Aquário, um momento de descoberta - 1 parte

Essa “pequena” narração começa no ensino médio. Naquele tempo era meio magro. Tinha pouco de espinhas no rosto como a maioria dos adolescentes e gostava muito de jogar bola. Tinha cabelo meio rebelde com uma grande quantidade de gel rsrsrs. Hoje, eu riu muito disso. Gostava de usar camiseta e odiava blusa de mangas compridas.

A cor dos meus olhos é de azul, aquele azul céu. Já imaginou um cara lindo e que se acha por causa disso? Negativo. Nunca fui assim... Só às vezes, mas nada demais. Rsrsrs. Tenho cabelo marrom escuro. Essas características tive, e possuo ainda hoje. Menos o gel.

Meu ensino médio foi tranquilo perante o estudo. Sempre me esforcei para conseguir uma bolsa e o Enem era minha oportunidade. No entanto, minha vida amorosa foi meio intensa. Bom, no ensino fundamental tinha conhecido uma garota de outra escola. Começamos a conversar e depois de muitos amasso, acabei pedindo ela em namoro. O tempo passou e depois de quatro meses conheci a família dela.

Em sua casa tinha tudo que uma casa de família de média renda pode ter. Lara, esse era o nome da menina que namorava. O pai dela trabalhava fora passando quase um mês longe da família, enquanto a mãe cuidava da casa. Lara tinha um irmão. Ele se chamava Eduardo. Ele era mais velho que a irmã dele, mas não tanto. Só que ele estava no último ano de ensino médio e isso ajudava com a mulherada em todos os casos. “Não parava de chover dentro de sua horta”.

O tempo passou mais um pouco e o contato com a Lara ficava mais intenso, ainda mais podendo ir à casa dela fingindo fazer atividade ¬¬ :D . Ficávamos muito só nos dois e já podem imaginar o que acontecia. Foi nesse tempo que perdi minha virgindade. Muito tarde? Ou normal? Não sei falar. Mas foi tão bom e ótimo, em virtude disso, comecei a procurar cada vez mais prazer naquilo. Gostava sempre de inovar a relação (cara de safado). RSRSRS

Vamos a pequenos fatos.

Vamos a um dia isolado na história.

O dia acontecia normal e já estava preste a entrar para sala de aula. Ouço chamarem meu nome. Não sabia identificar de tanta gente querendo entrar em cada um na sua sala. Olho logo para trás a procura de quem queria minha atenção.

- Victor! Chega aí. Vi Paulo acenando para mim. Peguei meia volta e fui lá com ele.
- Conte. Fala rápido que é o Chico e sabe que ele deixa pra fora se não estiver dentro de sala de aula. Falava aquilo atento para porta da minha sala.
- Bem, vai ter uma festa hoje a noite e irá poucas pessoas. Tenta ir porque vai ser na casa da tua garota.
- Estou sabendo disso. Vou tentar ir. Não sei como vou conseguir sair, mas vou tentar.

Ainda não tinha falado meu nome? Sou Victor. O Paulo era amigo do Eduardo a quase 2 anos e era de pele morena, olhos castanhos escuro e cabelo estilo militar. Era uma pessoa boa, mas tinha um ar pesado. Um típico hétero que adora esfregar na cara dos outros que ama pegar meninas.

O Eduardo sempre foi um mistério. Nunca tive um contato direto com ele. Eu namoro a irmã dele a mais de um ano e a conversa que tive foram tão reduzidas como poeira na rua. Só sabia que namorava, mas estava em conflito com ela por motivos de faculdade. Como falei, era o último ano dele no ensino médio.

Na noite da festa, consigo sair de casa. Ao chegar na festa, avisto quase todos do 3º ano do ensino médio. Sinto que deveria ser aquela despedida de turma. Só achava. Avisto minha namorada e começo a conversar com ela. Encontrava-se meio nervosa porque quem tinha dado as ordens da festa era o Eduardo e comentava que ela não era nada inteligente. Ria muito do nervosismo dela.

A noite seguiu ótima. Enquanto o som rolava solto na casa, estava com meu amor dentro do quarto fazendo minhas pequenas besteiras. Intercalando um beijo suave com um pouco de intensidade para com o corpo dele. Era perfeita. Pele branca, cabelo suave, olhar penetrante, cheiro de hidratante. Nossa! Ela me deixava louco de desejo e ali mesmo rolou o que tanto gostava de fazer. Sexo Gostoso!

Depois de tanta bagunça na casa, as pessoas começavam a ir embora aos poucos e eu continuava deitado com a Lara, acariciando seus lindos fios, enquanto dormia nos meus braços. Chegava minha hora de ir embora. Tirei meu braço debaixo dela aos poucos e sai de fininho pelo quarto. Caminhei até a porta, mas queria muito beber água e mijar naquela noite.

Procurei logo banheiro. O banheiro ficava por trás de um canto escondido dentro da cozinha. Só quem podia ver alguém entrar era quando fosse a caminho do banheiro realizar algo. Peguei esse caminho. Batia na porta a fim de ver se tinha alguém transando. Não ouvi barulho e logo entrei. Ao sair, encontro Paulo vindo à minha direção. O via meio tombando para o lado. Estava bêbado. Nossos corpos se encostaram pelo espaço ser pequeno e acabei esbarrando no pinto dele. Ele olhou pra mim. Era um olhar sério.

- Tu quer alguma coisa? Ele falava num tom safado.
- Tá doido muleque!
- Tu quer sim. Percebi como encostou no meu pau. Quer sentir, né? Fala que quer? Sei como quer pelo teu olhar.
Já não entendia o que estava acontecendo. Era como se tivesse mesmo subido muita bebida pra cabeça dele. Eu estava muito pasmo. Não tinha reação pra aquilo. Nunca tinha passado por aquilo. Ele pegou minha mão e levou até seu pau e fez o massagear. Eu olhava muito para baixo e não tinha mais o que fazer. Eu tremia de medo.
O pau dele começava a endurecer. Puxou-me para mais perto e tentava empurrar minha cabeça para baixo, e empurrava para cima, eu. Estava ficando sem força porque estava ainda tremendo nas pernas.
- Abaixa logo e chupa meu pau gostoso como tua namoradinha fez comigo várias vezes!
Aquilo me fez abrir os olhos. Ver o que estava acontecendo mesmo. Empurrei ele com as mãos e procurei a me afastar dele. Ele voltou pra cima de mim e me deu um soco na cara. Vi estrelas naquela hora. Cai de joelhos e sentia algo sair do meu nariz e era sangue.
- Agora tu vai chupar a força!
Sua mão passou por ao redor da minha cabeça e pude sentir sua raiva em seus dedos. Doía minha cabeça por causa do puxão que recebi.
- Posso ajuda-los com alguma coisa!?
Essa era uma voz de uma terceira pessoa.
Era voz do Eduardo.
Sentia meus cabelos serem soltos e minhas forças voltarem. Paulo me empurrou contra parede e passou quase por cima de mim. Estava me sentindo um lixo. Era corno. Fui quase obrigado a fazer algo que não queria. Não estava me sentindo bem. Era horrível me sentir assim.
Sentia agora uma mão agarrar no meu ombro me ajudando a levantar.
- Vou te levar para meu quarto. Lá você vai ficar bem.
Era Eduardo.
Estava me ajudando.
Era um cheiro diferente vinda do ombro. Era um perfume de macho. Muito perto. Até demais. Era reconfortante sentir aquilo. Era diferente de tudo que tinha sentindo.

Chegamos no seu quarto e ele começou a me arrumar na sua cama. Ligou o ar condicionado e lá fiquei. Encostei-me ao travesseiro e dormir. Porém, sabe aquele momento que você acordar depois de cinco minutos de sono? Aconteceu comigo. Meus sentindo voltaram, mas meus olhos continuaram fechados, mas sabia onde estava. Senti no momento exato uma mão deslizar pelo meu rosto sussurrando:
- Eu vou cuidar de você.
Sentia-o sair de perto e voltei a dormir.


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Comentários


foto perfil usuario kaikecamargo3

kaikecamargo3 Comentou em 20/08/2018

Delícia...empolgante




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Aquário, um momento de descoberta - 1 parte

Codigo do conto:
124338

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
19/08/2018

Quant.de Votos:
3

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