O embaraço da Casadinha...

Como diria o profeta à vida é cheia de acasos e lá estava Cláudia uma mulher perfeccionista nos altos de seus trinta e poucos anos, pele morena, cabelos curtos e um metro e setenta e dois de altura.

Dona de um belo par de olhos castanhos, bastante expressivos e corpo proporcional. Ama bater perna e por não ter muitas amigas, quando sai geralmente é com seu marido, mãe, sobrinha ou filho.

E justamente nesse dia ela saiu sozinha em virtude de no inicio da tarde ela ter uma consulta médica e quando estava retornando pra casa pela Avenida Dom Luiz, ao passar em frente a uma loja de acessórios resolve parar e entrar pra ver as novidades.

Justamente nesse dia ao entrar na loja ela deparou com o Ernesto que pelo menos uma vez por mês vai a loja pra comprar peças para sua esposa e a Cláudia mesmo achando estranho, achou que ele fosse funcionário da loja e ao fazer uma pergunta sobre um determinado colar ele já foi indicando uma determinada bijuteria que combinaria mais com ela por ela ser uma pessoa discreta e refinada.

Ao dizer que iria levar as peças e entrega-las para o Ernesto o mesmo se dirigiu ao balcão e efetuou a compra dizendo pra vendedora que tais produtos seriam pra presente e já de posse das peças dentro da embalagem pra presente ele entrega para a Cláudia que só após receber é que se tocou da confusão que ela fizera.

Os dois saíram da loja, as vendedoras achando que se tratava de um casal, mesmo ela tendo chegado depois e Cláudia tentando justificar o embaraço, pedindo desculpa e querendo restituir o valor que o Ernesto havia pagado e o mesmo sugeriu como devolução irem ao Café Empório na própria avenida que ficavam alguns poucos metros de onde eles estavam.

Sentaram fizeram os pedidos e enquanto aguardavam foram se conhecendo e nesse intervalo de prosa brotava afinidades entre ambos e ele soube que Cláudia é da área da saúde, enfermeira em terapia intensiva há mais de dez anos em um hospital de referência em Fortaleza.

Já Cláudia foi sendo seduzida pelo charme envolvente do Ernesto que ao saber que um dos hobbys da enfermeira é tomar banho de mar durante o cair da tardinha, não se fez de rogado e a convidou para atravessar a rua e ao ficarem do outro lado estavam quase em frente a uma loja de moda praia e desta vez a profissional de saúde foi presenteada com um biquíni e o safado a pediu que deixasse o seu corro que estava estacionado nas proximidades da loja de acessório e fossem no dele até a praia do Futuro satisfazer a vontade da enfermeirinha.

Durante o percurso o Ernesto não avançou o sinal, já que a pressa é inimiga da perfeição e deixou que a música fosse trabalhando o inconsciente da Cláudia durante o trajeto já que ela havia afirmado gostar de Nando Reis e o safado programou para que a graduada em enfermagem fosse ouvindo as músicas mais românticas do cantor favorito dela.

Durante o trajeto ela recebe uma mensagem de texto do seu filho de que tinha ido pra casa do seu tio e dormiria lá, já que seu filho estar de férias e cedinho da manhã iria com a prima aproveitar a piscina. Era o acaso conspirando pra que o seu desejo de tomar banho de mar fosse plenamente realizado.

Ao chegarem ele estaciona o carro bem em frente ao hotel Vila Galé e já desce do carro segurando além das chaves o protetor solar e já na areia da barraca de praia o bandido do Ernesto já vai induzindo Cláudia a aceitar que ele passe protetor nela, mesmo estando a poucos minutos das dezesseis horas.

O cretino sabe como seduzir uma mulher casada e aos poucos ela vai sentindo um misto de massagem e esfrega das mãos de um homem espalhando o protetor pelo corpo suave dela, causando momentos de alucinações e desconforto, claro que com maiores doses de devaneios sexuais...

Sabedor disso ele ainda não se sente seguro o suficiente pra dar o arremate fatal e a propõe entrarem ao mar e as águas salgadas da Praia do Futuro viraram cúmplices das investidas do pilantra do Ernesto ao mandar uma onda imensa e neste momento pra não ser levada para a areia, já que a onda a havia desequilibrado, ela segura nos ombros do seu galanteador e juntos caem e são arrastados para a areia, Claudia com um dos seus seios à mostra.

Os dois começam a rir e ele aproveita tal descontração de sua vitima e a beija profundamente no primeiro instante ela fica perdida sem saber o que fazer, pois gostara do sabor do beijo com a calda afrodisíaca do ilegal e aquela sensação do proibido por estar beijando um homem que não é o seu marido a fez aos poucos retribuir com sua língua e lábios o beijo daquele estranho que mal sabia seu nome e mesmo assim se permitiu ser presenteada por duas vezes e ainda aceitou o convite dele pra tomar banho de mar...

Só que agora Cláudia não só permitiu ser beijada como também passou a retribuir tais beijos e ela passa a vivenciar além dos beijos a mão de um estranho percorrendo suave e intensamente sua bunda e seios e mesmo sentindo uma sensação invasiva ela não esboçou nenhuma reação para parar a ação daquele safado conquistador.

Era como se outra mulher tivesse se apossado do seu corpo e mente e literalmente ela estava enfeitiçada com a pegada daquele homem e se entregava cada vez mais a ele e o pilantra soube muito bem aproveitar os momentos de encantamento e de entrega da especialista em enfermagem de terapia intensiva.

O clima entre eles era de sedução intensiva e o sol se despedindo dos dois no horizonte... Proporcionando um estonteante espetáculo romântico e fora eles no mar ou na areia em frente a barraca só tinham os surfistas e o pilantra se aproveitando do fato foi conduzindo outra vez para o mar a enfermeira e já com as ondas enfraquecidas entre um beijo e outro ele afasta lateralmente o biquíni da Cláudia que passou a sentir insanamente a pica do desconhecido em sua buceta durante o balançar das ondas e ela não só gemeu como também gozou deliciosa e escandalosamente já que não havia ninguém por perto.

Cláudia saiu do mar desconfiada, todavia o fato é que realmente não havia ninguém por perto, e já relaxada por não avistar ninguém por perto entrou debaixo da ducha de água doce da barraca e safadamente de forma bem discreta o Ernesto ia tirando da bundinha e buceta o sal e areia do corpo dela e após conclusão ele afasta a sunga do seu corpo permitindo assim que a profissional da saúde apreciasse a pica que até pouco tempo atrás ao devaneio sexual gozando desregradamente.

Após esse banho cheio de luxurias o safado a enxugou com sua camisa de malha que servia como toalha e entraram no carro e quase não se falaram, pois o Ernesto ouvia no celular um cliente atentamente pelo aplicativo do carro. Ao chegarem a Avenida Dom Luiz, Claudia se despede com um selinho nos lábios, desce e sai caminhando em direção ao seu carro...

Foi uma aventura tão alucinante que os dois só perceberam que não trocaram contatos quando já estavam bem distantes do local em que se despediram...

Espero que gostem, deixem seus votos e comentem.

Julia Guedes