- Tá, tá, tá! - falei enchendo-o de beijos pelo rosto até ele rir. - Eu aceito Rodrigo. Eu aceito namorar com você.
- Sério? - ele perguntou sorrindo de orelha a orelha.
- Não! De mentira, idiota! Deixa de ser sonso, Rodrigo! - falei rindo e ele me empurrou até eu me deitar na pedra suja. Ele ficou em cima de mim. Ele me fitava seriamente.
- O que foi? - perguntei.
Foi só eu perguntar, que o barulho dos fogos veio. Ele saiu de cima de mim e passou a olhar, que nem criança, aquele espetáculo no céu.
- Feliz ano novo! - ele disse me abraçando.
- Feliz ano novo! - respondi agarrando-o com todas as minhas forças. - Agora que estamos num ano novo... Bem... Err... Tem algo que eu queria te dizer. - falei sem graça. Engoli em seco.
Ele me encarou curioso, rindo cínico. Será que seguir o conselho da Stella é uma boa? Será que eu o amo de verdade mesmo ou é coisa do momento?
- E o que é?
- Err... Eu... Eu te... Eu te...
As palavras não saiam da minha boca! Senti-me infantil demais nessa hora. Ele começou a gargalhar e eu fiquei irritado.
- Está rindo de quê, idiota? - perguntei cruzando meus braços.
Ele colocou os dois joelhos em volta do meu corpo e segurou meu rosto com suas duas mãos. Estávamos grudados. Eu podia sentir o cheiro dele, que mesmo depois desse tempo continuava me deixando extasiado.
- Eu também te amo, DiegoMais uma vez eu sentia o peso do Rodrigo sobre mim. Ele estava me dando de volta aquilo que dei a ele. Ele ia e vinha me fazendo delirar. Minha pele ardia pelas mordidas e arranhões que ele havia me dado. Minha boca estava dormente pelos beijos selvagens que ele me deu. Eu tinha gostado de tudo aquilo. Nunca me imaginei sendo submetido a isso. Mas é sempre bom experimentar algo novo e... Com aquela pessoa que nós gostamos fica melhor ainda, né?
- Geme pra mim, geme. - ele sussurrou em meu ouvido.
Eu não o obedeci, ficando constrangido com isso. Ele mordeu a beirada da minha orelha e começou a ir mais rápido no que estava fazendo.
- Não vai gemer? - ele sussurrou em meu ouvido.
Eu nada respondi sentindo seu cacete mais duro que tudo entrando e saindo de mim, com certa agressividade.
- Não?
Ele perguntou e num tranco se jogou para trás, fazendo-me ficar em cima dele, sentando em seu colo. Senti uma dor inexplicável por alguns segundos e gritei.
- Ah seu infeliz. Isso doeu! - falei mordendo seu ombro.
Ele puxou minha cabeça de seu ombro e olhou em meus olhos, seriamente. Seu pau estava enterrado no meu cu até no talo.
- Hoje quem manda sou eu!
Agarrou-me pela cintura e começou a me movimentar sobre ele. Essa posição era um pouco mais dolorosa, mas podia senti-lo ao fundo, e era bem nessa hora que a sensação mais prazerosa que já senti percorria todo meu corpo. Seu pau ia lá na minha próstata e eu sentias arrepios incríveis.
O pau dele era menor e mais fino que o meu; parecia pau de adolescente. E como poderia ser tão duro daquele jeito?
Seu saco pequeno e sem pelos era durinho também e todo rosado. Eu sentia ele quase entrando pelo meu cu de tão enterrado que Rodrigo estava enterrado em mim.
Ele gemia contidamente. Sua voz estava mais rouca que o normal. Ele passou a me masturbar no ritmo em que se enterrava em meu corpo.
Toda vez que eu abria minha boca para buscar mais ar sentia-a sendo invadida por sua língua faminta. O suor escorria pelo seu rosto já. O calor que estava ali dentro misturado ao calor de nossos corpos estava ficando insuportável. Nós dois suávamos. Meu corpo estava marcado por beliscões que ele havia me dado.
Numa última enterrada eu senti todo seu líquido sendo despejado dentro de mim. Eu dei um grito nessa hora. Ele me jogou deitado na cama, e veio por cima de mim, beijando meus lábios e me masturbando, já que eu ainda não havia chegado ao orgasmo.
Ele esfregava o corpo dele sobre o meu, manipulando o meu pau habilidosamente com sua mão.
Eu não demorei e gozei feito louco em sua mão.
Logo que me acalmei ele deslizou o corpo para meu lado.
- Foi bom pra você? - Ele perguntou, ofegando e rindo pela pergunta extremamente clichê.
- Ah... Foi. - respondi.
- Vou querer mais vezes. - ele disse, sem olhar para mim.
- Ah brincou!
Falei e ele sorriu igual a um garoto de dezesseis anos. Como ele é gostoso!
- Você disse que nós dois seríamos ativos! - ele falou, olhando para mim, sorrindo cínico.
- Odeio você calculando quem vai ser o quê na próxima transa, Rodrigo. Não gosto de ficar combinando. Gosto de deixar acontecer.
- É que eu sempre acabo cedendo. Você sempre me dobra direitinho... - ele falou rindo, me puxando para mais perto.
- Isso quer dizer que você gosta, então.
- Gosto mesmo! Mas isso não quer dizer que eu não goste de ser ativo também. - ele falou. - Você por acaso não gosta de dar?
- Ah... Não é isso, é que... - comentei.
Eu estava sendo teimoso. Eu gosto, então por que nego? Acho que dentro de mim ainda existe um pouco de preconceito, porque, afinal, tanto faz quem é ativo ou passivo, nós dois gostamos de homem. Suspirei.
- Rodrigo, eu gosto demais e por isso vou acabar cedendo também, apenas não fique combinando, ok?
- Está bem Diego. Seu chato!
Ele falou me mostrando a língua e se virando para o outro lado. Mas é um garoto mesmo! E como eu estava gostando de ficar com um rapazinho mais novo que eu. Ele me fazia me sentir mais solto, mais leve e com menos peso de responsabilidades nas costas. Aquele cheirinho de adolescente me inebriava...
Eu o abracei, alisando sua bunda e seu rego, e disse em seu ouvido:
- Ninguém mandou escolher um namorado tão chato.
Vi-o sorrindo e me derreti todo.
- É porque além de chato meu namorado é uma delícia. - ele falou agarrando meu braço.
E assim nós dois dormimos.
Será que... Ele me ama mesmo?
Nunca achei que fosse ser uma pessoa até insegura, mas as palavras vieram tão de repente. Se bem que... Percebi o que sentia de repente também. Ah, só o tempo me dirá. Eu e o Rodrigo somos muito diferentes para ficarmos juntos, só um sentimento como esse para conseguirmosFalando em tempo, lá se foram minhas férias num piscar de olhos.
Eu aproveitei bem o resto dela. Eu e o Rodrigo estávamos namorando, porém nossa relação, para a minha sorte, continuava a mesma.
Não gosto de pessoas muito em cima, mostrando afeto a toda hora, pedindo para ser amado toda hora.
O Rodrigo é ciumento, mas me deixa respirar. Gosto disso.
Logo que voltei, o velho quis saber tudo da viagem, mas não quis contar certos detalhes, nem que eu estava namorando.
É estranho falar com seu pai sobre esse assunto! Sou muito reservado para sair contandoA faculdade finalmente teve fim, a formatura já havia passado e eu finalmente tinha meu diploma.
Agora teria mais tempo para mim. Para mim e para meu emprego, que era para onde eu estava indo agora.
Eu dirigia tranquilamente. A movimentação estava tranquila, sem pais levando filhos à escola por causa das férias escolares. Eu prefiro dirigir assim, odeio o trânsito infernal dessa cidade.
Cheguei, cumprimentei a recepcionista e fui para o elevador.
Sentia-me ridículo por ficar feliz só de saber que o Rodrigo estaria lá.
Sempre falaram que não dá certo trabalhar e namorar, mas... Eu não acredito muito nisso. Eu e o Rodrigo sempre desempenhamos nossas funções realmente bem, tudo bem que antes das férias nós trocávamos beijos aqui e ali, mas nada que nos impedisse de trabalhar, e como um não mandava no outro, nem brigávamos.
Mal se abriram as portas de metal e eu pude ver o Sr. Martins com uma das estagiárias. Mas esse homem NUNCA vai tomar jeito, não é mesmo?
Acabei rindo sozinho com a cena. Cumprimentamo-nos, ele me abraçando informalmente e eu apenas sorrindo sem graça.
Votado ! Este capitulo foi um pouco confuso, se repetiu, mas já passou...