Eu sou Carlos. Sou casado. Casado com uma mulher. Contarei minha história estando no presente, mas estamos no passado. Nesse período moro com minha esposa, Beatriz. Moramos num apartamento no centro da cidade. Somos casados há três anos. Somo felizes um com o outro. Trabalho como gestor na área de gestão financeira em uma empresa famosa na cidade.
- Meu amor, preciso que você vá à padaria comprar o pão. Estou fazendo café E irei arrumar a mesa. Ouvi a Beatriz falar essas palavras. Já estava me arrumando porque sabia qual era minha função, comprar pão. Estava procurando minha sandália, pois como sou desleixado eu não sabia onde tinha deixado.
- Já estou indo! Tô procurando minha sandália e não estou achando.
- Ela tá debaixo da cama! Ela gritava da cozinha. Já estava estressado e ainda bem que tenho melhor mulher do mundo na minha vida HAHA.
Possuo olhos cor de marrom escuro, quase indo para o preto. Tenho cabelos de cor preto e liso, mas gosto de abusar dele. Sou vaidoso nessa parte. Uso pomada, secador e tudo mais pra deixar ele legal. Prefiro abusar disso por intermédio de não possuir barba. Tenho pele lisa e de cor branca, mas já um pouco escuro, pois peguei muito sol. Tenho corpo forte, não malhado com definição. Sou um cara que gosta de curtir uma atividade de vez em quando, mas já malhei. Por isso, sou meio grande. Tenho 1,75 e peso 90kg.
Voltando a minha história, sai logo para comprar pão, pois estava morrendo de fome. Voltando da padaria, subo as escadas e encontro Estevan, meu amigo. Mais que um amigo, ele era meu confidente, meu primeiro amigo e meu amante. Sim, você leu certo. Meu AMANTE.
- Bom dia Mano! Já foi cedo comprar pão. Tá afim de fazer algo hoje a noite? Ele me perguntava já me dando um abraço gostoso que um braço estava nas minhas costas, o outro estava apertando meu pau. Era um tesão ter aquele homem na minha vida. – Podemos fazer algo que você gosta essa noite. Ele dava aquele sorriso malicioso, enquanto também fazia o meu.
- Não posso. Prometi para Beatriz que iria leva-la para jantar hoje a noite. Iremos para um restaurante *****. Dizem que é muito legal. Agora, observava ele fazer um careta feia.
- Preciso conversar contigo. Tô cansando. Muito mesmo. Via a insatisfação em seus movimentos com o braço.
- Podemos sair amanhã. Digo que vou te encontrar num bar.
- Esse não é o caso. Quero mais. Quero te ter. Saber que você é só meu. Estamos nesses nossos encontros a mais de um ano e sou teu amigo a oito anos.
- Mas não é assim que acontecem as coisas. Sou casado e sabe muito bem disso. Agora via em sua face um raiva que fazia tempo que não via.
- Vamos fazer assim, vou empurrar isso com a barriga. Sempre faço isso.
- Você que deveria tomar atitude. Falava agora com raiva também. Tinha perdido a paciência e ainda por cima estava com fome. – Acho que deveria sim fazer algo, e não ficar esperando a solução cair do céu.
- Você acha que sou assim!?
- Você é assim. Sabe disso.
Vi agora ele caminhar para longe. Não falou “tchau”. Nada. Estava com raiva dele. Ele não devia exigir nada de mim. Não era assim que aconteciam as coisas. O apartamento dele fica abaixo do meu. Subi mais um rolo de escada com minha de raiva.
- Poxa amor! Pensei que tinham te sequestrado. Falava minha esposa indo pegar o pão da minha mão. – O que foi amor? você não tá legal.
- Encontrei o Estevan e acabei sabendo de algumas coisas. Coisa de amigo. Fiquei preocupado.
- Se quiser, pode ir mais tarde com ele, depois que chegarmos do nosso jantar. Estou Ansiosa para nossa noite. Ela falava com uma felicidade em seu olhar. Não queria estragar sua felicidade e preferi esquecer um pouco o Estevan.
A noite estava saindo ótima. O restaurante era de alta qualidade. A comida não deixava a desejar. Via os olhos de satisfação na minha mulher. Era enorme a satisfação que me consumia. Estávamos terminando a sobremesa e recebo uma mensagem.
“Desculpa por mais cedo. Contudo, quero você. Necessito de você essa noite. Sei que não o certo, mas estou precisando de você.”
Terminava de ler aquilo e senti alguém se aproximar de mim por trás. Era a Beatriz. Ele tinha ido ao banheiro e não percebia a sua volta. Fiquei pasmo sem saber o que fazer. Vi sair de trás e ir sentar no seu lugar. A face era serena. Como se fosse uma coisa normal e isso me assustava. O que ela estava pensando?