Hoje acordei Feliz, talvez até nem saiba o porquê. Tomei banho como costume, arranjei-me e lembro que tive especial cuidado a escolher o que vestia. Não vesti soutien, minhas mamas são pequenas e não têm grande necessidade deste acessório e eu sempre que me sinto mais voluptuosa não o uso. Uma blusa de cor bege, que estava no lote das minhas favoritas, era uma blusa um pouco justa e desavergonhada, tal era a facilidade com que alguém mais interessado podia observar meus seios. Uma. saia ligeiramente rodada e bastante curta completava o conjunto por cima de uma tanguinha vermelha. Noutros tempos de menina solteira eu diria que ia fisgar um namorado mas, eu sou uma mulher casada e nem o facto de o marido estar fora uns dias, podia alterar a minha maneira de me comportar. Cada vez que pensava na alegria com que tinha acordado, naquela minha felicidade matinal que acabou por influenciar a minha maneira de vestir e sentir. Eu nem queria acreditar que tudo isto era pelo convite que o Bruno me fez para tomarmos um café e pormos a conversa mais em dia. Bruno era um antigo colega de faculdade que foi para fora fazer uma pós graduação, depois ficou por lá mais uns anos. Encontramo-nos há uns dias, ele ia a Lisboa tratar algo da empresa para a qual trabalha mas voltaria logo e queria encontrar-se comigo. Mas eu de cada vez que pensava em tudo isto, ficava cada vez mais perplexa, nunca fomos muito íntimos e o mais certo seria que o encontro fosse tudo menos sensual. Por certo iríamos falar da sua vida na Suíça, das diferentes formas de aplicar os ensinamentos do curso, a mais valia do pós graduação e todo o trabalho desde então. Mas, então porque me aperaltei tanto? Porquê aquele acordar tão feliz? Se, racionalmente, eu punha o nosso encontro numa área de conversa que para muitos até seria chata. Estudos e trabalho eram, em princípio, os temas mais que prováveis da nossa conversa. Todo o dia andei ansiosa e sem saber a razão ou, melhor, sem querer saber a verdadeira razão. Eu teimava que, só podia ser um encontro "banal" entre dois antigos colegas. Tal como acertado, ao fim de tarde dirigi -me ao café onde me encontraria com o Bruno. Sem razão aparente entrei nervosa, o Bruno já lá se encontrava. Levantou-se gentilmente e cumprimentamo-nos com dois beijos, pedimos café e eu ainda pedi uma garrafa de água, estava com calor, sentia -me afogueada e a água, por certo, ajudaria a que me acalmasse. Conversamos sobre nossas vidas de estudantes, profissionais mas, também privadas. A conversa ia longa e o Bruno propôs-me ficarmos mais um pouco e jantarmos mesmo por aqui. O café fazia umas francesinhas óptimas e como ainda não tinha condições para cozinhar no apartamento, optava por comer fora. _ Se não estiveres com pressa, podíamos, daqui a pouco, pedir alguma coisa para comermos. Aqui fazem umas francesinhas óptimas, já cá tenho comido. No meu apartamento ainda não me atrevo a cozinhar, embora já tenha tudo o necessário. _ Sim, podemos comer aqui mas, se preferires podemos ir para minha casa e arranjo qualquer coisa rápido. _ Está bem. Vamos a tua casa mas, podemos levar as francesinhas. Eles são impecáveis a embalá-las, chegam lá ainda quentes. Pedimos duas francesinhas. Realmente iam bem condicionadas, embaladas individualmente e uma vasilha com o molho em grande abundância, com a indicação para aquecer um pouco, se necessário. Fomos cada qual em seu carro para facilitar a ida de Bruno para casa ao fim do serão. Chegados a casa, pousei as chaves e a carteira e lavei apenas as mãos, pus dois pratos na mesa da cozinha, onde normalmente eu e o marido comemos e fui ver como estavam as francesinhas e ver se era necessário aquecer o molho. Por sugestão de Bruno tudo estava perfeito. Se com o decorrer do tempo houvesse necessidade, aqueciamos um pouco no micro-ondas. Dei uma garrafa de vinho para ele abrir enquanto eu servia. Para além de regar as francesinhas de maneira generosa, ainda sobrava muito molho que verti para uma molheira, para mais facilmente ser aquecido. Comemos bem e bebemos, diria que, ainda melhor pois já tinha sido aberta a terceira garrafa e, não parávamos de falar. A noite prometia ser longa... Comecei a "levantar" a mesa e o Bruno começou, de imediato, a lavar a louça, apenas deixando os copos pois estes para além de ainda terem vinho, prometiam acompanhar-nos noite dentro. Cozinha arrumada e limpa, transferimos o "centro de conversas" para o sofá da sala, levando cada qual o seu copo e o Bruno transportando ainda a garrafa de vinho, ainda a três quartos da sua capacidade. A conversa começou a versar temas que já nada tinham a ver com o propósito inicial. Falávamos mais de nós, de namoros do tempo da faculdade. Dos tempos em que Bruno se sentia um garanhão, dado ao número de cachopas que tinha lavado "à certa" quer na cama, no carro ou até em outros sítios nada prováveis. Soube de colegas minhas que sempre me pareceram "santinhas" e afinal eram mais depravadas do que aquelas que não se livraram da fama. Neste tipo de conversa e com tantas revelações inesperadas era fácil adivinhar que aquilo ia descambar! Ai !! Ia... Ia!!!... Bruno, como que por acaso, encosta seus lábios aos meus e deu um beijo rápido como que medindo a reação. Fiquei confusa, pois não contava com aquilo da parte dele. Estava a ser tão correto! Se fosse lá mais para a frente em que estivéssemos já meio embriagados, ainda seria aceitável. Mas agora? Em que era suposto estarmos de perfeito juízo? De confusa, passei a espantada e surpresa e, finalmente o que saiu de meus lábios foi um sorriso e a minha língua, como que tendo vida própria, veio lamber os lábios procurando e recolhendo o gosto dele, ali deixado. Estes meus pequenos gestos deram confiança ao Bruno que veio novamente colar seus lábios aos meus, desta vez envolvendo-me em seus braços, correspondi e não por culpa do vinho. Foi algo irresistível e irracional que me levou a beijá-lo tão ardentemente. Uma de suas mãos procurava os botões de minha blusa, que um a um iam mostrando mais e mais o meu pequeno peito que logo foi sendo acariciado por aquela mão macia. Estava já totalmente aberta, acabei por me libertar dela, deixando o peito desnudo aos cuidados de Bruno que agora beijava e acariciava com a língua as mamas intercalando com pequenas mordidas nos mamilos salientes e já bastante endurecidos e arrebitados. A mão direita. Bem essa já tinha levantado a saia e exposto na totalidade as minhas pernas e até a tanguinha vermelha. Seus dedos já haviam "arrumado" para um dos lados da minha vulva aquilo que não era mais que um fio de tecido da minha tanguinha vermelha. Perante tudo isto eu não podia ficar indiferente e começo a desapertar a camisa e uma a uma fui retirando as mangas. A esquerda sem qualquer problema, já a direita com algum sacrifício do meu próprio prazer pois ele teve de interromper todo um conjunto de atividades que tanto prazer me estavam a dar. A massagem no meu clitóris bem como a incursão de dedos bem fundo na minha vagina estavam a deixar -me molhada e o desejo a aumentar a cada instante. Eu já adivinhava que nos iríamos dar. Não valia a pena "armar-me" em santa. Eu, primeiro inconscientemente, agora em perfeito juízo e de uma forma responsável e lúcida, estava a querer aquilo, estava desejosa de ser dele, com tudo que esse meu gesto implicasse. Eu era, afinal, uma mulher casada e à luz de promessas feitas e pensamentos mais conservadores, não o devia fazer. Mas ali naquele sofá e naquele momento apenas o desejo mandava e era apenas o desejo e a ânsia de prazer que guiavam nossas mãos e nossos corpos. Desapertei a saia e atirei-a para longe, apenas a tanguinha vermelha permanecia a "enfeitar" meu corpo. As calças de Bruno bem como as cuecas já vinham aos joelhos e eu já trabalhava seu pénis roliço e um pouco mais avantajado que um outro que eu conhecia. Mas, agora, eu não queria comparações. Eu queria apenas o que a vida me dava neste momento e neste momento eu estava com o Bruno e queria, acima de tudo, ser dele. Bruno ajoelhou perante mim e deu início a um oral deslumbrante, mesmo sem tirar a tanguinha vermelha, sua língua brincava com meu clitóris enquanto seu dedos se afundavam na minha vagina arrancando- me orgasmos para depois a língua correr toda a entrada saboreando meu néctar. Levantou-se um pouco e por instantes pensei que seria a minha vez mas, limitou -se a ajeitar meu corpo no sofá, levantar a minha perna esquerda para as costas do mesmo enquanto a direita estava caída para o chão. Debruçou-se devagar e beijou-me enquanto uma das mãos orientava seu pénis para dentro de mim. Há muito tempo não sentia um calafrio assim ao ser penetrada. Tive de recuar três anos até a noite em que me dei para o então namorado e agora meu marido, único homem que conheci até esta noite, até me dar para Bruno... Amamo-nos no sofá, no chão e até no lava-loiça da cozinha. Tínhamos ido procurar algo fresco para beber, o esperma também dá sede... Chegados à cozinha Bruno rindo-se fez notar que depois de tudo que já havíamos feito eu continuava com as minhas cuequinhas vermelhas. Iria por certo guardá-las para recordar esta noite. Depois de nos dessetentarmos e amarmos mais uma vez fomos para a cama. Não queria que ele fosse embora, não queria dormir sozinha, queria dormir amarrada a ele, sentir seu calor e tudo o mais que ele me desse. Aquela noite eu seria dele. Ai, ao meter-me na cama, tirei a minha tanguinha vermelha e de imediato a guardei na última gaveta da mesinha, queria guardá-la assim como testemunho do que hoje tinha vivido e... amado. Por fim dormimos exaustos, ainda marcados pelo amor mas, o banho podia esperar, podia ficar para amanhã. Agora apenas queria seu corpo, mesmo que melado, colado ao meu. O destino prega-nos, por vezes, partidas ou até nos envia sinais que nós, por vezes, recusamos a assumir como válidos. Esta noite eu tive a prova provada de que a minha felicidade matinal não era obra do acaso. Não! Era o destino que me alertava para este dia feliz que realmente eu vivi.
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Um conto super excitamte! Mesmo casada, quando rola um clima não tem como resistir! Nesse momento não se pensa em traição, e sim no prazer que se está sentindo! Votado...bjs