12b – Filhas e Sobrinhas: Encontro, recordações e sexo
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NO CAPÍTULO ANTERIOR...
Bruna combinou com colegas comemorar o aniversário acampados na praia da Pindoba, o últimos dos recantos selvagens... Os amigos deram bolo e apenas Sandra foi com eles... Bruna conversa com Ana Beatriz que lhe conta como foi sua primeira vez... Bruna está com medo de não ter coragem...
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— Poxa mãe, eu queria ir... – Jéssica ajudava Roberta arrumar a mala.
— E a faculdade filha... – olhou para sua menina impressionada como poderia ser tão igual ao pai – Teu pai também queria que você fosse...
— Ia ser bom... Lembra daquela vez que ficamos no Calhau?
— Lembro doidinha, não dá esquecer... – abraçou a filha – Teu pai ficou morto de vergonha...
— Mas foi bom ter acontecido... – parou e sentou na cama entre roupas ainda por serem guardadas – Tu é muito sacana mãe... Tu deixou a porta aberta de propósito, não foi?
— Não... Eu só fui trocar de roupa e...
— E aproveitou para dar uma rapidinha... – cortou e lembrou do pai assustado – Tadin dele... O bichin amoleceu na hora...
— E você, sua sem vergonha, deu uma aproveitada... – riu – Vocês ainda matam meu maninho...
— Ah! Quem manda o Dinho ser gostoso? – suspirou – Mas foi aquele flagra que fez vocês me contarem a verdade...
— Ainda bem que você entendeu... – acariciou o rosto da filha – Filha, teu pai é o homem mais carinhoso do mundo... Eu sempre fui meio maluca por ele...
— Achei estranho... Confesso que fiquei assustada... Eu já tinha visto vocês dois trepando, mas nunca tinha sequer sonhado que o tio é meu pai – abraçou a mãe e beijou a barriga já não tão rija como antigamente – Mas foi quando vovó contou que fiquei com medo...
— Medo de que filha?
— Sei lá! Tinha medo do que poderiam falar... – acariciava a bunda da mãe – É estranho... Foi estranho descobrir que sou filha de meu tio...
— O que poderiam pensar?
— Sei lá... Vocês praticaram incesto e... – riu – Era meio imatura...
— Você tinha quase dezoito anos...
— É, mas... Isso ainda é tabu dona Roberta... – riu – As pessoas não iriam entender, era pecado e só isso interessa a todos... Morria de medo de ficarem sabendo...
Roberta respirou fundo e acocorou em frente a filha.
— Mas ninguém... Não interessa a ninguém o que acontece em nossa família... – olhava séria para a filha – O amor é estranho, não olha onde prega, apenas acontece... Eu e seu tio... Seu pai... Sempre fomos apaixonados...
— E porque tu deixou ele se casar com tia Silvia?
— Naquele tempo eu não entendi também, mas... Foi bom que ela aceitasse... As pessoas... Nossos colegas já andavam com fofoquinhas... Não que eu me importasse, mas nosso amor não poderia ser escancarado... – apoiou a cabeça na perna da filha – Silvia era tarada pelo Dinho e... Acho que foi mais para nos proteger...
— Ela sabia de vocês?
— No início não... Primeiro foi a doida da Sueli que escancarou para ela e depois...
— E porque tu não assumiu que gostava mesmo era do Dinho?
— E quem disse que não assumi? – riu – Tua tia é que resolveu não ligar... – ouviram a buzina – Teu pai já chegou filha... Da próxima levamos você...
— Poxa!... – fez biquinho – E eu vou ficar sozinha nessa casa imensa...
— Traz as meninas e não descuida da mamãe...
— Dona Claudia não precisa de babá, mãe... – riu e terminou de fechar a mala – Vê se deixa um pouquinho de Dinho pra mim, viu?
— Você sabe que ele não gosta dessa brincadeira filha... – vestiu a calça – Já basta a doida de tua irmã...
— Quem manda ter um irmão tão gostoso? – abraçou a mãe – Vá senão ele sobe...
Roberta não falou nada sobre a conversa com Jéssica, conversaram outras coisas ansiosos opor voltar novamente para a Ilha do Amor(1) onde vivera aventuras impensáveis para um casal de irmãos. Ficaram hospedados no mesmo hotel da ultima vez.
— Mano, olha quem está aqui!... – Roberta sorriu – Esse mundo é pequeno... – o irmão virou e viu a morena que conversava com um casal de adolescentes – Outro dia ela me ligou, mas não falou que viria...
— Ei! – Marta acenou e correu para eles – Chegaram agora! – olhou para Roberto – Hum! Continua o gato de sempre... E ai, vão participar do congresso?
Fazia anos que Roberto não via Marta, ao contrário da irmã que nunca perdera o contato com a amiga dos tempos de escola.
– Pensei que tu ias trazer tua filha... – sorriu e chamou o casal – Esses são meus filhos... Humberto e Priscila... Está nesse hotel?
Continuaram conversando enquanto Roberto concluía a chegada, no quarto a irmã fala que a amiga iria encontra-los para almoçarem juntos e recordou a primeira aventura dos dois...
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(9 de julho de 1978, domingo há 35 anos no açude com Roberta e Marta)
— Esse é meu maninho gostoso... – Roberta abraçou o irmão – Dinho, essa é aquela menina que te falei...
Marta estudava na turma B e no recreio sempre dava um jeito de ficar conversando com Roberta, moreninha de cabelos longos, sorriso afável(2) , não era bonita, mas também não era feia e o corpo parecia ser mais velha que era, seios já formados e vagina emplumada de fios negros lisos.
— Oi Marta... – segurou a mão delicada – Tinha já falou de ti... Tu é da turma B, não é?
— Sou... – um sorriso que encantava iluminou o rosto – Comecei esse ano, o pai foi transferido pra cá...
— Ela gosta de bichos mano... – olhou para o irmão sentindo uma sensação estranha – Ela vai pedir pra mãe dela pra vir passar uns dias com a gente...
— Não sei se ele vai deixar – puxou a mão – A mãe tá de férias e o pai...
— Eles estão na vila... – Roberta cortou – Mamãe conhece a mãe dela, eles tão aqui...
Demorou quase nada para Claudia chegar com os pais de Marta. Seu Mário era meio caladão e dona Marina gostava de brincar, de rir.
— Esses são meus anjinhos... – apresentou os filhos – Vai ser bom para eles...
— Não será incomodo? – o pai de Marta tomou a frente – Afinal...
— Incomodo algum... Pelo que vemos já estão enturmados... – acariciou a cabeça da menina e olhou para os filhos – Marta vai ficar conosco, você quer?
— Quero... Tu deixa pai?
— Mas... Está bem... – sorriu para a filha – Trago ela depois com as coisas...
— Porque eu não fico logo pai?
— Você não veio preparada filha... – a mãe atalhou – Vamos na Vila e pegamos suas roupas...
— Precisa não tia, ela pode usar as minhas... – Roberta estava ansiosa – Depois a mamãe vai buscar...
Foi Marina quem deu a palavra final, a menina ficou e foram mostrar a fazenda enquanto os pais tomavam banho no açude.
— Tu tem namorado? – Roberta perguntou de supetão.
— Tenho não, o pai não deixa – Marta olhou para Roberto.
— Tu pode namorar o Dinho...
— Não!... Mamãe não deixa, sou muito nova p’ressas coisas – olhou envergonhada – Se ela descobre me dá uma pisa...
— Só se tu contar pra ela... – Roberta abraçou o irmão pelas costas – Tu pode ser namorada dele enquanto tu tiver aqui...
— Não sei... Tenho medo...
— Medo de que? – Roberto entrou na conversa – Nu nunca beijou ninguém?
— Isso já... – riu envergonhada – Mas nunca beijei um menino...
— Tu beija o que? – Roberta atalhou.
— Já beijei minha prima... A gente brinca de casinha e... Ah! Bertinha, tu sabe dessas coisas melhor do que eu...
— Sei não... Nunca beijei uma menina...
— Tu nunca beijou?
— Menina não... – riu moleca.
— Tu namora?
— Não... Quer dizer, namoro...
— Nunca te vi com ninguém na escola... – olhou para Roberto – E tu também namora?
Tiveram que parar, Mariazinhga chegou falando que era para subirem. Os pais de Marta já tinham ido há tempo.
— Vão tomar banho que o jantar já vai ser servido... – segurou o braço do filho – Quero conversar com você...
As meninas foram para o quarto.
— Dinho, nada de brincadeiras com a menina viu? – falou depois de estarem só – Tua irmã está muito interessadinha e sei muito bem o que vocês estão pensando...
— Que é isso mãe...
— Conheço muito bem minhas crias... – entraram no quarto – Marina é minha amiga...
— Poxa mãe? – sentou na cama – A senhora pensa que sou tarado, é?
— Não filho, mas a carne é fraca e... – tirou a bermuda e a camisa – E ela é uma gatinha... Toma banho comigo?
Não esperou resposta, entrou no banheiro e sentou no vazo para urinar, Roberto ainda ficou um pouco sentado antes de tirar o calção e também entrar no banheiro. Claudia sorriu ao ver o cacete duro.
— E depois quer que eu não pense, né meu danadinho?
— Mas não é por ela não, dona Claudia... – aproximou da mãe e bolinou no biquinho do peito – Tu sabe que fico assim quando te vejo pelada...
— Esse negócio tá ficando grandinho demais... – segurou o pau do filho – E essa menina não aguenta isso nela... Vem cá Dinho, vem cá...
Ele se aproximou e lambeu o bico do peito, a mãe suspirou e começou punhetar o filho.
— Vamos logo que Mundica vai ter que ir na Vila... – levantou e entrou no box, ligou o chuveiro e se deliciou com a água morna lambendo sua pele.
Roberto queria mais, mas a mãe tinha razão. Tomaram banho e o filho foi para o quarto nu.
— Péra Robertinho, a gente tá nua! – Marta se espantou.
— E o que é que tem? – Roberta sorriu – Tu nunca ficou nua na frente de ninguém? – no olhar um jeito sacana – Aqui em casa não tem essa frescura...
Roberto entrou fingindo não olhar para a garota que escondia os seios e a vagina com as mãos, sentou na cama e terminou de se enxugar.
— Tu não tem vergonha dele não? – Marta olhava abobalhada para os dois.
— Cê besta Martinha, que é que tem ele ver a gente assim? – piscou para o irmão – Mamãe já banhou?
— Já...
— E tu banhou com ela assim?
— Assim como menina? – riu.
— Assim nu... Tua mãe deixa?
Roberta estava se divertindo com a situação e resolveu colocar pimenta sentando no colo do irmão como que fosse secar seus cabelos. Marta olhava cada vez mais espantada.
— Tu tá doida Robertinha, ele tá pelado e... E o negócio dele tá duro... – ouviu Claudia chamar – Sai daí pequena, tua mãe...
— Ainda estão assim meninos? – Claudia entrou, vestia apenas uma calcinha pequena e camiseta cavada – Dê uma roupa sua para sua colega e... Te veste logo filho! – fuzilou o filho com olhar de sair faísca.
Sabia que não era ele quem começava tudo, que era a filha quem armava as situações. Ainda pensou em levar o filho para dormir em seu quarto, mas desistiu.
Depois do jantar ficaram jogando conversa fora até o sono bater.
— Durma com seu irmão, Mata dorme em sua cama – olhou para o filho – E você já sabe, cedinho no curral...
Marta, ainda escabreada(3), deitou e se cobriu com a manta. Roberta ainda tentou brincar, mas a garota rechaçou(4) qualquer tentativa de proximidade e estranhou que os dois dormissem abraçados e quase nus.
— Tu não tem vergonha mesmo, é? – Marta olhava para a colega, Roberto já tinha ido para o curral.
— Tenho não... – sorriu e sentou no vaso sanitário enquanto a coleguinha escova os dentes – Se tu tivesse irmão também não ia ter...
— Sei não... E ele... Tu... Er... Vocês... – gaguejou constrangida(5) – Ele beija tua... Tua boca?
— E o que é que tem? – sorriu limpando a vagina melada de xixi – A gente se gosta...
— Mas... Vocês são irmãos!...
— Tem nada a ver... – entrou no box e tomou banho.
Para Marta tudo era estranho, em sua casa não tinha tanta liberdade quanto os dois e nunca havia visto a mãe ficar só de calcinha em sua frente ou na frente do pai. Roberta se deliciava com a timidez da colega que não pensava ser assim, no colégio ou quando se encontravam na pracinha da Vila Marta era bem atiradinha o que lhe angariara(6) atenções da garotada que se encantava com sua beleza e modos modernos para os padrões do lugar.
— Vou pra Vila filha... – Claudia falou depois que tomara café – Aproveito e pego as coisas da Marta, teu irmão falou que vai na Santa Cecília...
— Legal! – Roberta exultou – Assim Marta conhece o resto do rebanho...
— Mas... – olhou para a garota que achava um tanto tímida demais – Está bem, pega uma bermuda e dá pra ela...
Marta vestia uma camisa de meia de Roberto que lhe encobria metade das pernas, o que lhe deixava nervosa e puxava, vez por outra, para não deixar a calcinha pequena aparecer.
Não foram montadas, caminharam conversando bobeiras até verem Roberto saindo do paiol.
— Tu vai na Santa Cecília Dinho? – Roberta correu e se jogou nos braços do irmão – A gente podia ir pro açude... – sussurrou no ouvido dele.
Roberto segurou a irmã pela bunda tentando não cair, Marta olhava parada sem saber como agir diante daquela efusão(7) da irmão com o irmão que não escondiam aquele gostar que estava lhe incomodando.
— Bom dia Marta... – caminhou para ela com a irmã abraçada nele com as pernas – Já tomaram café?
— Já... – quase não conseguiu ouvir a voz da garota – A tia...
Teve que calar quando ele aproximou o rosto e lhe deu uma beijoca nos lábios ainda segurando a irmã nos braços.
— Vocês vão na Santa Cecília? – acariciou a bundinha da irmã, a garota sentiu como se fosse nela – Antes vou dar um pulinho no açude, vamos?
Roberta sorriu e desceu dos braços do irmão, Marta ainda parada sentia as pernas tremulas.
— Vumbora menina! – Roberta puxou a mão da garota e correram na frente.
— O que a gente vai fazer? – Marta falou baixinho depois de ver que Roberto continuava parado olhando para eles.
Roberta não respondeu antes de chegar na margem do açude.
— Tu eu não sei... – sorriu e abraçou a amiga – Eu vou dar uns mergulhos...
— Mas... A gente não tá de biquíni...
— Pra que? – sorriu deliciada e tirou a camisa – A gente banha pelada...
Marta sentiu um frio estranho correndo serelepe(8) pela espinha ao ver a colega tirar a bermuda e calcinha, olhou preocupada para trás e viu que Roberto também estava nu.
— Me leva na croa mano!... – entrou correndo nas águas frescas, o irmão também mergulhou – Tu não vem? – chamou a coleguinha.
Ela queria de verdade, mas tinha vergonha e foi preciso que Roberta saísse para que ela, por fim, aceitasse banhar de calcinha.
— Pô Marta, deixa de ser fresca... – Roberta esperou e a garota resolveu tirar a roupa – Tu vai ficar de calcinha?
— Tenho vergonha miga – olhava para Roberto esperando dentro da água, os braços cruzados escondiam os seios – Ele tá pelado...
— E o que é que tem, eu também tô... – riu e tentou tirar a calcinha da colega que esperneou e não deixou – Tá bom sua chata, fica de calcinha...
Não esperou mais, tornou se jogar de ponta cabeça e nadou submersa até sair quase colada ao irmão.
— Ela tá com vergonha... – abraçou o irmão – Mas ela tá doidinha por ti...
Sussurrou no ouvido do irmão e meteu a língua dentro da orelha, Roberto sentiu prazer naquele carinho, o pau já estava duro desde que Marta aceitou tirar a roupa.
— Tu quer meter? – falou abraçada ao irmão.
— Ela não vai querer...
— Nela não seu doido, ne mim! – riu e abarcou a cintura do irmão com as pernas – Se tu quiser eu deixo na frente...
— Não Tinha, na frente não... – a mão debaixo d’água acariciava a bundinha macia – A gente já conversou, na frente eu não meto...
— Por quê? – riu e lambeu a ponta do nariz – Tu só gosta de minha bunda, é?
— Tu sabes que adoro teu buraquinho... – meteu o dedo no cuzinho, ela gemeu – Na frente só no teu aniversário...
— Ai Dinho!... Hun! Tu é um sacana, tira o dedo porra... – olhou para a coleguinha – E nela, tu mete?
— Não sei mana... – lembrou das recomendações da mãe – Ela é moça?
— De tudo... – riu – Tu ouviu ela dizer que nem beijar ela beija... Só uma prima...
— Ela é sapatão? (9)
— Não menino doidinho... Hun! Ai! Dinho... Porra... Merda, espera... Hun! Ui! Dinho... Ui!... – não estava esperando ele meter, sentiu o cuzinho dilatar e aquela sensação de preenchimento que tanto tinha aprendido gostar lhe encheu de vontade – Ai! Seu merdinha, tira porra, tira...
Se Marta pudesse ver talvez não tivesse resolvido entrar na água, mas entrou e ficou parada ainda tapando os pequenos seios com os braços cruzados, Roberta sorriu um sorriso sem querer e sentiu um vazio que doía quando o irmão tirou o pau de seu cu.
— Vocês parecem namorados... – Marta falou baixinho.
— A gente gosta de se gostar – Roberta puxou o braço da amiga que ainda resistiu em deixar os pequenos seios ao léu(10) – Tu tá é com vergonha, é?
— Tu sabe que sim... – sentiu a espinha esfriar e o rosto corar – E tu não tem, né sua danadinha?
— Cê besta Marta, não tem nada a ver... – conseguiu, por fim, fazer a amiguinha soltar os braços – Tu tem peito bonito, né Dinho?
Nenhuma das duas viu o pau dando pulinhos desengonçados(11), mas viram o olhar sacana de desejos fisgado nos peitinhos brancos com aréolas(12) clarinha quase da cor da pele que fez esquecer o que a mãe lhe havia pedido, Roberta fez uma carinha sacana ao ver que o irmão olhava fissurado(13) para a loirinha envergonhada em estar sendo olhada daquela maneira.
— É... É muito bonito mesmo... – sorriu, o pau apontava pra cima debaixo da água – O biquinho é quase da cor da pele... – tocou o biquinho que pareceu murchar e a menina sentiu uma pontada no meio da vagina.
— Faz isso não... – afastou, as pernas tremeram e sentiu como se fosse cair.
Roberta sorriu, o irmão tinha gostado como ela havia pensado.
— Tu não gosta?
— Er... Eu... Hun!... Não... Quer dizer, gosto... – a garota respirava agoniada, tinha gostado do toque – Ninguém nunca... Ah! Berta, sei lá?
Demorou quase nada, para, aos poucos, deixar a vergonha de lado e aceitar estar gostando daquela que seria a maior aventura de sua vida, mas ainda estava escabreada(14) e meio arredia(15) aos toques que, também, estava gostando.
— Tu quer namorar o Berto? – Roberta falou de supetão(16) e viu que a coleguinha estremeceu e corou – Se tu quiser eu deixo...
— Tá doida Berta? – Marta saiu do susto e olhou para Roberto – É ele que tem de querer deixar...
— Se tu quiser eu quero... – Roberto estava sentado com a água batendo perto do peito – Tu é muito bonita e...
— E gostosa, né? – a irmã se adiantou – Vai Martinha, namora com ele sua besta...
Empurrou a colega que perdeu o equilíbrio e ajoelhou de frente pra ele.
— Muito gostosa... – Roberto completou.
— Como tu sabe, tu nunca me provou? – já mais descontraída entrou na brincadeira – Mas e aí? – olhou para trás – Tu deixa mesmo?
— Tu tem de perguntar é pra mim... – Roberto acariciou o rosto da garota.
— Mas só se eu quiser, viu seu Dinho? – a irmã brincou – Mas tu eu deixo...
Ajoelhou atrás da coleguinha e acariciou a cintura, Marta achou estranho, mas não fez e nem falou nada. Olhava para Roberto que olhava para elas e sentiu o corpo pinicar quando Roberta desceu a mão e acariciou a xoxotinha inchada.
— Que tu tá fazendo... – falou baixinho gostando da carícia.
— Tu não quer?
Marta não respondeu e nem ficou com vergonha quando Roberto aproximou o rosto e beijou sua boca, foi diferente do beijo que tinha dado na prima, era mais verdadeiro e carregado de desejos. Fechou os olhos e se deixou beijar, Roberta bolinava na xoxotinha e ela sentiu que queria, que queria ser tocada, ser beijada.
— Não tira... – falou assoprando na boca de Roberto, Roberta tinha abaixado sua calcinha – Não Bertinha, não tira...
— Deixa... – foi Roberto quem falou – Tu não quer?
— Quero... Mas... Ai! Bertinha, não faz isso... – sentiu o dedo bolinando entre os lábios da vagina melada.
— Deixa... É bom, tu vai gostar... – novamente ele quebrou o medo – Tu quer?
— Hun! Nã... Não sei... Ai! Não... Tira, tira o dedo... – não foi o primeiro dedo bolinando, ela já tinha se tocado depois que tinha beijado a prima – Não Berto, não...
Roberto puxou pelo ombro e ela sentou em seu colo, sentiu o pau duro debaixo da bunda e o carinho gostoso que ele fez em seu peitinho túmido(17).
— Senta Marta, tu vai gostar... – Roberta sussurrou em seu ouvido.
Apesar da estranheza repentina não desgostou de todo e se deixou levantar, os olhos fechados, a cabeça pendida para trás, as mãos acariciando seus peitinhos, tudo era novo, tudo era descoberta.
— Não Roberto, assim não... Hun! Bertinha... Não... Espera, isso... Não gente, não... – não era reclamação de não querer, era o medo de estar querendo – Ai! Espera, espera... Hun! Roberto, Betinha, não... Ai! Gente, isso... Não... Ai! Ai! Ui! Roberto, ui...
Roberta segurava, com uma mão o pau do irmão firme para cima, com a outra bolinava as beiradinhas lisas da boceta e ela sentou, sentiu roçar, sentou e sentiu entrar.
— Hun! Roberto... Ui! Não... Ai, ai, ai... Espera... Ai! – um grito gritado sem dor, era espanto, não tinhas consciência de ser assim.
Roberto abraçou o corpo quente e macio, a irmã acariciava os ombros riste sabendo que ela deveria estar sentindo dor, pelo menos ela havia sentido quando o irmão meteu nela pela primeira vez. Mas não sentiu dor, apenas ardia um pouco e também aquilo estranho lhe invadindo o corpo.
— Berto, Berto... Hun! Ui, Berto, ui... Mãezinha... Ui! Ui!... An! An! Ui... Ai... Berto... Tá dentro... Olha... Tá dentro... Hun! Hum! Hum! Não... Espera... Nã... Não mexe... Ai... Ai... Ai...
E ele parou, apenas abraçou beijando o olho fechado e ela suspirou e, sem se dar em conta, mexeu a musculatura da vagina e ele sentiu a caricia apertada no talo do cacete. Ficaram parados, apenas parados engatados, as pernas da menina abraçada em sua cintura, Roberta olhando e já sentindo ciúmes, ciúmes por não ser ela, ciúmes por ele não querer meter na frente.
— Tu é doido menino... – abriu os olhos, olhou para ele – Tu quebrou meu cabaço...
— Não... Foi tu quem sentou... – riu – Tu não queria?
— Queria... Hum! Hum! Mas... Ai... Não mexe, tá ardendo... Pára Bertinha, não faz isso... Ai... Tira, tira merda! – rebolou apertando o cuzinho expulsando o dedo saliente da colega e sentiu aquele troço dentro dela e lembrou que já não era moça – Vocês são dois sacana... Ai, Roberto... Não mexe... Ai... Ui... Ui... Hum! Hum...
Mas ele mexeu, começou mexendo devagar e ela subia e descia, o pau saia e entrava arrancando sensações estranhas.
— Porra merda... Isso é bom... Isso é bom... Hum... Hum... Ui... Berto, ui... Isso... Assim tá bom... Não... Devagar... Ui... Hum... Hum... – os olhos abertos, mordia vez por outra a ponta da língua, estava gostando de gostar e de sentir aquilo escorregar para fora e para dentro – Ai... Bertinha... Bertinha... Vai... Vai... Mete... Mete o dedo porra... Ui!
Estava presa nos dois buracos. Roberta sentada atrás dela ora acariciava o biquinho do peito, ora metia o dedo no buraquinho do cu e Marta sentia, sentia prazer, era estranho, mas sentia prazer.
E Roberto empurrava para cima e entrava, era morno, deixava cair e ela vinha junto e saia um pouco para novamente empurrar e Marta sentia, sentia gostar de querer ficar o resto da vida engatada e ela gemia, rebolava, sentia entrar e sair até que o pau pareceu crescer, inchar e ele bufou, bufou(19) e explodiu um jato que entrou para dentro alagando a vagina, ele tinha gozado.
— Berto... Berto... Ui, Berto... Ai... Ui... Hum... Hum... Meu... Deus... Ai... – e também gozou.
LEIA O CAPÍTULO ANTERIOR
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NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
Roberto e conversa com Marta no Hotel, Roberta sugere que os dois aproveitem a folga... Marta apresenta os filhos e decidem conhecer as praias de São Luís... O clima fica muda e começa chover na praia do Araçagi, Mata e Roberto recordam as aventuras e se beijam, a filha vê a mãe e Roberto juntos... De noite no hotel a garota conversa com Roberta e confessa gostar de mulher, Roberto fode Marta...
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Glossário:
1. Ilha do Amor: A capital do Maranhão é conhecida por Ilha do Amor.
2. Afável: (adj). Que se mostra acolhedor; cortês ou polido. Que possui a aparência, atitude, comportamento ou fisionomia bondosa; que é amável. Que causa ou concede prazer; aprazível.
3. Escabreado: Que expressa desconfiança; que está ressabiado; desconfiado. Que está ou ficou tímido; que está acanhado; encabulado.
4. Rechaçar: Obrigar (algo ou alguém) a sair; fazer com que seja rebatido ou repelido; repelir: rechaçar os adversários. Possuir uma posição contrária a; opor-se: rechaçar a oferta.
5. Constrangido: Que tende a se sentir mal em lugar estranho; envergonhado. Que sente aborrecimento; incomodado.
6. Angariar: Ganhar, conseguir, extrair, trazer.
7. Efusão: (fig) Manifestação, comunicação de sentimentos: efusão de ternura.
8. Serelepe: Agitado, esperto, danado.
9. Sapatão: Lésbica (mulher homossexual) "masculina" em gestos e aparência. Não necessariamente transsexual. Às vezes esse termo é considerado pejorativo.
10. Ao léu: Sem rumo, Sem destino, Largado, Solto, Sem sentido.
11. Desengonçado: O mesmo que desarticulado, sem sintonia, sem simetria, incapaz de seguir um ritmo, desritmado, confuso em suas ações.
12. Aréola: Refere-se a zona circular rosada ou castanha que rodeia a papila da mama (mamilo).
13. Fissurado: (adj). Que contém fissura; rachado. (fig.) Que possui uma forte obsessão por algo ou alguém; vidrado.
14. Escabreado: adj. Que se conseguiu zangar; que está zangado; mal-humorado. Que expressa desconfiança; que está ressabiado; desconfiado. Que está ou ficou tímido; que está acanhado; encabulado.
15. Arredio: (adj.) Que se afasta voluntariamente dos lugares que frequentava, dos amigos que tinha; isolado, separado.
16. Supetão: (s.m.) De súbito, de repente, inopinadamente.
17. Túmido: (adj.) Intumescido, inchado. Proeminente, grosso, dilatado.
18. Riste: (s.m.) Suporte de ferro que tinha por finalidade firmar o conto da lança, quando o cavaleiro estava pronto para investir: armas em riste. (De dedo em riste, apontando com o dedo incisivamente.); Duro.
19. Bufar: (v.i.) Expelir ar pela boca, com força.
(adj = Adjetivo, fig = Figurativo, s.m. = Substantivo masculino, s.f. = substantivo feminino, v = verbo, v.i. = Verbo intransitivo)