Meu inimigo Favorito - Final - de inimigos a amantes

Com quase dois meses tendo Ismael morando comigo, eu comecei a aceitar que aquela história de “só até quando eu organizar” já não existia mais. Ismael parecia cada dia mais confortável na minha casa. Dormíamos juntos, acordávamos, íamos trabalhar, passávamos o dia juntos no trabalho, voltávamos para casa juntos e o dia acabava. Até criamos o hábito de assistir a um filme antes de dormir. Acabamos descobrindo que tínhamos o mesmo gosto cinematográfico. A cada 15 dias, Ismael aproveitava a folga para viajar para o interior visitar a namorada e a família. Eu até cheguei a conhecê-la em uma chamada de vídeo que ele fez com ela uma vez. Eu fiquei um pouco constrangido quando ele colocou o celular na minha frente e me apresentou como o amigo que ele estava dividindo o apartamento. Ousadia da parte dele falar para a namorada que ele dividia o apartamento comigo sendo que ele não pagava aluguel, tão pouco ajudava nas contas de água e luz. Na alimentação sim, ele fazia questão de manter a geladeira sempre cheia.
Uma vez, quando ele conseguiu novamente três dias de folga seguidos para viajar para o interior, eu questionei com o Berg, não para fazer intrigar, eu não tinha mais motivos para querer estar provocando Ismael, mas pela curiosidade mesmo.
-Milagre é esse, em pleno novembro, você dá três dias de folga para o Ismael.
-Você está revoltado, neh?
Ele realmente acreditava que eu estava chateado com isso, pois nem fazia ideia sequer que Ismael estava morando comigo. Ele ainda acreditava que nos odiávamos. Bom, eu acreditava seriamente que ele não me odiava mais tanto assim, mesmo eu ainda usando a carta da chantagem para poder fudê-lo.
-Só não acho justo três dias de folga corridos, e eu que me fodo abrindo a loja sozinho.
-Você não vai abrir a loja sozinho. A Luana vem abrir com você. Não seja falador, e dê um pouco de trégua para o rapaz. Amanhã é aniversário dele e ele quer ir passar com a gata.
Eu não fazia ideia que era o aniversário dele no dia seguinte. Mesmo morando juntos, a gente ainda conversava pouquíssimo.
Não falei com ele na loja sobre isso. Isso acabaria com o disfarce de nos odiarmos. Mas fiquei pensando se comprava um presente para ele. Se bem que achava que eu já fazia demais por ele.

Quando chegamos em casa, à noite, resolvi improvisar no presente.
Ele terminou de arrumar a mala que levaria e deitou ao meu lado.
-Não sinta minha falta, domingo estou de volta.
-Farei o possível.
Ele apenas rir.
-Por que não disse que amanhã é seu aniversário?
-Pensei que sabia.
-Como eu saberia?
-Faria uma festa?
-Sei lá. Compraria um presente, pelo menos.
-Ah, devia ter dito, então. Mas não tem problema, dá tempo de você comprar e me entregar quando eu voltar.
-Tenho uma ideia melhor. Tira a roupa
-Oxi, um bom presente seria você poupar minha bunda hoje, o que acha? - Ele diz tirando a roupa e ficando completamente pelado.
Ele deita na cama. O pau já meio bomba. Eu já disse como o pau de Ismael era bem maior do que o meu. Eu sentia um tesão desgraçado vendo aquele homem pauzudo e com o pauzão duro enquanto levava rola no rabo. E ainda gozava.
-O que vai ser hoje? - pergunta.
-Bom, pelo seu aniversário, hoje eu vou lhe dar um sossego.
Pego no seu pau e o sinto endurecer na minha mão. Desço e o coloco na boca e começo a chupá-lo. Rapidinho sinto o pauzão dele duraço em minha boca. Como era grande, e também pela falta de costume de chupar rola, eu mal conseguia chupar todo, mas me esforço ao máximo para lhe dar um pouco de prazer. E acho que consigo, pois logo sinto sua mão na minha cabeça e o escuto gemer
Seu pau era delicioso. Sinto meu pau pulsar dentro da cueca enquanto sentia a rola dele na minha boca. O pré gozo se misturando com a minha saliva.
Livro-me de minhas roupas ficando também totalmente pelado e continuo chupando. Estava realmente delicioso. Eu não lembrava de ter gostado tanto de chupar uma rola antes daquele dia. Eu geralmente até evitava. Mas a rola de Ismael em minha boca estava gostosa demais. Eu me masturbava enquanto o chupada.
-Caralho, que delícia, véi. Está muito gostoso. Eu precisava disso. Que chupada gostosa, cara. - ele dizia entre os gemidos.
Eu continuo chupando deliciosamente. Sinto sua mão apertar minha bunda
-Até onde esse presente vai hoje?
-Aí você quer demais
-Eu mereço. É o meu dia.
Penso um pouco. Ele dá um sorriso torto até meio encantador. O desgraçado era tão lindo, e ficava ainda mais com aquele olhar de pidão.
-Nunca diga que eu nunca fiz nada por você
-Será?
-A primeira e última vez.
-Vamos ver - Ele diz até animado demais.
Deito-me e ele se encaixa entre as minhas pernas.
-Caralho, como faz tempo que eu não meto em ninguém.
-E sua namorada?
-Faz vinte dias que não vou lá e na última vez não transamos. Ela estava muito enjoada.
-Que pena. Então acho que gozará rápido
-Posso gozar dentro?
Penso um pouco
-Você já quer demais
-Caralho, você já me comeu de todo jeito, filho da puta, até me fudeu cagando
-Vai logo - digo
Ele fica ainda mais animado
Posiciona o pau entre minha nádegas, sinto a cabeça encostando no meu cu
Ele empurra e sinto o pau querendo entrar.
Eu não era virgem, mas era muito raro eu ser passivo, sinto dificuldade em deixar sua rola penetrar.
Ele tira e dá uma cuspida no meu cu. Direto mesmo. Ele simplesmente abre minha pernas, chega bem perto e dá uma cuspida farta. Sua saliva escorre em meu cu,e logo depois sinto ele enfiar o dedo empurrando seu cuspe para dentro deixando meu cu bem lubrificado
-Caralho - reclamo ao sentir seu dedo entrando.
Ele dá outra cuspida farta e repete o processo de enfiar o dedo
Reclamo, mas em vão, meu protesto sai entre gemidos e é ignorado.
Ele posiciona novamente o pau e começa a empurrar. Com meu cu tão lubrificado com a sua saliva e a sua rola tão babada, sinto seu pau me penetrar.
À medida que seu pau deslizava vagarosamente para dentro do meu cu, eu sinto uma dor estridente. Havia esquecido como era doloroso sentir uma rola lhe rasgando. E a dele era grande, as vezes que fui passivo não tinha sido para alguém com uma rola grande que nem a dele. Mesmo sentindo o incômodo da dor de sua rola me invadindo, meu pau estava muito duro e pulsando e também babando muito. Eu estava com um tesão medonho, com o mesmo tesão de quando eu o fodia.
Ele também parecia muito excitado, enquanto seu pau deslizava para dentro de mim, ele gemia deliciosamente. Como estávamos na posição de frango assado, eu conseguia olhar para seu rosto cheio de tesão enquanto me comia. Ele mordia os lábios, fechava os olhos e gemia enquanto metia em mim.
-Caralho, que cu gostoso, cara.
Ele começa os movimentos dentro de mim
-Aí, caralho - reclamo enquanto gemia.
-Porra, véi, como é gostoso. Teu rabo é muito gostoso - ele dizia ofegante
-Mete, porra, me fode, vai, come meu cu, caralho - imploro enquanto também me masturbava. Eu estava no auge do meu tesão.
-Aí, filho da puta da bunda gostosa, caralho, eu vou gozar dentro do teu cu, cara, eu vou gozar dentro teu cu. - Ele gemia as palavras enquanto aumentava os movimento dentro do meu rabo
-Goza no meu rabo, vai, porra, goza no meu cu, caralho
-Eu vou gozar, eu vou gozar, porra, eu vou gozar no teu cu - ele diz metendo com força no meu cu e o sinto explodir.
Ele geme forte enquanto gozava dentro de mim e eu intensifico minha punheta e gozo também. Meu gozo sai com tanta força que atinge o rosto dele. O filho da mãe, assim que sente meu gozo atingir seu rosto, bem perto da sua boca, apenas coloca a língua para fora e lambe minha gala
Depois disso ele desaba em cima de mim. Ficamos alguns minutos assim, ofegantes. Ele finalmente sai de cima de mim e deita ao meu lado.
Eu aproveito e olho fixamente para seu rosto. Sua beleza era deliciosa.
aproximo mais meu rosto do seu. Quando ele vira para mim, nossos lábios estavam tão próximos que sentíamos o hálito um do outro. Aproximo-me para lhe dar um beijo, mas ele vira o rosto.
Eu estava com tanta vontade de beijá-lo que até penso em usar a carta da chantagem, mas decido não fazer.
Mesmo assim, dou um beijo em seu rosto, isso ele não evita.
Beijo seu rosto outra vez, e depois outra vez. Desço pelo seu pescoço e o beijo. Vou para cima dele e beijo-o dois lados do rosto, em seu queixo, bem perto ao lábio, mas não no lábio, beijo seu pescoço, em todos seu pescoço. Ele não impede.
Sinto seu pau endurecer, o meu também endurece. Fico roçando em seu pau enquanto espalhava beijos pelo seu rosto, menos em seus lábios. Até que sinto que ele começa a gemer.
Nossas rolas roçavam uma na outra e não demora muito muito nós dois gozamos novamente.

Depois, apenas desabo para o lado e adormeço.

Naquela madrugada, acordei e fiquei observando-o dormir. Ele dormia profundamente e parecia um rapaz inocente. Foi quando eu tomei uma decisão.

No dia seguinte, antes de ir ao trabalho, ele iria sair bem antes de mim para pegar o ônibus na rodoviária.
Eu levantei mais cedo do que o normal e preparei café.
-Que bom, café antes de viajar.
-Tenho outro presente para você - digo
-Porra, cara, eu vou sair aqgora, ou perco o ônibus
-Relaxa, não vou pedir nada.
-Ah, sim.
Entrego a ele um pendrive.
-O que é isso? - ele pergunta estranhando.
-Bom, isso é na verdade um símbolo.
-Que simboliza?
-Os vídeos que tenho de você
Ele parece finalmente entender.
-Eu apaguei todos do drive da loja e do meu também. Não tenho mais nada.
-Como eu tenho certeza disso?
-Bom, você não tem. Mas eu garanto. Está livre, esse é seu presente.
Ele guarda o pendrive.
Pensei muito antes de fazer aquilo, pois até temia que no momento que eu dissesse aquilo, ele avançaria para me bater com a certeza de que eu não teria nenhuma prova contra ele para descontar sua raiva por eu ter lhe obrigado a fazer todas aquelas coisas.
Mas ele simplesmente guarda o pendrive e diz
-Então, tá, a gente se vê daqui a três dias.
Ele pega sua mala e caminha até a porta, antes de sair, ele se vira para mim e diz:
-Gostei mais do presente de ontem
Eu apenas rio e ele vai embora.

Os três dias que se seguiram foi de uma saudade imensa e um arrependimento também, pois eu tinha certeza que sem a carta da chantagem, ele não se sentiria obrigado a fazer nada comigo.
Até cogitei em dizer a ele que era mentira, que eu ainda tinha os vídeos só para garantir alguma última foda, mas eu não tinha. Eu realmente apaguei tudo. Até as fotos que tirei da sua bunda lá na loja. Nada para me consolar na sua ausência. Tive que me contentar em me masturbar apenas com as lembranças.
E fantasiar que quando ele voltasse, aceitasse dá para mim por vontade própria, mas essa possibilidade parecia cada vez mais incerta.
No domingo do seu retorno, eu estava de folga e resolvi preparar o almoço para esperá-lo.
Também pensava em abordar o assunto com ele sobre como ficaria sua morada no meu apartamento. Tínhamos muito o que acertar já que eu não “mandava” mais nele. Inclusive decidir se continuaríamos dividindo a cama.

Assim que ele chegou, tive uma sensação incrivelmente estranha. Quando o vi entrar, meu coração bateu forte. Sei lá, eu estava há três dias sem vê-lo e, inclusive, nem nos falamos. Ele só mandou uma mensagem quando já estava na rodoviária pedindo o Uber para voltar para casa.
Mas quando o vi invadir a sala, meu coração disparou.
Ele também teve uma atitude que me impressionou. Ele soltou sua bolsa no chão, veio até mim e me deu um abraço.
Não um simples abraço. Ele me deu um abraço forte.
Um abraço de quem estava com saudades…ou talvez tenha sido impressão minha.
-Que cheiro bom. Fez almoço?
-Sim
Sentamos e almoçamos. Ele quis saber sobre como foi os dias na loja sem ele e como foi os meus dias.
À medida que falava, eu sentia que ele queria falar algo, mas hesitava. Talvez ele quisesse ter a mesma conversa que eu. Sobre como ficaria agora que nossa relação de submissão havia terminado.
Tomo a iniciativa, perguntando:
-Sinto que você quer dizer algo
-Gisele está grávida - ele simplesmente solta.
Gisele era a sua namorada.
Sou pego de surpresa. Fico estático
-Era por isso que na última vez que fui ela estava tão enjoada. Está com quase três meses.
-Está feliz?
-Não sei. Foi tudo muito de repente.
-Está cansado? Quer deitar um pouco?
-Deita comigo? - ele pede e eu faço que sim.
Terminamos o almoço e fomos para a cama.

Deito na cama e ele deita logo depois de rosto virado para mim. Não dizemos nada, ficamos apenas encarando um ao outro. Nossos rostos estavam bem próximo e eu escutava sua respiração,
É ele que toma atitude. Eu confesso que até esperava.
Ele me beija.
Nossos lábios se encontram e sinto sua língua invadir minha boca. A cada segundo, nosso beijo ficava mais intenso.
Não sei quanto tempo durou, mas sei que foi bastante tempo. Era como se nossos lábios quisessem compensar todo o tempo perdido.
Nosso beijo foi de intenso a leve várias vezes, mas não cessou.
Em um momento, coloquei a mão dentro de sua calça e tirei seu pau para fora, ele fez o mesmo com o meu
Começamos a nos masturbarmos enquanto nos beijávamos e gozamos fortemente.
Gozamos apenas nos beijando e tinha sido, desde que iniciamos nosso caso, a gozada mais forte que dávamos.

Ismael passou mais um mês morando comigo e transamos quase todos os dias de todas as formas possíveis.
Comi sua bunda e ele me comeu várias vezes. Não havia limites para nosso sexo sem toda aquela pressão da situação da chantagem.
Mas ele decidiu ir morar no interior com a namorada.
Consegui conversar com Berg e convencê-lo a falar com nosso chefe para dar as contas de Ismael.

Eu e Ismael até mantivemos contato depois que ele foi embora, e vez ou outra tínhamos conversas mais quentes, mas quando o filho dele nasceu, nosso contato foi diminuindo até não conversarmos mais.

Hoje seu filho deve estar com 11 ou 12 Eu nem trabalho mais naquela loja, mas ainda mantenho intacta cada lembrança de nós dois, de meu inimigo favorito.