CAPITULO A15 – Praia deserta, ondas, prazeres e go

(Em uma terça-feira na capital do Maranhão, há 22 anos)

– Adorei a noite – parou segurando a porta – Faz muito tempo que não me divertia tanto.
Olhou para ele e teve vontade de riu, a roupa molhada, cabelos desalinhados e aquele rosto que lhe impressionou desde que o vira pela primeira vez em uma reunião no educandário.
– Angelina...
Se aproximou segurou em sua mão e entraram no quarto, ela respirava acelerado sentindo as pernas bambas.
– Está tarde Jorge, amanhã... – um frio intenso se esgueirou pela espinha quando ele curvou e lhe beijou.
Naquele instante ela não se sentia, parecia flutuar em nuvens, mas ficou parada de olhos fechados sem ter certeza de nada além de estar ali molhada em num quarto de hotel distante de tudo, de seu mundo, de sua vida sofrida e de suas lembranças. Não havia espaço para nada, apenas uma gostosa impressão de que o mundo eram eles, somente eles.
Um choque, foi isso que pareceu quando ele lhe levantou segurando sua bunda e aquela mão lhe tocando foi a ultima coisa que recorda. Não quis mais nada, não haveria de querer lembrar de ser o que não havia de querer, era mulher, somente isso, mulher sedenta de amor, de carinho e como mulher que deseja entrelaçou as pernas na cintura dele e deixou o sentir vaguear.
Nem ele e muito menos ela haviam planejado aquilo, talvez tivessem, mas não como estava acontecendo, não com intensidade e força que quebrou todas as barreiras que pudesse existir.
– Espera... – se afastou e tirou a blusa molhada e impregnada de areia salgada, não queria sair de seus braços, não queria que o tempo seguisse.
A respiração profunda estremeceu os seios e novamente aquele frio gostoso quando ele aproximou e lambeu o biquinho do peito, ela fechou os olhos e ele lambeu o outro antes que ela sentisse aquela sucção como se tornasse amamentar.
– A porta... Hum... Ai! Jorge... A porta... Está... Aberta...
Mas naquela hora não teria de haver ninguém acordado senão os dois, mas ele caminhou com ela nos braços até a porta e fechou.
– Seu doido... – riu, nunca haviam lhe feito sentir-se tão criança como ele – Me põe no chão...
Ele não pôs e lhe carregou como se fosse uma pluma e entrou no banheiro e a colocou, em pé, no mármore da pia e ele se sentia criança, menina mimada olhando de cima para ele como se aquele homem não fosse o homem que lhe estava fazendo viver um sonho.
– Me desce Jorge... – a voz um fio quase inaudível.
Ele desafivelou o cinto, abriu o zíper e abaixou a saia, e ela olhava sem querer que aquele momento passasse e quando sentiu a mão carinhosa e cuidadosa tirar sua calcinha pareceu novamente voar em um voo de querer.
– Jorge... – afagou a cabeça e levantou um, depois outro pé para que ele tirasse a calcinha e estremeceu ao sentir um mundo novo quando ele, novamente, a pegou nos braços e levou para o box – Jorge...
Ele ligou a ducha e regulou para morna antes de coloca-la no chão. Não falava nada, mas ela ouvia o retumbar do coração e o sopro morna da respiração e esperou, queria que ele lhe cuidasse e ele lhe cuidou, banhou e ensaboou seu corpo vivo a cada toque daquela mão, daquele homem, estranho homem que lhe tomava os sentimentos de assalto a cada nova descoberta, descobertas vividas apenas em sonhos, sonhos de criança, sonhos de menina.
– Jorge...
Desconfiou, apenas desconfiou o que ele iria fazer quando ajoelhou e acariciou sua cintura e aproximou de sua boceta alagada de desejos, era muito querer, era muito muita coisa para uma só noite.
– Hum... Hum... Hum... Ai... – por som apenas gemidos – Hum... Ai... Gos... Gostoso... Hum...
As pernas fraquejavam, mas não ia deixar cair seu corpo sedento, e não era seu, o corpo era dele e apenas dele e aquela língua que lhe invadira era a chave, a chave de um corpo que perdera em troca daquele prazer imenso. O primeiro gozo não recorda, mas o outro e novamente outro e mais outro de milhares de outros foi demais, não conseguiu mais ficar com ele, a vista escureceu e ele sentiu que ela iria cair e a segurou e a carregou para o quarto, e a depositou na cama macia.
Sonhou sonhos de coisas felizes em uma terra onde a paz vicejava em árvores, o vento sobrava sons angelicais e as flores esvoaçavam livres como se fossem borboletas coloridas e quando os deuses do cérebro reacenderam o fogo de sua vida acordou sem saber onde estava. Piscou querendo voltar entrar naquela terra maravilhosa que lhe acolhera por toda uma noite como se fossem séculos.
Se espreguiçou e viu, como se fosse um anjo, seu anjo protetor aquele homem sorrindo para ela.
– Oi! – uma faz macia lhe encheu de querer ser feliz – Bom dia, bela adormecida...
– Jorge... O que... – ia perguntar o que ele fazia ali quando imagens ressurgiram como explosões – Tu dormiu aqui?
– Alguém tinha que velar por teu sono... – deitou do lado dela e beijou seu rosto – Você dormiu como uma anjinha...
Ela sorriu e aquelas imagens explodidas reacendeu o querer apagado e sonhado a noite toda.
– Meu professor... Meu anjo doidinho... – riu com o que falara – Que horas é essa?
– O que importa as horas se tive o privilégio de passar a noite com um anjo? – tocou a barriga e ela estremeceu e o rosto se iluminou.
Não tinha sido um sonho, era tudo verdade, era tudo real e o mundo não era o mesmo mundo do dia anterior, tinha mais cor, o vento era mais vida e vida era diferente.
– Doidinho... – puxou o baço e ele caiu sobre ela – Não foi um sonho, não foi um sonho – assoprou em seu ouvido.
– Para mim está sendo... – tirou uma mecha de cabelo que lhe encobria a testa – Dormiu bem?
– Maravilhosamente bem... – sorria quando ele lhe beijou.
– Agora temos que voltar...
– Voltar?
– Voltar pro mundo dos mortais... – tornou beijar sua boca – Para a luta com aquele bando de diabinhas do educandário...
– Poxa, isso... A gente não pode ficar aqui? – não queria voltar, não queria quebrar aquele momento.
– Não... Minha doutora maluquinha... – passeou a mão pelo corpo macio, tocou no biquinho do peito e desceu até acariciar a vulva.
– Jorge... – abriu as pernas, queria ser tocada, queria novamente sentir aquele sonho que sentira – Deixa a irmãzinha cuidar delas...
– Temos uma carrada de diabinhas ansiosas para conhecer a cidade... – o dedo bolinou os grandes lábios e ela suspirou – E um anjo chateado para você domar.
Quando saíram do restaurante do hotel o mundo tinha mudado ali fora também, haviam mais cores, mais sons alegres e mais vida. No taxi ainda se sentia uma garotinha abraçada por um anjo que lhe ensinara que viver é fazer acontecer, é fugir da correnteza e embicar o barco para águas tranquilas e tomar o leme dos acontecimentos.
– Professor! Professor Jorge, ainda bem que o senhor chegou – a irmãzinha Eduarda correu ao vê-lo sair do taxi – Estou ficando maluca com essas pestinhas...
– Calma Duda... Irmã Eduarda – se concertou – O que foi, aconteceu alguma coisa?
Um pouco atrás uma freira com ares bonachão sorriu.
– Não aconteceu nada professor, apenas coisas de meninas – passou o braço pelo braço dele – Irmã Eduarda é uma cabeça quente... Viu irmã! Você é uma cabeça de fósforo...
Entraram direto para o refeitório, Jorge nem teve tempo de falar com Angelina que entendeu e deixou que as duas lhe roubassem seu anjo.
– Tio! – ouvir um gritinho de alegria e depois o baque – Tava com saudades...
Ângela viu o trio chegar e correu se atirando em seus braços, Jorge por pouco não caiu, mas segurou a garota, nos braços, como tinha segurado sua mãe. As duas freiras balançaram a cabeça deliciadas com o carinho da menina pelo professor e se afastaram para atender outras que chamavam.
– E... Cadê a mamãe? – deu um beijo estralado em seu rosto – Que tal a noite, foi boa?
– Sua mãe deve estar resolvendo o passeio e... E foi uma noite maravilhosa – também beijou o rosto da garota – Mas não aconteceu nada, viu minha pimentinha maldosa.
Ela se mexeu e escorregou um pouco em seus braços, ele lhe premeu forte e não foi por querer que o dedo pressionou a calcinha exatamente na risca da xoxotinha. Ângela sentiu o toque, mas não falou nada.
– E pra onde vocês vão nos levar? – falou não mais com aquela fala de garotinha – Me leva no quarto... Não, no colo – riu quando ele tentou lhe colocar no chão.
Jorge olhou para ela e no rosto aquele ar de menina sapeca e caminhou como se não fosse uma garota crescida e ela se sentiu a mais amadas das mulheres daquele salão barulhento de conversas, de risos e arrastar de cadeira. Se mexeu de novo e não pode conter o gemido quando o dedo entrou na beirada da calcinha e tocou os pequenos grandes lábios.
– Cuidado com esse dedo bobo... – suspirou e abriu mais as pernas – Assim tu me deda...
Ele notou e retirou a mão fazendo com que ela saísse, ela sorriu para ele e seguiu para o quarto, ele não foi atrás dela foi para a secretaria onde Angelina conversava com um guia turístico e acertava os últimos detalhes. Estranhou não ter vista Celeste, mas resolveu não procura-la, as coisas estavam saindo do trilho e ele não queria que o bolo crescesse mais do que já tinha crescido.
Foram direto para São José de Ribamar(1) onde visitaram o santuário, a gruta e a dessa dos votos e depois para a praia de Panaquatira onde as meninas se maravilharam com a praia deserta de águas cinzentas e mornas. Angelina e ele conversavam com o guia turístico que contava histórias e ‘causos’(2) sobre a praia.
– As meninas estão adorando... – Angelina falou olhando o grupo brincando nas marolas e ondas e tirou a saída de praia – E tu meu gatão, não vai mergulhar hoje?
– Só se minha doutora estivesse de saia.
– Saliente! – deu um tapinha na mão que lhe tocara o umbigo e saiu correndo,
Novamente aquela impressão de que quem corria alegre era uma das alunas do educandário e não uma advogada mãe de Angélica.
– Vem Jorge! – corria de costas chamando.
Ele tirou a bermuda e camiseta e correu atrás apreciando o corpo da garota mulher que se sentia livre como uma das gaivotas que esvoaçava em volta de canoa de pescadores arrastando redes.
– Nem me pega, nem me pega! – cantarolou de braços abertos sentindo o frescor da brisa.
Jorge apertou os passos e lhe passou, continuou correndo se distanciando cada vez mais até entrar no mar e se atirar furando uma onda. Nadou com braçadas fortes mar adentro até parar e virar. Angelina também se jogou no mar, mas não nadou até ele, não tinha confiança em seus dotes de nadadora como a filha e esperou que ele voltasse, ondas ora em formação, ora quebrando lhe encobria e ela se deixava afundar.
– É muito fundo... – limpou os olhos da água salgada quando ele lhe abraçou.
As meninas continuavam brincando, estavam distantes e apenas um ou outro gritinho chegava a eles carregados pelo vento sem se importarem ou sem terem visto os dois correndo pela praia quase deserta.
– Isso aqui é um paraíso – jogou a cabeça para tras ajeitando, os braços fortes lhe seguravam, vez por outra uma marola mais volumosa passava por cima dele – Agradeço minha moleca por me obrigar a vir...
Abarcou o corpo dele com as pernas e foram encobertos por uma onda em formação.
– Me leva pra beira... – pediu.
– Isso é por não ter crescido... – beijou os cabelos salgados e caminhou com ela escanchada em seu corpo.
– Puxei pra mamãe – riu – O papai é quase da tua altura...
Ele lhe colocou em pé e sentou, a água batia em seu peito e quando alguma onda mais forte quebrava fazia ele balançar. Angelina sentou eu seu colo tornando abraçar o corpo com suas pernas.
– Não vi nada ontem a noite... – encheu a mão com areia branca e brincou sentindo a areia aguada escorrer por entre seus dentes – Apaguei...
– Apagou mesmo... – riu e tirou os cabelos que lhe encobria os olhos – Tive que levar minha meninha para a cama, secar e vestir...
– Achei estranho acordar vestida... – riu – Obrigado viu?
– Por que?
– Pelo gozo danado de gostoso e por cuidares de mim e... – sorriu – Por não ter se aproveitado de mim...
– Quem disse que não me aproveitei? – baixou a alça do corpinho tirando o peito.
– Não como deveria ter aproveitado... – olhou a mão segurar seu peito.
– E como eu deveria ter me aproveitado?
Ela olhou para ele, a respiração acelerava o batimento cardíaco e fez ação o que não falou.
– Assim... – tirou o pau do biquíni, afastou a beirada do seu e colocou na porta do prazer – Era assim que tu deveria ter aproveitado de mim.
Ele não fez nada, apensas sentiu a mão tirar seu pau e o toque na vagina depilada, ela rebolou até sentir estar encaixada e soltou o corpo sentindo ser invadida.
– Hum... Assim... Hum... Assim... – fechou os olhos deliciada com o sentir roçando e entrando.
Não sentia essa sensação gostosa há muito tempo, ultimamente tinha descoberto alguns brinquedinhos presenteados pela filha só que era diferente, nem o mais perfeito brinquedo conseguia beirar o gosto gostoso de ter um pau duro dentro da xoxota.
– Assim... Viu... Tu devia ter... Hum... Hum... Meu... Deus... Hum... – abriu os olhos e viu um sorriso iluminando o rosto e também sorriu e parou sentada e espetada – Era assim que tu tinha que ter se aproveitado de mim...
– Você dormia... E... Assim é muito melhor – aproximou o rosto do peito e sugou o biquinho intumescido.
Não se movimentaram, ficaram parados e as marolas se encarregaram de tudo, a cada marola ela subia e depois descia e era como se a natureza fizesse o serviço, não havia nada além daquele baloiçar lento, e as sensações cavalgando uma cavalgada silenciosa vez por outra o som de ondas quebrando na areia úmida ou um pio mais acentuado das gaivotas e somente quando ele sentiu que não tardaria entrar no céu do prazer é que as bocas colaram em um beijo selo, selo do prazer que sentiam.
– Ui! Ai! Ui! Ainnnnn! – um grito que pareceu calar o tempo e um gozo corado por jatos de gala batendo no fundo de seu corpo e pareceu muito mais, e ela pulou e pulou e o pau entrou, jorrou, saiu, entrou e jorrou enchendo tudo, não havia espaço sobrando dentro dela, o pau grosso e vivo e o mar de gozo – Jorge... Jorge...
Os corpo colados, os braços se puxando e o beijo que pareceu durar milênios até falar fôlego, até os corpos implorarem por ar.
– Jorge... Foi... Divino... – um sorriso – Obrigado, obrigado...
Achou estranho, não tinha somente ela que tinha sentido o gozo, o dele foi tão intenso como tinha sido com Ana Júlia em sua primeira noite. Mas não falou nada, apenas respirou profundo e tomou uma golada de água salgada quando uma onda quebrou sobre eles e os separou, e Angelina não conseguiu se segurar e foi levada embolando no bolo de água.
Quando saíram rindo os seios dela estavam para fora do corpinho e ela só notou quando sentiu o aperto.
– Ai! Sacana! – empurrou a mão e cobriu os peitos.
Jorge sorriu e começou correr em direção das garotas, ela olhou sem entender, queria ficar ali com ele, queria namorar como se fosse uma garotinha com seu primeiro namorado...

. GLOSSÁRIO:
(1)        São José de Ribamar é um dos quatro municípios na ilha de São Luís (os outros são: São Luís, Paço do Lumiar e Raposa) e Panaquatira é uma praia no município de São José de Ribamar distante 17 km de São Luís.
(2)        Causos: histórias populares e folclóricas recheado de figuras típicas e aumentadas por populares.
.
Para entender o relato leia os capítulos anteriores
===================================================
NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
As meninas estão preocupadas com as adversárias, Jorge conversa com elas incentivando... Angélica consegue fazer Celeste conversar com Jorge... Angélica vai para o hotel com a mãe, Angelina vai para o quarto de Jorge... Os dois estão tomando banho juntos quando Angélica entra nua... A mãe não reclama e a garota pede para o "paizinho" banhá-la... As duas ficam em seu quarto e de noite, quando faziam amor, a garota acorda e acaricia o namorado da mãe...

Foto 1 do Conto erotico: CAPITULO A15 – Praia deserta, ondas, prazeres e go


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Comentários


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bianor Comentou em 05/12/2014

Bom dia: bjus na piriquitá de Angelina, muito bom cara agora o capitulo 16




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Ficha do conto

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santoanjo

Nome do conto:
CAPITULO A15 – Praia deserta, ondas, prazeres e go

Codigo do conto:
56989

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
29/11/2014

Quant.de Votos:
5

Quant.de Fotos:
1