Por JJ
Maio de 2021
Naquela noite ele me surpreendeu e desafiou todas as suas impossibilidades. Foi tão inesperado que eu fiquei sem ação. Quando dei por mim, ele já estava me enconchando na parede fria, me descendo a calça e metendo a rola.
Eu havia perdido o sono à noite, pois havia trabalhado na noite anterior, cheguei a casa cedo e estava tão frio que dormi por mais tempo do que o normal. Acordei já depois do almoço, comi alguma coisa e fiquei vendo TV. A casa como sempre aos domingos, estava cheia de gente. Meus sobrinhos, minhas irmãs meus cunhados, todos por ali como sempre.
Uns vendo TV, os meninos no computador, minhas irmãs sentadas na mesa da varanda jogando buraco, ele deitado na rede na varanda lateral, com fone de ouvidos, ouvindo sabe-se lá o que no telefone celular. Eu sentia que ele só ficava me olhando disfarçadamente, quando eu precisava passar por lá.
No fim do dia, a casa foi se esvaziando, eu me enrolei em um cobertor e fiquei vendo TV na sala.
Todos foram aos poucos se recolhendo e ficamos eu ele e minha irmã, vendo um filme que se chama contracorrente, um filme peruano que conta a história de um pescador casado e prestes a ser pai do primeiro filho, mas que se envolve em um romance com um artista plástico recém-chegado no vilarejo onde vive e onde desenvolve um enredo belíssimo, que nos instiga a questionar os sentimentos e os modelos de relacionamentos postos na nossa sociedade.
Minha irmã ao perceber que o roteiro tratava de um conflito amoroso no âmbito da sexualidade, com cenas explicitas de sexo homossexual, se retirou e foi para o quarto, sugerindo entre dentes que o filme era uma pouca vergonha e que deveríamos mudar de canal.
Silêncio mortal na sala, continuamos vendo o filme, ainda sob os protestos dela.
Ao final, desejei boa noite, me dirigi ao banheiro e em seguida para o quarto que divido com meu sobrinho, enquanto ele desligava a TV e seguiu para o quarto de casal em que minha irmã, sua esposa já dormia.
No meu quarto, organizei a cama para dormir, deliguei o computador e me deitei pensando sobre o filme ao mesmo tempo em que pensava nele.
Revivi o dia em que ele me pegou pela primeira vez, quando estávamos reformando a casa nova. Me lembrei de como ele me prendeu no banheiro, me mandou chupá-lo e em seguida me virou de quatro e meteu seus vinte e dois centímetros de rola no meu rabinho, me rasgando todo por dentro até me encher de sua porra quente e volumosa. Foi no dia dezessete de maio do ano passado, pela manhã, quando eu ao chegar do meu trabalho, fui à obra levar café e ajudá-lo na reforma.
Pensei nos riscos de desejar meu próprio cunhado, senti saudade da dor e da delícia da sua tora gigante novamente dentro de mim. Nossa história se misturava ao enredo do filme. Eu não conseguia dormir. O filme mexeu comigo. Acho que mexeu conosco, pois a atitude dele demonstra o quanto o filme o afetou.
Acho que me revirei na cama por quase uma hora e decidi fumar um cigarro. Me levantei, saí delicadamente do quarto para não acordar meu sobrinho, e no escuro me encaminhei pra varanda.
Estava muito frio e eu fui enrolado em um cobertor. Encostei-me na mureta, acendi um cigarro e contemplava o céu sem lua, mas muito iluminado de estrelas.
No que estava viajando em meus pensamentos e na fumaça que eu assoprava a cada tragada, pensando no quanto era bom ser enrabado por ele, senti meu corpo ser pressionado contra a mureta e o bafo quente dele no meu pescoço.
Assustei-me muito e tentei sair, mas ele me segurava entrelaçando um braço pelo meu corpo me abraçando por traz e se enconchando em mim igual um cachorro atraído por uma cadela no cio, enquanto sua boca me abocanhava o pescoço, orelhas e nuca, me deixando trêmulo e me provocando calafrios.
Eu usava meu pijama de moletom sem cueca, e com facilidade ele o puxou até o joelho e eu já pude senti-lo tentando meter a jeba dura no meu cuzinho ali mesmo, sem me pedir permissão, sem qualquer menção de entrega da minha parte e ignorando todos os riscos de sua atitude impensada e insana.
Fiquei apavorado sem saber o que fazer. Tentei me afastar sem fazer ruídos que pudesse acordar alguém, e morrendo de medo de minha irmã ver aquela cena. Eu implorava baixinho e pedia pelo amor de Deus, pra ele me soltar. Meu coração estava disparado e eu totalmente misturado entre o desejo e o medo, dividido entre vontade e a recusa daquele momento tão inusitado, excitante e perigoso. Tentava trazê-lo à razão e acalmar seu ímpeto de me comer ali a qualquer preço e consequência.
Eu me virei e olhei nos olhos dele. Eu via um homem enlouquecido de tesão e não resisti. Dei-lhe um beijo profundo e demorado. Ele me abraçou forte e me protegeu todo dentro dos seus braços. Era o que faltava para que minha resistência se quebrasse. Liguei o “foda-se”, peguei na mão dele e o levei pra varanda lateral da casa, me ajoelhei diante dele e chupei a rola com força, fazendo-o delirar, respirar profundamente e se mexer todo de tesão enquanto me acariciava a cabeça e apertava contra sua pica, até que eu a sentia na minha garganta. Depois me virei, baixei a minha calça e o deixei meter com toda a força do desejo que ele estava represando.
Ele parecia um animal faminto comendo gulosamente meu cuzinho, ao tempo que me mordia o pescoço e balbuciava palavras indefinidas baixinho no meu ouvido.
Ele gozou muito. Senti o líquido descer pelas minhas pernas e senti seu corpo tremer colado ao meu. Gozei também. Em seguida, pedi que ele voltasse pro seu quarto para não despertar nenhuma suspeita.
Fiquei sozinho mais um pouco na varanda, fumei outro cigarro tentando absorver toda aquela cena.
Até agora não sei o que prensar.
Delicia ser pego assim de supetão sem esperar a noite com mais gente próximo dormindo e vocês na maior enrabação até o macho gozar tofa a porra dentro do cuzinho ...
Votado - Cunhado de sorte, hen !...
Excelente conto, cheio de momentos picantes e amorosos.
Fiquei feliz por ver um conto com sugestão de filme. Fui logo ver e gostei. E vc recebendo um elogio de Tito já é meio caminho andado. Parabéns
Adoro o filme Contracorriente... E vê-lo citado aqui foi uma surpresa. Tenho gostado muito de seus textos, este está muito bem narrado e estruturado. Gosto do cuidado com a escrita. Descreva mais minuciosamente o ato do sexo pro texto ficar mais quente. Gostei muito! Votado!
Delícia de conto, este cunhado se deu bem!
Que delícia.. quando fui casado sempre quis sentir o marido da minha cunhada... Nunca consegui... Na verdade, sempre fantasiei eu comendo ela e ele me enrabando
Muito bom,bem escrito, sempre valorizo a língua portuguesa bem mostrada em um texto, a condução dos cunhados em desejos contidos. O se não, é que o autor não se estende muito nas cenas do encontro. Mas, ótimo...Votadissimo
Queria eu ser o seu cunhado. Q delícia.
Que loucura maravilhosa. 😋😋😋😈😈😈