Por JJ
Março de 2021
Era um anoitecer como o de hoje. Frio, de chuva gelada numa sexta feira de primavera. Eu finalizava meu plantão no trabalho e hesitava em sair, mas já eram 19 horas e a portaria do prédio seria trancada e então eu não tinha outra opção. Saí, e como várias pessoas, fiquei recostado na marquise, olhando a chuva na esperança de que ela ao menos diminuísse pra eu poder chegar ao meu ponto de ônibus sem me molhar. Mas embora moderada, estava perene e muita água de enxurrada descia pela rua impedindo a travessia.
Ao meu lado, um cliente recém-saído da loja de produtos exotéricos que se localiza na saída do prédio, também se protegia na marquise. O vento às vezes aumentava a velocidade, assoprando a chuva fria em nossa direção o que nos forçava a nos espremer na parede a até mesmo a nos encostar, nessa tentativa de proteção das rajadas frias de vento.
Estando muito juntos, às vezes nossas mãos se encontravam. Dava pra sentir as peles se tocando. Então em um jogo silencioso, começamos a apertar uma mão contra a outra e percebemos o que queríamos. A chuva começou a diminuir, as pessoas foram se afastando em alguns minutos restávamos os dois na marquise.
Eu meio sem graça, com o coração disparado, esperava uma iniciativa dele. E ele de igual forma esperava que eu lhe propusesse algo.
Como nada aconteceu, abri meu guarda chuva e comecei a descer pela rua lentamente, saltando umas poças d’água. Foi então que eu o ouvi perguntar: Tem local? Eu parei e com a cabeça respondi que não.
Ele então disse que tinha e se eu confiasse, ele me levaria a um lugar onde poderíamos ficar a vontade.
Eu já o havia visto várias vezes fazendo compras na loja, embora até então nunca me houvesse despertado interesse, nem mesmo nunca havia prestado atenção nele. Mas o fato dele ser frequente na loja me ajudou a me decidir por segui-lo até o local que ele dizia conhecer.
Descemos a rua em silêncio, atravessamos a avenida principal, seguimos a pé por uns dez minutos e chegamos a um viaduto sobre a linha férrea abandonada, onde ainda resiste uma estação abandonada e uns vagões de trem sem locomotiva.
Ele me disse. É ali. Você anima? Eu respondi positivamente com a cabeça e fomos descendo. Primeiro ele e eu na sequência, me segurando nos galhos dos arbustos à beira do caminho de terra molhada e escorregadia.
Confesso que tive um pouco de medo, mas também que uma excitação incrível tomou conta de mim. O inusitado me aumentou a adrenalina. Meu coração batia acelerado, minha respiração ofegante, meu corpo suava frio. E eu era tomado de arrepios, cada passo na descida da avenida até a linha do trem.
Aquela cena tão inesperada, me enlouquecia de tesão.
Foi então a primeira vez, que eu observei de fato como era o homem que queria me comer. Ele era magro, de cabelos castanhos claros e anelados, mediano. Creio eu que tinha uns 50 anos. Tinha um olhar calmo e uma fala mansa, mas firme. Ele trajava um moletom cinza e uma jaqueta de nylon com capuz que o protegia melhor da chuva. Sob a jaqueta uma camisa vermelha do MST. Fiquei ainda mais feliz e até mais aliviado por supor que o meu devorador seria um homem engajado nos movimentos dos trabalhadores sem terra.
Eu estava meio perdido, observando o ambiente, inseguro e ele então, me pegou pela mão e me puxou para entre dois vagões e começou a me cheirar o pescoço e a passar levemente a sua língua na minha orelha e pescoço. Dando mordidinhas leves na ponta da orelha e sussurrando no meu ouvido, palavras indecifráveis, mas que me faziam arrepiar. O cheiro do seu hálito me inebriava. O Leve cheiro de suor no corpo úmido pelo sereno da chuva me deixava excitado, hipnotizado. Ele dava os comandos e eu obedecia como se fosse um brinquedo de controle remoto.
Eu me arrepiava todo. Meu corpo distencionava e eu sentia a entrega acontecendo natural e completa para aquele homem.
A medida que ele explorava meu corpo, eu me sentia mais embevecido naquelas mãos e boca que me dominavam por completo. Ele me desabotoou a camisa, e abocanhou meus mamilos sugando-os com energia e me fazendo gritar de dor e prazer.
Suas mãos foram passeando por meu corpo, me desnudando, enquanto que sua língua passeava úmida na minha pele, me provocando arrepios de tesão e desejo, ele me abaixou até o nível de sua rola dura e meteu-a na minha boca, e eu pude sentir o que me esperava. Enorme, úmida, grossa. Chupei aquela rola com intensidade e ele se remexia e gemia gostoso, balbuciando palavras que eu não entendia. Eu sentia o gosto do cacete indicando que o macho estava pronto pra meter.
Ele então, me virou de costas, desceu minha calça, e bolinava minha bunda com força, até atingir meu cuzinho e ficava passeando os dedos pela entrada do meu buraquinho. Eu gemia, sentia, queria mais e sem perceber comecei a remexer o bumbum empinando pra traz, pedindo que ele fincasse seu mastro, se apoderando daquele território.
Ele entendeu, lambuzou minha entradinha com cuspe e me encostou de braços abertos no vagão, e me ajeitou para corresponder à altura dele e lentamente foi metendo aquela cabeça enorme dentro de mim. Nossa, como doeeu!! Eu queria morrer. Meus olhos lacrimejaram, eu prendia a respiração para ver se me aliviava e pra não gritar de dor. Eu comecei a ter alucinações, e me sentia como se estivesse sendo penetrado com uma bola de sinuca, como se eu estivesse sendo rasgado ao meio. Eu queria sair dali e correr, mas minhas pernas não deixavam.
Ele vendo meu desespero, me pedia calma, me acariciava e beijava meu pescoço. Dizia que no fim de tudo eu ia gostar e pedir mais. Ele ficava quietinho sem retirar a jeba do meu rabinho. Quando eu ficava calmo, ele empurrava novamente, um pouco mais e me fazendo carinhos, pra que eu relaxasse. Assim fomos até que ele chegou ao fundo de mim. E lentamente foi mexendo e me fazendo sentir o vai e vem daquela tora.
Por fim eu já não sentia a dor inicial. Eu sentia que estava completamente preenchido e queria aquela sensação gostosa e mexia meu quadril, para sentir a pulsação daquela rola imensa. Ele cuidadosamente metia mais e mais e eu sentia a respiração dele ir ficando cada vez mais ofegante e rápida e depois num gemido longo e rouco, ele derramou uma imensidão de gozo, me enchendo de sua porra quente.
Assim ficamos enquanto ele me masturbava até eu gozar também. Eu não tinha o domínio de minhas pernas. Eu estava ligado a ele pela jeba encaixada até as bolas no meu cuzinho já estourado e alargado pela sua jiromba. Ele então Virou minha cabeça e me deu um beijo na boca, me pronunciando palavras de elogios e de safadezas gostosas. Depois pouco a pouco eu sentia a rola dele relaxando e saindo vagarosamente deslizando de dentro de mim.
Ele me virou, me beijou e disse que ia querer mais vezes. Vestimo-nos, e fomos embora. Eu sentia minha roupa toda molhada pela porra que me escorria pelas pernas até chegar em casa, tomar um banho demorado e dormir feliz.
Nós Nos encontramos uma vez mais, no vagão abandonado. Mais uma vez ele me comeu e depois nunca mais nos encontramos. Juro que eu andava sempre atento pelas redondezas com a esperança de encontrar de novo o homem do vagão abandonado.
Procurando o macho do vagão abandonado pra ele socar o vagão no cuzinho guloso tarado que ficou na vontade ...
Votado - Delicia de foda !
delicia deu vontade de comer vc tbm.
Parabéns. Adorei o texto, a escrita perfeita, parece um escritor super experiente. E me deu muito tesão. Continua narrando tuas aventuras.
Muito bom cara! Um tesão de aventura numa noite de chuva... Gostei muito do texto e de seu estilo! Votado!
Gostei do seu conto e me senti na aventura cara! Parabéns pelo conto! Votado!
Fiquei encantado com o texto! Adoro encontros amorosos em cenários de chuva. Gosto muito do seu estilo e achei a história extremamente excitante. Votado!