Na infância, nos mudamos para uma chácara no interior de São Paulo. Mamãe era uma psicóloga acadêmica. Dava aula e fazia seu mestrado. Papai, executivo de multinacional, continuou trabalhando na capital, e só voltava para casa aos finais de semana. Meus pais não eram afetuosos e minha melhor companhia naquele cenário idílico era meu irmão, um ano mais velho. Estudávamos de manhã e, após o almoço, passávamos o dia todo juntos, brincando e explorando a propriedade e arredores.
Uma das nossas primeiras lembranças, e talvez catalisadora de tudo o que viria depois, aconteceu no dia que estávamos escondidos debaixo da escada da garagem que dava acesso ao restante da casa. Tínhamos um funcionário, preto e encorpado, que fazia o papel de motorista e segurança durante a semana. O típico faz-tudo. Assistimos, incrédulos, Bernardo fodendo mamãe, após trazê-la da cidade. Lembro da cena como se fosse ontem: Ela apoiada contra a parede, com a camisa desabotoada e os seios de fora, vestido levantado e calcinha no tornozelo, recebendo as estocadas do pau do próprio empregado. Sua pele branca destoava da dele. Gemendo, pedia para ser “fodida com mais força”. Bernardo agarrava seus cabelos e aumentava a força da penetração, fazendo seus peitos fartos saltarem como se fossem desprender do corpo. “Assim, sua vagabunda?”, perguntava, enquanto esbofeteava a bunda da patroa. Depois de gozar, simplesmente largava mamãe, fechava a braguilha e dava as costas. Ela, ainda trêmula, acendia um cigarro e limpava a buceta gozada com um lenço. Depois de se recompor, subia para a casa como se nada tivesse acontecido. Eu e meu irmão assistimos dezenas de vezes as fodas dos dois. Cheguei até a manter registros em meu diário, com datas, horários e descrição. Era sempre sexo primitivo, urgente e violento, mas que não deixava de ser sublime. Sempre achei fascinante a forma como o sexo iguala as classes, mas isso é outra história.
Lógico que aquilo de alguma forma despertou precocemente nossa sexualidade. Desde pequenos tomávamos banhos juntos, e não escondíamos a curiosidade que um tinha pelo corpo do outro. João não tirava o olho da minha ppk, assim como eu não escondia a fascinação por seu pequeno pau. Costumávamos um ensaboar o corpo do outro, e toques inevitavelmente ocorriam.
Em dias de inverno, eu costumava ir até seu quarto e deitar só de calcinha debaixo da coberta, abraçada a ele. Adorava o toque da sua pele e calor do corpo, me sentia segura e acolhida.
Em determinada idade, mamãe proibiu os banhos em conjunto. Como ficávamos muito tempo sozinhos, mantivemos o hábito. Até o dia em que João, em meio as brincadeiras, teve uma ereção. Constrangido, passou a me evitar desde então.
Alfabetizada muito cedo, uns dos meus refúgios era a biblioteca de mamãe. Recheada de livros sobre psicologia, obviamente lia tudo o que tratava sobre sexo. Também encontrei entre seus livros acadêmicos, literatura como Anne Cécile Desdos, Sade e Bataille, este último meu favorito.
Logo a adolescência chegou e, com ela, o desejo de experimentar e transgredir. As mudanças corporais também não ajudaram. Meu humor vivia variando, meus peitos doíam enquanto cresciam e as cólicas menstruais eram insuportáveis. Em contrapartida, vivia molhada. Qualquer pensamento, sonho ou toque do meu irmão, me deixavam cheia de tesão. Vivia com a calcinha molhada. Eu sempre me toquei desde cedo, mas nada parecido como nessa fase. Se antes tinha um interesse quase literário por sexo, agora a necessidade era física. E sexo é uma porta que quando se abre, você dificilmente consegue fechar.
João também cresceu. De ombros largos e corpo definido, sua voz mudou e era alto. A barba começou a aparecer e pelos já cobriam seu peito. Descobriu em meio a vegetação expeça nos arredores da nossa casa uma trilha, que levava a um pequeno descampado de pedras sombreado por uma árvore. Passava muito tempo por lá. Sorrateira, descobri que usava o lugar para esconder revistas pornôs, cigarro e álcool que roubava da dispensa de casa. Várias vezes o assisti se masturbando. Uma vez sozinha em seu esconderijo, folhei as revistas. Senti inveja daquelas mulheres perfeitas, para quem João batia punheta. Eu ainda era só uma adolescente magricela e peituda. Mas tinha uma vantagem em relação a elas: era real. E passei a provocá-lo.
Certo dia, invadi seu banho. Entrei nua no box. Nos encaramos e inevitavelmente conferimos um o corpo do outro. Seu pau, bem dotado, se destacava na virilha coberta de pelos.
- O que cê tá fazendo? Sai! – protestou.
- Eles cresceram... não quer ensaboá-los como costumava fazer? – perguntei, acariciando os peitos e deixando meus mamilos duros.
João os encarou, colocou cada uma das mãos em meus seios, e os apalpou levemente. Foi tomado imediatamente por uma ereção involuntária. Saiu correndo do box e enrolou a toalha na cintura.
- Nós não podemos, sua maluca! – esbravejou, deixando o banheiro.
- Você não é viado, é? Se for, tá tudo bem! – provoquei.
Depois ele sumiu. Sem surpresa, correu para seu esconderijo e foi se masturbar. Fiquei assistindo escondida. Será que pensava em mim? Mesmo sem saber, considerei uma vitória.
Em outra ocasião nadávamos na piscina. Meu biquini, do verão anterior, mal cobria meu corpo agora. Ficava estuchado na bunda e cavado na frente, e a parte de cima escondia só os mamilos. Sentada na espreguiçadeira, dei dois toquinhos na coxa para que João deitasse a cabeça nelas. Ele obedeceu e comecei a espremer espinhas e cravos do seu rosto. Estava voltado para minha virilha. Em determinado momento, a ponta do seu nariz roçou no início da racha da minha buceta. João fechou os olhos e respirou profundamente. A expiração quente me deixou molhada na hora.
- Safado, você tá cheirando minha buceta? – brinquei.
- Para, Roberta, como você é boba... – reclamou, tentando se levantar.
- Shhhhh... tá tudo bem! – sussurrei em seu ouvido, o segurando.
Baixei a alça esquerda do biquini, liberando um dos seios. Sabia da fixação masculina por peitos, que é uma forma da natureza reforçar laços na relação entre mãe e filho, e que o mesmo mecanismo permanece na vida adulta, reforçando a relação entre possíveis parceiros sexuais. Aninhei a cabeça de meu irmão nos braços na altura do peito. Ele o beijou, depois começou a mamá-lo. Inexperiente, mordiscou meu bico, duro e excitado, com força.
- Ai... pode morder, mas de levinho... – sussurrei, ensinando.
João continuo me mamando e mordendo meu mamilo com força vez ou outra. Percebi que a dor percorria meu corpo e acabava como um feixe de excitação na minha virilha. Agora era eu que pedia para que ele não parasse.
- Isso... assim... morde, morde... – pedia excitada e com a xoxotinha babando de tesão.
Logo, João se contorceu e pulou da espreguiçadeira para o banheiro. Excitado, gozou, me deixando na mão. Um caso clássico de disforia pós-sexo. Sempre que gozava, se sentia envergonhado depois. Ainda mais se tratando de uma situação incestuosa.
Sem me dar por vencida, na semana seguinte, depois de um banho de piscina, segui meu irmão até seu esconderijo. Sentado sobre a pedra com a sunga arriada, batia punheta segurando uma das revistas na mão. Caminhei silenciosamente por trás até ele, arrancando a revista de sua mão.
- Punheteiro! – disse, rindo, correndo ao redor da pequena pedreira.
João levantou a sunga, tentando me pegar.
- Devolve, sua pentelha! – protestou.
- Por que se contenta com essas imagens impressas? – perguntei em tom de provocação.
João correu novamente em minha direção. Fizemos uma ciranda ao redor das pedras até me alcançar. Agarrou a revista das minhas mãos e puxou, me derrubando no chão. Caída, peguei um feixe fino de galho verde do chão, levantei, e dei um golpe em sua coxa.
- Ai, sua puta! – gritou.
Com raiva, dei outro golpe com o galho em sua coxa novamente. E outro.
- Para! Para... – pedia, se acuando na pedreira.
João apoiou as duas mãos sobre uma pedra, ficando de costas para mim. Podia sair correndo, ou arrancar a varinha facilmente da minha mão, mas insistia em ficar parado. Golpeei sua bunda duas vezes e compreendi.
- Baixa a sunga. – mandei.
João obedeceu. Pude ver a sombra do seu pau duro e ereto no chão. Espanquei a bunda do meu irmão várias vezes, arrancando-lhe gemidos de prazer. Assistir na infância a mãe ser tantas vezes fodida como uma puta pelo empregado, privou-o da figura dominadora materna. Agora, na adolescência, buscava uma substituta para a figura, sendo submisso. Continuei com o castigo até deixar sua bunda toda vermelha e esfolada. João batia punheta enquanto era espancado. Conhecendo os mecanismos de submissão, me aproximei e acariciei sua bunda. Submissos adoram ser objetificados e serem destituídos de consentimento. Enfiei a mão no meio das suas pernas e massageei seu saco. Depois exprimi suas bolas com a mão, fazendo-o se contorcer de dor e prazer.
- Gosta, seu putinho? – perguntei.
- S-Sim... – gaguejou.
Parei de apertar as bolas e acomodei o dedo do meio na entrada do seu cú. Com a outra mão comecei a punhetar seu pau. Seu cacete estava com a rigidez típica que só um adolescente de 16 anos, cheio de tesão, pode ter. Finalmente enterrei o dedo em seu cú, procurando massagear sua próstata. João não aguentou nem um minuto e explodiu em gozo. Agarrei seu cabelo e sussurrei em seu ouvido:
- Amanhã, na mesma hora, aqui. Agora sei do que você gosta, putinho!
Nas semanas seguintes, continuei minhas sessões com meu irmão. O fazia escolher nas árvores a varinha que iria apanhar e depois espancava sua bunda. Outras, mandava se ajoelhar e me chupar, enquanto eu exprimia e brincava com suas bolas. Ao lado da massagem prostática, era sua tortura predileta. Também adorava lamber meus pés sujos e que eu o punhetasse com eles. Gozava em meus pés e depois limpava a propia porra com a lingua. Muitas vezes, deitado no chão e de pernas abertas. eu caminhava em seu corpo e saco. Certo dia, usei um par de sapatos da minha mãe. Mandei que ficasse de quatro no chão e penetrei seu cú com o salto.
Estava curtindo explorar essa nova experiência sexual com meu irmão, mas não me sentia satisfeita. Como todo submisso, João pecava pela falta de inciativa e criatividade. E sempre ficava exausto e deprimido depois de gozar, além de resistir em me penetrar. No meu intimo sabia que eu tinha tendências submissas também, e já estava começando a me entediar.
Numa quarta-feira, véspera de feriado prolongado, estávamos os dois novamente na clareia em meio ao mato. Já era tarde da noite, e fizemos uma fogueira. Bebemos e fumamos cigarros por um tempo. Depois amarrei os pulsos do meu irmão ao redor do tronco da árvore com fio de varal, baixei sua sunga e comecei a espancá-lo burocraticamente. Perdida em meus pensamentos, não escutei os passos pesados chegando.
- Que merda é essa? – perguntou, com sua voz quase gutural, Bernardo, nosso funcionário.
Caminhou até a árvore, desatou o nó dos pulsos de João, deu-lhe um forte tapa na nuca, e gritou:
- Some daqui seu viadinho!
Meu irmão catou a sunga do chão e saiu correndo todo trôpego em meio a escuridão, me deixando para trás. Fiz menção com o corpo de sair correndo, mas Bernardo me agarrou pelo pulso.
- Você fica, putinha! – disse.
Com rapidez me puxou, já fazendo um laço no meu pulso esquerdo. Me empurrou contra a árvore, e amarrou meu outro pulso, me deixando na mesma posição que meu irmão estava. Depois sentou calmamente sobre uma pedra, começou a tomar o vinho que tínhamos roubado e fumar.
- Sabe, faz tempo que estou de olho em vocês dois. – disse, com um olhar malicioso no rosto.
- Me solta! – protestei.
- Eu sei, desde a primeira vez, que vocês dois bisbilhotam eu e a sua mãe. Até contei para ela, mas isso só deixou a vadia com mais tesão. Alguma coisa relacionada com voyeurismo, vai entender cabeça de puta... – revelou.
- Vou contar tudo para meu pai. – ameacei.
- Há-há-há! Você não ainda não percebeu o que o que acontece aqui? Seus pais não são mais um casal faz tempo. Seu pai mal aparece aqui. Me paga para comer sua mãe e manter a vagabunda na linha. Parece que rolaram vários chifres e o coitado descobriu. Sua mãe está numa espécie de exilio, prisão domiciliar. E eu sou o capataz, faço o que quiser. Imagina quando eu contar para o coitado o que os filhos estão aprontando? – explica. Agora tudo faz sentido.
Bernardo se levanta e fica atrás de mim. Traga o cigarro com força e apaga a bituca na minha nádega esquerda. A dor é tão grande que dou um grito e me mijo. A urina quente escorre pelas minhas pernas e forma uma poça nos meus pés. Até hoje carrego uma pequena cicatriz de queimadura circular. Com um puxão rasga o biquini, arrancando do meu corpo e deixando meus peitos a mostra. Faz o mesmo com a parte de baixo.
- Sabe, você parece com a sua mãe. Tem até os mesmos peitos. E já é uma putinha. Vai receber o mesmo tratamento a partir de agora. – diz, sádico, enquanto tira o cinto.
O primeiro golpe já me faz contorcer. Bernardo, experiente, bate com força e de maneira ritmada na minha bunda. Dói, mas causa ondes de calor que fazem minha xoxota babar de tesão. Depois de castigar minha bunda, segura minha cabeça contra o tronco da árvore. Tira o pau para fora e enterra na minha buceta. Gemo e meus olhos reviram.
- Vadia... é assim que um homem de verdade fode uma puta. – diz, socando o pau com força.
Cada estocada faz meu corpo estremecer. Estou tão molhada que seu pau escorrega com facilidade e profundidade em meu corpo, arrombando minha xoxota adolescente. É tão intenso que não consigo me conter e gozo. Ele continua a foda e múltiplos orgasmos atingem meu corpo, me deixando exausta. Não sei dizer quanto tempo se passou até ele gozar, deixando minha buceta melada de porra. Satisfeito, pega o que restou do meu biquini e faz um trapo reto. Usa para amordaçar minha boca.
- Agora vai ficar aí, de castigo. Depois volto para te buscar.
A noite passa, mas parece durar uma eternidade. A fogueira se apaga e fico no absoluto breu amarrada a árvore. Tento me soltar, mas é impossível. Sinto a porra escorrendo pelas pernas. Mosquitinhos e pernilongos cobrem meu corpo. Os sons noturnos da natureza me deixam apavorada. Meu irmão não aparece para me salvar. O dia nasce e as horas passam. Agora é o sol que castiga meu corpo branco e nu. Perdida em pensamentos, escuto passos. É Bernardo.
- Passou bem a noite, princesa? – pergunta, irônico, enquanto me solta da árvore, amarrando meus punhos desta vez ás costas.
Ele trás nas mãos uma coleira de couro, que passa em meu pescoço e liga a uma corrente. Depois me puxa pela trilha, nua e descalça. É meia hora até chegar em casa e fazemos o caminho em silêncio. Estou exausta, dolorida e morta de sede. Ao chegar, ele prende a corrente numa árvore do jardim. Pega uma mangueira e esguicha sobre meu corpo, como se eu fosse uma cadela. A água gelada arrepia meu corpo, entumecendo meus mamilos. Olho para a casa e mamãe está na sacada do seu quarto, apenas de robe, assistindo a cena, enquanto segura uma caneca de café. Me sinto envergonhada. Bernardo solta meus punhos e tira a coleira. Olho para baixo, tentando não o encarar. Acaricia e levanta meu rosto, e diz olhando nos meus olhos:
- Agora que você sabe quem manda aqui, vá para o seu quarto.
Corro para meu quarto. Vejo que já são quase 12h e caio de sono na cama. Já a noite, descubro que meu irmão tinha ido para a casa do meu pai. Não tivemos o direito de nos despedir, e João passaria a morar e estudar na capital. Nos dias seguintes, mamãe não conversou comigo sobre as ultimas ocorrências da casa. No sábado, durante o almoço, mandou que fosse ao seu quarto às 22h.
Chego na hora combinada e bato à porta. Meu corpo estremece e o coração dispara.
- Entra! – é a voz de Bernardo.
Quando adentro o cômodo, me deparo com minha mãe nua, ajoelhada e encoleirada, mamando lentamente a pica preta do nosso então empregado. Ela se levanta e vem em minha direção. Me despe e coloca outra coleira em meu pescoço. Entrega a corrente na mão de Bernardo e diz.
- Não passamos de animais. Tudo é desejo e gozo, não há arrependimentos. – frase que guardaria e nortearia minha vida sexual.
Bernardo me puxa em sua direção e beija minha boca.
- Cadelinha... agora fica de joelhos. – manda.
Obedeço. Eu e minha mãe revezamos o cacete, fazendo um boquete duplo em nosso dono. Não demora e ele goza intensamente na boca de mamãe, que me beija na sequência. Meu primeiro beijo lésbico foi na minha genitora, compartilhando a porra de nosso capataz. Depois ele manda que nós duas vá para a cama e o entretenha. Nos acariciamos e tocamos siririca uma para a outra. Depois fazemos um 69. Ele assiste batendo punheta e logo pede:
- Bota ela de quatro.
Mamãe me deixa de quatro e passa a língua pelo meu cú. Depois ela mesma me dilata, enfiando lentamente o dedo no orifício apertado. Bernardo agarra minhas ancas e batiza meu rabo, enterrando seu pau. Enquanto sou enrabada pela primeira vez como se fosse uma puta profissional, mamãe deita na minha frente de pernas abertas, me fazendo chupar seu grelo. Sou um brinquedo a disposição dos dois. Nunca esqueci aquela primeira noite.
Por quase três anos, até ir para a faculdade, fui escrava sexual e fiz parte desse trisal improvável na minha própria casa. Antes dos 18, já era uma putinha submissa, precoce e treinada na arte da servidão.
Esplêndido conto! Essa desabrochar da sexualidade na pré adolescência, a descoberta do incesto, o prazer do vouyerismo, e a entrada no mundo de D/s, esse conto aborda tantos temas e consegue ser interessante e ao mesmo tempo estimulante, tesudo. O melhor texto da autora até agora lido por mim.
Sensacional
Vc é foda!