Luna Roche cresceu em uma pequena cidade ribeirinha. Tinha casas de madeira com amplas varandas, salgueiros, parques verdes, fazendas com pomares de frutas e turistas fluviais. Os pequenos não tinham noção de rico ou pobre, não havia muito para distingui-los. Nenhuma casa era particularmente grande ou pequena, nenhum negócio ou fazenda particularmente dominante, e ninguém tinha um carro que fosse chamativo demais para as estradas lamacentas fora da cidade.
Luna era filha única, seus pais lutaram para ter filhos – até mesmo Luna foi considerada um milagre. Ela era muito amada, mas não mimada. Luna era uma jovem graciosa e educada. E ela era linda.
Luna tinha uma aparência gentil e doce naturalmente. Seu sorriso era humilde, seu corpo magro, mas bem torneado. Seu longo cabelo castanho claro tinha pequenas mechas douradas e era reto e leve o suficiente para ser levado pela brisa. Seus olhos sempre foram maravilhosamente adultos, desde tenra idade seus cílios eram fortes e ajudavam que ela parecesse mais velha do que era. Não havia uma pessoa que não olhasse duas vezes quando Luna passa, ela tinha um fascínio universal.
No campo, a beleza é mais saudavelmente reverenciada que na cidade. A cidade quer possuir beleza para orgulho pessoal. No campo, a beleza é natural e compartilhada. As estrelas em um rio sem vento à noite. Salgueiros em uma brisa lenta. O cheiro da colheita de frutas. Amanhecer no inverno, ou o sol se pondo em uma nuvem de tempestade. Ou garotas como Luna. A beleza natural era algo comum e apreciado, então, apesar de ser excepcionalmente atraente, não havia nada de interessante ou irregular para escrever na biografia de Luna durante toda sua escolaridade. Aulas, amigos, esportes, família, igreja, música, estrelas de cinema e deveres de casa.
Sem garotos em sua vida. Não precisamente. Luna não era o tipo que caia, nem era o tipo que pegava e sua vida não possuía distrações sexuais. Nenhum garoto a tratava com desrespeito lascivo, e Luna não encorajava nem tinha curiosidade sobre os garotos ou outras garotas. O amor era uma busca nobre, não carnal naquelas paragens. E como seus pais insistiam, até os dezoitos anos, ainda se era jovem demais para saber o que era o amor. Ela confiava no julgamento deles. Luna estava a anos de revelar confortavelmente o conteúdo de seu pijama para outra pessoa.
Mas, por mais normal que tenha sido sua infância e adolescência, as coisas mudaram para Luna e sua cidade quando ela tinha dezoito anos. Uma inundação que ocorre uma vez a cada cem anos, como eles diziam. Eles sabiam que estava chegando. Não era um fenômeno repentino. A cidade e os pomares ao redor tiveram seus dias de preparação antes que as águas descessem rio baixo, mas três dias colocando sacos de areia foram como armar uma barraca para se proteger de um furação. A água passou direto por cima ou ao redor de qualquer coisa que tentasse detê-la. Com aviso prévio, ninguém morreu, mas o caos e os danos deixados para trás mudariam a cidade para sempre. E nem preciso dizer sobre o veredito das seguradoras sobre o sinistro. Qualquer dinheiro que chegasse vinham de fundos do governo ou da caridade de pessoas de fora.
A casa de Luna e de seus pais teve água até metade das portas por quatro dias antes de baixar. Eles tiveram que ficar a 130 km de distância na casa da avó dela enquanto a cidade era evacuada. As aulas online substituíram as aulas presenciais até que as pessoas pudessem voltar para limpar suas casas e as escolas. Luna ficou para trás com sua avó.
A cidade da vovó era maior. Tinha um centro urbano adequado cercado por subúrbios e parques. Luna podia se locomover de ônibus, ela não precisava de uma bicicleta ou carona. A casa da vovó era pequena, mas elegante, uma velha cabana de pedra e tijolos. A rua era simpática e vovó se esforçava para conhecer toda a vizinhança pelo nome.
No vizinho do lado da casa da avó morava um garoto corpulento chamado Antônio, que aos dezenove estava no exército. Ele estava em casa de licença quando Luna o conheceu juntamente sua família. Foram seus pais, Suzana e Samuel, que lhe ofereceram um emprego de meio período no momento muito oportuno em que os pais de Luna haviam perdido quase tudo. Os pais de Luna disseram que a casa sobreviveria, mas não poderiam dizer sobre quase tudo dentro dela. Os móveis, colchões e roupas que sobraram estavam irrecuperáveis. Se houvesse água e energia na rede, talvez pudessem limpar um pouco a tempo, mas sem água potável e eletricidade nem se poderia limpar o chão e as paredes. Nunca se viu tanta lama e o fedor era insuportável.
Para ajudar a vovó a pagar as contas extras em casa e para suas próprias despesas, Luna trabalhou com Suzana e Samuel de sexta a sábado. Eles possuíam uma loja de fotos e um estúdio fotográfico bem no final da rua principal da cidade. Era uma velha loja de eletrônicos. Com uma loja e escritório na frente e um grande deposito nos fundos. Que eles converteram em um estúdio simples.
A Loja ficava aberta para atendimento e trabalhos com filmes antigos, fotos de identificação, impressão de fotos de lembranças e consertos de câmeras antigas. Com ela na loja, Suzana tinha mais tempo para os trabalhos de visita e algumas tarefas domésticas desde que Antônio deixou a escola para o serviço militar. Havia muito para Luna aprender já que ela ficava sozinha no atendimento do balcão. Se houvesse algum serviço externo Samuel, ou Sam tinham que sair para atender, deixando Luna se virar sozinha o que a fez ter que usar toda sua reserva de paciência e resiliência.
- É muito difícil, ela fez beicinho para vovó. Eles me deixam completamente sozinha na loja e eu não sem bem o que estou fazendo.
- Querida, eles têm um negócio de família, são pequenos, não precisam ser perfeitos. Consolou a vovó. Você estar lá é uma grande ajuda. Basta pensar nisso como qualquer coisa que você faz está ajudando e tem muito valor para eles.
- Mas eu não quero fazer isso!
- Luna, não é fácil conseguir um trabalho hoje em dia, especialmente sem experiência. Pense no que seus pais estão passando. Seus pais se juntaram a um grupo para ajudar a limpar as casas e sua escola, e isso também não é agradável, mas tem que ser feito. Veja pelo menos assim até que algo melhor apareça. Por favor.
Luna suspirou e concordou.
Nas semanas seguintes ela estudou online e trabalhou de sexta a sábado. Seus pais continuaram com o mutirão para limpeza das casas e a escola, mas o trabalho ainda não evoluíra o suficiente para a volta as salas de aula. Era improvável que o próximo exame fosse feito online, a escola estava se esforçando criar centros supervisionados em todos os lugares onde havia alunos estavam dispersos. Felizmente seus pais conseguiram manter os empregos e ganharam uma licença, mas sem remuneração, até que o local de trabalho estivesse pronto novamente.
- O dinheiro está apertado, admitiu o pai. É muito bom da sua parte ajudar a pagar sua própria passagem, estou muito orgulhoso que você esteja ajudando sua vó com isso, e sinto muito que as coisas tenham que ser assim, querida.
- Pai está tudo bem, Luna assegurou.
- As coisas estão piores do que ele está deixando transparecer, suspeitou sua avó após a ligação. É melhor fazermos tudo que podemos.
Luna concordou
No trabalho em uma sexta-feira, Samuel, ou Sam como todos os chamava, estava com Luna na loja, mas em seu celular, enquanto falava carrancudo ao celular.
- Está tudo bem? Luna perguntou depois da ligação
- Preciso de ajuda com algo, disse ele.
- E o que é?
- Uma sessão de fotos para um catálogo de moda da Mandi’s no domingo, a loja nos deu 15 peças de roupas para fotografar para a temporada de verão, mas tem que ser até terça-feira. Rose disse que não pode mais fazer isso, ela está gravida e sua barriga já está aparecendo. Eu preciso de outra modelo do tamanho dela, e rápido. Você cabe no tamanho 4?
- Acho que sim.
- Ficaríamos muito grato. Eu pagava a Rose 250,00 por sessão, ficaria mais do que feliz em te pagar a mesma coisa.
- Tudo bem!
- Bem, sei que você é maior de idade, mas ainda preciso que você verifique com sua vó sobre isso, e me informe o mais rápido possível, se estiver tudo certo.
- Ok
Ficou tudo bem com a avó, é claro.
- O que a Mandi’s Luna perguntou
- A loja de departamento do outro lado da rua principal. Existem apenas três dela. Ela costumavam ter as melhores roupas da estação por aqui, mas agora... estou surpreso que ela ainda existam. O que você deveria vestir? Perguntou Sam.
- Vestidos de verão, eu acho, Luna disse.
- Acho que isso vai ser bom. Você vai se sair bem, e esse, dinheiro, você manda para seus pais depois, ok. Acho que eles precisam mais do que nós nesse momento.
- Ok. Luna concordou
No sábado, Suzana veio dar algumas instruções para Luna.
- Chegue às dez. Use roupas intimas simples, brancas ou cor da pele, o menor possível, mas não nada sexy, certo? Apenas algo simples e imperceptível. Não faça maquiagem, eu vou fazer no estúdio. Lave e segue os cabelos. Tudo certo?
- Sim, senhora.
- Você vai se sair bem, Luna. Vai ser divertido.
E principalmente foi. As roupas eram chatas e muito conservadoras, Luna torceu para que seus amigos do colégio nunca vissem o ensaio, mas o dia foi descontraído e alegre. Não havia pressa, e Luna podia ver que Sam e Suzana trabalhavam bem juntos. Eles claramente tinham paixão pelo trabalho do estúdio mais do que pela loja.
Houve dois momentos embaraçosos, no entanto. Suzana estava tirando a roupa e vestindo Luna no set, na frente de Sam. Como Suzane a havia pedido para usar, sua calcinha era recatada, então não foi pior do que se ele a tivesse de biquini na piscina, mas demorou um pouco para Luna se acostumar. E no final da sessão, havia dois vestido de costas nuas, o que obrigou Luna a tirar o sutiã. Ela estava de costas, e Sam foi profissional o suficiente para não olhar, mas deu arrepios em, Luna saber que ele estava ali quando ela estava vestindo apenas a calcinha, ainda que brevemente.
- Essa foi uma ótima sessão, Sam comentou alegremente enquanto Luna finalmente colocava o sutiã de volta. Ela ficou assim, se calcinha e sutiã enquanto eles se reuniam na frente do notebook para ver as fotos. De certa forma elas pareciam chatas para Luna, ela era uma manequim humana em pose de manequim, mas a luz, o sorrido e o estilo dela faziam com que os vestidos ficassem lindos.
O pessoal da Mandi’s vai adorar isso, disse Suzana. Pode nos fazer conseguir mais trabalhos.
- Luna, você é nossa! Sam disse sorrindo. Nem tente fugir de nós se eles tentarem roubar você.
Luna corou e assentiu.
- Vá em frente, escolha um vestido. A modelo pode levar um para ela. É tradição.
- Verdade? Luna riu. Ela não havia gostado de nenhum deles, francamente. Pareciam roupas de menininha. Suzane podia ler o olhar em seu rosto.
- Tem que ser este, ela se aproximou pegando uma peça. Ela disse para Luna entregando o vestido floral sem costas com babados. Era um vestido divertido mais do que sexy, mas tinha as costas nuas.
- Experimente de novo e veja como fica.
Dessa vez, Luna podia sentir Sam olhando enquanto ela desabotoava o sutiã, expondo os peitos para os dois.
- Uau! Ótimos seios, disse Sam.
- Não! Suzane riu. Pare o que você está pensando.
- O que ele está pensando? Luna quis saber enquanto colocava o vestido.
- Muitas pessoas fazem foto intimas aqui com a gente
- Íntimas?
- Provocativas, eróticas. Respondeu Suzana.
- Nus?
- Sim. Disse Suzana
- Sério? Por quê?
Suzana riu da ingenuidade de Luna
- Para alguém que ama, um namorado, marido ou só por diversão. Chamam Boudoir
- Oh meu Deus, Luna disse respirando fundo.
- Então, disse para Sam. Belos seios ou não, eles dever estar cobertos quando fotografados aqui.
O lindo corpo de Luna desapareceu quando ela puxou o vestido azul. Andando e se olhando espelho, Luna não gostou dos ombros cheios de babados, mas ele era a melhor escolha mesmo. E com 250,00 a mais em seu salário, tudo em dinheiro, Luna estava se sentindo bem.
- Podemos fazer isso de novo? Ela perguntou a Suzana quando a viu na semana seguinte.
- Nós adoraríamos que você fizesse, disse Suzane genuinamente, mas não há compromisso agora.
- Que pena!
Na noite de sexta, pouco antes de fechar, uma linda jovem entrou para encontrar com Sam. Ela era asiática, talvez com vinte e poucos anos, mas Luna notou que ela tinha uma aliança de casamento no dedo
- Yla, eu queria falar com Sam e Suzane, ela disse a Luna
- Sra. Yla! Sam disse, saindo do escritório assim que a viu. Seja bem-vinda. Entre, entre. Venha para o escritório. Minha esposa estará aqui em breve. De onde a senhora é. Eu não sabia que era asiática. A senhora é a cara da Aika Miura, meu Deus.
- Quem? Yla perguntou
- Ela é uma japonesa, que vi em filmes, há muito tempo. Sam disse, propositadamente não mencionando que tipo de filmes, já que Ayka Miura era um atriz de filmes pornôs nos 1980/1990
- Nasci no Japão, mas cresci aqui
- Oh, maravilhoso, sente-se.
Com a porta do escritório fechada, Luna podia vê-los conversando, mas não os ouvia.
O telefone da loja tocou.
- Luna, era Suzana, uma senhora está vindo para uma sessão as cinco horas.
- Ela está aqui, disse Luna
- Você vai ter que ajudar Sam com isso, sinto muito, não vou poder estar aí.
- Eu?
- Será apenas por um par de horas.
- O que aconteceu? Luna perguntou.
- Eu tive um pequeno acidente de trânsito, nada grave, ninguém se machucou. Mas eu não posso sair daqui agora. Diga ao Sam que explicarei tudo mais tarde. Mas eu preciso de você para ajudá-lo com esta sessão.
- Eu não sei como.
- Não há muito a fazer. Você só tem que estar lá.
- Eu não estou entendendo. Luna disse confusa
- Passe para o Sam, deixe-me falar com ele
Luna colocou o telefone sobre o balcão e bateu na porta escritório. Samuel veio falar com Suzana deixando Luna com a cliente
- Ok. Disse Sam quando terminou a ligação. Yla, essa é Luna, da nossa equipe. Minha esposa bateu o carro, nada grave, mas não vai poder estar com a gente e Luna vai substitui-la.
- Tudo bem, Yla respondeu com um sorriso.
- Luna, Suzana vai avisar a sua vó. E não se preocupe com a sessão, você só precisa ajudar a Sra. Mendonça, digo, Yla.
- Isso mesmo, apenas Yla. Ainda não estou acostumada a usar o nome do meu marido, então Yla está bom.
- Tudo bem Yla. Luna, sente-se. Yla e eu estamos apenas conversando sobre o plano para a filmagem. Então... Sam disse enquanto pegava suas anotações. As fotos são para seu marido, um presente de primeiro ano de casamento?
- Sim, as primeiras bodas são de papel, então... pensei nisso.
- E você só quer fotos impressa, nada digital?
- Apenas um álbum de fotos, nenhuma cópia, nada que pudesse ficar online.
- Ok. Anotado. E até onde quer ir?
- Ir?
- Nu total, ou apenas provocação?
Yla riu – Eu não acho que Marcos apreciaria apenas uma provocação.
- Ok. Nu total, então?
- Sim. Yla corou
- As foto, quando ele está olhando para elas, ele vai querer ver algo que ele está interessado, ou prefere que seja algo que você está interessada?
- Eu não entendo.
- Ok. Então quais são os interesses dele?
- Fora do quarto?
- Sim! Sam riu
- Marcos adora carros de rally. Motos, e futebol
- Ok, e do que você gosta?
- Gosto de animes. Gosto de cozinhar. Gosto de correr.
- Tudo bem, disse Sam, inclinando-se sobre a mesa. Podemos filmar você segurando uma bola de futebol, porque é isso que ele gosta, ou podemos fazer abraçando personagem do seu mangá favorito, porque é disso que você gosta. Você entende o que eu quero dizer? Ele vai querer ver você nua com coisas que ele gosta, ou coisas que você gosta?
- Eu acharia falso se eu estivesse segurando uma bola de futebol. Ele sabe que eu não gosto dessas coisas.
- Ok, entendi você. Muito bom. E quanto ao cenário? Banheiro, quarto, sala cozinha ou ao ar livre?
- Sala. Quarto. É onde ele mais... disse Yla, ficando vermelha
- Roupão, lingerie, camiseta e jeans? Por onde começamos?
- Está tudo bem como estou? Yla perguntou. Eu coloquei isso pensando que poderia funcionar.
- Ela usava uma camiseta vermelha de mangas compridas de botões e jeans velho e puído
- Podemos fazer isso funcionar. Maquiagem. Sutil ou sexy?
- Eu não uso maquiagem. Demasiada pareceria falsa.
- Entre as pernas, você está depilada?
- Não, Yla corou mais um pouco
- Está arrumado, quero dizer, aparado, delineado?
- Sim, ela disse humildemente, eu arrumei esta manhã antes de vir.
- Tudo bem, o que mais você gostaria de dizer?
- Eu não sei, estou um pouco nervosa agora.
- Não se preocupe, somos muito bons nisso, vamos deixar você linda
Quando os três foram para os fundos, o galpão que servia de estúdio, examinaram o cenário, decidindo quais peças usar. Havia um simulacro de quarto com paredes verde-escuras, rodapé e corrimão branco com um enorme sofá de couro. No outro ângulo havia uma cama de dossel com paredes bege.
- A camisa vermelha combina mais com a cama do que com o sofá, não com a parede verde, ponderou Sami, mas eu prefiro que esteja de camisa enquanto vestida e sem a camisa quando estiver na cama. Luna você pode olhar no guarda-roupas se outras camisas que possam servir? Yla, você poderia tirar sua camisa?
Por um momento, Yla hesitou. Ter uma sessão de fotos eróticas parecia uma ótima ideia, mas uma vez que ela teve que se despir, ela começou a ficar receosa com a plateia.
- Branco? Luna perguntou segurando uma camisa de seda com gola.
- Perfeito, disse Sam, entregando-a a Yla. Voltou-se propositadamente para arrumar o tripé da câmera, sentindo que Yla precisava de tempo para se acostumar a despir-se para ele. Ela tirou a camisa vermelha sem abrir os botões e vestiu a camisa branca de seda. Ficou um pouco grande, mas foi isso que a fez ficar bem dentro dela. Sam aplicou um toque de pó de maquiagem para eliminar um pouco do brilho do seu rosto, recebendo elogios de Luna por saber fazer isso tão bem.
- Quando é necessário, respondeu ele. Agora, para começar vamos treinar um pouco. Vou te ensinar sobre os termos de poses e ações e vamos praticar com você vestida. Mas devo dizer que vou precisar tocar em você. Vou direcionar seus movimentos. Não será íntimo, mas terei que tocar em você. Tem algum problema com isso?
- Claro que não.
- Luna estará aqui o tempo todo. Se algumas coisa lhe deixar desconfortável, fale. Ok?
- Sim, obrigado
- Muito bem. Deixe-me começar afofando seus cabelos. Cabelo curto combina com você, mas deixe-me tentar deixá-lo com um pouco mais de volume, se puder.
E assim a sessão começou. Luna se sentou em um banquinho e observou. Usando o sofá como suporte principal, por vinte minutos Sam deu a Yla um curso intensivo de expressões de modelagem e poses. Ela era boa e se divertia. E ela era linda, Luna só podia pensar que as fotos iam ficar ótimas.
- Ok, vamos aumentar o nível. Você pode desabotoar a camisa? Todos os botões. E olhe para min enquanto faz isso. Há! Não assim, você não é uma professora de escola primária, olhe para min como você é. Você é uma colegial dando um doce para seu namorado. Atrevida, Ousada. Sim... assim é melhor!
Yla assumia a direção eficientemente. Ela puxou a camisa dos seios ainda cobertos pelo sutiã como Sam pediu, puxando-a sobre os ombros e girando. Seu corpo era magro, sua barriga era lisa e sua forma era soberba.
- Muito bem Yla, agora vamos experimentar de blusa, mas sem o sutiã, por favor.
Yla respirou fundo, olhando para Luna como se estivesse verificando se ela ainda estava lá. Ela se virou, desapertou o fecho e tirou as alças pelas mangas da camisa. Segurando a camisa desabotoada pela frente, ela se virou e encarou Sam.
-Ok. Não. Segure a camisa fechada, não abra, deixe-a cair onde puder.
Sam fez Yla se sentar, inclinar e se deitar sobre o sofá. Ele tirou dezenas de fotos, muitas com pelos menos um seio dela a vista, despontando naturalmente pela abertura da camisa.
- Deite-se, assim. Sim. Ambos os lados da camisa caindo de lado. Faça parecer natural, não olhe para a câmera. Puxa, eu te digo, você parece muito com Aika Miura quando está vestida, mas seus seios... uau. Aika teria matado para ter seus seios na época dela
Yla ficou vermelha, seus arrepios deixando seus mamilos enorme. Sam se moveu para ficar acima dela.
- É isso aí, olhe para min agora. Incrível como seus seios estão cheios. Seus mamilos têm uma cor linda. O contraste com sua pele é maravilhoso. Seu homem vai adorar essas fotos.
Yla sorriu envergonhada com os elogios.
- Ok. Levante-se, vamos ver o que podemos fazer com você apenas de jeans.
Ele fez Yla tirara os sapatos e meias, ficando descalça e com os seios nus na frente dele.
- Luna, pegue o tubo ali, temos muito brilho aqui.
-- O que é? Luna perguntou enquanto lhe entrega a embalagem
- Gel matificante. Para eliminar o brilho. Yla, vou esfregar isto. Por isso vou ter que lhe tocar.
Yla estremeceu ao ouvir isso.
Sam colocou o gel na mão e esfregou nas pontas dos ombros dela, nas omoplatas, e para baixo cobrindo os seios de Yla, esfregando como uma massagem.
- Incrivelmente firmes, Sam disse com naturalidade. Ele ficou satisfeito com o resultado, porém em todos os ângulos e poses as fotos ficaram lindas. Os três olhavam para o que tinha sido feito até agora no laptop.
- Aquela, disse Sam. Virada de costas para a câmera, aquela não tem preço.
Yla tinha uma expressão sensual perfeita. Suas costas eram lindas, seus peitos e mamilos eram perfeitamente moldados.
- E sua bunda fica ótima nesse jeans, acrescentou Sam. É hora de tirar você dele, no entanto. A camisa volta, mas o jeans sai. Meias de volta também, mas sem sapatos.
Yla voltou a colocar a camisa, respirou fundo e desabotoou as calças. Ela teve o cuidado para não baixar a calcinha enquanto a tirava das pernas e sobre os tornozelos, Sam fotografando o tempo todo.
-Hmm, essa calcinha fio dental. Ela está completamente errada visualmente.
- Achei que isso seria... sexy, defendeu Yla.
- Não combina com você, Sam balançou a cabeça, os fios cortam os seus quadris. Você é uma beleza clássica, um fio dental parece muito barato em você. Você trouxe outra?
- Não, respondeu Yla
- Bem, tire fora então
- Hum? Murmurou Yla.
- Tire sua calcinha. Você ficará melhor sem.
Yla riu e se deixou cair no sofá. Aquele cara acabou de dizer que ela ficaria melhor sem calcinha. Havia algo de bobo e engraçado nisso, pensou Luna.
- Oh meu Deus, eu vou tirar minha calcinha? Yla disse em voz alta.
- Depende de você, Sam disse honestamente. O álbum ficaria impressionante apenas com as fotos que temos até agora.
- Não, Yla suspirou. Marcos vai querer vê-la. Se ela não estiver à mostra ele vai reclamar, eu sei.
- Ok. Sam deu de ombros. Sem pressa
Yla verificou novamente a presença de Luna e devagar, com cuidado, puxou a calcinha para baixo e a tirou. Ela a entregou a Sam, que a colocou na mesa ao lado do laptop. Ela se sentou no sofá de couro apenas com a camisa.
- Tudo bem, você parece bem. Vamos manter tudo escondido por agora, coberta pela camisa, ou ficando de lado escondendo sua boceta (Chama-la por esse nome fez Yla tremer), esse tipo de coisa. Faça seu homem pensar que você não vai mostrá-la.
Durante quinze minutos Sam teve Yla flertando intensamente com a câmera, tanto no sofá quanto na cama. Ela tinha a camisa estrategicamente colocada para cobrir seu sexo. De bruços na cama ou no sofá, provocando apenas com sua bunda nua, mas não com sua joia.
Mais uma vez fizeram uma pausa para ver o laptop antes de prosseguir.
- É realmente um bom trabalho, Yla disse impressionada com o quão sensual e linda Sam a fez parecer.
- O assunto é fácil, mas para as próximas fotos, vista a sua camisa vermelha. Disse Sam
Yla estremeceu tirando a camisa branca e entregando-a para Luna
- Tire as meias também, dessa vez. Disse Sam, incapaz de tirar os olhos da beleza diante dele.
A camisa vermelha era mais curta e não havia a menor chance de sua barra manter a boceta de Yla fora de visão.
Fique de pé e me encare, mãos nos quadris, camisa aberta, mas cobrindo seus peitos. Pernas abertas. Vamos colocar agora sua boceta no meio e no centro. Sim, assim. Eu amo o jeito como você aparou o pelos dela. Posso ver os lábios da sua boceta. Perfeito.
Olhar tudo isso fez Luna ficar fascinada. Essa mulher era casada, mas ela estava aqui deixando que Sam tirasse fotos de entre suas pernas. De presente para seu marido, sim. Isso também era um tipo de traição, não era? Ela estava traindo o marido como um presente para ele. Era assim que ela via tudo. Ele não ficaria furioso por sua esposa ter dado sua nudez a um fotógrafo. Ela estava na cama, com as pernas abertas, abrindo os lábios de sua boceta para a câmera de Sam, para que ele visse bem dentro dela. Ela ficou totalmente nua pousando como se fosse fazer sexo. Ela estava de joelhos, pernas abertas, bunda empinada, novamente dando a câmera a visão perfeita de seu lugar mais íntimo.
- Você se toca? Sam perguntou de surpresa enquanto Yla estava deitada de costas, apoiada de costas, as pernas abertas para ele. Yla assentiu ficando vermelha com a confissão embaraçosa.
- Marcos já viu isso?
- Não!
- Vamos mostrar para ele.
- Não acredito que estou fazendo isso, disse Yla sorrindo com a loucura daquilo. Durante dez minutos, Sam fez centenas de fotos de Yla se tocando e se divertindo com a própria boceta. Luna nunca imaginou que uma garota colocaria três dedos em si mesma, fodendo-se loucamente. Todo o comprimento de seus dedos indo e vindo dentro de sua vagina, de novo e de novo. Luna teve que desviar o olhar, mas não conseguiu escapar do cheiro e do som. O som molhado e o gemido ecoaram emudecendo o clique da máquina. O orgasmo de Yla foi explosivamente alto.
- Lamba os dedos até ficarem limpos, Sam disse assim que Yla gozou. Ela fez o que ele pediu, a câmera capturando tudo.
Sam tirou várias fotos dela na cama depois do seu gozo. Seus olhos estavam caídos, sua boceta brilhando, seus mamilos inchados, era obvio que o que tinha acontecido ela tinha acabado de gozar. Yla ficou nua na cama enquanto Sam e Luna olhavam as fotos no laptop
- Oh meu Deus. Foi tudo que Luna pôde dizer sobre a carnalidade daquilo.
- Interessante, não? Sam disse.
- Eu nunca... Luna não precisou terminar a frase. Samuel sabia que ela tinha tido vários “nunca” naquele dia.
- Como você está se sentindo? Ele perguntou a Yla, movendo-se para se sentar na cama ao lado dela.
- Nua, mais que nunca. Ela riu.
- Você está linda. Seu marido deve gostar de ter você por perto.
- Ele gosta. Disse Yla passando as mãos nos cabelos.
- Quer dar uma olhada. Você vai ter que voltar mais tarde para escolher as fotos que irão compor o álbum. Nós fazemos uma proposta, você pega a ideia. Mas vem dá uma espiadinha.
Yla levantou-se e se aproximou para olhar, colocando os braços em volta da camisa vermelha, mas de resto ainda nua. Ela expressou um misto de surpresa, mas estava impressionada consigo mesma nas fotos.
- Oh me Deus!
- Uma vez vestida com a camisa vermelha, eu diria que a sessão atingiu seu proposito e fico carnal, eu diria. A sequência que eu imagino para o álbum ficará ótima, disse Sam.
- Oh meu Deus, continuou dizendo Yla à medida que via as fotos.
- Bom, você disse que tinha que ter sua boceta a vista, lembrou Sam.
- Está será a primeira e última vez, ela assegurou a eles e a si mesma.
- Fique com a camisa, disse Sam. Vamos fazer algumas fotos dos bastidores para acrescentar ao álbum. Dessa forma, não vai apenas parar, vai dar um belo toque de aquecimento.
Sam fez algumas fotos de Luna fingindo fazer a maquiagem de Yla, Yla escolhendo o guarda-roupa, parada ouvindo instruções, sempre nua ou seminua. Depois que Yla finalmente estava vestida, Luna foi autorizada a ir para casa,
Naquela noite, quando Luna estava em casa, durante o jantar, ela não soube como responder a pergunta de como foi o trabalho.
- Você sabe o que eles fazem? Luna perguntou
- Imprimir fotos? Vovó deu de ombros.
- Sim, Luna, respondeu deixando assim. Ela não sabia como explicar o que acabara de ver, certamente não para sua avó. Foi sujo? Foi imoral? Yla estava fazendo isso para o marido. Seu próprio marido, como presente para o primeiro anos de casamento dos dois. Parecia algo pornográfico, mas o propósito era doce. Yla procurou a sessão de fotos como um ato de amor e paixão. Luna nunca tinha visto pornografia por esse ângulo. Toda a experiência estava mexendo com sua noção de certo e errado.
- Pelo menos Samuel é um profissional, disse ela em voz alta no chuveiro, passando os dedos nos seus pelos pubianos. Ela nunca tinha pensado nisso antes, seu arbusto sempre lhe pareceu certo, mas depois de ver como Yla moldou os dela, Luna sentiu-se desleixada e sem sofisticação, envergonhada por nunca ter pensado em como ela ficava lá embaixo.
- Mas ninguém está olhando, Luna argumentou consigo mesma. Não importa. Você vê. Mantenha-se arrumada, confirmou para si
Naquela noite na cama, ela tocou em sua boceta, imaginando como Yla devia ter se sentido. Seja qual for o truque de Yla para gozar de forma tão explosiva, Luna não conseguiu perceber. Não importa o quanto ela enfiasse os dedos em si mesma, nada acontecia, faltava alguma coisa. Não era mais erótico do que se ela estivesse enfiando os dedos dentro da boca. Talvez algumas pessoas fossem diferentes? Talvez ela ainda fosse muito jovem?
CONTINUA