Como falei que não poderia dormir com ele, assim fiz. No dia seguinte, ele me manda mensagem querendo saber o que faria e que queria me fazer uma surpresa. Não sabia o que era, mas tinha aceitado ir com ele. Nós encontramos debaixo de uma árvore enorme. Parecia um grande pinheiro, mas só que mais largo para os lados e fazia uma sombra agradável naquela tarde escaldante. Tinham vários bancos espalhados pela praça, mas alguns ficavam meio escondidos por causa do abandono de muito tempo. Aqueles locais eram perfeitos para nós dois.
Ele estava lindo. Uma camiseta mostrando suas ondulações. Seu sorriso gracioso e começava a perceba o quanto estava mesmo apaixonado por aquele rapaz. Nosso conversa daquele dia foi muito interessante, pois queria conhece-lo melhor e aquela era oportunidade. Queria desvendar e ser companheiro daquele que era apaixonado. Ele tenta fazer o mesmo comigo e fazia o possível para ser aquele livro aberto com cada questão que ele perguntava, como:
- Você tinha feito isso que fizemos com outro homem. Ele me olhava com olhar de curiosidade. Isso me deixava meio encabulado.
- Não. Nunca tinha feito isso e vc foi meu primeiro. Ele ainda me olhava só curiosidade, mas com uma em face de a mais. Uma de querer saber se aquilo era verdade mesmo.
- Você tem certeza disso. Seu tom de voz mudava.
- É impressão minha ou você tá demostrando ciúmes?
- Rsrs. Desculpa, mas sou um pouco ciumento. Uma falha minha.
- Tudo bem, mas tenta controlar isso. Te falei que seria fiel a você. Estou apaixonado por você. Acredite em mim. Não estou mentindo.
- Vou tentar. Sua visão se perdia no meu olhar e começava a pensar. Será que daríamos certo mesmo. Eu já estava entregue a ele, mas não sabia se “esse barco continuaria a flutuar”. Depois de conversamos bastante, acabei me despedindo dele com um beijo intenso. E bote intenso naquilo.
Existiu um período do ano que foi promovido pela escola um passeio escolar de um dia letivo fora da instituição, onde iríamos para um fazenda acampar e voltaríamos no dia seguinte. Contei para o Dudu, mas ele não ficou gostando nada. Começava a perguntar quem ia mesmo. Quem iria dormir comigo. Quantos meninos iam. Toda aquela parte de ciúmes dentro de uma relação. Mas era uma coisa possessa. Não tinha espaço. Só estou relatando ainda uma situação específica. Houve muitas outras.
Antes desse evento da escola, Brigamos muito feio por causa disso. Queria meu espaço. Não tinha necessidade de me privar de viver por causa de alguém. Ainda me encontrava apaixonado por ele, porém já tinha aturado demais. Terminamos.
A formatura do Eduardo ainda iria demorar mais de 2 meses e tínhamos combinado tudo para uma noite só para nossa, contudo, tudo tinha ido por água abaixo.
No dia da formatura, eu ainda estava lá. Mas não pelo Eduardo, mas por um outro amigo que não vinha em questão e o Eduardo também sentia ciúmes dele. Era tão forte aquilo que deixei de sair com esse meu amigo só por causa dele. Esse meu amigo se chamava Gustavo. A festa corria bem e até mais bem do que previsto. Só tinha uma coisa que me incomodava. Os olhares do Eduardo pra cima de mim. Eram olhares de vigia e ao mesmo tempo com ciúmes.
A festa se estendeu até altas horas e começávamos a dançar. Como eu estava no grupo diferente do Eduardo, conseguia me divertir sem me preocupar com a rodada de ciúmes dele. Se eu tinha bebido aquela noite? Lógico! Não iria deixar de aproveitar. Ainda tinha dois anos para minha formatura, mas estava ali para me divertir. Em nenhum momento o Eduardo foi falar comigo. Só me olhava.
Bebia tanto, mas estava lúcido. Batia aquela vontade de mijar e assim fui. Banheiro era meio distante do local de festa. Ficava debaixo de uma arvores e bem escondido. Mas estava demais apertado. Todo restante dos lugares eram públicos. Não poderia nem mijar na mureta. Não gosto de mictório padrão. Que agonia. Mas lá estava eu, já mijando dentro do boxe. Ouço alguém entrar no boxe. Imaginei logo o Eduardo. Nossa, Imaginar ele entrando ali foi um tesão enorme. Sentia sua falta como macho. Minha ereção começava aparecer.
A porta do boxe abriu e virava com sorriso.
Não era ele.
Nunca pensaria em encontrar essa pessoa de novo. Era o Paulo para ali na minha frente. Meu sorriso desapareceu levemente. Meu rosto de desgosto começava a se formar.
- Espera outra pessoa? Ou sentiu minha falta? – Ele começava a formar um sorriso safado. Eu não me sentia bem. Mas o tesão continuava. Ele começava e se aproximar, e como um pouco nervoso. Eu estava carente de sexo e queria algo sim. Ele começava a colocar o pau dele pra fora. Nossa! Era muito mais bonito que do Eduardo. Mostrava-se teso e duro. Minha mão começava a formigar para poder pegar nele. Paulo se aproximava. Mas como falei, “Eu estava carente de sexo e queria algo sim”, Contudo, não seria com ele que relaxaria.
- Não quero nada com você. Tinha tomado uma decisão. Olhava firme para ele. E começava a andar para sair do boxe, mas acabei sendo empurrado de volta.
- Hoje você não me escapa. Quero que você me chupe.
- O que te faz pensar que sou gay?
- Porque sei tudo sobre você e o Edu. Eu comi o Edu, sabia? Aliás, foi ontem que aconteceu isso. Ele me falava aquilo com maior serenidade e eu ali, ouvindo aquilo com cara de tapado e desacreditado. – Vai chupar ou não?
Eu olhava para chão pensando em todas as palavras que ele tinha falado. Era verdade, mas da última vez sobre a Lara era tudo verdade. Nesse momento de turbulência na minha cabeça, sinto um peso sobre meus ombros me empurrando para baixo. Eu cedi. Acabou me ajoelhando. Já estava observando o pau do Paulo naquele momento na minha frente.
Ele forçou agora minha cabeça com seu pinto. Ele forçava por inúmeras vezes até me dá um tapa forte. Começavam a cair lágrimas. Ele falava coisas envolvendo putaria que não estava ouvindo direito até ouvir um barulho pesado. Um barulho muito grande. Olhei para cima e só vi o Paulo caindo praticamente por cima do vaso sanitário desacordado. Procurei a olhar para o outro ângulo e vi o Eduardo.
Ele me estendeu a mão. Mais uma vez ele me salvou.
Saímos do banheiro e procuramos um lugar reservado e não achamos. Decidimos sair da festa. Andamos até parar em frente a uma casa. Toda murada de cor amarela. Era bonita, mas não fazia meu gosto. Estava mais calmo aquele momento.
- Você tá melhor, Victor? Essas eram as primeiras palavras do Eduardo comigo depois de tanto tempo sem se falar. Mas estava com raiva dele. Ele teve coragem de fazer algo com o Paulo. Não parava de pensar isso.
- Você deu para o Paulo? Minhas palavras saíram muito rápido. Foi espontâneo. Assim que falei, não ouvi nada e o silencio respondia. – Como pode fazer algo com ELE? Não ouvia nada. Nada. Minha raiva aumentava. – Fala alguma coisa.
- É verdade. Aconteceu. Ouvir isso da boca dele foi um choque. De forma grosseira e ríspida.
- Eu estava pensando algo. Eu ainda o amo muito. Muito mesmo. MAS eu estava te analisando hoje. Você me olhava com olhar de controle e ciúmes, estou errado? Ele balançava a cabeça indicando que não. – Eu gosto do meu espaço. Não gosto de ciúmes e preservo isso. Prometi a você que seria fiel e mesmo assim você ficava de implicância comigo. Lembra da nossa primeira vez juntos? Você comentou sobre signos e fui ver mais a fundo o meu. O meu falava que “gosta de se sentir livre e odeia ciúme”. Identifiquei-me com aquilo e eu sou assim. Gosto de me despertar com minha criatividade e poder promover com coisas boas. Todavia, com você ao meu lado não estava dando certo.
- O que você quer que eu faça Victor? Eu posso fazer.
- Quero que sejamos amigos. Ou nada. Não dá certo nos dois. VocÊ ira começar a morar em outra cidade. Eu, ainda irei ficar aqui. Como você acha que irar se comportar? Eu agora o via olhar para baixo confirmando tudo que tinha dito. Não sei o dia de amanhã, mas hoje não damos certo. Temos que encarar essa parte.
- Eu ainda te amo, mas sei que preciso melhorar tudo. O vi agora levantar seus olhos e me encarar. – EU FAREI O POSSÍVEL POR VOCÊ. Esperarei por ti. Tentarei mudar. Ele sorria agora.
- Tem outra... Não quero te tocar. Toda vez que te tocar, vou me lembrar do Paulo. Não dá certo mesmo. Minhas lágrimas começavam a descer pelo meu rosto. Era real. Queria tá com ele, mas não acontecia. Não rolava.
- Eu posso entender Victor. Melhor deixar como tá então.
- Acho melhor. Começava a chorar nesse momento. Estava tão determinado, e agora estou em pedaços. Senti ele chegar perto e tentar me consolar, mas parou e foi embora. Depois de um tempo, aceitei aquilo, pois sabia que se ele me abraçasse, seria pior.
Três anos se passaram e estou começando minha faculdade. Estudo numa Universidade onde consegui uma bolsa para o estudo. Escolhi a área de humanas. Gosto de me relacionar com as pessoas e essa foi o melhor ambiente. Voltei a falar com o Eduardo, mas nunca foi a mesma coisa. O amor se apagou e meus sentimentos só viraram carinho e afeição. Tenho novos amigos hoje e algumas paqueras. Atualmente, estou namorando com um rapaz bonito, mas não radical como foi meu primeiro homem. Contudo, precisamos seguir em frente. Assim fiz.
Eu relatei uma história minha. Sou do signo de aquário. Estou vivendo e procurando a viver mais a cada dia.
Aqui termino meu pequeno relato que rendeu cinco partes. RSRSRS
Bom, até outra vez.
FIM
SE É REAL NÃO SEI. SE MEIO REAL MEIO FICÇÃO TBM NÃO SEI SE FOR FICÇÃO FICOU MUITO REAL. MUITO REAL ESSA HISTÓRIA, ACONTECE MUITO ISSO POR AI, EU MESMO CONHEÇO, UM RAPAZ QUE ERA CASADO COM UMA GURIA KKK FOI EU QUE DEI O PONTAPÉ KKK NELE PRA ELE CONSEGUIR O IRMÃO DELA. ATÉ HJ ELA NÃO SABE DA HISTÓRIA. HJ ELA É A CUNHADA DO EX MARIDO KKKK E O CUNHADO DO EX MARIDO É O MARIDO DO EX MARIDO KKKKK DELA. GOSTEI DEMAIS
Parabéns cara, muito bacana, escreve mais contos.