Histórias de Prostituição 2

       Termino o expediente na mercearia e me troco rapidamente no banheiro. Me perfumo e solto o cabelo. Estou como Dito pediu: Salto, minissaia, top e um fio dental. As polpas da bunda a mostra. Me sinto desconfortável, mas sexy. Ele aguarda de carro na rua. Entro e me junto a outras quatro garotas. Pareço ser a mais nova. É como estar numa volta ao mundo em cinco etnias: uma negra, asiática, ruiva, hispânica e eu: branca de cabelos castanho claros. Ele vai deixando cada uma em um ponto da avenida. Conforme descem, dá orientações. Finalmente me deixa e diz:

        - É seu primeiro dia, qualquer problema me liga.

        Desço tremendo de medo e vergonha, não faço a mínima ideia de como agir. Depois do encontro com o Dito, conversamos novamente e ele deu algumas dicas de como se comportar. Mas até aí, só tenho a teoria.

        Meu ponto fica no fim da avenida, próximo ao acesso da rodovia. Há outras putas e trans no quarteirão, então a concorrência é grande. Conforme escurece, algumas meninas ficam só de calcinha. Outras, mais ousadas, tiram o top e mostram os seios. O tráfego aumenta e os carros passam lentamente. Alguns buzinam para nós. De repente um SUV da GCM aparece, dá um sinal com sirene, e para sobre a calçada com o giroflex ligado. Um oficial sai do veiculo e grita:

        - Sobe no carro!

        - Por quê? Eu não estou fazendo nada. – protesto, assustada.

        O oficial pega minha bolsa, agarra meu braço, e me joga no banco de trás. Em seguida o carro arranca.

        - O que está fazendo na rua garota? Prostituição? – pergunta o motorista de maneira ríspida.

        - Não estava fazendo nada... – respondo chorando.

        O outro que me jogou dentro do carro revira minha bolsa. Depois da inspeção diz:

        - Pior. Olha que encontrei. – erguendo a mão e mostrando um saquinho com pó.

        - Isso não é meu. Não estava na minha bolsa, juro. – digo aos prantos.

        - Confessa, você é puta. Se não confessar, vamos para a delegacia. – ameaça o condutor.

        - Sim, estava fazendo ponto. Não me levem para a delegacia, a droga não é minha. Estou trabalhando para o Benedito, posso ligar para ele. Por favor. – imploro.

        Os dois gargalham da minha cara.

        - Viu? É só apertar que elas cantam direitinho. – diz o condutor.

        - Você não entendeu o que está acontecendo? Aquele viado do Benedito, vulgo Marreta, não explicou? – pergunta o carona.

        - Juro que não sei de nada. – digo sincera.

        - O Marreta é dono do ponto. Nós damos proteção. Geralmente só aceitamos dinheiro, mas quando passamos pela avenida fomos com a tua cara e resolvemos ajudar: invés de dinheiro, vamos aceitar fazer uma festinha com você. E o mês tá pago. A não ser que tenha quinhentos conto agora. – explica o carona.

        - Não tenho dinheiro Sr.... – digo baixinho.

        - Oba! Então festinha, Fechô? – conclui.

        Assinto com a cabeça e a viatura segue alguns minutos até um Motel. Na recepção o condutor diz no interfone rindo:

        - Fala para o Pedro que o oficial Rubens precisa de um quarto. Assunto de estado. E manda uma garrafa de whisky.

        Em instantes a chave está na gaveta. O carro segue até a garagem do quarto e descemos. O condutor, mais velho, vai direto até o passa prato do quarto para pegar a garrafa que pediu. O carona, liga a tv e deixa em um filme pornô rolando. Depois vem até a mim e me agarra.

        - Nossa, quando te vi no ponto meu pau quase rasgou a farda. – diz, enquanto me beija e passa a mão por meu corpo.

        Como uma criança abrindo um presente de natal, tira minha roupa, bolina meus peitos e passa a mão na minha boceta. Abre minha bunda e diz ao parceiro:

        - Olha essa xereca, Rubens! Perfeita, que tesão!

        O tal Rubens se aproxima. Além de mais velho é taciturno. Serve o whisky para mim e o parceiro. Não ouso recusar. Enquanto bebemos sentados a mesa, ele passa a mão pelo meu corpo olhando nos meus olhos. Em seguida fica em pé e acende um cigarro. Traga e expira a fumaça na minha cara.

        - Tenho uma filha da tua idade que é a sua fuça. Sempre quis comer ela. – diz, tirando o pau para fora.

Entendo a deixa. Ajoelho e começo a chupá-lo olhando em seus olhos. Sinto tesão e algo nasce dentro de mim. É como se eu fosse outra pessoa.

        - É assim que o Sr. gosta? Quer que te chame de papai? – provoco. Ergo o cacete passando a língua por toda sua extensão, para depois lamber suas bolas. Nunca tinha lambido bolas, acabara de ver a cena de canto de olho na tv.

        - Piranha! – diz, enquanto esbofeteia minha cara. Rio e continuo chupando.

        - E você? Não vai deixar prová-lo? - pergunto ao outro oficial que ainda não sei o nome.

        Levanta prontamente como se algum superior tivesse gritado “sentido”, e em segundos seu pinto ainda mole está em minha boca. Me revezo entre os cacetes. Não são tão dotados como o Dito, mas são dois. Cada um tem um sabor diferente. Nesse ponto da minha vida já mamei três machos e, se fosse colocada de joelhos e vendada, poderia distingui-los com facilidade, tanto pelo sabor e odor, quanto pela maneira que preenchem minha boca. Aos dezoito e ainda inexperiente, já me acho uma sommelier de caralhos.

        Rubens tira do bolso o saquinho com pó e faz uma carreira sobre a mesa.

        - Cheira. Adoro comer puta cheirada. – manda.

        Como sempre, obedeço. Meia sem jeito, aspiro o pó com o nariz. Ele sorri e faz outra carreira na minha frente. Aspiro e meu cérebro parece tomar um tranco. As fracas luzes acesas no quarto brilham como sóis. Minha pele se arrepia e fica sensível. O volume dos sons no quarto parece aumentar.

        - Agora vai na cama e bate um siririca para nós. – diz.

        Engatinho pelo chão e subo na cama. De quatro, com a bunda virada para eles, começo a me tocar. Meu grelinho está sensível como o resto do corpo e minha boceta baba em abundância. Me faço gozar em um minuto, o que não é bom. Fico mais sensível e eles ainda não me comeram. Deito na cama ofegante tentando me recuperar, mas imediatamente Rubens está ao meu lado. Faz uma carreira entre meus seios e cheira.

        - Vai também, Marcelo? – pergunta para o parceiro.

        Ele se aproxima, pega o saquinho e faz uma carreira na minha virilha. Assim que termina de aspirar, me coloca de quatro.

        - Espera, eu...

        Antes que eu termine a frase, Marcelo enterra o cacete na minha boceta. O pó misturado com álcool, e o gozo que acabei de ter, me secaram. A lubrificação parece que virou uma cola na minha boceta. É como perder a virgindade novamente.

        Ao mesmo tempo, ajoelhado a minha frente, Rubens enfia o pau em minha boca. Sou fodida com um caralho na boca, situação inédita para mim. Estamos os três chapados. Ninguém goza e sou fodida num ritmo alucinante. O tempo parece ter parado e cada sensação toma proporções superlativas. Os dois trocam de posições várias vezes, ao ponto em que já não sei quem está me fodendo ou quem estou mamando.

        Marcelo, que estava me fodendo, deixa a cama para uma nova dose de whisky. Enquanto bebe, bate punheta para não perder a ereção. Rubens se deita na cama e diz:

        - Vem, senta. Quero ver a putinha rebolando na minha pica.

        Monto no cacete e começo a me mexer. É a primeira vez que estou nessa posição e instintivamente sei o que fazer. Com a bocetinha aberta e ditando o ritmo, consigo friccionar o grelinho no membro todo e enterrá-lo até o fim. A sensação é noval. Minha lubrificação aumenta a cada sentada. Rubens mama meus peitos e morde os bicos dos meus mamilos. Gemo como uma vadia. Marcelo volta a cama. Posicionado atrás de mim, fica de cócoras entre as pernas do amigo, agarra meus cabelos com força, vira meu rosto, me beija e chupa meu pescoço.

        - Vadia! Enquanto você sentava, não conseguia tirar o olho desse cuzinho. – sussurra no meu ouvido.

        - Então come ele. – peço, sem pensar nas consequências.

        Ele encaixa a cabeça do pau na entrada do meu cuzinho. Enquanto sento em Rubens, o pau de Marcelo vai se acomodando no meu cu até chegar ao fim. O Dito tirou minha virgindade com seu cacete enorme, mas nada se compara a uma dupla penetração. Não consigo me mexer de tanto tesão. Os dois, cada um à sua maneira, começam a me estocar. Os movimentos e a força como são executados, são desordenados e imprevisíveis. Hora me causam dor, hora causam um enorme prazer. Dou um grito seguido de gozo. Não sei dizer se gozei pela bocetinha ou pelo cuzinho, mas é tão intenso que esguicho sobre Rubens. Meu corpo desiste e já não tenho mais nada para oferecer aos dois. Cerro olhos e dentes e gemo, apoiada sobre o peitoral peludo de Rubens. É basicamente meu primeiro programa, segunda relação, e estou engatada em dois machos no meio de um ménage, alcoolizada e drogada. Marcelo geme e sinto meu cu úmido e quente. Rubens o segue gozando na minha bocetinha. Eles enfim se desvencilham, me deixando jogada na cama. Enquanto se vestem, recheada, sinto a porra dos dois vazar pelos meus orifícios e se misturarem entre minhas pernas. Acho que apago por um instante.

        - Vamo puta! – diz Marcelo, batendo em meus ombros.

        Tomo uma ducha rápida e entro na viatura. Os oficiais dirigem até um posto e param.

        - Que lugar é esse? – pergunto.

        - É uma parada de caminhoneiros. Seu empregador não vai ficar feliz se voltar de mãos abanando. Circule pelo meio dos caminhões, não vai faltar programa.

        O efeito da droga passa e estou cansada. Vendo meu desânimo, Rubens faz uma carreira no painel da viatura e diz:

        - Precisa de um pouco de coragem?

        Cheiro a carreira e começo a circular em meio aos caminhões. Outras garotas fazem o mesmo, só de calcinha e saltos. O cenário é totalmente miserável e não há nenhum glamour. Círculo por um grande estacionamento de asfalto a procura de alguém disposto a pagar por 30 minutos ou menos de sexo apressado. Tiro o top e fico seminua. Não demora e sou convidada para subir numa boleia. Faço o programa rapidamente e logo estou em outra. E outra. Vou circulando e atendendo homens de todas as idades, lugares e sotaques. Paro de contar no sétimo. Perco a noção do tempo e sou surpreendida pelos primeiros raios de sol. Tenho uma hora para chegar no meu emprego na mercearia. Os oficiais já foram embora, e ofereço um boquete em troca de uma carona e poder usar o chuveirinho da barrica do caminhão para lavar as partes. O caminhoneiro me deixa no bairro e não tenho tempo de ir para casa me trocar. Corro até a mercearia, que já está aberta. O Sr. Airton diz:

        - Juliana, cê tá atrasada. E num pode trabalhar vestida assim, aqui é um lugar de família.

        - Sr. Airton, é só até a hora do almoço. Depois corro até em casa e me troco. – explico.

        - Não dá. E cê parece alterada. Acho melhor cê ir pra casa, descansar e deixa quieto. – sugere.

        - Se o Sr. prefere. – respondo contrariada.

        - E como cê vai paga o dia de hoje? – pergunta.

        Ficamos os dois em silêncio, nos olhando por um minuto, até que o Sr. Airton baixa a porta do comércio. Desço a calcinha até o joelho e debruço sobre o balcão. Sr. Airton baixa a calça, me agarra pela cintura e me fode por trás. Seu pau é pequeno e torto, a glande, desproporcional é grande, deixa o membro com a aparência de um cogumelo. Ele fode minha boceta por uns três minutos e goza.

        - Agora vai. E num pisa mais na bola. – diz.

        Vou para casa melada de porra. Homens são todos cafajestes, concluo. Durmo durante o dia inteiro e acordo com uma baita ressaca. Tomo banho, bebo um café, e visto meu uniforme de puta. Em meia hora estou no ponto novamente. Pelo menos tenho algum dinheiro na bolsa.


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Comentários


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fernando1souza2 Comentou em 17/10/2024

Delícia demais!

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morenotzaum Comentou em 16/10/2024

A continuação que estava esperando. Muito bomm




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Histórias de Prostituição 2

Codigo do conto:
221281

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
16/10/2024

Quant.de Votos:
5

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