- Pera! Cê tá sozinha? – pergunta.
Assinto com a cabeça.
- Ninguém sabe que cê tá aqui? – insiste.
Aceno negativamente com a cabeça.
- Tô com sorte. – pensa alto, abrindo um sorriso. – Quê um doce? – pergunta, me oferecendo um pirulito Zorro de coco e caramelo que tirou do bolso.
Aceito. Ele me solta, desembrulho e como a iguaria enquanto ele assiste fascinado.
- Quê otro? – pergunta.
Aceno que sim. Pega na minha mão e me leva até outro quarto, o único com porta. Esta cheio de materiais e ferramentas, devendo servir como depósito. Cumpre sua promessa me dando outro pirulito. Enquanto como, empilha alguns sacos de cimento Votorantim no centro do quarto.
- Vem cá bichinha! Cê vai té que ficar quietinha agora. – pede.
Tira minha camiseta, deixando meu torso nu. Ficoi arrepiada. Me pega no colo e me pões deitada em cima da pilha que havia erguido. Lembro do cheiro, textura e umidade do saco de papel pardo. De pé, abre minhas pernas e encosta sua virilha na minha, estamos perfeitamente alinhados. Acaricia e bolina meu peito linear, que não tem nada a oferecer além dos pequenos mamilos rosados. A mão é áspera e calejada, as unhas compridas e sujas. Belisca e torce levemente meus mamilos, me proporcionando ondas de prazer que nunca havia experimentado. Naquela idade eu já brincava com meu grelinho, mas nada comparado aquilo. Mama carinhosamente meus peitinhos intumescidos de tesão. Sua barba arranha minha pele como lixa, mas não é dor o que eu sento. Tira minha bermudinha jeans de elástico na cintura, depois a calcinha amarela de algodão, estampada com pequenas flores. Fico nua, só com os tênis rosa nos pês. Encosta o nariz achatado na entrada da minha bucetinha e respira fundo.
- Hmmm! Xana de virge. Lisinha, lisinha... nhuma penuginha, só a racha. – exclama já fora de si.
Não reajo. Sabia o que aconteceria e, de certa forma, desejava aquilo. Passa a língua quente e úmida entre os lábios da minha buceta e para no meu grelinho. Atiça o pequeno botão com a ponta da língua até intumesce-lo, como havia feito com os mamilos. Em seguida, abre a calça libertando o pau preto e duro. Ergue minhas pernas em posição ginecológica, passando-as por seus ombros. Esfrega a cabeça graúda ao longo da minha bucetinha algumas vezes, preparando o terreno. Coroa a cabeça do pau na entrada, separando os lábios. Deixa um grosso fio de saliva escorrer da boca até onde nossas carnes começam a se unir, para ajudar na lubrificação. Me penetra lenta e gentilmente. Sinto uma dor leve e aguda, como se algo no meu ventre desistisse de resistir.
- Ahhh! O cabacinho já era. – geme.
Levanto o pescoço e assisto o pau desaparecer e ressurgir várias vezes do meio das minhas pernas. Gemidinhos e gritinhos me escapam, como soluços incontroláveis. O suor do seu torso pinga no meu abdome. Tem um cheiro forte, animalesco e ao mesmo tempo afrodisíaco.
- Xiu-xiu-xiu! – Ele pede. Tento, mas não consigo obedecê-lo.
Aumenta o ritmo das estocadas e um rio quente de lubrificação flui da minha bucetinha. Não demora e sinto algo semelhante a um curto-circuito percorrer e desativar meu corpo. Meus olhos reviram e solto um grito mudo. Gemo sem conseguir me conter. Ele cobre minha boca com as mãos e me fode por mais uns minutos, urrando de prazer quando goza. Estamos os dois ofegantes.
- Veste. – pede, me devolvendo as três peças de roupa. - Cê, não pode conta isso pra ninguém, promete? Sí conta, tô morto! – implora.
- Por quê? – pergunto.
- Cê fala! Tava achando que cê tinha algum pobrema. Donde eu venho, uma branquinha bonitinha igual ocê, do seu tamanho e de zóio craro, já tá juntada com um viúvo aposentado, cuidando da casa e servino de montaria. As mãe arranja. Ou já tá na lida, ganhando a vida com o corpo. O pessoar aqui do sul não entende. – explica.
Pega uma toalha imunda e passa no meio das minhas pernas, me limpando.
- Cê veste e vá bora. – diz.
- Não! Quero mais. – peço com voz infantil num tom de birra.
Abre um sorriso largo. Seus dentes são incrivelmente grandes e brancos.
- Safada. Joelha intão. Vai tê que animá meu caraio di novo.
Fico aos seus pés e recebo o membro repousado na boca. Ainda lembro do gosto de sangue e porra, misturado com o sabor de caramelo. Mamo lentamente o pau que começa a inchar. Não demora e já não consigo engoli-lo nem até a metade. Fico imaginando como aquele enorme pedaço de carne podia caber em meu corpo.
- Mama, cabritinha. Dexa ele bem melado. – geme.
Com um supetão me coloca debruçada sobre a pilha de cimento.
- Ninguém mandô pidi, vai leva no brioco agora. Sí a xana é pertadinha, magina o brioquinho. – diz, enquanto força a cabeça do pau contra meu cu.
Parece me rasgar. Sinto cada centímetro da primeira penetração, meu cuzinho se recusa a dilatar.
- Tá doeno? Guenta... prum macho num tem nada mio qui um cuzinho virge di novinha. – diz, pouco antes de me dar a segunda estocada.
Pulo de dor e tento me desvencilhar. Ele me domina pelos cabelos e continua a foda. Paro de resistir e recebo o castigo resiliente. Enfia o dedo na minha xoxotinha, massageando enquanto me fode por trás. Sinto dor e prazer ao mesmo tempo. A mistura de sensações tão desconexas me deixa confusa. Relaxo e regozijo com o prazer de ser dominada. Volto a realidade quando o escuto arfar e sinto o calor da porra recheando minhas entranhas.
Me larga, e passa a toalha suja novamente na minha bunda. Visto as três peças de roupa e permaneço na sua frente.
- Cê já sangra todo mês? – pergunta.
Faço que não com a cabeça. Obvio que já sabia da menstruação, mas não era meu caso ainda.
- Meior assim. – diz. – Cê vai encontra um poco de sangue e melado na calcinha. É meu leite e o sangue do seu cabaço que vai descê. Normar. Não dexa sua mãe vê. – instrui.
- Gora some! Vai antes que te pegue dinovo. Cê nasceu pra cê dadeira. – sentencia com sabedoria.
Corro até nossa casa alugada. Não conto para ninguém o que aconteceu. A ideia de ser responsável pela morte de alguém me atormentava.
Voltamos das férias e os meses correm. Comecei a siriricar com frequência, buscando aquele mesmo prazer que havia provado. Mas só conseguia uma gostosa cosquinha com os dedos. Explodi de alegria quando papai disse que voltaríamos para o mesmo lugar nas férias. Deixou levar minha melhor amiga, Jessica. Prometi para ela apresentar o amigo que havia conhecido e contei dos prazeres proibidos que experimentaria. Quando chegamos até o local, a casa já estava pronta e não era mais uma construção. Percorri as outras obras, mas não o encontrei. Foi frustrante para nós duas. E aquele homem negro que desconhecia o nome e mal me lembrava da fisionomia, nunca soube da oportunidade que perdeu. Mas me diverti muito naquele verão com Jessica, história que deixo para outro conto.
Dlc votado
Adoro uma ninfetinha!!!
Bom, hein!!!
Que delicia muito bom
Show, q gostosa!