Naquele fim de tarde, daquela segunda-feira eu estava ansiosa por chegar aquele nosso café, não porque quisesse muito estar com meu marido. Eu sabia que o marido viria e de certa forma não era ele a causa de toda esta minha ansiedade. Depois da conversa que tivemos a propósito do "rapaz do balcão". Um moço alto e bem parecido que chamara a minha atenção. decidimos que, esta semana seria a semana do contacto. Convidá-lo para a nossa mesa, conversar, fazer amizade e... convidá-lo a vir jantar a nossa casa e... eu seria dele. Transponho a porta do café e ... levo, literalmente, um banho de água fria. Água fria? Diria antes gelada. O balcão estava "despido", aquela figura imponente por quem eu já sofria, não estava lá. Um baque apoderou-se de mim e tive até vontade de perguntar ao empregado por ele. Contive-me a custo e sentei-me, para além do café pedi um vodka simples com uma rodela de limão. Precisava de uma bebida forte para me recompor. O marido veio, brincou um pouco com o meu estado de espírito e para não me deixar "só" na minha dor pediu igualmente uma bebida. Conversamos e íamos expondo razões hipotéticas que levariam o rapaz a não aparecer hoje. Fui para casa desolada e falamos bastante quer do rapaz quer do seu desaparecimento por motivos que desconhecíamos por completo. Terça-feira nova desilusão e começamos conjeturar das razões de tal desaparecimento, inclusive a que mais me assustava _ que ele se tivesse cansado de me observar e tivesse desistido de me conquistar. Teria o marido ter sido a causa? Mas, eis que quarta-feira chega e a esperança renasce. Assim que entro no café, ali estava ele como de costume parecendo indiferente ao sofrimento que me causou. A minha ansiedade era agora pela chegada do marido. Segundo combinado seria o marido a fazer um primeiro contacto para que depois e pelas suas palavras "a bola passasse para o meu lado". A pretexto de precisar algo o marido dirigiu-se ao balcão e daí a meter conversa foi um ápice. A conversa já me enervava, ficaram os dois ao balcão e eu estava totalmente posta de parte, o marido inclusive tomou o café ao balcão. Por fim e quando eu já desesperava, vieram os dois sentar-se. Apresentações e dois beijos selaram este meu primeiro contacto com aquela figura de homem que eu ardentemente já desejava para mim. Como, normalmente o marido se senta em frente a mim, o moço sentou-se de um dos lados livres da mesa, ficando entre nós, estava assim à minha direita e à esquerda do marido. A conversa de circunstância entre pessoas que acabaram de se conhecer foi mais breve do que habitualmente acontece e em breve o marido abordou o tema que estava na origem deste nosso encontro. Não esperou que fosse eu a assumir o ônus do convite. _ Lili tem-me falado de como o vê aqui todos os dias e da simpatia que começou a sentir por si. Nós somos um casal aberto e nenhum de nós está amarrado a preconceitos cegos ditados pelo casamento. Os dois temos liberdade nos relacionamentos quer em conjunto quer separados e cada um por si. Acho que o Gustavo vai ter aqui um convite que não sei se conseguirá recusar. _ Carlos,,, mas eu... _ Não digas nada. O Gustavo já está aqui connosco e vocês agora vão conversar e logo verão o que fazer, tu sabes que tens todo o meu apoio, tomes a decisão que tomares. _ Não quero que por eu estar presente a Lili se sinta pressionada a fazer seja o que for. Há muito tempo para uma decisão que se quer madura... madura e consciente. Afinal vocês são um casal que apenas quer aproveitar os prazeres da vida. Nenhum de nós é profissional nestas coisas e tudo o que fizermos será consensual e pensado com calma e sem pressões, temos todo o tempo do mundo. _ Sim! Isso depois vocês decidem, não vai haver falta de tempo para essas conversas. Com este remate o Carlos deixou-nos a pretexto de ir aos sanitários. _ Queres ir lá jantar, a nossa casa no próxima sexta? Teríamos tempo para falarmos... _ Por mim... está perfeito, basta que me digas onde nos encontramos. _ Depois fala com o Carlos e combinai isso, mas... deixa para amanhã, quero falar só com ele... talvez logo depois do jantar. _ Compreendo. Ele diz que pensas melhor quando estás na cama. Corei ligeiramente e senti-me ultrapassada. Ultrapassada, mas... nada zangada. Afinal eles já tinham abordado o tema enquanto estavam ao balcão. O Carlos juntou-se a nós e depois de alguma conversa fora do tema central, despedimo-nos com um até amanhã, isto para além dos dois beijos de que eu já não prescindia. Em casa o encontro com o Gustavo foi tema de conversa, mas desta vez, não puxado pelo marido mas sim por mim e não apenas na cama. Comecei ainda no caminho para casa a dar cabo do juízo ao Carlos e continuei em casa durante todo o tempo. Nem as fodinhas que demos me fizeram calar. Eu queria saber tudo que tinham falado ao balcão, Eu idealizava a ementa para sexta, eu já escolhia o que vestir (mais fácil para despir). Tudo que houvesse a fazer me vinha à ideia e procurava não esquecer nenhum pormenor. Era importante que ele se sentisse bem-vindo, afinal eu desejava que ele fosse meu par naquela noite, eu desejava ser dele.
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Huuuuummmm! Amei esse conto meu amor aguardando a continuação , votado é claro, tenho conto novo postado
(Minha madrinha deixou eu gozar dentro sem camisinha ( Verídico )
adoraria sua visita na minha página, bjinhos Ângela e Carlos