LEITE CREME DE... SOBREMESA...

    Como habitual eu e Edu fomos jantar em nosso restaurante predileto. A noite estava fria e os clientes eram poucos para além de nós, apenas mais meia dúzia de mesas. Não víamos alguém conhecido, para além de um moço que costumava sentar bem lá no fundo mas que não era de nossas relações. Era intrigante aquele moço, eu o via sempre naquela mesa, mais parecendo ter escolhido o sítio para melhor observar a sala e, naturalmente os clientes. Era uma figura bem parecida, bastante jovem e muito bem vestido, era alto e parecia bastante atlético. Já me havia perguntado que faria ele para tão assiduamente aqui jantar, sempre na mesma mesa e sempre tão observador. Mal adivinhava eu que o iria saber ainda esta noite.
    O jantar decorria como sempre, após terminar o prato principal e antes da sobremesa tive necessidade de ir aos sanitários. A zona de lavabos e sanitários era grande e logo na entrada havia uma zona mista bastante ampla com lavatórios e espelhos, aí dividia-se sendo que ainda havia ainda uma zona de lavatórios e então só depois as cabines dos sanitários propriamente dito. Detive-me um pouco no primeiro hall, misto, olhando-me ao espelho e constatando como estava vermelha. O aquecimento estava um pouco alto e estava até quente. Estava tão abstraída que não me apercebi quem havia entrado. Sinto meu braço agarrado com força enquanto alguém me empurrava para os sanitários masculinos. Fiquei tão surpresa que nem gritar eu consegui, já dentro ele fez-me sinal para ficar calada e muito baixinho foi-me dizendo que mesmo que eu gritasse dificilmente seria ouvida dada a localização dos sanitários mesmo junto ao espaço onde ficavam as máquinas do restaurante. Não é que as máquinas fizessem muito barulho, mas estavam numa zona entre os sanitários e a sala, havendo ainda a zona de balcão e uma parte da cozinha. Não deixou que falasse.   
     _ Há muito tempo que a tenho observado e desculpe mas não resisti e você tem de ser minha. Espero não ter de a forçar, além de desagradável podia magoá-la.     
    _ Mas então que me quer? Se não é forçar-me a algo que eu não quero, o que será então?  _ atirei eu mais para  passar tempo na esperança que alguém aparecesse .   
     _ Já vais ver, _ disse ele num tom mais enérgico enquanto me empurrava para uma cabine, fechando a porta atrás de nós e abandonando a educação inicial, tratava-me agora por tu.     
    _ Eu faço o que quiser, mas não me faça mal. _  disse eu com voz trémula.   
    _ Descansa que não te faço mal. Se te portares bem e colaborares até vais gostar.
    Eu estava apavorada e até temia gritar por auxílio. O mais certo é que realmente não fosse ouvida. Achei melhor aceitar a minha sina, talvez depois de ele ter o que queria me deixasse ir em paz sem marcas de violência física. O rapaz, por seu lado parecia estar mais calmo e tentar igualmente que eu me acalmasse. Chegava, por vezes a pedir desculpa por tudo aquilo. Mas a tentativa de me ter, continuava  Forçou-me contra a sanita onde eu tive de me apoiar para não cair. Estava agora de pé com o tronco inclinado para a frente e com as mãos apoiadas no tampo da sanita. Ele atrás de mim colado ao meu rabo, começou a levantar-me o vestido metendo as mãos pelas minhas pernas acima. Não sei o que me passou pela cabeça mas "atirei" aquela que seria a minha última arma para que nada  de mais grave me acontecesse.     
    _ Eu, se fosse a ti não ia por aí. Podes não gostares do que encontres.    
     _ Estás com o período? Não podes ir assim, tens de me quebrar este galho.      
    _ Posso fazer com a mão. _   disse eu a medo.     
    _ Não. Tenho uma ideia melhor, senta-te aí.
    Obedeci e sentei-me na sanita, Já adivinhava as suas intenções. Ele já estava de calças descidas e ia acariciando o seu sexo. Tinha um pénis para o grande e bastante grosso.     
    _ Abre-me essa boca vou te foder até ao fundo das goelas.
    Ainda assustada escancarei a boca e sinto uma estocada forte bem no fundo, cortando a respiração e provocando um princípio de vómito que se ficou mais por um estranho "ronco" e muita saliva. Depois daquele princípio bruto, ele serenou e eu como vi que não tinha alternativa comecei a chupá-lo um pouco menos assustada. Aos poucos fui começando a gostar desta "minha violação" e fui-me aplicando não para satisfação de uma prática imposta mas para meu próprio prazer. Notava que ele também tinha prazer no oral que eu lhe fazia. Umas vezes incentivando-me, mandando que mamasse e que não parasse e insultando-me de "puta vadia", outras urrando e gemendo de tesão. Tinha já eu esquecido como tudo começara e ele próprio perdeu o seu ar de homem mau sequestrador e violador de mulheres indefesas. Éramos apenas uma mulher e um jovem homem que se deliciavam num oral apaixonado procurando o prazer máximo.... E ele veio, veio de uma forma arrebatadora num estridor feroz que o tornou no ser mais frágil enquanto seu corpo estremecia e seu pénis numa angústia mais parecendo espasmos de morte se esvaía  em jatos fortes de vida. Vida que entrava em mim de forma tão frenética e tão doce, tão delicada e ao mesmo tempo tão ... deliciosa. Tudo eu saboreei e tudo guardei para mim. Aquela seiva doce e aquele prazer imenso num oral tão trágico e tão intenso.
    Recomposemo-nos e preparamo-nos para sair, ele ficou mais um pouco evitando que entrássemos juntos na sala. Não sem antes lhe fazer ver que para obter prazer não é necessário empregar-se a violência, há sempre mulheres que se agradam em coisas do prazer. Desfez-se em desculpas, que nunca foi ideia dele fazer-me mal e só pedia que não dissesse nada, mas compreendia caso eu contasse.      _ Talvez um dia falemos desta noite.  _  atirei eu em jeito de despedida e voltei para junto do marido. À pergunta se queria sobremesa retorqui que um "leite creme" cai sempre bem... mas que agora estava bem e apenas queria um café. Dizendo isto levei a língua lambendo um pouco os lábios. O marido olhou-me fixamente, sorriu e pediu dois cafés. Tomamos o café e... foi a vez de Edu ir aos sanitários, Um empregado aproxima-se e entrega-me um guardanapo dobrado, não precisou dizer quem enviara pois eu tinha visto. Segurei o papel entre mãos dobrei mais um pouco e guardei-o na mala olhando fixamente para a mesa do fundo. O marido voltou e deixamos o restaurante...