(O conto é uma série, leiam os capítulos anteriores para um maior entendimento do enredo)
A maioria das meninas quando chegam à adolescência, sonham com a sua festa de 15 anos. Comemoram e se divertem ao lado da família e amigos com música e diversão.
No meu caso, eu não tive nada disso mas eu não me importei nem um pouco.
No final daquela semana em que fiz aniversário, meus pais e eu viajamos para uma pousada na serra e eu me diverti da mesma maneira como se tivesse ganho uma festa: andei à cavalo, tomei banho de cachoeira e aproveitei um café da manhã impecável durante os dois dias em que ficamos hospedados. Além dos presentes que ganhei dos meus pais, dos meus primos e tios da França, a viagem foi uma comemoração em dose dupla: o meu aniversário e o fim da correria por causa da mudança para a casa nova. No dia seguinte, volta às aulas.
E ele apareceu na minha vida. Detestado pelos alunos por sua antipatia, cobiçado pelas alunas por sua beleza e, sendo tão hostil em aula, me conquistou.
Eric Schneider se tornou dono não apenas do meu corpo mas também do meu coração mesmo com a nossa relação sofrendo limitações. Durante todos os meses dos nossos encontros após às aulas, eu achava incrível como que eu e ele nunca fomos descobertos. Com o seu profissionalismo dentro de sala, ninguém poderia desconfiar que aquele homem maravilhoso se tornara amante de uma das suas alunas de apenas 15 anos.
E que amante.
O efeito que Eric causava no meu corpo toda vez que me tocava, eu não conseguiria descrever em palavras. Eu apenas reagia. Meu coração acelerava, meu corpo tremia e meu cérebro parecia estar sob efeito de alguma droga quando ele se aproximava e eu sentia o seu perfume.
Os beijos quentes, a palavras carinhosas, todo o cuidado e preocupação comigo... E nossas transas deliciosas.
Era a nossa última segunda-feira e também a última semana de prova. Eric e eu nem deveríamos ter nos encontrado no fim do dia pois o restante da semana seria de tensão. Provas e mais provas. Ainda assim, precisávamos daquele momento a sós.
Ficamos do jeito que gostávamos: sem nada, apenas nossos corpos juntos, ele sentado no banco de trás do carro relaxado e eu por entre suas pernas, encostada em seu peitoral enquanto sentia seus beijos nos meus cabelos, a ponta dos seus dedos deslizando calmamente pelos meus braços. Os beijos que seguiam até o meu pescoço e ombro ao mesmo tempo em que ele aspirava o perfume na minha pele. Minhas coxas estavam juntas às dele e que me fazia ficar toda aberta. Na verdade, a única coisa que eu usava era o meu par de meias brancas que iam até o meio das canelas.
- Vamos ficar assim mesmo? - perguntei à ele em meio aos seus beijos molhados - Fazendo vários nadas?
- Você não gosta? - a voz deliciosa dele me perguntou baixinho.
- Gosto...
- Quero o seu cheirinho delicioso na minha memória...
- Hoje você pode sentir um pouco mais.
- Ah é? - parou, ficando curioso com o que eu disse - E porque?
- Meus pais vão trabalhar até mais tarde hoje. E amanhã é o primeiro dia de férias deles. É sempre em Dezembro.
- Entendo...
As mãos dele pousaram nos meus seios e ambos os dedos indicadores circularam, um cada bico, me fazendo soltar um suspiro no que eu mordi o lábio inferior e contorci meu corpo de leve. Por entre as minhas pernas, eu sentia a pulsação gostosa e úmida.
- Vamos ficar juntos nesse final de semana? - Eric sussurrou com um beijo na ponta da minha orelha - Pra uma despedida?
- Não sei, Eric... Vai ser corrido lá em casa - respondi ofegante sentindo meus seios rígidos - Meu pai já embarca amanhã à noite pra França.
- E você e a sua mãe?
- Iríamos na sexta-feira mas eu consegui convencer ela de embarcarmos no domingo porque sábado é aniversário da Melissa e ela vai comemorar em um rodízio de pizzas e massas. Eu não posso deixar de ir.
- Então hoje é o nosso último dia?
- Podemos tentar na sexta feira - Me virei pra ele e fiz um carinho no seu rosto dando um selinho - Mas não posso te dar certeza.
O olhar do Eric em mim era um misto de encanto e tristeza. Sua mão acariciava o meu rosto colocando uma pequena mecha do meu cabelo por trás da orelha. Ficaríamos mais tempo longe um do outro, mais do que nas férias do meio do ano. E, diferente de mim, meus pais só teriam um mês de descanso.
- E por que seu pai está indo assim? - me perguntou - Parece que vai às pressas...
- Minha avó tem picos de Depressão. Não tem um motivo específico mas ela sofre disso tem muito tempo. Então meu pai está indo na frente.
Eric continuou calado e pensativo.
- Como eu estou em prova, minha mãe vai resolver tudo por aqui e então no final de semana nós vamos.
- E em Janeiro vocês voltam?
- Meus pais sim - me virei e fiquei encostada novamente no seu peitoral - Eu não.
- Não fala isso, mon petit - ele me abraçou com força pela cintura cheirando o meu pescoço - Eu vou enlouquecer de saudade. Volta em Janeiro, por favor...
- Janeiro é alta temporada de esqui nos alpes franceses, Eric - expliquei correspondendo ao forte abraço acariciando suas mãos - Eu, meus tios e primos sempre vamos para o chalé nas montanhas. Além disso, tem o aniversário da minha priminha. A Louise vai fazer três anos e vai ser bom pra minha avó ter os quatro netos reunidos.
- E quando você vai voltar?
- No que depender da minha avó eu nem volto - soltei uma risada.
- Você não fala isso nem de brincadeira! - Eric virou meu corpo firme segurando o meu rosto com as mãos - Eu não consigo imaginar isso!
- Eu também não, mon prince! - sorri envolvendo meus braços no seu pescoço - Eu vou voltar sim.
- Quando?? - a angústia em sua voz me partiu o coração - Quando você volta?
- No fim de Janeiro. Eu comemoro meu aniversário sempre com os meus pais no início de Fevereiro, antes do começo das aulas.
Minha testa se uniu à dele ao mesmo tempo em que nossos lábios se tornaram um beijo quente, sem pressa. Meu corpo estava todo de frente pra ele e suas mãos grandes passeavam pelas minhas coxas chegando até a minha cintura e o meu bumbum. Queria perder a noção de tudo ao ter aquele homem dentro de mim.
Peguei no seu membro rígido e pincelei na minha entrada encharcada pra cima e pra baixo deixando a cabecinha ensopada.
- Assim não, mon ange... - Eric arqueou o corpo pra trás recostando a cabeça no assento do carro e me apertando.
- Me deixa lambuzada... - pedi enquanto segurava pela base e a ponta esfregava no meu grelinho inchado - Sente ela bem quentinha...
Punhetei bem devagar deixando o parado na minha rachinha e com a outra mão fiz um carinho no seu rosto pousando meu polegar no seu lábio onde um selinho carinhoso veio em seguida. Eu amava ver o Eric perdendo o controle. Seu tronco subia e descia e ouvir ele gemer me dava mais vontade em continuar brincando. Passei meu dedo indicador na pontinha melada e lambi o seu gosto misturado ao meu colocando de volta em mim sem penetrar.
- Se enfia em mim, princesse... - ele sorria e delirava buscando o ar.
Envolvi com um braço em seu pescoço e o beijei com toda paixão que poderia oferecer. Com a outra mão, continuei a punhetar seu membro duro e eu não sabia mais o que e onde estava úmido. Eric me pegou pela nuca com as duas mãos e correspondeu ao beijo desesperado. Nossos corpos estavam em chamas e ele terminou o beijo mordendo o meu lábio inferior. Sem deixar de olhar em seus olhos, comecei a chupar o gozo derramado na minha mão sorrindo maliciosamente enquanto ele me encarava com seu rosto estando úmido e respirando fundo.
- Vamos ficar mesmo tanto tempo separados? - ele me perguntava com o fôlego voltando aos poucos.
- Vai passar rápido, Eric - terminei de limpar minha mão lambendo igual uma gata bebendo leite - E eu prometo te enviar fotos de lá.
- Fotos de você nua?
- Escondida dos meus pais - dei uma piscadinha.
- Quero uma sua bem aberta - pediu pousando a mão na minha buceta que piscou na mesma hora - pra bater várias até ficar esgotado.
- Uhum - respondi envolvendo seu pescoço com meus braços dando um beijo suave e esfregando meu rosto na sua barba macia.
Sem que eu esperasse, Eric me pegou pela cintura, me deitando na direção do travesseiro abrindo minhas pernas querendo mais.
- Já te fiz gozar, Eric...
- Não me enfiei em você, então não acabamos.
Juntou seu corpo ao meu, me beijando e com as duas mãos entre os meus cabelos se encaixou em mim. Minhas pernas estavam abertas quase que com os meus pés no teto do carro mas era uma posição muito gostosa. Tentava me abrir mais para sentir mais.
- Como é bom... Que delícia... - sussurrava me agarrando na sua cintura - Não sai, Eric...
- Não, minha gostosa... - socava forte e rápido na minha buceta - Agora é você quem vai lambuzar o meu pau.
Me agarrei pelo seu pescoço e senti que iria gozar a qualquer momento. Eric urrava no meu ouvido, sua respiração quente me arrepiava a pele e meus olhos reviravam tamanho o tesão latejando sem controle.
Soltei um gemido no instante que meu néctar escorria e melava o homem que me levava ao céu. Prendi seu corpo dentro de mim com os meus pés cruzados na sua cintura para prolongar a excitação.
- Você goza tão gostoso, mon petit... - me dizia baixinho enquanto me beijava pelo rosto suado com alguns fios grudados - Acho que vou te sequestrar só pra ficar enterrado em você pra sempre.
- Eu ainda sinto pulsar...
- Eu sei - Eric soltou uma risada - E está quentinha...
Eric afastou o seu corpo do meu mas eu o impedi com as minhas pernas.
- Você só sai de mim depois que gozar também! - falei trazendo o de volta dando um abraço.
Nossos corpos grudados e um beijo quente.
Senti suas mãos deslizarem até as minhas coxas e estocando mais na minha buceta, fez o meu corpo todo se sacudir com as investidas.
O jato veio forte e com ele, me senti latejar deliciosamente não conseguindo segurar um riso ao gozar junto. Eric abriu minhas pernas, segurando pelas coxas e ergueu seu tronco ficando mais fácil a sua visão do meu corpo reagindo ao tesão do momento.
Eu ainda sentia minha buceta palpitar gostoso mesmo com Eric saindo de dentro de mim e se sentando até sua respiração voltar ao normal. Era lindo ver ele exausto e saciado. Encostou seu pescoço para descansar e um sorriso de satisfação em seu rosto perfeito. Por várias vezes durante esses meses eu presenciava esta mesma cena e ficava me perguntando se eu era capaz de causar tudo isso nele.
Me sentei ao seu lado e o abracei pela cintura e seu braço esquerdo passou pelo meu ombro. O cheiro de sexo estava grudado nas nossas peles e dentro de todo o carro. Quietinha e deslizando minha mão em seu peito, senti meu queixo sendo erguido e um beijo na minha testa.
- Quer se enfiar mais em mim? - perguntei à ele baixinho pegando na sua mão e dando beijos nas pontas dos dedos.
- Eu realmente despertei o vulcão adormecido em você... - Eric me olhava e sorria enquanto sentia meus lábios nos seus dedos.
- Só quando estamos juntos que eu entro em erupção - olhei pra ele debochada.
- Aprendeu tudo direitinho. Ou melhor, quase tudo...
- O que mais falta?
- Com o tempo você descobre junto comigo.
***
Cheguei em casa e estava tudo silencioso pois os meus pais ainda não haviam chegado. Fui direto para o quarto e me livrei rapidamente do uniforme que grudou no meu corpo por causa do suor depois do sexo. Um banho frio era tudo o que eu precisava. Após a chuveirada, abri a porta da varanda para entrar ar, me joguei na cama e relaxei por completo. Lembrar dos momentos maravilhosos ao lado do Eric aquecia o meu coração. Seria possível se apaixonar de verdade mesmo sendo tão jovem?
Fui até a minha mochila e peguei o meu celular. Precisava enviar uma mensagem pra Melissa.
- Cheguei agora em casa, tá ocupada?
O deixei na cama e enquanto esperava ela me responder, fui até a gaveta do guarda roupa e peguei uma blusa de alça bem fina que fazia parte do conjunto de pijama e que apontava os bicos dos meus seios. Nada na parte de baixo. Ao olhar a tela, um áudio da Melissa:
>> Amiga, você chegou agora? Já passa das oito! Seus pais não desconfiaram não? - a voz dela tinha um tom de preocupação.
>> Eles hoje vão chegar tarde.
>> Ah tá. Mas fala, o que houve?
- Sexta feira você e o Felipe vão fazer alguma coisa à noite? - digitei.
>> Então, a gente vai no cinema. Vamos pegar a última sessão. Porque?
- O Eric quer ficar comigo antes do meu embarque no domingo e como no sábado tem o seu rodízio, eu pensei de me encontrar com ele na 6a.
>> Entendi. Porque você não fala com ele pra ir no rodízio também? Só vamos eu, você, o Fê e mais dois amigos meus do curso de inglês que eu convidei. Só no domingo mesmo terá um almoço em família que o meu padrasto faz questão. Nisso eu você somos iguais e evitamos festas.
Acabei rindo. Era uma verdade.
>> O Eric não vai querer ir, Meli. É muito arriscado eu e ele sermos vistos por aí mesmo que não seja nada demais.
>> Verdade. É perigoso mesmo. Mas e depois do rodízio? A gente deve sair da pizzaria sei lá no máximo às dez da noite. Vocês podem ficar juntos.
>> Não dá. O vôo é às dez da manhã e vou ter que pular da cama ainda de madrugada. E eu nem comecei a fazer as minhas malas. Ou eu estudo para as últimas provas ou eu faço mala. Mas como a minha mãe amanhã estará em casa, vou pedir à ela pra fazer a minha.
>> Ah tá. Então amiga, eu vou ver com o Fê e ver como a gente faz. Aí eu falo com você.
>> Tá bom. Mas não fica preocupada porque eu não confirmei nada com o Eric. Pode ser que a gente nem se veja mas ele quer se despedir de mim mesmo assim. Você vai no cinema com o Felipe!
- Tá. Minha mãe chegou agora do Fórum e vou dar uma ajuda na cozinha. Vou lá, beijão.
- Beijo.
Suspirei. E precisava focar nas provas do dia seguinte e do resto da semana mesmo sabendo que eu já tinha médias suficientes para a aprovação pro 2°ano. Claro que eu queria me despedir do Eric antes de ir viajar. O problema seria como fazer isso sem causar a desconfiança da minha mãe.
Continua...
Nota da autora: Sumi né meus queridos? Mas essa reta final está me consumindo pois eu não sei que direção seguir. Quero dizer, eu sei. Mas os bloqueios criativos insistem em marcar presença na minha mente. Tá tudo embolado e eu que lute para passar pro Word.
Demorou sim, mas está desculpada. Essa série é sensacional, beijos.