Meu cuzinho por um conversível restaurado - Final

Meu cuzinho por um conversível restaurado - Final
Passavam-se as semanas, e as visitas à oficina e as fodas, ora apenas com um deles, ora com dois, iam se tornando rotineiras. Depois de ocorridas, quando eu participava o Diego do andamento da restauração, costumávamos ter uma discussão por não tê-lo comunicado da minha ida à oficina, por isso, muitas vezes eu omitia ter ido lá.
- Você foi lá novamente e não me disse nada! Eu já não te falei para me avisar antes que quero ir junto ver como andam as coisas? Você nem sabe onde fica e para que serve um carburador, eles podem te levar no bico que você ainda vai achar que estão fazendo tudo certo. Uma oficina mecânica certamente não é um lugar onde você deva ir desacompanhado. – esbravejou ele.
- E você é um expert no assunto!
- Não seja irônico! Posso não ser um expert, mas sei o suficiente para não ser enganado. Já você, basta um cara despejar um olhar de peixe morto na sua direção para que acredite piamente no que ele te disser. Oficina mecânica é lugar de homem! – tripudiou.
- Falou o machista! E eu sou o quê?
- É um gay! Um gay que não entende nada de carros, e que se deixa levar pelo primeiro pilantra usando calça que aparecer na área.
- Tipo você! Chega desse papo! Não aguento mais ouvir esses seus argumentos machistas, preconceituosos e imbecis! – devolvi zangado.
- Da próxima vez que tiver que ir até lá, eu vou com você, entendeu? Nem pense em me dar o bolo! – retrucou, querendo ter a última palavra, como sempre.
- Vou pensar no seu caso! – ironizei.
- Vai pensar, o caralho! Não brinca comigo, Heitor! – ameaçou.
Era esse seu comportamento que me fazia nunca ir acompanhado dele. Se, sem nunca ter estado lá, ele já agia dessa maneira, o que não faria se visse aquele bando de mecânicos de macacão aberto até a altura dos cacetes? Ia me proibir de pisar ali dentro, com toda certeza. E eu não estava a fim de ser comandado por um machão retrógrado como ele. Resultado, quando falávamos do carro e de seu restauro, acabávamos brigando.
Numa das ocasiões, foi inevitável que ele me acompanhasse, tinha ouvido a minha ligação com o Renzo e, tirando o celular da minha mão, terminado de agendar a visita.
- O que foi isso? Diego, eu não estou brincando, nunca mais quero olhar para essa sua cara se você tornar a fazer o que acabou de fazer. Desde quando você se acha no direito de arrancar o celular da minha mão quando estou falando com alguém? Eu não vou admitir que você faça isso, entendeu? – berrei furioso, pelo abuso.
- Agora vamos ver se você me deixa de fora dessa questão! – devolveu ele, todo arrogante.
- Você está não só fora dessa questão, onde aliás nunca te incluí, como está fora da minha vida! – exclamei, levantando da mesa do barzinho onde estávamos e deixando-o sozinho tentando chamar o garçom para pedir a conta antes de vir correndo atrás de mim. Eu já estava no banco de trás do taxi que passou no exato instante que alcancei a calçada, quando o Diego me alcançou gesticulando feito um louco para que eu mandasse o taxi parar.
Não nos vimos nem nos falamos pelos dias que se seguiram, apesar da insistência dele. Ele chegou à oficina no dia agendado, pouco depois de eu ter começado a conferir com o Manolo, o que tinha sido feito no carro. O sorriso forçado que colocou na cara ao me cumprimentar, não foi o bastante para esconder a perplexidade e a raiva que estava sentindo ao ver aquele monte de machos exibindo seus torsos viris.
- O que faz aqui? – perguntei irado, com mais aquela intromissão
- Tive um tempinho livre e vim ver a quantas anda o nosso projeto! – devolveu, abrandando o tom da voz e procurando se mostrar simpático, uma vez que o Manolo e o Renzo estavam ao meu lado.
- Este é um amigo, Diego, que também vem se interessando por carros antigos depois que encontrei o do meu avô. – disse eu, a título de apresentação, e deixando claro quem era o Diego. Tanto o Manolo quanto o Renzo foram discretos e o cumprimentaram como a outro cliente qualquer.
O Renzo sacou as intenções do Diego e, com o subterfúgio de apresentar o trabalho que realizavam, levou o Diego para dar uma volta pela oficina.
- Então esse é o namoradinho controlador? – questionou o Manolo assim que me levou para o andar superior.
- Ele não é meu namorado, é apenas um amigo de infância, enxerido e mandão. – eenfatizei.
- Esqueceram de avisar isso a ele. – retrucou, colocando um risinho sarcástico no semblante e, num puxão inesperado, me trazendo para junto da nudez de seu peito e do beijo voluptuoso que colocou na minha boca.
Eu estava prensado contra a parede, pernas enroladas na cintura do Manolo, mãos deslizando pela nuca e por aquela excêntrica faixa de cabelos no alto de sua cabeça, gemendo a cada estocada que sua verga grossa dava no meu cuzinho, quando o Aldo entrou no escritório. Meu olhar imediatamente se focou nele, eu abri um sorriso doce e comecei a dar umas travadas no cu, o que levou o Manolo a ejacular num gozo traduzido por um ronronar pecaminoso. Fui baixando lentamente as pernas até meus pés tocarem o chão, ao mesmo tempo em que o Manolo deixava o caralhão satisfeito escorregar para fora do meu cuzinho.
- Esse moleque vira a cabeça de qualquer um! – exclamou na direção do Aldo, antes de colocar mais um beijo nos meus lábios e apertar minhas nádegas em suas mãos. O Aldo riu. – O namoradinho ciumento dele está lá embaixo com o Renzo, tratem de se apressar. – emendou, adivinhando o que aquele olhar carente do filho significava.
- Difícil pedir pressa quando se está com você. – afirmou o Aldo, me tomando nos braços como o Manolo havia feito. – Acho que não sentiria uma eternidade toda passando se estivesse em seus braços e dentro de você. – acrescentou, junto com um beijo úmido de língua.
- Senti saudades! – confessei, enquanto ele me deitava sobre a prancha, abria minhas pernas e metia sua pica colossal no meu cuzinho recém-laceado. Meu gritinho ele sufocou com outro beijo, e os ganidos que soltei enquanto ele fazia aquela rola chegar até o fundo das minhas entranhas, sobrepujou com seus gemidos roucos.
Quando desci, na companhia do Manolo, o Renzo ainda guiava o Diego na incursão pela oficina, numa habilidade espantosa de distrair aquele troglodita ciumento. Uma hora e meia depois de eu ter sumido de suas vistas, ele parecia nem ter notado minha ausência, tão envolvido que estava com os carros que o Renzo havia lhe mostrado.
- Pronto? Eu já acertei tudo o que precisava com o Sr. Manolo, por mim podemos ir. – afirmei, sem que o Diego notasse a piscadela que o Renzo trocou com o pai.
- Falando em acertos, está tudo bem, Sr. Manolo? O restauro do carro é um projeto conjunto, meu e do Heitor, vou deixar meus contatos, quando precisar é só me avisar e eu providenciarei o depósito dos valores em sua conta. – disse o Diego, fingindo não ver meu olhar de censura.
- OK! Farei isso! – devolveu o Manolo, sem nem considerar essa hipótese.
- Qual é a sua? Vou deixar meus contatos, quando precisar é só me avisar e eu providenciarei o depósito dos valores em sua conta. Cínico! Qual foi a parte do quero você fora da minha vida que você não entendeu? Projeto conjunto, picas! Não se meta mais nisso, Diego! Eu estou cheio de você! Cheio, entendeu! Você me sufoca, não consigo mover um braço, dar um passo, falar com alguém sem que você esteja grudado em mim, vigiando e controlado tudo o que eu faço. Vá cuidar da sua vida! Arranje outro Cristo, que para mim já deu! – exclamei exasperado.
- Pode espernear à vontade! Eu sei o que estou fazendo! – retrucou
- Está empatando e aporrinhando minha vida, é isso que você está fazendo!
Meu aniversário chegou e meus pais quiseram comemorar fazendo um churrasco. O sábado ensolarado trouxe boa parte da ex-galera da faculdade, alguns familiares, amigos e colegas do meu trabalho para a festa. Apenas ao ver a casa cheia é que me dei conta de ter exagerado nos convites, mas a alegria do dia compensava o tumulto. Nem preciso dizer que o Diego foi um dos primeiros a aparecer com sua cara de pau, mesmo sem ter sido convidado, ao menos não por mim. O fato de se sentir parte da família, o levava a não ter mais um mínimo de semancol. Fiquei surpreso quando meu pai avisou que o Aldo da oficina de restauro acabara de chegar. Eu também não o havia convidado, mas fiquei contente por ele estar ali.
- Desculpe a intromissão! Não imaginei chegar no meio de uma festa. – disse ele, um pouco constrangido.
- Você não calcula como estou feliz de estar aqui! – devolvi sincero.
- Descobri seu aniversário por acaso, na sua página do Facebook, e resolvi te dar isso aqui. – revelou, me estendendo um presente.
- Obrigado! O melhor presente é você estar aqui. – quando confessei isso, parecia estar sentindo o esperma dele encharcando meu cuzinho. Cada traço daquele rosto másculo tinha o poder me desconcertar, o que era inquietante, embora delicioso.
O presente era um livro, com a sobrecapa um pouco desgastada, detalhando o histórico do MGA Roadster editado na Inglaterra, repleto de esboços do projeto, fotografias e um texto explicativo.
- Encontrei-o no site de um sebo nos Estados Unidos. – esclareceu o Aldo.
- Super gentil da sua parte! Amei! Amei! Nem sei como te agradecer. – devolvi emocionado.
- Tenho algumas sugestões! – exclamou, com o mais sensual e ladino sorriso estampado naquele rosto que tive vontade de cobrir de beijos.
- Prometo aceitar todas elas! – o solavanco que senti vindo pelas costas era o Diego cumprimentando o Aldo com um ‘olá’ que mais se assemelhava ao rosnado de um cão de guarda.
- Olá! – devolveu o Aldo, indiferente e secamente. Eu não deixei o Diego estragar meu dia e, muito menos aquela oportunidade de estar com o Aldo. No entanto, fui me preparando para a briga que sabia ia acontecer no final do churrasco, senão antes, quando enciumado, o Diego não desgrudava os olhos das risadas que o Aldo e eu trocávamos num canto um pouco isolado do jardim, numa intimidade flagrante.
Alguns dias depois, quando estava com o Manolo na oficina, ele me revelou que o primogênito estava atravessando uma fase difícil no casamento, que estava dando um tempo, vindo morar com ele e, que tinha notado o interesse recíproco que tínhamos um pelo outro. Um encontro de antigos estava para acontecer em poucos dias em Veranópolis-RS e ele me perguntou se eu não me disporia a acompanhar o Aldo que estava indo adquirir algumas peças para alguns clientes.
- Talvez esteja te pedindo demais, mas ando preocupado com a felicidade dele, pois não sei se o casamento dele pode ser salvo. – afirmou o Manolo.
- Claro que não! Gosto do seu filho, gosto muito, o que eu puder fazer para ajudar, pode contar comigo. – respondi.
- Todos nós já percebemos que você gosta particularmente dele. Posso te assegurar que ele também gosta muito de você. É um tal de Heitor para cá, Heitor para lá, o carro do Heitor, o funcionário que não viu isso no carro do Heitor e por aí vai. Isso sem mencionar quando fica na frente do computador acompanhando sua página no Facebook e acariciando a rola feito um adolescente pervertido. – revelou. Eu ri, saber que aquele macho incrível estava parado em mim, não podia ser mais excitante.   
Entre o Diego e eu, por outro lado, as coisas não podiam estar mais enroladas. Uma hora estávamos numa boa, ele tarado como de costume e eu dengoso para com aquele cacete priápico que vivia no meu encalço; outra hora, quebrávamos o pau feito dois moleques de rua divergindo da contagem de gols numa pelada. Quem segurava a onda do assanhamento dele era eu, regulando as vezes em que me deixava enrabar, censurando-o quando começava com invencionices durante a transa, e chamando-o de pervertido toda vez que abusava das sacanagens ao me foder. A ousadia dele no dia em que me desvirginou se valendo de um rompante de machismo, ainda estava bem viva na minha memória, e era o que me fazia ser tão intransigente e cerceador de suas atitudes. Não que eu não gostasse de ter relações sexuais com ele, eu só achava que ele precisava de limites, e era isso que vivia impondo a ele. Quanto as discussões, elas nunca eram motivadas pelo assanhamento e ousadias dele, mas por aquela mania doentia de me controlar, do ciúme infundado, de se achar meu dono e senhor. Por isso eu omitia muitas coisas dele, uma saída com amigos sem a presença dele, as idas à oficina onde a minha empolgação com aquela macharada sensualmente nua ficava evidente, me sentir lisonjeado por uma cantada quando ia ao shopping e, mais recentemente, disfarçar a empolgação que sentia diante do Aldo. A mínima suspeita de que essas coisas aconteciam, era motivo para ele ficar me azucrinando os ouvidos por uma semana inteira.
Sem o saber, eu estava municiando o Diego para ele se comportar assim. Desde o dia em que o Manolo e os filhos me deitaram nu sobre aquela prancha e enfiaram suas picas na minha boca sem a menor cerimônia ou pudor, ordenando que eu as chupasse, coisa que o Diego já havia tentado muito mais sutilmente e eu o rechaçado, chamando-o de pervertido, alegando que não colocaria uma coisa nojenta como aquela na minha boca e; eu tê-los obedecido sem questionar, me deliciando com sabor daqueles falos, eu estava mudando minha percepção sobre como agradar um macho. A mesma coisa aconteceu quanto a ter meu cuzinho constantemente preenchido por uma pica. O Diego eu regulava, trazia praticamente no cabresto, ao passo que o Manolo e, principalmente os filhos, metiam suas jebas em mim sem me perguntar se eu estava ou não afim de ser fodido, apenas me arregaçavam até estarem saciados, valendo-se de posições as mais variadas, trepadas em série como aconteceu na primeira vez, sexo com mais de um ao mesmo tempo, um metendo a pica na minha goela e outro rasgando meu rabo, e quase uma penetração dupla que o Renzo e o Piero tentaram uma vez, que acabou não acontecendo porque o tamanho de suas picas juntas ia causar um estrago no meu cuzinho que muito provavelmente só seria recuperado numa mesa de cirurgia. Todo esse contato com as taras dos machos me deixou muito mais solto, mais cabeça aberta, mais compreensivo com as necessidades deles e com o prazer que conseguiam me proporcionar. Sem jamais ter feito qualquer comentário sobre suas suspeitas, eu sei que o Diego as tinha, pois, às vezes, eu vacilava e já não me mostrava mais tão recatado e cheio de pudores como antes quando estávamos juntos, sem me dar conta disso.
Certa ocasião dormi na casa dele depois de um cineminha. Como sempre, ele queria fechar o programa com uma bela foda. Só de cueca, ele me esperou voltar do banheiro, a cara safada e gostosa sorria cheia de segundas intenções para comigo. Fui até ele, beijei-o, deixei que me agarrasse e enfiasse a mãozona devassa na minha bunda, beijava-o cada vez com mais empolgação, excitado pelo dedo dele estar procurando pelo meu cuzinho. Ele estava em ponto de bala, explodindo de tanto tesão, assim como eu, a cabeçorra melada emergiu do cós da cueca numa ereção descomunal, eu levei minha mão até ela, passei delicadamente a ponta dos dedos sobre a uretra molhada, me abaixei, liberei todo o cacetão e o sacão, me inclinei e fechei meus lábios ao redor daquela coisa deliciosa, cheirando a macho, babando de tanto tesão, latejando de vontade de se mamada. Eu sempre tive vontade de saber que sabor o Diego tinha, mas não queria que ele pensasse que eu era um depravado, não consentindo nunca com seu desejo de ser mamado. Ele, surpreso e embasbacado com minha atitude, não disse nada, temendo que eu parasse de chupar sua rola, de lamber seus testículos peludos, ficou me observando deliciado com minha habilidade e minha gula. Onde tinha ido parar o nojinho que eu alegava ter, onde ficou aquela convicção de nunca colocar a rola de um macho na boca? Mais atônito ainda, ele ficou quando não conseguiu mais segurar o gozo e, esporrou seu leitinho cremoso todo na minha boca, apreciando perplexo como eu o engolia e me lambuzava com seu esperma.
Em outro episódio, caminhávamos pela praia à noite. Uma noite linda de luar luminoso, céu numa tonalidade azul-marinho intensa, abafada, que havia estimulado outros casais a investirem numa caminhada antes de irem para a cama. Na vertente mais escondida de uma duna, vimos um garotão, provavelmente um surfista, fodendo uma garota deslumbrada pelo porte atlético do sujeito e, pela cantada que ele certamente passou nela para levá-la até ali. Eles estavam na posição de quatro, as mãos do garotão iam da cintura para os seios da garota a cada estocada que ele dava na vagina dela, ela gemia escandalosamente, só para excitar ainda mais o cara que estava se achando o fodedor. Tínhamos flagrado os dois pouco depois deles terem desaparecido atrás da duna, apressamos os passos só para pegar a cena desde o começo. Depois da enterrada na buceta dela, a coisa toda não levou nem quatro minutos, que o Diego só de sacanagem, resolvera cronometrar no relógio de pulso. Os dois desceram a duna e continuaram a caminhar pela praia sem terem notado nossa presença. O Diego e eu caímos na gargalhada. Refeitos da gozação, o Diego começou a encher a cabeça de ideias libidinosas, ficou de pau duro e me mostrou seu membro sedento baixando a bermuda. Em outros tempos eu teria mandado ele segurar a onda dele, mas naquela noite, parei de caminhar, fechei minha mão ao redor de sua jeba, beijei-o e sussurrei no ouvido dele que meu cuzinho estava se contorcendo de vontade de sentir aquilo dentro de mim. Corremos de mãos dadas para dentro d’água, quando a espuma das ondas estava na altura de nossas virilhas, ele abaixou meu short, eu saltei no pescoço dele e enrosquei minhas pernas na cintura dele, isso abriu minha bunda e fez ele enfiar o dedo no meu cu. Enquanto o beijava, comecei a rebolar até sentir a pica dele roçar meu reguinho. O Diego mordeu um dos meus mamilos com força e eu gemi, aquele dedo me atiçando e seus dentes mastigando meu mamilo só me faziam querer dar o cu. Ele tirou o dedo do buraquinho e enfiou a cabeçorra da rola, enquanto eu gania, gingava minhas ancas sentando na vara dele e mastigando aquele tronco de carne rija pulsando no meu rabo. Ele me segurava deixando que eu me movesse, subindo e descendo, travando os esfíncteres ao redor de seu membro, enquanto ele devorava meus mamilos com suas mordidas ensandecidas pela luxuria. Quando aquela posição já não o satisfazia, ele me soltou dentro da água, amoldou-se nas minhas costas, agarrou minhas ancas e meteu a rola no meu cuzinho, estocando devagar, enfiando tudo para dentro, até sentir que o saco ficava preso entre as bandas da minha bunda. Eu gozei, meu pinto parecia uma mangueira solta agitando-se no ar enquanto os jatos de porra esguichavam livres e prazerosos. Junto com os impulsos firmes, ele sussurrava sacanagens no meu ouvido, e me perguntava se ele me dava mais tesão do que aquele garotão deu à parceira. Eu gemia, me entregava, empinava o rabo contra as coxas dele e jurava que ele era o mais delicioso dos machos. Bandeira maior impossível, uma vez que, supostamente, eu não teria como fazer uma afirmação dessas já que o único macho que me enrabava era ele. Não foi no momento em que essas coisas aconteceram que a ficha dele caiu, foi depois que eu comecei a frequentar aquela oficina cheia de machos seminus que eu não era mais o mesmo de antes.
Do meu final de semana com o Aldo no encontro de antigos de Veranópolis, o Diego jamais podia saber. Uma, porque não me deixaria ir, outra, porque era capaz de me dar uma surra num de seus ataques de fúria e ciúme. Escondi minha viagem com o Aldo até em casa, deixaria para contar onde estava indo apenas no momento de sair de casa, ou correria o risco de alguém dar com a língua nos dentes, e a notícia chegar aos ouvidos do Diego. Essa proximidade exagerada e constante com a minha família, é que tornava nosso relacionamento um livro aberto para todos e, tornava conhecido do Diego cada espirro que eu dava.
À medida que a semana chegava ao fim, minhas expectativas cresciam, minha inquietação aumentava, ante as infinitas possibilidades do que podia rolar entre o Aldo e eu, juntos e sozinhos, livres para deixar o tesão correr solto. O Aldo me ligava diariamente, fazendo uma contagem regressiva das horas, me mandando mensagens libidinosas, contando de sua empolgação por poder me ter em seus braços por três noites inteiras, atiçando com isso o meu tesão também.
Nosso voo até Porto Alegre partia bem início da tarde, não fui trabalhar na sexta-feira, pois estava com a cabeça nas nuvens e não renderia nada só pensando no momento de estar ao lado do Aldo. Ele e o Piero vieram me buscar em casa para irmos ao aeroporto. Mochila nas costas, e com o pé praticamente fora de casa, foi quando comuniquei que estava indo passar o fim de semana fora, num encontro de antigos. Minha mãe se espantou com a notícia, mas era tarde até para me mandar ter juízo. Chegaríamos no meio da tarde em Porto Alegre e, de lá, cobriríamos os 160 quilômetros até Veranópolis com o carro alugado no aeroporto. Assim que os motores do avião começaram a rugir mais forte, ele iniciar o taxiamento, e correr pela pista até decolar naquela tarde ensolarada, meu coração palpitava de ansiedade. O Aldo segurou minha mão na dele pouco antes do trem de pouso perder contato com o solo, voltou o rosto sorridente para mim e, esboçou um beijo nos lábios que soprou na minha direção. Ele estava visivelmente excitado, não como um garoto fazendo seu primeiro voo de avião, mas como um macho que contava as horas para meter seu falo no meu cuzinho, onde sabia que encontraria todo o aconchego e carícias de que precisava.
Ao conferir a tela do meu celular vi que havia quatro ligações perdidas do Diego e uma mensagem no Whatsapp – consegui entradas para aquela peça. Passo no final da tarde na sua casa. Beijo! – era quando ele ia descobrir sobre a minha viagem, era quando o sangue ia ferver em suas veias, era quando ia querer me estraçalhar. Pensei em não responder, mas seria cruel demais deixá-lo ir à minha casa à toa, além de imprudente, pois meus pais certamente iam contar onde e com quem eu estava. Achei melhor responder – Que pena! Tenho um compromisso, talvez possa trocar os ingressos para outro dia. Beijão! – isso talvez fosse segurar a onda dele. Pouco provável, mas não custava tentar. Antes mesmo do Aldo terminar as tratativas com o funcionário da locadora de automóveis, entrou a devolutiva do Diego – Que compromisso? Com quem? – a confusão estava armada, agora só esperar que os danos não fossem grandes. Silenciei o celular, ou não conseguiria aproveitar minha escapadela com o Aldo.
Chegamos ao hotel, localizado ao um quilômetro do centro de Veranópolis em meio a um parque onde se distribuíam os chalés, ao cair da tarde. O evento só começaria no dia seguinte, portanto, tínhamos a noite livre para dar aos nossos corpos todas as possibilidades que o tesão refreado havia criado. Eu já havia notado a ereção do Aldo se consumando, assim que chegamos ao estacionamento do hotel. Ela era a prova do quanto ele havia sonhado com aquele momento e, a iminência de estar com meu cuzinho todo a seu dispor, deixava seu cacete despudoradamente duro dentro do jeans. Assim que coloquei minha mochila sobre um banco forrado junto à parede, senti os braços dele se fechando ao redor da minha cintura, o hálito morno dele resvalando na minha nuca e, o caralhão duro roçando meus glúteos.
- Enfim sós! – brincou ele, como se fossemos ter uma lua-de-mel. – Passei a semana toda sonhando com esse momento. – confessou.
- Eu contava as horas para estar aqui com você! – devolvi, empinando a bunda contra a virilha dele.
- Jura? Estou louco para te pegar! – ronronou ele, no meu ouvido.
- É o que mais quero! – sussurrei, antes de me virar, ficar de frente para ele, tomar seu rosto nas mãos e beijá-lo com o mais molhado e depravado beijo que meu tesão me fez dar.
Minutos depois, eu estava chupando o cacetão cabeçudo, reto e grosso, pentelhudo e circundado por um emaranhado de veias saltadas, cheiroso e quente dele, enquanto meus dedos acariciavam o sacão pesado, fazendo os testículos colossais deslizarem de um lado para o outro. Ele grunhia, já não controlava seu tesão, deixando o pré-gozo escorrer em longos e viscosos fios transparentes que eu amparava com a língua, e sorvia engolindo-os com um olhar devotado encarando seu rosto.
- Como eu gosto disso, Heitor! Adoro seu jeitinho safado de me chupar. – confessou, deixando que eu assumisse sua pica sem reservas.
Espasmos dominavam meu cu. O sabor da verga daquele macho era mais do que estimulante, tinha poderes entorpecentes que me instigavam a atiçá-lo até ele me foder como se eu fosse sua fêmea. Meus lábios sorvendo, meus dentes mordiscando, minha língua lambendo e massageando o caralhão dele da ponta até o saco, eram demais para ele, demais para qualquer coisa que o impedisse de me desejar. Ele soltou um gemido pronunciando meu nome, e ejaculou uma leitada profusa na minha boca, assistindo extasiado como eu, gole a gole, a deglutia, como se sua porra fosse um elixir da vida. Eu estava limpando o pau dele com a minha língua quando ele começou a dedar meu cuzinho, os movimentos enérgicos do dedo dele rodopiavam ao redor do meu buraquinho. De tempos em tempos, ele enfiava a ponta do dedo no meu cu, abrindo as preguinhas para sentir minha mucosa anal úmida, eu chupava a língua dele, abria as pernas e empinava a bunda, me oferecendo como se fosse uma mercadoria que ele estivesse testando. Ele se posicionou atrás de mim, apartou ainda mais as minhas pernas, abriu as bandas da bunda e começou a linguar meu cuzinho rosado. Eu gemia feito puta impressionando o cliente. A língua quente forçando a portinha do meu cu, aquela barba pinicando na minha pele, ele rosnando de tanto tesão, o dedo que ele metia inteiro lá dentro, e que eu travava contraindo os esfíncteres me deixava alucinado. De repente, ele me puxou para junto dele ajoelhado sobre a cama, pinto em riste, cobiça brilhando em seu olhar, ficou ali um tempo, pincelando, forçando a cabeçorra no meu orifício anal corrugado, até levantar ligeiramente as bandas da bunda o que facilitou muito o encaixe para a metida certeira e potente que me fez gritar. Por meio de algumas estocadas bruscas ele empurrou o cacetão todo para dentro, me preenchendo cada vão, cada diminuto espaço do meu reto. Ficamos assim, parados, o pau dele pulsando, meu cu latejando e mordendo o cacetão. Até que ele começou com bombadas leves, aumentando o ritmo devagarinho. Ele me mandou ficar de quatro. Ajeitou melhor a pica no cu, me segurou forte na cintura e judiou. A primeira gozada dele tinha vindo rápido com minha boca trabalhando sua cabeçorra, mas sobre a segunda ele parecia ter um controle absoluto, por muito tempo. Tomei no cuzinho por mais de uma hora, ganindo, gemendo, sentindo minhas entranhas sendo dilaceradas, sublimando a dor e deixando apenas aquele prazer infinito extasiar meu corpo e minha alma. O Aldo se satisfazia no meu rabinho como um garoto se deliciando com um sorvete, e isso aumentava ainda mais o meu prazer. Meu pinto duro balançava a cada estocada que ele me dava, picos de dor pareciam emergir da implantação dele, toda vez que o caralhão do Aldo socava minha próstata. Eu gritava. Até que as contrações involuntárias vieram, e minha porra espirrou sobre o lençol num orgasmo sem precedentes. Era o Aldo quem me sustinha, pois meus braços já não tinham mais forças, minhas coxas trêmulas eram um apoio frágil, suas mãos na minha cintura é que me mantinham de quatro com as pernas bem abertas, onde ele se encaixava a cada estocada. O sacão pesado dele batia nos meus glúteos produzindo um ruído devasso. Ele grunhia algo sobre meu cuzinho ser delicioso, sobre minha bunda ser o paraíso do tesão, sobre eu ser um gay nascido para satisfazer machos exigentes, era tanta sacanagem junta que a forma como ele as pronunciava, deixava o clima daquele quarto parecendo um puteiro. A gozada dele demorou, mas quando veio, parecia um gêiser explodindo, porra aos jatos inundando meu cuzinho com seu néctar viril, e aquele ronronar grave assinalando que ele atingira o clímax. Cobri-o de beijos quando ele tirou a caceta do meu rabo e se deixou cair pesadamente ao meu lado. Deitei minha cabeça em seu peito suado, coração dele batendo a mil, respiração arfante, e aquele incrível prazer de ter desempenhado primorosamente seu papel de macho.
- Gozo como nunca com você! Sinto tanto prazer com você, Heitor, como jamais sonhei ter. Há algo ao transar com você que nunca senti com nenhuma mulher. Algo tão infinitamente mais maravilhoso que acho que não existem palavras que possam explicar. Quando galo seu cuzinho me sinto o mais tesudo dos machos, o mais viril deles, o mais putão. Te adoro, sabia? – sussurrou ele, enquanto eu acariciava os pelos do peito dele com as pontas dos dedos.
- Não posso negar que seu pai e seus irmãos são machões incríveis, mas você é especial, é único. Você não trepa, você faz amor e, quando faz amor, fode, fode a gente até a alma, deixa sua marca para todo o sempre. Te adoro muito! – murmurei sincero e feliz.
Tomamos uma ducha juntos, foi quando ele descobriu que eu não tirava o esperma que me injetavam no cu, ficou tão excitado que quase me pega outra vez.
- Vai estar tudo aqui para me lubrificar quando voltarmos para a cama esta noite. – asseverei. Ele abriu um sorriso vaidoso, cheio de brio.
Durante todo o jantar ele ficou me paquerando. Cheguei a me esquecer que ele era um homem casado, com dois filhos, em crise com o casamento, procurando sabe-se lá o quê para esquecer seus problemas. Por mais impressionado e encantado que eu estava por ele, tinha que me convencer de que aquele homem maravilhoso talvez nunca pudesse ser meu.
- Estou de pau duro, só de te imaginar aí todo molhadinho com a minha porra. Quer dizer que posso pegar mais pesado, uma vez que está lubrificado. – disse ele, enquanto levava uma garfada à boca sem esconder o sorriso safado que havia nela.
- Mais pesado? Quer que eu volte para São Paulo sem o meu cuzinho? – provoquei.
- Com ele, mas todo marcado pelo teu macho, para você não se esquecer de mim. – devolveu ele.
- Nunca vou me esquecer de você, esteja certo disso! – afiancei.
Transamos mais uma vez naquela noite, tão logo regressamos do jantar. A interação que se formava entre o Aldo e eu durante o coito era intensa e de difícil explicação, ela existia, e isso nos satisfazia. Ele apoiou a cabeça no meu colo depois de tirar o caralhão do meu cu. Ficou olhando fixamente para o teto, em silêncio, fechando os olhos por curtos períodos de tempo, como para sentir com mais intensidade as carícias que eu fazia em seu rosto e peito. Cheguei a pensar que fosse cochilar a qualquer momento, como costumam fazer os machos depois de se saciarem sexualmente. Porém, percebi que ele estava pensativo, talvez comparando o prazer que acabei de lhe dar com outros do passado. Quando ele quebrou o silêncio, minhas suspeitas se confirmaram.
- Você me faz sentir como se eu fosse a coisa mais importante da sua vida. – afirmou
- É porque talvez seja mesmo. – devolvi.
- O casamento é uma armadilha. Depois de uns anos, você percebe que a pessoa mais importante da sua vida já não te considera mais a pessoa mais importante da vida dela. Tudo é mais prioritário e essencial do que você. – sentenciou, e eu soube a que ele se referia.
- A rotina de um casamento com filhos rouba um pouco do glamour da paixão inicial, mas isso não quer dizer que não exista mais amor. Quando isso acontece, é hora de voltar a cultivá-lo, tal como colocar fermento na massa para o bolo crescer. – afirmei.
- Como você sabe, nunca foi casado?
- Intuição, bom senso, observação.
- Acho que me falta tudo isso. Devem ser esses os motivos para minha mulher não se interessar mais por mim. – afirmou
- Certamente que não! Você é o tipo de homem que jamais vai deixar de ser interessante para uma mulher, ou para quem sabe como você é. – asseverei.
- Você não existe! Sinto que está caidinho por mim, e quer me convencer a voltar com minha esposa, sem dar sequer uma chance para nós dois.
- Como não? Veja que chance incrível estamos tendo de estar aqui, juntos, abraçados, depois de transarmos feito loucos. Se isso não for uma tremenda de uma chance, não sei o que é.
Acabamos adormecendo encaixados em conchinha, ele enfiou só a cabeçorra no meu cuzinho, pouco antes de adormecer, sussurrando em meu ouvido que aquele era o melhor abrigo que havia para se aconchegar. Eu ainda fiquei desperto por mais um tempo, a respiração compassada e serena dele me fez meditar sobre nós. O Aldo ainda amava a esposa, por mais deslumbrado que eu estivesse com aquele tremendo macho, não tinha o direito de ser egoísta e tirá-lo da família que ele havia constituído. Ele era um homem maravilhoso em todos os sentidos, mas não era o homem feito para mim, por mais dolorosa que fosse essa constatação naquele momento, com meu cuzinho lanhado e repleto do esperma dele, eu sabia que findo nosso final de semana idílico, eu teria que abrir mão dele.
O sábado e o domingo foram igualmente fantásticos, além do encontro de antigos, onde o Aldo adquiriu algumas peças para alguns clientes, e fez o merchandising da oficina entre aquelas centenas de aficionados; ele e eu fizemos passeios pelas redondezas e, mesmo exaustos ao final do dia, fizemos sexo até a madrugada e nossos corpos exauridos nos nocautearem. Quando o avião terminou de taxiar junto ao terminal do aeroporto na noite do domingo, e os passageiros apressados se enfileiravam no corredor esperando a porta abrir para o desembarque, ele e eu ficamos sentados em nossas poltronas, ele apertava minha mão numa despedida silenciosa. Precisei me segurar para não deixar a umidade que marejava meus olhos se transformar em lágrimas embaraçosas. Ainda íamos nos ver, afinal o Roadster ainda não estava completamente restaurado, ainda haveriam de acontecer alguns coitos durante minhas visitas à oficina, mas nada seria outra vez tão impactante quanto as noites que tivemos no hotel. A fisionomia dele estava tão carregada quanto a minha. No Uber que me deixou em casa, viemos praticamente calados, como se as palavras além de inócuas, pudessem quebrar a magia de todo aquele final de semana. Ele me beijou com tanta avidez e descaramento diante do motorista fingindo não ver o que acontecia no banco de trás, como se quisesse entrar em mim.
- O Diego esteve aqui te procurando para irem ao teatro, segundo ele para assistir a uma peça que você estava louco para ver. – disse meu pai, assim que entrei em casa e tirei a mochila das costas.
- Eu mandei uma mensagem para ele dizendo que não podia ir. – respondi.
- Ele presenteou a mim e sua mãe com os ingressos, uma atitude generosa, que demonstra como gosta de nós. – retrucou meu pai, eu sabia onde ele ia chegar com aquele papo.
- É, ele é bem legal!
- Ele é bem legal ou é seu namorado, no qual você dá o bolo para passar o fim de semana com outro cara? – questionou meu pai.
- Eu não sou namorado dele! O fato de ele ser um maluco que não sai do meu pé, de ter vindo aqui num dos seus rompantes e vir de dizer que está a fim de mim e querer me namorar, não faz dele meu namorado. – esclareci.
- Vocês se conhecem desde criança. Naquele dia em que ele veio aqui confessar que estava a fim e você, achei que era muito atrevimento, até porque foi assim que descobrimos que você era gay. Mas eu gosto daquele moleque, gosto como ele corre atrás daquilo que quer. Sua mãe e eu sabemos que ele é um bom garoto, gostamos dele, ele praticamente faz parte da família. E, sabe o que me faz gostar tanto assim dele? O fato de ele te amar de verdade. Pode parecer estranho um pai achar bom que outro homem goste de seu filho, mas é assim que me sinto. O Diego me parece ser o único a saber como colocar freios em você. – esse discurso devia estar sendo ensaiado desde que o Diego estivera aqui e descoberto meu subterfúgio.
- Ele me sufoca! Mal posso dar um passo sem que ele o controle. – respondi
- Bom saber disso!
- Bom? De que lado você está?
- Desta vez do dele! Teu avô te mimou demais numa época em que muitas vezes o que você precisava eram umas boas palmadas. Você sempre soube como levá-lo no bico e, por tabela, a todos nós. Mas o Diego você não dobra com a mesma facilidade, por isso diz que ele te sufoca. Ele impõe limites às suas loucuras, é isso que ele faz, e eu gosto disso. – afirmou meu pai.
- É um complô contra mim, é isso?
- Entenda como quiser, mas vá pedir desculpas para o Diego! E rápido! Aquele garoto não merece que você o trate assim. Se não quer ficar com ele, diga isso abertamente a ele, assim ele pode cuidar da vida dele e tocá-la adiante, sem ficar empatado numa relação sem futuro. Seja honesto! – exigiu meu pai e, pela cara conivente da minha mãe, eu sabia que haviam tomado as dores do Diego. Fui para cama puto com ele. Até minha família estava contra mim, só porque eu estava experimentando algo novo, algo com o que nunca havia nem sonhado.
Almoço às 12:30 em Moema, no Barcelos. Seja pontual! – a mensagem do Diego pelo Whatsapp chegou no meio da manhã. – OK! Combinado – respondi. Ia ser um almoço indigesto, eu sabia. O pau ia comer solto. Pelo menos em público, o barraco não seria tão devastador, imaginava eu. Torci para aquela manhã não terminar, pois apesar do esforço, ainda não tinha conseguido elaborar uma desculpa convincente. Fui pontualíssimo, ocupei uma mesa discreta na área descoberta meia hora antes do combinado, para não dar margem para o Diego se enfurecer, mais do que já devia estar. Estava de cara amarrada quando me localizou.
- Oi! – cumprimentei, colocando um sorriso amistoso na cara e abraçando-o com força, enquanto lhe dava um beijo discreto na borda inferior da mandíbula para que ninguém notasse. Aquele era um ponto sensível dele, lambidas e beijos ali tinham o poder de desarmá-lo.
- Oi? É isso que tem para me dizer, depois de uma esbornia com outro macho por um final de semana inteiro? – as duas garotas da mesa ao lado e o casalzinho mais próximo, voltaram seus olhares sobre nós.
- Por favor Diego, sem escândalo! – supliquei
- Eu não posso fazer escândalo, você pode, é isso? Passar o fim de semana dando o cu para outro macho não é escândalo, só as minhas palavras é que são! – eu queria sumir, as pessoas ao redor se mostravam incrivelmente interessada naquela conversa bizarra.
- Eu estou te pedindo, Diego. Aqui não, por favor. Vou embora se você continuar insistindo. – ameacei.
- Mas não vai mesmo! Não sem antes me ouvir, até a última palavra do que tenho para te dizer. – revidou ele.
- Então fale mais baixo, ninguém precisa saber da sua fúria.
- Da minha fúria ou da putaria que você fez? – indagou.
- Pois muito bem, já que tudo o que eu faço é motivo para você ficar me ofendendo, então vou te dar mais um. Quer saber, eu dei o cu para outro macho sim, passei o fim de semana todo trepando, mas não foi só isso, eu trepei com quatro machos de uma vez. Ouviu o que eu disse, eu dei o cu para quatro machos dentro daquela oficina no mesmo dia, e eu gostei, eu gostei muito se te interessa. Pronto, agora você tem motivos de sobra para me ofender, para achar de mim o que quiser, eu estou me lixando para o que você pensa sobre mim. E agora chega, já te dei explicações demais, outra vez, sobre o que faço ou deixo de fazer. Outra hora quando você conseguir se controlar, voltamos a nos falar, para mim já deu. – respondi, levantando-me para ir embora. O garçom que colocava na mesa as garrafas de água que eu havia pedido, o atrapalhou e ele só foi me alcançar quanto eu já estava perto da saída. O Diego agarrou meu braço e fechou a mãozona potente como se fosse uma torquês, ao mesmo tempo em que me apertava com seu corpo contra a borda de um balcão junto à saída.
- Me solta Diego! Você está me machucando! É melhor a gente conversar quando estiver mais calmo.
- Eu devia quebrar essa sua cara de puta safada! É, porque você é uma puta, um viado rameiro que sai por aí dando o cu para tudo que é macho. – grunhiu furioso.
- Então quebra! Se isso vai te deixar feliz, quebra a minha cara! – exclamei, rezando para ele não fazer. – Mas depois, me deixe sair daqui. É por isso que não estou mais aguentando toda essa pressão que você faz sobre mim. Eu cansei, Diego, eu cansei! Quebra minha cara, me solte e deixe eu ir embora, por favor. – de repente, o rosto dele adquiriu uma expressão de derrota. Ele me soltou, e voltou para a mesa sem olhar para trás. Eu voltei para o trabalho, não sabendo o que significava aquele vazio enorme que estava sentindo.
O restauro do Roadster levou mais três meses, completando dezenove desde o dia em que eu o trouxe à oficina. Ficou incrível. O conversível reluzente que parecia ter acabado de sair da linha de produção, em nada lembrava aquele monte de metal sem viço que estava debaixo do encerado no galpão da fazenda. Eu estava eufórico, olhava para o Manolo com um misto de gratidão e admiração. Ele me fez voltar à infância, aos dias em que meu irmão e eu dividíamos o banco do carona nos passeios com meu avô pelas estradas ensolaradas perto da fazenda.
- Gostou?
- Nem sei o que dizer, Manolo! Obrigado! Obrigado! Mil vezes obrigado! – agradeci, me lançando em seus braços.
- Foi um ótimo resultado! Também ficamos muito felizes. – afirmou ele. – O mais importante é que você tenha ficado satisfeito. – emendou.
- Você e os rapazes sempre me deixaram satisfeitos! Vocês são pessoas adoráveis. – exclamei
- Quem nos satisfez foi você, em cada uma de suas visitas. – corei ante as palavras dele, pois sabia o que aquelas palavras queriam expressar. – Quem sempre será grato a você sou eu, pelo que fez com o Aldo. Não sei o que conversaram, nem como o convenceu a voltar para a esposa e os filhos, que agora estão numa boa outra vez. Mas, seja lá o que tenha feito, levantou o astral do meu filho. Por isso você merece cada momento que investimos nesse teu sonho. – afirmou.
Eu sabia que os dezessete mil dólares que investi naquele restauro estavam muito abaixo do que qualquer outro cliente teria desembolsado. Eu praticamente só adquiri as peças e paguei pelos serviços de terceiros, com os quais o Manolo e os filhos barganharam até obterem bons descontos. Toda a mão-de-obra deles não foi cobrada. Toda vez que eu questionava o Manolo quanto a isso, ele me dizia que eu já havia quitado além da conta. Ele então passava a mão gananciosamente na minha bunda e me dava um sorriso carregado de satisfação. Ambos sabíamos que o pacto entre nós estava muito acima de valores, de dinheiro, daquele carro restaurado que ele me devolvia.
- Eu amei ter te conhecido Manolo. Não vou sumir, não. Com certeza vou participar de encontros de antigos que você me sugerir para fazer propaganda dos teus serviços. Você sabe que da primeira vez que pisei aqui dentro fiquei um pouco perplexo e desconfiado. Tinham me prevenido que você era um sujeito excêntrico, mas quando encontrei um moicano de macacão, com esse peitão peludo de fora, essas tatuagens sobre esses baita braços musculosos, confesso que me assustei. Mas, quando você me envolveu em seus braços, colocou seu meu membro em mim em cima daquela mesa, me mostrou o homem maravilhoso que é. Eu aprendi muito sobre mim mesmo com você e seus filhos. Posso não ter passado de uma diversão, de um brinquedinho sexual para vocês, mas levo um carinho e lições que jamais vou esquecer. – afirmei. – ele me abraçou e me beijou, um de seus beijos impudicos e saborosos.
- Você não ficou apenas perplexo quando entrou aqui da primeira vez, ficou literalmente apavorado, foi o que atraiu minha atenção e, me fez saber quem você era. A pica do Piero te deixou tão impressionado que cada um dos teus poros gritava, eu sou gay, eu sou gay. Te desejei no mesmo instante. Sou um irrequieto, preciso ocupar minhas mãos, preciso ocupar minha cabeça, preciso que todos os meus projetos virem algo palpável, preciso de sexo, preciso que compartilhem minhas necessidades sexuais. Você e seu corpo eram uma página em branco, algo que eu podia preencher com minhas necessidades, e você soube entender isso no primeiro momento que coloquei minha rola na sua boca. Essas minhas necessidades são o que os outros chamam de maluquices, excentricidades. Joguei meu diploma de advogado no fundo de uma gaveta e vim sujar minhas mãos de graxa, é isso que me deixa feliz. Casei com uma mulher incrível, que me compreende, que me deu três varões audaciosos e talvez tão irrequietos quanto eu, que sabe o quanto a respeito, amo e venero, mas que às vezes precisa mais do que ela pode me oferecer, que preciso de alguém como você, precisando daquilo que tenho a oferecer e ensinar. Pode parecer que trepamos com muitos de nossos clientes, mas eu te garanto que são raros, pouquíssimos na verdade, mais mulheres do que homens, mas um como você nunca havia aparecido antes, você foi o que se pode chamar de paixão à primeira vista. Ao longo desse ano e meio, acabou se revelando mesmo uma paixão de primeira vista que marcou a mim e aos meus filhos, fundo na alma. – meus olhos estavam marejados, ele os enxugou com as costas do dedo e, desta vez fui eu quem procurou sua boca para um beijo de despedida que eu, sinceramente, torcia para não ser o último.
Minha família mal podia acreditar na transformação daquele conversível. Ele significava muito para cada um de nós, trazia boas lembranças, lembrava a figura bondosa e agregadora do meu avô. Meu pai já não me considerava mais um louco, depois de haver me censurado por não empregar minhas economias em algo mais concreto.
Estranhamente senti vontade de contar ao Diego que o restauro havia terminado e mostrar-lhe o resultado, mas ele havia sumido desde aquele malfadado e não consumado almoço. A princípio, fiquei contente de ele sair do meu pé, mas com o tempo passando, aquele jeitão tarado dele, sempre correndo atrás de mim para não perder a oportunidade de me enrabar, começou a criar um vácuo no meu peito. Não era a falta de uma rola que me incomodava, pois eu continuei transando com o Manolo e os filhos toda vez que ia à oficina. Mesmo com o Aldo, a coisa continuava, apesar de estarmos cientes que aquelas trepadas não nos levariam a lugar algum fora daquele galpão. Eu sentia falta era do Diego mesmo, daquele molecão safado que me desvirginou quando pintou a chance, daquele molecão atrevido que ficava correndo atrás de mim com aquele caralhão sempre duro e pronto para judiar do meu cuzinho, daquele molecão que me amava desde a infância.
- Já mostrou o conversível para o Diego? – questionou meu irmão
- Não! Ele sumiu!
- Vocês brigaram outra vez? Dessa vez deve ter sido sério porque ele não dá as caras faz uns três meses, para quem não saía daqui de casa, é sinal de coisa feia. O que você aprontou dessa vez? – questionou meu pai.
- Por que sempre eu tenho que ter aprontado? O Diego é um santo por acaso? – revidei.
- Porque ele tem muito mais juízo do que você, é simples assim! – respondeu meu pai.
- Vamos até a casa dele, ele vai adorar, tenho certeza! Eu dirijo! – exclamou meu irmão, que via no Diego mais que um cunhado, um amigo, quase outro irmão, uma vez que crescemos todos juntos.
- Vá você! Ele está puto comigo, não vai curtir o carro se eu estiver por perto. – afirmei.
- Seja lá qual a cagada que você aprontou, vá pedir desculpas para ele! É ridículo ficarem nesse joguinho de empurra-empurra. – ordenou meu pai. Não ia ser naquele momento que eu ia obedecê-lo.
Porém, algo precisava ser feito. A cada dia que passava eu tinha mais certeza disso. O que aconteceu naquela oficina foi maravilhoso, foi um aprendizado enorme, foi um fetiche com o qual qualquer gay sonharia, mas foi apenas isso, além de servir para eu me conscientizar de que paixão eu só havia sentido pelo Diego, aquele crápula tarado que não largava do meu pé. Ele não largava do meu pé desde os tempos em que me defendia da garotada zoando com a minha bunda, do tempo em que meu corpo se transformava e minha cabeça chegava a conclusão que eu era gay, tudo isso ele enxergou bem antes do que eu e, se apaixonou por mim, me protegendo e cuidando de mim como ninguém. Como é que alguém em sã consciência manda um cara assim sumir de sua vida? Só um babaca como eu. Aquele bando de machos sarados em seus macacões e suas picas sedentas foram uma cortina de fumaça que me impediu de enxergar a realidade. Por mais incríveis e maravilhosas que tinham sido aquelas trepadas, elas nunca chegaram aos pés do que eu sentia quando o Diego metia aquele caralhão dele no meu cuzinho. O Diego não injetava apenas porra nas minhas entranhas, ele me inoculava com seu amor, um amor cujo tamanho eu só agora começava a fazer ideia.
O Diego não respondeu nenhuma das minhas ligações ou mensagens, no terceiro dia tinha me bloqueado. Entrei em desespero. Ele tinha seguido meus inúmeros pedidos para sumir da minha vida. Não era isso que eu queria, tinham sido palavras ditas em momentos de raiva, quando me sentia quase um prisioneiro dele. O que eu havia sugerido ao Aldo naquela viagem a Veranópolis se aplicava a mim também, ir atrás do amor e não deixar que pequenas coisas atrapalhassem nossa felicidade. Eu tinha jogado a minha fora.
Na empresa de E-commerce dele não me recebeu, a secretária alegou que ele estava numa videoconferência com um cliente estrangeiro e não podia ser interrompido. As três pessoas que também estavam na sala esperavam por ele, esperar só se eu dispusesse de muito tempo, o que não era o caso, eu estava no meu horário de almoço. Rabisquei um bilhete que lacrei com algumas grampeadas e o deixei com a moça, junto com a recomendação que o entregasse o mais brevemente possível. Esperei em vão a tarde toda, ele não me deu retorno. Fui à casa dele, fiquei sentado por horas com os pais dele na sala esperando ele voltar. Quando ficou tarde e percebi que estava sendo inconveniente e eles queriam ir dormir, apesar de eles gostarem muito de mim, parti desolado. Também deixei um recado com eles, novamente ignorado pelo Diego.
- Liga para ele por mim, mano, faz esse favorzão! – pedi ao meu irmão, num desespero e numa aflição sem tamanho.
- Você deve ter aprontado uma boa como o pai falou, para ele ter sumido aqui de casa. Agora está aí se corroendo de remorsos, bem feito. – retrucou ele.
- Tudo bem, pode falar, mas liga para ele, estou te implorando. – insisti.
- Pode dizer a ele que não estou a fim de papo com ele, diz que eu fui à merda como ele mandou. – foi a resposta que o Diego deu ao meu irmão e, que ele fez questão de colocar no viva-voz para eu escutar.
Está aí a sua resposta, mano! Não é por nada não, mas dessa vez você se fodeu. – tripudiou meu irmão.
- Vá se catar! Você bem que podia ter dado uma força, falando que eu estou mal, que estou macambuzio pelos cantos, enfim, podia ter inventado qualquer drama para fazer ele falar comigo. – afirmei.
- Você apronta e eu é que tenho que consertar tuas cagadas?
- Quem é que aprontou? Que cagadas? Você não sabe do que está falando. – revidei zangado. Todos estavam contra mim, todos.
Eu estava determinado a me explicar para o Diego, se é que havia como explicar o que eu tinha feito. Contudo, independente disso ter uma explicação, eu estava disposto a dá-la, contrariando todas as convicções que defendi tão ferrenhamente até então. Eu queria o Diego de volta, queria o homem que amo ao meu lado, e passaria por cima de qualquer concepção para consegui-lo.
Fui mais uma vez à casa dele. Naquela altura os pais dele já sabiam que tínhamos nos desentendido, e eu me vali do quanto gostavam de mim para fazer deles meus aliados na reconquista do filho. Foi a mãe dele quem me confessou que ele andava triste, que seguramente sentia minha falta, mas que seu jeito orgulhoso não o deixava ceder. Eu revelei como ele tinha me tolhido a vida toda, como era ciumento, como mal me deixava respirar e, como isso me fazia sentir. Eles conheciam muito bem o filho que tinham, concordaram comigo, e imputaram a uma certa insegurança dele, o fato de ele ser tão castrador. Revelaram também, que tinha sido eu o único a conseguir lidar com a rebeldia dele, a fazer com que aceitasse certas regras, coisa que eles próprios nunca conseguiram. Seriam meus aliados, confirmaram. E naquele dia, eu fiquei de plantão na casa dele até ele resolver dar o ar da graça. Era tarde, os pais dele tinham ido dormir, eu estava sentado, pouco depois da uma hora da madrugada, numa poltrona da sala escura quando ele destrancou a porta e entrou. Ele me reconheceu mesmo na penumbra, acendeu um abajur e me encarou como se fosse me devorar.
- O que faz aqui? – seu tom de voz não podia ser mais belicoso.
- Esperando por você! Querendo te dar explicações! Dizer que sinto sua falta! – respondi, ele desviou o olhar de mim, tinha receio de sucumbir até minha expressão sofrida.
- Você querendo dar explicações? Só pode ser piada! Não era você que ficava jogando na minha cara que não me devia explicações? O que é que mudou de repente?
- Sinto falta de você!
- Não me diga! E o que é feito das picas dos quatro machos para os quais deu o rabo? Ficou sem elas, é por isso que está sentindo minha falta?
- Sei que está zangado, não te culpo, pode falar o que quiser, mas você sabe muito bem que quando digo que estou sentindo sua falta não é disso que estou falando. – ele rapidamente tornou a desviar olhar de mim, seu ponto fraco era me ver admitindo que errei, que tinha sido injusto com ele e, que aquele brilho nos meus olhos era o mais puro e sincero amor que eu sentia por ele.
- Do que é então? De eu não te dar espaço, de eu não te deixar respirar, de eu tolher suas ações? Ou o que mais, de eu ser um castrador? – enumerou, usando os adjetivos que eu sempre havia usado quando as coisas desandavam entre nós.
- Não! Do seu amor! – ele levou um tempo para revidar, subitamente, pareceu-me que seus argumentos haviam acabado. A expressão em seu rosto já não era tão dura, mas ele ainda não se atrevia a me encarar. – Amo você, Diego! Amo muito! Tudo isso que aconteceu, só me confirmou o que sinto por você. Pode ter sido uma maneira torpe de ter certeza dos meus sentimentos, mas foi assim que aconteceu. Olha para mim, Diego. Preciso que acredite em mim, que me perdoe, que saiba que meu amor por você é verdadeiro e único. – apelei.
Ele continuou parado onde estava, recusando-se a me encarar, pois sabia que ia ceder se o fizesse. Tentava manter a postura indiferente, empertigada, ofendida, mas minhas palavras estavam embaralhando sua mente. Parte dela sabia que eu estava sendo sincero e que estava arrependido, mas sua parte machista teimava em envenenar o que eu dizia.
- Se me amasse não teria saído por aí se oferecendo para o primeiro macho que encontrou! – exclamou, procurando manter a pose.
- Acha que foi isso que aconteceu? Você me conhece mais do que ninguém, acha que fui procurar outros homens intencionalmente? Acredita mesmo nisso? – questionei, pondo-o contra a parede.
- Seja lá como foi, isso não muda os fatos! E o fato é que você se deixou enrabar feito uma puta. Como a mais fuleira das putas! – ele precisava expulsar toda aquela raiva que havia dentro dele, mesmo sabendo que muito provavelmente tinha sido meu jeito tímido, recatado, inocente e espontâneo   que levara o pessoal da oficina a sentir um tesão incontrolável por mim e pelo meu corpo sensual. Tudo que fez ele mesmo ficar louco de tesão por mim, chegando a me desvirginar ainda na adolescência. – Como fui tolo e ingênuo de não ter percebido quando você, de uma hora para outra, começou a ficar todo assanhadinho durante as transas, fazendo coisas que nunca tinha feito ou aceitado antes. – acrescentou.
- Mas me lembro que você gostou! Se você deixar de ser turrão, só um pouquinho, e enxergar os fatos por outra perspectiva, vai ver que o que aprendi com o Manolo e seus filhos, foram apenas ensinamentos que tornaram nossas relações sexuais muito mais tórridas. O que rolou naquela oficina foi apenas sexo, não teve nada a ver com amor. Amor eu fiz com você, só com você, desde a primeira vez, lembra? – argumentei. – Não foi só comigo que você aprendeu a ser um garanhão fodedor, eu sei que não! Mas, seja lá com quem você aprendeu, eu gostei de cada minuto que você fez amor comigo. É isso que importa! – emendei. Desde que entrou na sala, foi a primeira vez que ele me encarou. Ele já não estava mais tão certo sobre seu julgamento.
Aproximei-me lentamente dele, sentindo não só meu corpo tenso e ardendo de desejo por aquele homem, como a perturbação e a inquietude que havia no dele. Apesar do medo de ser rejeitado, levei minhas mãos ao rosto dele, coloquei um beijo suave no canto de sua boca, depois outro, depois mais outro, ele permanecia indeciso, ao menos não me repeliu.
- Quando você assume essa postura de macho zangado, fica mais gostoso ainda, sabia? – sussurrei, enfiando meus dedos na abertura da camisa dele, antes de tocar delicadamente meus lábios nos dele outra vez. – Já que me chamou de puta, faz de mim a sua. – pedi, vendo-o estremecer.
Não sei de onde ele tirou tanta resistência. Não fosse a ereção crescendo em sua calça, por conta do meu dengo e dos meus dedos afagando e dando pequenos puxões nos pelos do peito dele, dir-se-ia que continuava inabalável ante meu pedido de perdão e minha confissão de amor. O fato de permanecer calado, assinalava que não estava mais disposto a brigar. Cabia a mim, agora, derrubar aquela fortaleza que ele havia construído ao seu redor para blindá-lo do meu assédio.
- Eu te amo, Diego! Amo você mais do que tudo nessa vida! Você é meu homem, meu único homem, desde a primeira vez que senti um membro de macho dentro de mim, o teu membrão. – ciciei, lambendo o lóbulo de sua orelha, um de seus pontos de excitação.
- Não sei o que faço com você, Heitor! Sinceramente, não sei o que faço com você! – balbuciou ele, desarmado e louco para me foder.
- Me fode! – sussurrei.
Ele fechou a mão no meu queixo e apertou com força. Passei meus braços ao redor do tronco quente dele. Ele me beijou com fúria e desejo, enfiou a língua na minha boca como se fosse me foder ali mesmo. Não ofereci resistência, me entreguei. Subimos para o quarto dele, onde me lançou sobre a cama como se estivesse jogando um objeto. Tirou a camisa expondo seu tórax peludo e largo, e se lançou sobre mim, procurando minha boca como um mergulhador procura o regulador e o octopus quando submerso. Ele puxou minha camiseta pelo pescoço, beijou meu peito, lambeu um dos meus mamilos onde os biquinhos saltados denunciavam meu desejo de o ter dentro de mim. Abriu meu jeans e o puxou para baixo, deixando ao meu encargo livrar-me dele pelos pés. O foco de suas mãos ávidas eram minhas coxas e minha bunda, ele as consumir e amassar com aquele ímpeto todo, aumentava meu tesão. Seus beijos molhados e as mordiscadas que dava no meu ventre faziam eu me contorcer, gemendo seu nome. Minhas mãos acariciavam seus cabelos e mantinham aquela boca gulosa chupando e mordendo minha pele. O Diego se livrou da sua calça e cueca de uma só vez. O caralhão excitado pulou para fora já babando. Ele o esfregou no meu rosto, bateu com ele nas minhas bochechas, inseriu-o nos meus lábios. Abri minha boca e chupei a cabeçorra. Ele gemeu.
- É de pica que você gosta, não é, sua putinha? Então mama minha rola, safado! – rosnou
Eu assumi o controle daquele tarugo gigantesco, segurei-o firmemente numa das mãos controlando a profundidade que a glande estufada entrava na minha boca e, com a outra, acariciando os testículos abarrotados. Ele ficava impaciente, agarrava meus cabelos e enfiava minha cara na sua virilha, metendo aquele colosso na minha goela até eu gemer sufocado. O sabor da pica dele era delicioso, excitante, afrodisíaco, e eu chupava e lambia aquela verga em toda sua extensão, fazendo o Diego se contorcer de tesão. Chupei-o como nunca havia chupado alguém antes, quanto mais o cheiro almiscarado daquele caralhão preenchia minhas narinas, mais certeza eu tinha de que o amava, de que era o macho com o qual sempre sonhei. O Diego devia estar tão carente quanto eu, percebi que não conseguiria segurar por muito mais tempo aquele gozo que retesava toda sua pelve. Ele o quis retardar, ameaçando tirar a caceta da minha boca habilidosa, mas não conseguiu. Quanto abriu um pouco as pernas para se firmar, o primeiro jato explodiu na minha boca, eu o engoli às pressas, pois sabia que viria mais uma porção deles, potentes, fartos, e que se eu quisesse tomar a gala do meu homem teria que ser ligeiro, ou me afogaria nela.
- Heitor! Caralho! Porra! Olha para essa porra toda! Ai meu cacete, que delícia! – eram apenas grunhidos, mal se conseguia discerni-los entre os urros que procurava controlar.
Eu o encarei com um sorriso doce, abrindo a boca para que ele visse quanto sêmen eu estava engolindo, e com que satisfação o fazia. De tão extasiado, ele não sabia o que fazer com suas mãos, se continuava segurando minha cabeça diante da sua virilha, ou se me puxava para seus braços para sentir o calor da minha pele. Eu decidi por ele, terminando de limpar sua jeba com lambidas carinhosas.
- Era assim que você queria? – perguntei, antes de ficar em pé.
O Diego não respondeu, apenas me apertou contra seu peito, me beijou feito um alucinado, amassou minhas nádegas e me inclinou sobre a cama. Minhas pernas tinham ficado de fora, ele se encaixou no meio delas, beijou minha barriga, lambeu meus mamilos, ronronou um – vou te foder – e puxou meus joelhos para cima. Fiquei na posição de frango assado, ele socou um travesseiro sob os meus quadris, elevando meu rabo que piscava voluntarioso, exibindo suas preguinhas rosadas e a estreita fenda anal. Um dedo entrou no meu cu, eu gemi. Um segundo se juntou ao primeiro, gemi outra vez, encarando o Diego com um olhar submisso. Ele foi mordiscando a parte interna das minhas coxas, aproximando-se vagarosa e predatoriamente do meu cuzinho. Uma mordida forte bem ao lado do buraquinho me fez implorar, gemendo seu nome e um ‘ai’ com infinitos significados. A ponta da língua dele roçou minhas pregas, gemi mais alto, um gemido de súplica, enquanto afagava sua cabeleira. Então ele se ergueu, empertigado, altivo, vigoroso, pincelando a rola sobre o cuzinho, ameaçador e carente ao mesmo tempo. Cada movimento da minha respiração abria e fechava a fendida, que começava a ficar molhada com o pré-gozo que vertia da cabeçorra inturgescida dele. Prevendo minha reação, ele tapou minha boca com uma das mãos, enquanto a outra metia com uma estocada brusca o caralhão no meu cu. Eu me agarrei ao lençol, quase o arranquei quando aquela dor aguda da dilaceração se espalhou pela minha pelve. O Diego já tinha sido mais delicado comigo, mas eu sabia porque ele estava me penetrando com aquele furor todo. Ele estava estabelecendo sua dominância, que minhas escapadelas tinham posto em xeque. Eu continuava a encará-lo com doçura, estendi meus braços para ele se alojar neles, e em meio a um sorriso reconciliatório, gemi – meu amor. Senti seus impulsos vigorosos socando minhas entranhas até que o pauzão me empalou por inteiro. Se a mãozona dele não estivesse impedindo meus gritos de se espalharem pelo quarto e muito além dele, já teríamos acordado os pais dele.
- Shhhhhh! – a expressão em seu rosto impávido não era de um pedido, mas de uma ordem. Uma ordem para eu suportar sua ferocidade e minha dor em silêncio. Ele estava me enquadrando como nunca tinha feito antes. Embora fosse totalmente desnecessário, pois eu o reconhecia como o macho alfa, compreendi e aceitei sua atitude. Estava pagando pelos meus deslizes.
A pegada do Diego sempre foi forte, decidida. Foi com todas as suas nuances que ele me fodeu, me fez gozar, e gozou fartamente no meu cuzinho.
- Amo você! – balbuciei exaurido.
- Ainda vou te foder muito antes de acreditar nas tuas palavras! – revidou ele, mas me beijou cheio de ternura e carinho.
Nossos familiares pareciam tão aliviados com o nosso reatamento quanto nós mesmos. Alegações de que íamos acabar juntos mais dia menos dia vinham desde que éramos crianças. Talvez não pensassem nesses termos como acabou acontecendo, mas as premonições já rondavam a cabeça de muita gente. Era nosso comportamento, nossas brigas, nossas pazes depois do terremoto, nossa cumplicidade e companheirismo que sempre estiveram ali desde a mais tenra idade, que dava essa certeza às pessoas. A única surpresa nessa história toda, veio quando nos tornamos um casal. Não eram mais velhos amigos que curtiam a vida juntos, que brigavam e se reconciliavam, que tinham uma cumplicidade ímpar. Era literalmente um casal, de homens, mas indubitavelmente um casal.
Já fazia um tempo que a empresa de E-commerce do Diego deixava de fechar contratos mais vultuosos por falta de investimento. Não que ele não empenhasse todos os seus esforços nisso, mas porque o capital para isso não vinha na mesma proporção da demanda. Quando perdia um desses contratos para a concorrência, o Diego ficava acabrunhado. Eu até já o conhecia, ficava calado, pensativo, deitava-se no meu colo como se nesse remanso seus problemas se diluíssem e sua mente encontrasse soluções.
- O que foi, por que está tão triste?
- Não estou triste, tenho você! – eu me inclinava e o beijava com carinho.
- Então por que está tão calado? Quase não comeu nada, e sua mãe caprichou no seu prato favorito hoje.
- Estou pensando, só isso.
- Posso fazer parte desses pensamentos?
- Pode! Me dá outro beijo e acaricia meu pau.
- Fala sério, Diego! Amo transar com você, mas me preocupa te ver desse jeito.
- Então não se preocupe, não há motivo para isso. – era quase sempre assim que terminavam nossas conversas quando isso acontecia.
Ele se fechava, como se a única solução para o que estava enfrentando dependesse exclusivamente dele, como se dividir suas angústias comigo o tornasse menos macho. Porém, desta vez, eu tinha ido para a empresa dele depois do expediente, e a secretária fez um comentário sem nenhuma intenção, me revelando que haviam perdido um contrato vultuoso naquela tarde. Ela não o fez em tom de fofoca, mas por confiar em mim, e ter suas suspeitas quanto ao nosso relacionamento, uma vez que percebera, em todas as vezes que eu estivera na empresa, o carinho e o apego que eu tinha com seu chefe.
- Olá, Sr. Manolo! – fazia alguns meses que eu não aparecia na oficina. O Piero me cercou como um lobo cerca uma lebre, já contando com seu falo dentro do meu cuzinho. O Manolo sacou que eu não estava ali para isso.
- Olá! Faz tempo que não aparece e quando volta me chama de Sr. Manolo. Acho que não aprendeu nada do que te ensinei. – retrucou ele, feliz em me ver e me dando um beijo fraterno na bochecha.
- Desculpe, é o hábito! – Como vai?
- Eu estou bem, mas não dá para dizer o mesmo de você. O que aconteceu? – questionou, me fazendo sentar em seu colo, mais como um pai do que um amante saudoso. – E você, vá caçar o que fazer! Não tem nada para essa sua pica esfomeada por aqui. – ralhou com o Piero.
- Me ajude a vender o conversível. – soltei de uma vez.
- Por quê? Você o desejava tanto? Não era uma lembrança do seu avô?
- Sim, mas tenho algo mais importante em vista, e acho que ele agora vale uma boa grana, não vale?
- Claro que sim! É um modelo clássico e raro, todo original, nenhuma das peças que trocamos não era original. Vale uma pequena fortuna!
- Então me ajude a vendê-lo, você tem tantos contatos nesse ramo.
- É o namoradinho, não é? – homens vividos como o Manolo, sabiam ler pensamentos, eu quase podia jurar.
- É! – fiquei vermelho quando admiti.
- Ele se meteu em encrencas? Contraiu uma dívida? E você quer salvá-lo.
- Não! Ele trabalha bastante, desde muito novo, tem sua própria empresa. Mas, perde alguns bons contratos por sua empresa não crescer na mesma proporção da demanda, e eu quero ajudar. – revelei sincero.
- Então finalmente se apaixonou por ele! Ele eu já sabia que estava perdidamente apaixonado por você, não era segredo para ninguém.
- Descobri que sempre fui apaixonado por ele. Confundi um pouco as coisas, mas tenho toda a certeza do mundo agora. – confessei.
- Não vai ser difícil arranjar um comprador. Só me dê um tempo para eu encontrar um que te pague muito bem pelo Roadster, ok?
- Ok! Confio em você. Obrigado, mais uma vez.
- Obrigado digo eu, por ter vindo a mim.
- Você é um dos homens de quem mais gosto e confio.
- Só não me diga isso com essa carinha de anjo safado que eu já estou com a rola estourando dentro do macacão. – devolveu ele, num sorriso sacana.
- Como está o Aldo? – perguntei, para que a conversa tomasse outro rumo.
- Totalmente recuperado, que é a maneira mais objetiva de definir como ele está.
- Fico feliz por ele. O Aldo é um cara muito, muito especial, merece toda a felicidade do mundo.
- Se você e ele tivessem ficado mais tempo juntos, ele teria te roubado desse namoradinho, não teria? – questionou, em mais uma de suas convicções.
- Talvez! – confessei, não havia porque mentir. Mas eu jamais construiria minha felicidade sobre a infelicidade da esposa dele e dos filhos. Tudo entre nós bateu, menos o timing. Quando as águas de um rio passam, não há como fazê-las voltar, foi isso que aconteceu comigo e com o Aldo. Mesmo assim, apesar a brevidade, fizemos a felicidade um do outro.
Em casa o espanto foi geral quando comuniquei que estava vendendo o conversível e pedindo segredo quanto a isso, especialmente em relação ao Diego. Contudo, ninguém se espantou quando disse que daria o dinheiro para o Diego, como um presente para ele poder ampliar a empresa dele. Todos sabiam que meu amor por ele estava acima de qualquer bem material, por mais significativo que fosse.
Entreguei o cheque ao Diego depois de ele ter me deixado todo molhado com seu sêmen. Era uma noite chuvosa de inverno, estava tarde e eu o provoquei até que aquela pica enrijecida não pensasse noutra coisa que não passar a noite aconchegada no meu cuzinho quente, demovendo-o de ir para casa.
- O que significa isso? – perguntou, ao abrir o envelope onde coloquei o cheque.
- É meu presente para você! – exclamei feliz.
- Não é meu aniversário! Esqueci de alguma data, nossa primeira transa? Nosso primeiro beijo? – questionou atordoado.
- Não! É só um presente para meu homem maravilhoso. – respondi.
- Um presentão você quer dizer. É muita grana! Onde a conseguiu? – de repente, vi uma nuvem escura pairando na mente dele.
- Pode parar de ficar imaginando besteira! Não fiz nada de errado para conseguir essa grana. São minhas economias. – afirmei, para que ele não começasse a achar que eu estava plantando uma galhada na cabeça dele.
- Não pensei nada! – esquivou-se ligeiro.
- Sei! Até acredito!
- Agora estou me tocando de uma coisa. Não vi o conversível na garagem. Você não....não, não me diga que é o que estou imaginando. Você não seria maluco a esse ponto! – exclamou perplexo.
- Vendi o carro!
- Por que você fez isso? Era uma lembrança do seu avô! E mesmo tendo feito essa maluquice, você não pode me dar esse dinheiro. Eu não vou aceitar uma coisa dessas!
- As lembranças do meu avô estão aqui. – respondi, levando a mão à cabeça – Quer dizer que você vai recusar, fazer uma desfeita para seu namorado, não aceitando um presente que ele está te dando com todo o carinho e amor? – questionei.
- Você não devia ter feito o que fez! Eu sei o quanto o conversível significa para você. Não vou fazer nenhuma desfeita, só não posso permitir que você me dê um presente tão caro. – retrucou.
- O MGA não significa nada perto do que você significa para mim! Eu te amo Diego! Te amo com todas as forças do meu ser! – ele veio até mim, me abraçou e me apertou contra o coração acelerado que batia em seu peito.
- Ah, Heitor, Heitor! O que é que eu faço com você? – questionou tocado, emocionado, transbordando de amor.
- Casa comigo! - ele tomou meu rosto em suas mãos, me beijou, me despiu, lambeu, chupou, mordeu, e entrou em mim.
- Você faz parte do meu corpo agora! Vai ser assim até meu último suspiro. Meu amor! – sussurrou, pouco antes de eu sentir a umidade viril dele entrando pelas minhas pernas.
Foto 1 do Conto erotico: Meu cuzinho por um conversível restaurado - Final

Foto 2 do Conto erotico: Meu cuzinho por um conversível restaurado - Final

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Comentários


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Comentou em 25/01/2021

Otimo conto, me fez sentir raiva e tambem fica emocionado continue a escrever

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glookxxx Comentou em 23/01/2021

Sensacional como sempre.

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nm55psp Comentou em 23/01/2021

Olha não sei o que dizer. Um conto que me levou do tesão ao choro, que me fez sentir coisas renascerem do meu passado. Sem comentário. FANTÁSTICO!!!!!!! Votado!!!!!!

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tomboy Comentou em 22/01/2021

Gosto de como você está diversificando a personalidade dos seus protagonistas, eles se impõem mais, experimentam outros caras e não deixam de ser submissos na cama por isso, essa nova leva de contos está excelente.

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morsolix Comentou em 22/01/2021

Muito bom.Bem escrito como sempre.Eu diria que a novela ( modalidade entre o conto e o romance) ficou bastante tesuda.




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Ficha do conto

Foto Perfil kherr
kherr

Nome do conto:
Meu cuzinho por um conversível restaurado - Final

Codigo do conto:
171580

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
22/01/2021

Quant.de Votos:
12

Quant.de Fotos:
5