Ainda não era sete da manhã quando acordou, a mãe dormia abraçada ao travesseiro e sentou na cama de pernas cruzadas. As imagens e a sensação gostosa lhe enchia o corpo e espírito, lá fora bem–te–vis cantavam alegres como se tivessem sido espectadores da noite de entrega e as primeiras línguas de sol se espremia por entre as frestas da janela havidos para desfazer a penumbra fria do quarto.
Não se mexia, apenas olhava enamorado para o corpo alvo e bem feito dormindo candidamente talvez sonhando sonhos de paixão só que quando ia levantar Julia virou o rosto.
– Já acordado amor?... – aquele ar angelical era muito mais do que esperava.
– Dorme mãe, tá cedo... – passeou a mão pelo corpo quente sentindo a pele aveludada – É que vou no banheiro...
Julia virou sem se importar estar nua, e não havia porque se importar, não depois daquela madrugada.
– Obrigado... – estendeu o braço e tocou em sua perna – Foi maravilhoso...
Jorge suspirou e tornou deitar abraçando a mãe.
– Eu é que agradeço...
– Não fiz nada, foi você... – tocou no rosto moreno – Foi você quem me levou aos céus... Precisava disso, obrigado...
– Te amo mãe...
– Também de amo amor... – aproximou o rosto e entregou a boca ainda sedenta.
Não foi um beijo como tantos outros e nem violento como na noite. Foi um beijo macio como selo de um algo maior que havia nascido ali naquela cama e ficaram abraçados se acariciando por um longo tempo até ouvirem a porta abrir,
– Tua irmã chegou... A porta da fechada? – um tiquinho de preocupação.
– Fechei depois que a senhora apagou... – acariciou os seios bem feitos olhando dentro dos olhos da mãe – Dormiu bem?
– Como um anjo, meu garanhão... – sorriu – Onde você aprendeu aquilo?
Ele não respondeu, continuou acariciando o mamilo intumescido e desceu a mão até tocar na xoxota depilada e lisa.
– Gosto dela assim... – o dedo bolinou nos grandes lábios e ela fechou os olhos – Não sabia que a senhora se depilava.
– É coisa da tua tia, ela me convenceu a raspar... – sorriu e tirou a mão do filho que beijou – E agora mesmo é que vou deixar sempre lisinha pra você...
– Parece florzinha de criança... – lambeu a ponta do nariz da mãe – Gostei...
Julia respirou fundo e sentou na cama.
– Onde a senhora vai?
– Vou ver tua irmã...
– Deixa, eu vou... Volta a deitar...
Não queria mesmo levantar da cama quentinha e tornou deitar. Jorge lhe beijou a testa e levantou saindo do quarto sem olhar para trás, Julia olhava para ele, para o filho que se transformara em homem da casa e sentiu que tudo seria diferente depois dessa noite. Só uma coisa não lhe pareceu certo, não tinha feito sexo, tinha sido chupada, lambida e tinha caído em um sono profundo.
– E aí moleca? – falou ao entrar no quarto da irmã – Como foi a farra?
– Teve farra não... – olhou para o irmão com um olhar sínico – Tu dormiu com ela?
Teve vontade de negar, mas sorriu e sentou na cama do lado dela.
– Dormi... Tem alguma coisa errada nisso? – passou a mão na perna, os cabelinhos loiros eriçaram – Já dormir muito contigo...
– Não falei nada? – segurou a mão em sua perna – Deram uma trepadinha?
– Deixa de ser doida moleca... Só dormir em sua cama...
– Tu sabe que ela é doida por ti...
– Por ti também... Mamãe faz tudo por nos... – deitou do lado dela – E não fica com minhoca nessa cabeça desmiolada...
– Minhoca quem tem é meu maninho... – segurou o pau sobre a bermuda de dormir – Eu e ela temos racha...
– Doida! – acarinhou os cabelos sedosos e loiros – E aí? O Que fez a noite?
– Nada... – continuou segurando o pau do irmão – Fomos ao Zimba e voltamos cedo, a tia Margarida ia sair cedo com o tio Noël... Convidei ela pra passar a meia noite na casa da tia Cristina...
Ficaram calados por algum tempo, Jorge não consegui conter a ereção e Clara continuou massageando. A recordação da noite voltou de supetão, o aroma da vagina da mãe, o sabor sem igual e o prazer em dar prazer.
– Para com isso Clarinha – tentou tirar a mão dela, mas ela segurou forte – A mamãe pode entrar... – a voz parecia presa no fundo da garganta.
– Espera... – sentou na cama e tirou o pau duro – Acho teu pau lindo...
– Para com isso mana...
Ela olhou para ele e se curvou, Jorge tremeu quando a pontinha da língua bolinou na cabeça do pau, olhou preocupado para a porta aberta.
– A porta está aberta doida! – empurrou a cabeça da irmã e levantou.
Nunca Maria Clara tinha feito aquilo, sempre brincaram, aconteciam beijos, mas nunca a irmã foi tão afoita como naquela manhã de véspera de Natal.
– Maluca! – acarinhou sua cabeça e lambeu o biquinho do peito, Clara suspirou agoniada – Tu não tens nada nessa cabecinha oca... Vocês não iam pro clube?
– Ia ser sem graça, tua não ia estar lá – falou sorrindo – Sim! Tu estais numa boa com ela...
– Lá vem tu com tuas coisas... – se bem que sempre soube que a amiga da irmã lhe dava bolas há muito tempo – Quando vocês se juntam só sai doidice...
– Quem manda ser tão gostoso...
– Quem é gostoso? – Julia apareceu na porta.
– É doideira dessa sua filha – ficou aliviado por ter colocado o pau, ainda duro, para dentro – Ela convidou Amélia pra casa da tia...
– Margarida sabe? – sentou do lado do filho – A farra foi boa?
– Só demos uma esticada no Zimbas, voltamos cedo – Clara sentou, vestia apenas uma calcinha branca, os seios reluzis um tiquinho molhados de saliva entregava o que Jorge tinha feito – Os tios foram pras Caraíbas...
– Guida me falou que iria... – puxou o filho que deitou a cabeça em seu colo – Mas já sabe, dona Clara! Nada de folia essa noite viu? – acariciou o peito do filho – Vocês não iam pro clube hoje?
– Deu vontade não – olhava sem querer para o volume na bermuda do irmão – Sabe mãe... Adoro ficar assim com vocês...
Julia puxou a filha e beijou seu rosto.
– Vocês são meus tesouros...
No resto do dia tudo correu sem muitas novidades e quando chegaram na casa de Ana Cristina todos já estavam no quintal.
– Professora! – Joselma correu ao ver Ana.
Jorge e Clara cumprimentaram os adultos e se juntaram à galera que escolhera ficar em um canto um pouco afastado.
– E meu priminho gostoso? – Tatiana beijou o rosto de Jorge – Hoje é tudo no chão...
– Assim não tem risco de cair da cadeira, não é seu Zé! – Clara brincou com no primo que, no ano passado, bebeu um pouco a mais e levou uma queda.
No grupo dos adultos, além das irmãs Julia e Cristina também estavam Fábia e Joelma, todas amigas do tempo do colégio.
– Vixe Maria, esse ano só deu mulher? – Fábia abraçou Julia – Tua afilhada estava preocupada com a demora – puxou a filha.
– Pensei que não iam vir... – Joselma abraçou a madrinha.
– Tenho certeza que não é por mim que você esperava... – brincou – Vai lá senão Amélia te toma...
A garota sorriu e correu para o fundo do quintal e as amigas voltaram para o grupo.
– Essa tua mania de empurrar minha filha pro teu filho ainda vai ar merda... – Fábia cochichou ao ouvido de Júlia.
– Tô brincando amiga... – segurou a mão da amiga – E quem é maluquinha por ele é a outra...
– É aí que tu te engana... As duas sempre foram apaixonadas pelo Ginho...
– Pensei que a Elma gostava do Zézinho... Os dois vivem de cochicho!
– E tu não sabe?! – riu olhando para Cristina que conversava animada com – O que ela gosta ele come até o talo...
– Deixa de ser maldosa amiga – falou sério, mas riu – Tu achas mesmo que ele é qualhiras*?
- Pode até não ser, mas que tem todos atributos isso tem!
Ainda continuaram conversando sobre José George entre cochichos e risinhos sacanas sempre regado a muito vinho tinto seco.
- Vai ser lá no sítio – Amélia encostada no tronco da mangueira estava animada – O Ginho vai arrumar tudo...
Naquele ano Cristina tinha proibido que tomassem vinho e uísque, mas Tatiana bateu o pé e, para eles, cerveja ao invés de destilados.
– O seu Noël... – Joilma começou falar.
– O Ginho falou com a mãe... – olhou para ele sorrindo – Aquela pula até num poço se Ginho pedir...
Continuaram as brincadeiras e piadas até depois da ceia, o grupo de adultos falava quase aos berros e gaitadas gostosas eram ouvidas. No grupo da garotada alguns já dormitavam embalados pelo álcool e pelas doses generosas de uísque roubado por Tatiana, Amélia era a mais tocada e se sujou toda ao vomitar justamente quando Cristina ia se juntar ao grupo, os adultos já tinham saído ficando apenas a família e Amélia bêbada e melecada com o próprio vfômito.
- Eita! – Clara tentou sair de perto, mas o vômito também sujou sua roupa – Que merda Melinha...
- Está na hora de parar filha – Cristina ajudou a sobrinha levantar – Tua mãe já capotou em meu quarto, me ajuda aqui Ginho...
Jorge ajudou levantar a amiga que ria abobalhada com a sujeira que tinha feito, Tatiana foi a primeira a ajudar a prima.
– Essa piranha não sabe beber!... – Clara olhou para sua roupa suja.
– Leva ela pro banheiro Ginho que vou levar esses dois pro quarto... – puxou o filho pelo braço e fuzilou a filha com olhar de desaprovação – Não se pode confiar, né dona Tatiana...
– Mãe, eu... – não terminou e deu uma golfada de vômito sujando a roupa da mãe.
– Pronto! Agora a coisa ficou feia – Jorge sorriu – Clarinha pega a Tati que vou carregar o Zé... – pegou o primo nos braços – Tia, aproveita e dá um banho na Melinha qe vamos levar esses dois para a cama.
– Cuidado pra Tati não vomitar no colchão – Cristina fazia cara de nojo – Amanhã você me pasga Tati...
– Desculpa mãe... Desculpa...
– Vai logo Clara, vê se limpa essa moleca e... – olhou para Amélia encostada na parede – Depois desce pra levar essa daqui Ginho...
Não foi sem dificuldade que os irmão conseguiram levar os dois para o andar de cima e logo Jorge desceu enquanto Maria Clara tentava banhar a prima.
– Opa! Desculpa tia... – parou envergonhado ao ver a tia nua banhando Amélia, também nua, no chuveirão do quintal.
– Ajuda aqui Ginho... – Cristina não se importou em estar nua – Leva mais essa pinguça...
Amélia estava enrolada numa toalha e sorriu ao ver como Jorge parecia afetado ao ver a tia nua, parecia melhor depois do banho e não falou nada, apenas sorriu e se deixou levar.
– Tua tia é meio maluca... – falou baixinho ao pé da escada – Ela não ficou com vergonha...
– Nada a ver... – tentou disfarçar – Vocês beberam demais, eu bem que falei...
– É Natal Ginho... – parou e virou para ele, a toalha soltou um pouco e abriu fazendo saltar o peito esquerdo – E a gente...
Notou que ele olhava para seu peito e, envergonhada, se cobriu. Mas no rosto um risinho moleque ainda naquela semi inconsciência pelo efeito do álcool.
– Vamos... – virou e subiu as escadas.
No quarto os três já tinham pego no sono esparramados na cama.
– A gente vai dormir onde? – Amélia viu que não caberiam na cama
Jorge a colocou sentada na cadeira e armou a cama extra saída de um painel de madeira na parede.
– E isso é uma cama? – Amélia se espantou – Pensei que era só decoração... - levantou e sentou no colchão não tão macio – E tu vai dormir aonde?
– Contigo... – ajoelhou arrumando o lençol.
Não havia uma consciência plena quando a garota deitou e ele lhe cobriu o corpo, para ela não aconteceu a vergonha que teve quando ele viu seu seio e, sem querer, abriu as pernas fazendo o lençol cair, estava nua.
– Ginho... – segurou a mão dele – Tu gosta de mim?
– Gosto... – Jorge suspirou e tentou lhe recobrir o corpo – Agora tente dormir que vou fechar a casa...
– Ainda não vai, fica um pouquinho comigo – mexeu as pernas e os pés empurrando o lençol de cetim rosa – Eu te quero...
– Para com isso Melinha... – tentou não fixar no corpo da morena – Deixa eu ir, ainda vou banhar...
– Tá bom, eu te espero... – suspirou fundo e virou de lado.
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NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
Jorge fecha a casa e vê a tia nua sentada e ainda bebendo. Os dois conversam e ela conta coisas de sua vida. Jorge ajuda a tomar banho e acaba comendo a tia. Na manhã seguinte Julia vê os dois nus, o filho sai e as duas conversam...
Muito bom !!!
Boa tarde: Bjus na piriquitá de tua mãe e da tia e da irmã, agora para o capitulo6