Um ariano apaixonado - parte 3

Vamos esclarecer algo que pode gerar dúvidas.

Aquário – Teve uma história só dele. Sem continuação.
Peixe – Foi a mesma coisa. Só que teve um porém nessa história. O personagem não era de peixe, e sim o secundário.
Virgem e Áries - temos aqui dois signos fazendo união de uma continuação de história.


Eu estava andando quando percebo a “cagada” que fiz. Esse erro foi deixar meu amigo em casa pensando coisas horríveis depois de um término escroto. Estava me sentindo um merda. Agi muito por impulso em ter me levantando e saído dali. Estou aqui, agora, caminhando para um sexo que desejo, mas não queria naquele momento. Estava me sentindo tão confuso.

Encontrei um banco no caminho que seguia no meio da praça. Sentei. Minhas pernas tremiam. Meus braços exibiam a mesma ação das minhas pernas. Minha cabeça doía. Queria entender tudo que sentia. Não sabia mais o que sentir. Comecei a olhar para o céu procurando uma resposta para tudo que se passava em mim. Queria alguma coisa que iluminasse meu caminho.

Passei uns vinte minutos sentados, quando ouço meu celular vibrar. Tiro o celular do bolso e vejo mensagem da Karine.

“Você ainda vai?
Tô querendo saber. Já estou prontinha pra você.” Karine

Fiquei pensando no que responder. Olhava para celular como se não houvesse nada ali. Vários pensamentos percorriam pela minha. “O que eu sentia pelo Diego?”. Por que tinha ficado excitado com ele? Eu sou gay? Mas eu não gostava de buceta?

“Não tô mais afim hoje.” Yan

Isso foi o que mandei pra ela. Não estava mais afim mesmo não. Queria voltar para casa. Queria ficar com o Diego. Era isso que queria. Depois de decidir o que queria, recebo mensagem da Karine. Era um texto enorme reclamando. “Tá. Tchau.” Foi o que mandei. Nem tive o trabalho de ler. Não estava afim de bater cabeça com aquilo. Bastava o que eu tentava entender os sentimentos pelo Diego.

Voltei a caminhar para casa. Minhas pernas já estavam doendo de tanto andar. Esperava uma carona da Karine assim que saísse do Motel, mas já que não fui.

Chegando em casa, a sala de estar estava normal. Tudo estava apagado. Não tinha nenhuma luz acesa na parte interna da casa. Tinha uma claridade no quarto de hospedes. Abria a porta e via o Diego deitado com a cabeça no travesseiro. Sua barriga estava para baixo, o que fazia ele destacar bem sua bunda. Ele estava usando um shorte diferente do que havia chegado em casa, mas ainda era tentador. Era ótimo observar tudo aquilo.

Percebia que o ar condicionado não estava ligado e fazia um calor enorme ali. Liguei, e ouvi o Diego falar algo. Só vim entender quando pedi para repetir. “Deixa assim mesmo. Não quero gastar tua energia.” Ele falava isso já virando de barriga pra cima procurando onde eu estava. “Quero que você se sinta bem.” Argumentava enquanto ele se ajeitava na cama.

- Quero te pedir desculpas. – Ele se posicionava sentado na beirada da cama. Estava de cabeça baixa, como se procurasse algo. Acho que ele procurava como se expressar. – Quero te pedir desculpas pelo o que aconteceu mais cedo. Sei que não foi legal da minha parte, mas aconteceu pelo momento. Desculpa. Não quero perder tua amizade.

“Perder minha amizade?” Nunca tinha passado isso pela minha cabeça de acontecer. Depois de ouvir tudo aquilo, eu o queria. Queria mesmo. Queria só pra mim. Nada e mais ninguém.

        Caminhei até seu encontro. Nesse momento, ele se virava para o lado voltando sua posição original quando o encontrei. Sentei na beirada da cama. Respirando fundo tentando escolher todas as palavras que poderia colocar pra fora. Não era de pensar muito no que falar, mas tinha que tentar naquele momento. Acabei lembrando de uma conversa que tivermos. (Leitor, você vai encontrar essa conversa logo no começo do conto de virgem).
        
        - Vou te contar uma coisa. Eu sai naquela hora a procura de algo para afogar meu desejo, mas desisti. Diante a tudo que vim pensando, tomei uma decisão. Vou te falar o que tá mudando em mim e nem eu percebia. Lembra daquela vez que você estava me contando sobre o Hugo, logo no começo?

        - Poxa. Faz tempo. Mas me lembro. – Ele falava ainda virado na posição de dormir que encontrará.
        - Pois é. Eu estava sim com ciúmes de você. – Eu abaixava agora minha cabeça porque estava colocando algo pra fora, e tava ficando com vergonha. – Eu senti e escondi por muito tempo. Hoje, te desejei como nunca. Não sei como isso aconteceu, mas foi natural.

        Nesse momento que termino de falar, ele se vira procurando meus olhos. O Diego se ajeita do meu lado, se sentando. Meu coração estava com batimentos rápidos. O rosto do Diego começou a se aproximar de mim, e me deu um beijo. “Eu também te desejei. No entanto, não foi hoje. Até mesmo antes do Hugo, eu te queria.” As palavras dele eram baixas, mas foram as suficientes para perder meu controle. Procurei logo sua boca, pois queria senti-lo mais vez. Contudo, não queria só seus beijos. Queria todo seu corpo.

        O beijo começou a aumentar a intensidade. Minhas mãos começaram a passar pelo seu corpo o puxando para cima de mim. Ele sentou no meu colo. Ele começava a rebolar e pau a endurecer. Ele gemia baixinho entre os beijos. Suas mãos começavam a passar pela minha costa, com objetivo de tirar minha camisa.

        Já sem camisa, coloco-o na cama. Começo a tirar o resto da minha roupa, a ponto de ficar completamente nu. Diego olhava-me com desejo e uma face de “desvendei o mistério”. Começo a ficar vermelho, pois ninguém tinha me olhado por tanto tempo assim, principalmente sem roupa. Rapidamente, o Diego se levantou e tirou o short que era única coisa que cobria seu corpo.

        Completamente nu. Era assim que o Diego estava. Agora entendia o olhar que tinha feita momento antes, pois estava fazendo o mesmo. Seu corpo se aproxima num toque rápido de toque. Sua boca começava a passear pelo meu corpo. Seus lábios desceram até meu pau. Sua boca era quentinha e isso me fazia delirar. Só conseguia gemer baixinho, enquanto ele chupava.

        Depois de um tempo ele me chupando, se levanta e procura algo na bolsa que tinha trago consigo. Ele passa um creme no cuzinho, e pega um preservativo. Ele abre o pacote e coloca no meu pau. O Diego começa a se preparar na beirada da cama, ficando de quatro e começo a pincelar na beirada do seu buraquinho. “Mete devagar”, Diego falava enquanto tentava meter. Tentei umas cinco vezes, até que entrou perfeitamente. Ao entrar, ouvi o Diego gemer de satisfação.

        Comecei um vai e vem lenta até aumentar o ritmo. Enquanto bombeava gostoso, eu pegava firma na sua bunda. Era um tesão aquilo. Depois de um tempo, peguei-o e coloquei no meu colo. Cavalgava gostoso e mexia bem a bunda. Sabia mesmo fazer o Diego. Isso me causava um tesão enorme que acabei gozando. Eu urrava alto. Nunca tinha gozado assim. Ele tava batendo uma quando gozei. Acabamos gozando juntos aquela noite.


        Na manhã seguinte, ele estava meio distante depois de tudo. No final do sexo, eu me recompôs e acabei saindo sem nem ao menos dá “boa noite”. Tinha feito algo errado? Não sabia o que fazer. Era pra ter feito algo diferente?

        - Sabe ontem a noite? – A pergunta sai meio que tropeçando as palavras. Parecia que ele estava com medo de perguntar algo. – Você não acha que poderia ter sido diferente?
        - Como assim? Você não gostou? – começava a olha-lo enquanto lavava a louça da noite passada e ele fazia o café da manhã. – Fiz algo de errado.
        - Não é isso. Mas poderia ter sido diferente no final.
        - Como assim? Você não gostou da posição?
        - Também não é isso. Tenta lembrar.
        - Fala logo! – Já estava perdendo a paciência que não tinha. Era coisa do meu signo. Não gostava de enrolação. Queria que fosse direto que perguntasse logo. - Não gosto de enrolação. Sabe disso.
        - Não precisa ficar assim. Sabe que tivermos um momento nosso.
        - É, mas parece que não foi tão bom assim.

        Comecei a caminhar fora dali. Já tinha ficado chateado. Gosto quando vai direto ao ponto. Me chateia muito.
        
        - Eu te amo! Mas preciso que tente ter paciência comigo.

        Foi isso que ouvi e me fez voltar. Voltei e dei um beijo. Um beijo que mexe comigo até hoje.

        - Te prometo que tentarei. Eu também te amo muito!

                Minha história termina aqui. Fiquei sem paciência pra contar.


Fim do conto de Áries.


Virgem, Diego.

Oi gente

Tô voltando pra contar o pós-crédito desse conto.
Já me conhecem do conto anterior, mas irei ajudar a terminar essa história.
Tinha deixado o Yan escrever sobre a pequena história de como aconteceu. Ele não conseguiu entrar em tantos detalhes que deveriam terem sidos abordados, mas tentou.
Você sabe a “paciência”? A dele acabou. Rsrs

Bom, eu estou ainda junto com o Yan. Estou contando isso anos depois que acontecimento de áries. Já estamos casados. Adotamos uma filha. Moro com ele num apartamento. Vivemos juntos. Nós amamos muito! Ele já fez muita loucura por mim. Uma vez, ele me levou para o mato para transarmos e tentar várias coisas. Ele odeia a rotina. FOI MUITO GOSTOSO, e estava com medo na hora.

Ele é especial. Todos os signos possuem defeitos, mas o de Áries me chama atenção. Não pelos defeitos e sim pelas qualidades que possuem em cama. (fazendo cara maliciosa).


Portanto, é isso. Obrigado por tentar acompanhar tudo.

Beijos de um Virginiano que ama muito um Ariano.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Um ariano apaixonado - parte 3

Codigo do conto:
127651

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
08/11/2018

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