Ao contrário deles, pela manhã ajudei meu pai no mercado, porém não imaginava que tio Carlos fosse chegar justamente quando estávamos trabalhando.
Assim que chegou meu pai ficou emocionado, chorou abraçado ao irmão, fazia muitos anos que não se viam, em seguida foi à vez de tia Joana abraçar o meu pai. De longe pude observar como minha tia estava bonita, sempre alegre e simpática, ela era gordinha, mas muito elegante.
Tio Carlos assim como meu pai era um pouco calvo, o achava muito novo para ser careca aos 45 anos, mas o meu pai era pior, começou a perder o cabelo drasticamente com 40 anos mesmo fazendo tratamento e agora com 42 anos já tinha suas saliências na cabeça, a calvície pelo visto era mal de família.
Junto aos meus tios estavam dois rapazes, o Junior eu reconheci de longe, sua fisionomia não mudou muito da última vez que o vi, porém o outro moço, provavelmente era Juliano, nem parecia o mesmo de cinco anos atrás, na época o achei bem esquisito, feio, com espinhas no rosto, além do cabelo comprido pelos ombros e mal cuidado, não podia ser ele, era outra pessoa que andava junto.
Aproximei de onde eles estavam e logo meu tio veio me abraçar.
- Não me diga que você cresceu tanto assim moleque?
- Tudo bem tio, dei um sorriso a ele e o abracei.
- Parabéns meu filho, 17, né?
- O tempo passa tio e nós crescemos.
Meu tio caiu na risada e me deu outro abraço.
- Dá um abraço aqui na tia meu filho, está bonito, parabéns pelo seu aniversário! Disse tia Joana e me abraçou.
Sandrinho, lembra-se de mim?
- E como não? Você continua o mesmo Junior da última vez em que estivemos juntos.
Ele era moreno claro, cabelos e olhos castanhos, 1,83, 20 anos, e o peso proporcional a sua altura, só mudou um pouco e ficou mais velho.
- Eu me lembro de quando brincávamos de pular corda, você tinha 10, ficava todo perdido no meio dos outros garotos que eram maiores e quando jogávamos futebol parecia um anão correndo no meio dos grandes.
- É verdade, mas você está muito bem, bonito!
- Obrigado, bondade sua, disse ele rindo.
- Aposto que é um dos maiores pegadores de Belo Horizonte.
- Dou uns pegas, mas nada sério, quero estudar no exterior.
- É mesmo? Deve ser o máximo.
- Se é o máximo eu não sei, mas estou tentando Canadá e se der tudo certo no final do ano estou me mandando.
Enquanto conversávamos, notei que o outro moço falava ao celular na porta do mercado olhando para a rua, meu pai chamou meu tio e minha tia para o escritório e foram conversar.
- Que curso você pretende no exterior?
- Quero na minha área mesmo que é TI.
- Vou torcer por você.
- Olha que se eu for talvez nem volte mais.
- Se isso acontecer, meus tios terão um piripaque.
O Junior começou a rir ele era muito simpático.
- Cadê a Laura?
- Deve estar chegando ela vem com o namorado e onde estão Tiago e Aline?
- No clube.
- Legal, vou lá dar um abraço neles.
Ele subiu correndo às escadas que davam acesso ao escritório, foi pegar a chave do carro e em seguida retornou.
- Vem comigo Sandro?
- Agora não posso, estou trabalhando.
Ele saiu, conversou com o moço que estava na porta falando no celular e em seguida saiu rumo ao clube.
De longe pude observá-lo ele era bonito, charmoso, cabelos castanhos escuros, curtinhos que destacavam seus olhos castanhos, 1,85, mais ou menos uns 20 anos, magrinho. Não podia ser o Juliano que conheci, era muita mudança para ser ele, notei quanto desligou o celular entrou e veio falar comigo.
- Você é o Sandro?
- Sim e você?
- Juliano, não lembra mais de mim? Disse ele sorrindo.
- Logo que você chegou imaginei que fosse, mas depois achei que estava errado.
- Mudei tanto assim? Perguntou com sorriso no rosto que encantava qualquer um, na hora lembrei do Roger, como poderia estar achando ele bonito, mas era, ao ponto que cheguei a ficar nervoso na frente dele e não conseguia encará-lo.
- Mudou bastante, respondi sem jeito.
- Você também mudou, não é mais aquele garotinho que fugia de mim e não queria brincar.
Era verdade o que ele dizia, o achava tão feio e chato que fugia dele.
- Desculpa! Eu era apenas uma criança boba.
- E agora não é mais?
- Uma criança não, mas um adolescente sim.
- Essa cidade pelo visto não mudou muita coisa da última vez que estive aqui.
- Porque você acha isso?
- Vim observando o movimento continua o mesmo com poucas pessoas nas ruas principalmente jovens.
- A maioria dos jovens em idade universitária vai estudar em outras cidades, por isso a cidade perde um pouco da identidade.
- Isso é chato né?
- Dá um aspecto de cidade velha.
Ele riu de uma forma alegre e divertida, mudei totalmente o conceito que tinha dele, não era mais o mesmo tinha mudado radicalmente.
- Oi gente boa, disse Laura entrando na porta e chamando nossa atenção.
- Lauraaaaa! Como vai você? Sai ao encontro dela e abracei minha prima, sempre gostei dela embora não tivéssemos contato há anos.
Ela era morena clara, cabelos castanhos claros um pouco abaixo do ombro, 1,67, 18 anos, esbelta e muito simpática.
- Sandrinho como você cresceu, nem é mais o mesmo.
- Cresci um pouquinho e fiquei mais velho e mais feio. Disse rindo.
- Que feio nada, você está lindo, charmoso e elegante.
- Obrigado pelos elogios.
- Que saudades de você seu pirralho, disse ela e nos abraçamos novamente.
Juliano e o namorado dela nos observavam e sorriam.
- Deixa eu te apresentar meu namorado, disse ela sorridente.
- Esse é o Fabrício, disse ela segurando em sua mão.
Ele era bonitão, 1,90, aparentava uns 23 anos, polaco, loiro com barba pelo rosto, cabelos bem aparados, magrinho, mas algo nele não me agradou não saberia dizer o por quê.
- Prazer Sandro! – disse ele com uma voz grossa, imponente e sério.
- Muito prazer!
- Cadê o Junior, a mamãe e o papai?
- Sua mãe e seu pai estão no escritório com meu pai e o Junior foi ao clube onde estão Aline e Tiago.
- Estou com muita saudade deles, vou lá dar um abraço no tio.
- Sobe aquela escada vai dar no escritório, eles estão lá.
Mostrei a ela onde era e subiu com o namorado.
Notei que Juliano não deu muita atenção ao namorado de Laura, ali tinha algo que eu não consegui perceber, mas o Fabrício me pareceu uma pessoa arrogante.
- Você estuda aqui na cidade? Juliano interrompeu meus pensamentos.
- Sim, estou no 2º ano do ensino médio e você provavelmente faz faculdade?
- Faço medicina.
- Nossa quem diria?
- Porque o espanto?
- Desculpa mais uma vez eu fiz um julgamento precipitado de você, não é nada contra, só não imaginei que algum dia se tornaria um médico.
Ele riu de novo.
Às vezes as aparências enganam.
- Juliano, interrompeu minha prima, vamos ao clube onde estão Tiago e Aline?
- Vamos.
- Vem com a gente, Sandro?
- Agora não, estou ajudando meu pai.
Eles foram para o clube e eu fiquei trabalhando, papai e meus tios permaneceram o tempo todo no escritório, fiz questão de ficar ajudando para deixá-lo à vontade e curtir o irmão que fazia tempos que não se viam.
Naquela manhã Rafael ainda apareceu no mercado e conversamos um pouco.
- Achei que você fosse para o clube como os demais?
- Depois eu vou, deixa-os trabalharem, disse sorrindo.
- Preguiçoso.
- Já ajudei muito, ontem tive que varrer todo o salão.
É por isso que eu nem vou lá, prefiro ficar aqui atendendo.
- Eu vim aqui porque preciso falar com você.
- O que houve?
- Lembra a história da minha prima? Falou baixinho.
- Lembro sim, ela não está grávida, né?
- Não, graças a Deus!
- Então o que você quer falar?
- Ontem eles vieram aqui na cidade e a gente se encontrou novamente.
- Vocês transaram?
- Ela é bonita e fica me cercando, eu não resisti.
- Transou com camisinha?
- Dessa vez sim.
- Dos males o menor.
- Ela disse que está apaixonada por mim.
- E você?
- Eu gosto dela, mas não pra namorar e também estou muito novo ainda.
- Cuidado amigo, para não machucar essa menina.
- Porque você diz isso?
- É horrível enganar e brincar com o sentimento das pessoas, seja sempre claro com ela, diga que está curtindo, mas não a ama e se for necessário se afasta dela.
- Mesmo não gostando dela eu não consigo me afastar, é muito bom o que acontece entre a gente.
E o que você disse a ela?
- Disse que gostava dela.
- Não me decepciona Rafael, você é novo ainda, mas já tem idade suficiente para jogar limpo com as pessoas.
- O sexo com ela é muito bom.
- E você está pensando somente nisso?
- E o que tem demais?
- Ah Rafael, não sei se sou romântico demais, mas eu não gosto disso, prefiro jogar limpo com as pessoas.
- Como você sabe? Se nunca teve com ninguém.
- Eu só acho que futuramente você pode se arrepender e quem tem fama de pegador às vezes pode se dar mal quando chega o verdadeiro amor.
Na hora do almoço a minha casa foi movimentada, nunca vi tanta gente reunida, além dos meus tios de BH ainda tinham duas irmãs da minha mãe com a família.
Foi muito legal ver a família reunida, alguns estavam na piscina enquanto outros jogavam carta, outros colocavam os assuntos em dia e isso era muito agradável, nesse sentido Aline acertou em cheio.
Meus primos estavam na piscina com meu irmão, o Fabrício me pareceu legal, será que eu tinha me enganado a primeira vista? O Junior estava gatíssimo, se não fosse meu primo e hetero bem que daria umas investidas nele e o Juliano era muito atraente, estava de sunga vermelha, ufa! Era de tirar o fôlego, procurei nem olhar muito para não fazer vergonha na frente dos demais.
Não vi Aline, mas também com toda aquela confusão deveria estar muito ocupada, mas onde foi almoçar se não estava em casa?
Fui até o Tiago que estava sentado ao lado de Paula conversando com Junior, Laura, Fabrício e Juliano.
- Oi maninho senta ai com a gente.
- Obrigado! Peguei uma cadeira e sentei ao lado deles.
- Tiago, eu falei para o Sandro que ele está ficando muito gatinho, vai fazer sucesso, disse Laura.
- Eu já percebi, mas esse moleque me dá trabalho.
- Você apronta muito, Sandro? Perguntou Junior.
- Nem tanto, o Tiago e o papai que gostam de me explorar no trabalho.
- Ah que maldade Tiago, ele tem só 16, 17 agora, deixa o Sandro curtir a adolescência, disse Laura.
- Mais do que ele fica na rua? Às vezes está trabalhando, saio para atender alguém e quando volto. Cadê o Sandro?
Todos caíram na risada
Eu concordo com Sandro, tem que trabalhar de acordo com a idade, disse Juliano.
- Não fala isso Juliano, ai mesmo que ele vai aprontar comigo, eu me vejo louco para contornar a situação com o papai.
- O tio fica muito brabo? Perguntou Laura.
- Principalmente quando precisa dele para fazer alguma coisa e não o encontra.
- Eu acho que o Sandro sai para dar uma namoradinha e depois volta, disse Junior.
- Será mano? Perguntou Tiago
- Não sei de nada.
- Vocês estão deixando o Sandro sem graça, disse Juliano.
- Isso é maldade, disse Laura.
Fabrício sempre sério não falava nada, estava meio deslocado.
- Bom, eu não sei se o Sandro sai para namorar, mas gosto muito do meu futuro cunhado, disse Paula.
Hum, está pensando em casar Tiago? Questionou Junior.
- Ainda não é o momento certo, preciso me formar e organizar minha vida.
- A faculdade já está quase acabando, disse Laura.
- Nós não temos pressa, falou Paula.
- Você é bem consciente, disse Junior, o Tiago é um cara de sorte.
- Eu acho que tudo tem o tempo certo e o Tiago pode aproveitar e se organizar para não fazer coisas erradas, disse Fabrício e todos olharam para ele que até então não tinha se pronunciado.
- Concordo com você, disse Tiago.
- Por isso eu nem penso em casar, falou Junior.
- Você só pensa no Canadá, vai que arruma uma canadense por lá, disse Laura.
Pois eu acho que vai acontecer isso mesmo, falei.
- Isola Sandrinho, não estou preparado para me casar, quero aproveitar minha vida ao máximo, disse Junior.
- Vai que você se apaixone por lá, falou Paula.
- Assim como você e Tiago? Duvido! Disse Junior.
- Por quê? Acha que não pode se apaixonar? Perguntou Laura.
- Eu não, mas quem gosta de se apaixonar é o Juliano, deixo a bronca com ele.
Juliano olhou sério para ele e depois sorriu.
- Quem disse que estou apaixonado?
- Eu não sei, mas nunca larga o celular, vai que arranjou uma futura médica lá pela faculdade, disse Junior rindo dele.
- Pois eu não acho que Juliano esteja apaixonado, acho que ainda não apareceu a pessoa certa para ele.
Juliano olhou para Laura e sorriram, aqueles dois tinham segredos.
- Eu acho que Laura está sabendo coisas do Juliano, acrescentou Tiago.
- Também estou achando, conta o que é maninha, complementou Junior.
- Acho que vocês devem mudar o foco da conversa, falou Juliano.
- Tem alguma coisa a esconder, Juliano? Perguntou Junior.
- Pode contar, estamos todos entre amigos e parentes, disse Tiago.
- A minha opinião é que o Juliano tem mais que curtir a vida dele, aproveitar, beijar muito e a pessoa certa vai aparecer quando menos imaginar, disse Laura.
- Você é danada hein? Para com essas bobices, disse Juliano.
- Já te falei o que penso, disse ela o encarando.
- Quero saber o que você pensa, conta aí pra gente maninha, disse Junior.
- Nem sobre tortura, Laura rebateu.
- Gente, cadê Aline? Questionou Laura.
- Roger a convidou para almoçar na casa dele, disse Tiago.
Fui pego de surpresa, não imaginava que o convite partisse de Roger, mas porque será que ele convidou Aline para almoçar na casa dele? Uma ansiedade tomou conta de mim, Roger não teria coragem de me trair com minha irmã? Ou teria? Fiquei meio sem ação e depois que soube daquela notícia tudo perdeu a graça. Eles conversavam, sorriam e eu dialogava com meus pensamentos, até o momento que vim à tona dei de cara com Juliano me encarando, será que estava me analisando? Ou estava imaginando que tivesse algo com Roger? Aquele cara era muito estranho, não dei intimidade a ele para se meter na minha vida.
Eu tinha que confirmar se realmente aquilo estava acontecendo, saí da presença deles e fui até o meu quarto queria ligar para o Roger, peguei meu celular, liguei e tive sorte, ele me atendeu.
- Alô.
- Oi Roger, tudo bem com você?
- Tudo bem e você?
- Tudo bem, a Aline está aí com você?
- Sim, eu a convidei para almoçar.
- Por quê?
- Porque estava a fim.
- Qual é a sua. Roger?
- Eu que pergunto, está a fim de me controlar?
- Não, eu só achei que estivéssemos juntos?
- E estamos, mas sem neuras porque detesto ser controlado.
- Tudo bem, desculpa.
- Agora eu preciso desligar.
- Não esquece que eu te amo, tchau.
- Tchau.
Desliguei o telefone e quando virei para o lado da porta Juliano estava nela, não era possível que aquele cara estava me perseguindo, perdi a cabeça e perguntei.
- O que foi? Está me vigiando?
- Não Sandro, desculpa.
- O que você faz aqui na porta do meu quarto?
- Fiquei preocupado com você, saiu rapidamente sem falar nada.
- Eu não preciso de nenhum vigia.
- Desculpa mais uma vez.
- Veio escutar minha conversa no telefone?
- Eu não ouvi muita coisa.
- Odeio gente bisbilhoteira.
- Pode confiar em mim, não quero o teu mal.
- Tudo bem, vamos esquecer o que houve.
- Desculpa Sandro, não quero que você tenha má impressão a meu respeito, apenas fiquei preocupado porque saiu de repente depois que falaram de sua irmã.
- Tudo bem, eu já entendi.
- Estou perdoado? Ele levantou as duas mãos para cima em sinal de paz.
- Está.
- Você tem msn?
- Tenho, mas quase nem uso.
- Eu também, mas posso te adicionar?
- Pode, só não garanto que vá falar comigo com frequência.
- Não tem problema, só para não perder o contato.
- Você é um cara legal, obrigado!
- Por quê?
- Por se preocupar comigo.
- Está tudo bem com você?
- Está sim, vamos descer?
- Vamos.
Quero me esbaldar naquela piscina.
- Você gosta de nadar?
- Aham aham.
Fui para a piscina e comecei a nadar de uma ponta na outra sem me preocupar com nada, enquanto nadava colocava meus pensamentos em ordem será que Juliano me ouviu dizer que amava o Roger? O que estaria pensando de mim? Será que ele percebeu que sou gay? Também não estava muito preocupado com aquilo, já estava cansado de viver me escondendo e com certeza o Tiago seria o primeiro a quem eu revelaria minha sexualidade.
À noite foi à festa, Tiago não me deixou sair sem que todos fossem à frente, Aline queria que eu fosse o último a chegar e meu irmão ficou comigo para me acompanhar.
Enquanto estávamos no quarto aguardando chegar a hora de ir para o clube me deu uma vontade enorme de contar a ele, mas no último instante lembrei que poderia estragar a festa e não ia fazer aquilo com minha família, meus pais não mereciam, mas eu já estava decidido assim que acabasse a festa e o pessoal voltasse para suas casas, contaria ao Tiago sobre minha sexualidade.
Tiago e eu chegamos ao clube estava tudo escuro, aquilo era típico da Aline como se não soubesse que ali tinha uma festa, mas assim que as luzes se acenderam tive uma bela surpresa, o salão estava todo decorado de coisas que eu gostava desde quando era criança. Em cada parte do recinto representava uma fase de minha vida, logo na entrada tinha enfeites de bebê, achei muito engraçado e ao mesmo tempo um pouco cafona, só Aline mesmo para me fazer pagar um mico daqueles. À medida que entrava por um corredor a decoração ia mudando conforme minha idade evoluiu e quando entrei na pista principal tinha música eletrônica e até Dj.
Que loucura Tiago, a Aline ficou louca?
- Gostou?
- Ficou diferente, mas gostei.
- A ideia da decoração foi nossa, pensei que você não fosse gostar dos enfeites de criança logo na entrada.
- Ficou muito legal, adorei, mas é um baita mico.
- Coisas da Aline e da mamãe.
- Não podia esperar outra coisa delas.
Fui entrando e meus colegas de escola vieram me abraçar, depois meus amigos Rafael e Fernanda.
- Gostou da festa maninho, Aline veio sorridente me cumprimentar.
- Sua doida, eu adorei.
Eu te amo muito, muito, muito, muito, muito!
- Eu também te amo muito, você é meio doidinha, mas é minha irmã amada.
- Aproveita bastante, organizei bem ao estilo que a garotada gosta.
- Ficou linda.
Em outra parte do salão tinha jantar e comes e bebes para quem quisesse, meus pais e meus tios estavam lá enquanto a outra turma estava no salão principal, fui até eles para abraçá-los mais uma vez, assim que chego dou de cara com aquele senhor grisalho aparentando uns 40anos, ele tinha a fisionomia parecida com meu pai e meu tio, até que papai veio ao meu encontro e nos apresentou.
Filho, este é o Paulo, lembra-se dele, você queria aproximá-lo da família?
- Ah lembro sim, muito prazer, estendi minha mão e cumprimentei-o.
- Prazer Sandro, sua festa está muito bonita.
- Eu sempre tive vontade de aproximar nossa família.
- Seu pai me falou, deixa eu te apresentar minha esposa e meu filho.
Ele foi até uma senhora aparentando uns 40 anos, muito bem vestida, maquiada, alegre, conversava com minha tia, chamou por ela e nos apresentou, depois apresentou seu enteado, o qual chamava de filho que também conversava com minha tia.
- Diego este é o Sandro, o aniversariante.
O Diego tinha uns 17, regulávamos de idade, 1,80, cabelos castanhos, lisos, curtinhos e bagunçados no alto da cabeça, sorriso brilhante, olhos castanhos de acordo com sua pele morena, bronzeada de sol, ele era muito bonito fiquei até sem jeito diante dele, sua beleza chamava atenção.
Fazia tempos que não comparecia a uma festa tão diferente, muito prazer, Diego.
- Prazer, Sandro! E o que está achando?
- Bem divertida, disse ele me encarando.
- Esteja à vontade.
- Posso fazer companhia a você?
Por um instante fiquei pensando se Roger gostaria de me ver junto com alguém.
- É que eu não conheço ninguém, disse ele aproximando do meu ouvido e falando baixinho.
- Claro, vamos para o salão?
- É só me mostrar o caminho.
Você gosta de dançar musica eletrônica?
- Sim e também gosto de muitas coisas, tantas que você nem imagina, disse ao meu ouvido novamente.
Achei-o meio atrevido, não tinha dado liberdade para tanto, afinal há poucos minutos ele era um total desconhecido, mas notei que Diego era bem descolado.
Fomos para a pista de dança atrás dos meus primos, os apresentei e logo se enturmaram, deixei Diego com eles e fui procurar por Roger na copa.
O encontrei no meio do caminho, ele veio ao meu encontro e me abraçou.
- Parabéns meu sacaninha, você merece tudo isso.
- Senti sua falta hoje durante o dia.
- O que o Diego queria com você?
- Seu meio irmão, ele é legal, gostei dele.
- É um metido, não gosto dele.
- Ele foi muito simpático comigo.
- Não quero você de intimidades com ele, não esqueça que é filho daquele idiota que finge que não existo.
Você que pensa, olha pra trás e veja com seus próprios olhos o seu pai nos observando.
Disfarçadamente ele olhou e Paulo desviou sua atenção e saiu de onde estava.
- Viu como tenho razão, não quero intimidade com essa gente e nem quero você de conversa com o Diego.
- Você não respondeu minha pergunta?
- Que pergunta?
- Onde você passou durante o dia? Senti sua falta.
- Eu também senti sua falta e estava ajudando sua irmã nos preparativos da festa.
- Estou com saudades de você, queria pelo menos um abraço bem apertado agora.
- Eu também queria, mas não dá, aqui não é o lugar.
Roger saiu de perto de mim, fiquei chateado, essa era a parte ruim da festa, tinha horas que ele me tratava bem e outras era como se fosse um estranho.
No meio do salão encontrei meus primos dançando em fileira estavam bem animados, até o Fabrício que era o mais calado estava na roda, Juliano assim que me viu fez sinal para se juntar a eles, em seguida veio Laura pegou minha mão e entrei na deles, Diego estava empolgado na brincadeira e aos poucos os outros convidados também começaram a imitá-los.
Durante a festa mal falei com o Roger, estava bem distante, suas atitudes me deixavam chateado, mas também entendia que ele não era assumido e também não tinha um pai que o bancasse como o meu fazia comigo.
A festa foi bem divertida, acabou já era quase dia. Na saída Paulo veio conversar comigo.
- Você é amigo do Roger?
- Sim, somos amigos.
- Vou ficar num hotel e gostaria de conversar uma hora com você?
- Claro, me ligue e depois combinamos.
Ele pegou meu telefone e saiu, Diego ficou nos encarando de longe perto de sua mãe, depois disso veio a minha presença e me abraçou, fiquei surpreso.
- Gostei muito da sua festa e mais uma vez parabéns.
- Obrigado!
- Eu queria teu msn, você tem?
- Tenho, mas quase não uso.
- Uma hora eu te acho on line, disse sorrindo.
Passei os dados, ele anotou na agenda do celular e ainda gravou meu número.
Roger conversava com minha irmã e me observava da porta do salão e por sua fisionomia notei que teria problemas.
- Não esquece.
- Moramos tão longe, será que vale a pena mantermos uma amizade assim?
- Faço questão, gostei de você, disse ele sorridente e voltando para onde estava sua mãe.
Meus tios dormiram na minha casa, tive que dividir minha cama mesmo apertada com o Tiago, pois Juliano, Junior e Fabrício dormiram no quarto dele e Aline dividiu seu quarto com Laura.
No dia seguinte acordei e o Tiago já não estava mais, fiquei feliz da vida que minha cama estava espaçosa, mas infelizmente já era hora de acordar, levantei e fui direto para o banho.
Quando cheguei ao andar debaixo a galera já estava reunida, Laura, Junior, Fabrício e Juliano estavam dentro da água jogando vôlei na piscina, Tiago foi à casa de Paula para buscá-la e Aline estava deitada numa espreguiçadeira.
Sandro, vem cá. – chamou tio Carlos.
Fui até ele e sentei-me à mesa onde estava sentado à sombra acompanhado de minha tia.
- Que festa linda garotão, parabéns!
- Obrigado tio, mas quem organizou tudo foi Aline.
- Já dei os parabéns a ela, poderia trabalhar muito bem com eventos.
- Também acho, mas ela preferiu ser professora.
- E você, já pensou no que vai fazer?
- Eu queria arquitetura, mas aqui não tem essa faculdade.
- Que pena, disse tio Carlos.
- Acho que vou fazer administração como o Tiago.
- O Tiago está fazendo administração porque gosta, disse minha tia.
- Isso é verdade, ele se dá bem com negócios, já eu prefiro ficar no atendimento ou então colocando preço nas mercadorias.
- Filho, não desista de seus sonhos por causa das dificuldades.
- Como vou deixar minha família e morar em outra cidade onde não conheço ninguém?
- É cedo ainda e na hora você vai encontrar uma solução e se precisar da minha ajuda é só me ligar.
- Obrigado tia
uma ampla visão da piscina, pude notar como era legal o entrosamento entre, Junior, Laura e Juliano, jogavam e se divertiam tranquilamente dentro d’água.
Tinha algo no Juliano que eu não conseguia entender qual mistério o envolvia, mas chamava minha atenção inexplicavelmente.
Logo depois Tiago chegou com Paula e foram jogar. Eu também me juntei a eles e no final até Aline entrou na piscina.
Teve um momento que saí, deitei numa espreguiçadeira e quase dormi, fiquei pensando no Roger, o que ele estaria fazendo? Se não fosse tão cabeça dura poderia estar aproveitando a piscina conosco
- Atrapalho?
Olhei para o lado e notei que Juliano sentava-se ao meu lado.
- Desculpe, estava distraído.
- Eu percebi, disse ele sorrindo.
- Festa é bom, mas depois dá uma ressaca.
- Sua festa estava linda.
- Obrigada!
- Você é sempre assim?
- Assim como?
- Todo educadinho, sempre agradece qualquer gesto.
Aprendi assim no mercado e depois passei a aplicar na minha vida pessoal.
- Você trabalha todo dia?
- Todos os dias, mas tem vezes que dou minhas escapadas, por isso que o Tiago reclama.
- Você também tem que aproveitar é novo ainda, adolescente, deve ter muitas coisas a fazer com seus amigos.
- Nem tanto, não tenho muitos amigos.
- Sabe que eu também.
- Achei que você tivesse muitos amigos.
- Sou um cara reservado, disse sorrindo.
- Posso saber o que os dois tagarelam, disse Laura sentando numa cadeira e entrando na nossa conversa.
- Estávamos falando sobre amizade, disse ele.
- Juliano estava me dizendo que tem poucos amigos.
- É verdade, meu primo vive na faculdade, moramos na mesma casa e tem dias que quase não nos vemos, acredita que ele não tem tempo nem pra namorar.
Juliano apenas sorriu sem jeito e eu também fiquei sem saber o que dizer.
- Para de ser metida, disse ele brincando com Laura.
- A amizade de vocês é muito bonita.
- Ele só não nasceu da barriga da minha mãe, mas é meu irmãozinho e entre nós não existem segredos, disse ela fazendo um cafuné no cabelo dele.
Sabe que ontem eu nem reconheci o Juliano?
- Ele mudou radicalmente, não foi?
- Muito, eu não consegui reconhecê-lo.
- Fiquei mais feio e chato.
- Não, ficou bonito e atraente. Juliano e Laura me olharam e só então me dei conta que falei demais.
- Concordo com você Sandro ele é muito gato.
- Bondade de vocês, disse ele sorrindo e contornando a situação.
À tarde meus tios voltariam para BH, deu uma dorzinha no coração na hora da despedida, a presença deles era tão agradável que a visita pareceu rápida demais.
- Sandro, disse tia Joana ao se despedir, pensa no que falei em seguida me abraçou e beijou meu rosto.
- Vou pensar com todo carinho e mais uma vez obrigado pelo toque.
- Fica com Deus meu querido, abraçou-me mais uma vez e depois foi à vez do meu tio.
- Se cuida garotão.
- Obrigado tio, vê se não demora a voltar, disse enquanto o abraçava.
- Vocês também podem me visitar quando quiserem, basta ligar.
- Obrigado tio, agradeci e o abracei mais forte ainda.
- Gostei muito do nosso reencontro disse Juliano com sua mão estendida.
- Eu também e desculpe se te julguei mal.
- Posso te dar um abraço?
- Claro que sim.
Ele aproximou ainda mais e me abraçou.
- Não se esquece de me adicionar no msn.
- Vou adicionar.
- Promete?
- Prometo.
- Então agora posso te soltar, disse ele desfazendo o abraço, fiquei nervoso, ele conseguiu me deixar assim.
Vamos meu filho, disse minha tia chamando por ele que era o último.
- Já vou tia.
- Não demora filho senão pegamos muito movimento na estrada, disse ela já se retirando e entrando no carro.
- Quando a gente se vê de novo?
- Não sei, só espero que não leve muitos anos.
Do nada ele me abraçou, em seguida desfez o abraço e saiu rumo ao carro.
- O Msn não esquece, disse ele olhando para trás e em seguida embarcou no carro.
- Não vou esquecer.
Depois que eles saíram parece que a casa ficou vazia, meus pais foram dormir, Aline também, Tiago estava aos beijos e amassos com a Paula, sentados no sofá da sala olhando tv. e eu aproveitei para ligar no celular de Roger.
- Oi.
- Oi meu sacaninha tudo bem?
- Tudo bem! Está com uma voz de cansado?
- Um pouco, disse com voz de desanimado.
- Estou com saudades de você.
- Eu também.
- Quando a gente pode se ver?
- Minha mãe vai sair com algumas amigas mais tarde, quer vir aqui?
- Não tem problema se eu for?
- Não, eu estava dormindo.
- Folgado.
- Hoje é domingo, eu mereço.
- Posso ir então?
- Vem meu sacaninha, vou esperar por você.
Fui de bicicleta até a casa dele, cheguei lá e sua mãe estava na sala assistindo tv, ela estava bem vestida, maquiada, pronta para sair.
- Boa tarde dona Vera.
- Boa tarde Sandro! Tudo bem com você?
- Tudo bem! O Roger está aí?
- Está deitado, mas acho que está acordado.
- Será que eu posso falar com ele?
- Entra aqui Sandro, escutei a voz dele vinda do quarto, fiquei sem jeito de entrar sem ela me autorizar.
- Sua festa estava muito bonita, meus parabéns, disse ela.
- Muito obrigada, fico feliz que a senhora gostou.
- Entra lá e fala com Roger, vou dar uma saída rápida com minhas amigas e não demoro.
- Obrigada!
Entrei e encontrei-o deitado na cama coberto por um lençol.
- Fecha a porta e deita aqui.
- Fechei a porta e sentei na cama ao lado dele, não quis deitar, sua mãe estava na sala e se batesse na porta e entrasse ali, resolvi não arriscar.
- Faz tempo que você está deitado?
- Deitei agora à tarde, ainda estou de ressaca.
- Você nem conversou comigo na festa.
- Você sabe os meus motivos, eu já te falei.
Não vou discutir por causa disso, já entendi apesar de achar que não é o correto.
- Sentiu muita saudade? Ele perguntou baixinho, colocou sua mão na minha perna e ficou acariciando.
- Apesar de minha família ser animada senti sua falta sim.
- Não foi o que me pareceu, você estava bem animadinho com o Diego.
- Nós ficamos amigos.
- Já te falei o que acho dessa amizade.
- Você me chamou aqui para brigar comigo?
- Fiquei muito chateado com você, mas não estou a fim de brigar.
Suas mãos acariciavam minha coxa, me arrepiei com o toque, ele subiu a mão e apertou meu pau com vontade e em alguns minutos já estava duro dentro da cueca.
Ouvi o barulho de um carro chegando a sua casa e em seguida um batido de porta, dei um pulo da cama, me ajeitei novamente e Roger sorriu.
- É minha mãe saindo.
- Puxei minha camiseta tapando o volume em minha bermuda.
- Será que ela saiu?
- Pode averiguar se quiser.
Voltei até a sala, à tv estava desligada e ela não estava mais.
- Chaveia a porta, ouvi o grito de Roger lá da cama.
Passei a chave na porta e voltei para o quarto.
- Tira a roupa e vem me fazer companhia, ele já estava totalmente nu encima da cama.
Tirei minha roupa e deitei ao lado dele, puxei-o ao meu encontro e passei a língua em seus lábios, estava com saudades, mordi seu lábio inferior e lhe dei um beijo de tirar o fôlego.
- O que deu em você meu sacaninha, isso tudo é saudade?
- Estou louco de saudade e você gosta de me castigar.
Roger apertava minha bunda com as mãos, gemi ao seu ouvido e voltei a beijá-lo com intensidade, suas mãos abriam minhas nádegas, seu pau estava muito duro, parei de beijá-lo, queria lhe dar prazer, mas não sabia quanto tempo sua mãe ficaria fora.
A cabeça vermelha de seu pau brilhava e dava umas contraídas, lambi toda sua extensão, ele fechou os olhos e gemeu baixinho, chupei um pouco e depois sentei em seu colo, acariciei seu peitoral com seus pelinhos e ele me olhava com um sorriso malicioso.
Girávamos na cama trocando carinhos, lambi seu pescoço, beijei seu peitoral, chupei seus mamilos, passei a língua por toda a região do seu abdômen, segurei seu pau cheiroso, massageei com a mão e comecei a chupar com vontade, interrompia e batia com ele em meus lábios, Roger gemia com sua mão segurando minha cabeça.
Chupei seu saco, lambi toda extensão, uma bola depois a outra, tentei colocar as duas na boca e chupei, passei a língua em sua virilha e chupei seu pau mais um pouco, punhetei e voltei a chupar o encarando em seus olhos.
- Fica de quatro, pediu.
Fiquei de quatro, ele veio por trás e chupou meu pau com vontade, gemi enterrando meu rosto no colchão da cama quando começou a chupar meu cu, beijava minha bunda e forçava sua língua querendo me invadir, quando parou já estava sem fôlego.
Roger levantou foi até a cômoda pegou algumas camisinhas, gel e trouxe para cima da cama. Preparou-me rapidamente e foi penetrando, senti dor, mas era suportável, respirei fundo e ele foi se movimentando, deitou por cima de mim e foi mordendo minhas costas, lambia meu pescoço e minha nuca.
Respirando ofegante, fechei meus olhos e gemi alto quando Roger deu uma mordida forte em meu ombro, virou meu rosto e pude ver seus olhos possuídos de tesão em seguida beijou minha boca.
Deitou na cama sentei em seu pau apoiando as mãos em seu peitoral e comecei a cavalgar, ele gemia baixinho, seu corpo estava molhado de suor, eu tremia, meu coração batia descompassado no peito, meu pau também estava duro e as mãos de Roger abrindo minhas nádegas para facilitar a penetração com estocadas fortes, a cama rangia com o peso dos nossos corpos, caí em seu peitoral e nos beijamos enquanto continuava seus movimentos.
Deitamos de lado, ele me segurou metendo com força e rápido, gemia sentindo o choque de nossos corpos suados, Roger começou a me punhetar, gemi ao sentir o toque de sua mão masturbando meu pau com vigor, enquanto seguia com movimentos sem parar, gemíamos com vontade, era adrenalina pura com os movimentos intensos que logo me fizeram gozar, ele gemeu ao sentir sua mão molhada com meu gozo, e mordeu meu ombro mais uma vez e nos beijamos. Virou-me de frente e seguiu movimentando-se sem parar, a cama já estava toda molhada de suor. Ele tirou seu pau libertou da camisinha e comecei a chupar até gozar.
Caímos exaustos na cama, fiquei com o rosto em seu peito suado e ele permanecia calado, ficamos naquela posição por meia hora até que quebrei o silêncio que havia no quarto.
que você está tão calado?
- Você provoca algo em mim que não sei explicar.
- Algo bom?
- Muito bom, nunca senti isso antes por ninguém.
- O que você sente por mim?
- O que você acabou de presenciar.
- E porque quando estamos com os outros você é frio comigo?
- Eu sou desse jeito, agora é sua vez, disse rindo.
- Você quer?
- Quero e eu sei que você quer também
Roger chupou meu pau até ficar duro novamente, em seguida deitou de bruços e foi minha vez de fazer um cunete nele que chegou a suar de prazer.
Coloquei a camisinha e penetrei como tinha feito comigo, ele sentiu, pois gemeu e contraiu seu corpo me deixando doido. Iniciei com movimentos firmes e fortes, não demorou muito tempo e gozei pela segunda vez naquela tarde.
Dessa vez não ficamos deitados, sua mãe poderia chegar a qualquer momento, levantamos da cama, tomamos um banho rápido e quando ela chegou estávamos na sala assistindo tv.
Antes de anoitecer peguei a bicicleta e voltei pra casa, estava um silêncio total, o carro de meus pais não estava na garagem, geralmente saíam para dar uma volta pela cidade, eles gostavam de fazer esse passeio nos finais de tarde aos domingos.
Subi as escadas e observei a porta do quarto de Aline aberta ela não estava em casa, certamente teria saído com suas amigas. Antes de entrar no meu quarto escutei uma conversa vinda do quarto de Tiago, achei que fosse ele e Aline conversando, na hora pensei, é agora que vou contar a eles sobre minha sexualidade, aproximei e vi que a porta estava fechada, cheguei mais perto e ouvi seus gemidos e os de Paula, eles estavam transando, levei um choque na hora, fui pego de surpresa, me afastei rapidamente e os deixei a vontade.
Fui para o meu quarto e fiquei pensando na esperteza do Tiago em aproveitar a casa sozinha para suas sacanagens, depois pensei melhor e cheguei à conclusão que meu irmão merecia se divertir também, afinal trabalhava tanto e se matava estudando durante a semana, era mais do que justo aqueles momentos.
Desisti de ficar no meu quarto, em determinados momentos dava para ouvir os gritos e gemidos mesmo que distante de Tiago e Paula desci as escadas e fiquei na sala deitado no sofá.
Quase uma hora depois eles desceram as escadas, felizes da vida, de cabelos molhados e uma alegria que contagiava, de repente pararam quando me viram e meu irmão chegou a ficar branco.
Sandro, você estava aí?
- Sim, qual o problema? Fingi que não sabia de nada.
- Nada não, vou levar Paula em casa.
- Ai amor, eu perdi meu brinco, disse ela e voltou para o quarto.
Tive vontade de rir dos dois, mas fiquei na minha, Tiago estava desconfiado, no mínimo estava achando que eu ainda era virgem e tinha escutado o que não devia.
Tiago sentou no outro sofá, ficou calado e pensativo, até que Paula retornou com o brinco na mão.
- Amor coloca pra mim.
- Senta aqui que eu coloco pra você.
Ela sentou no colo dele segurou o cabelo e ele colocou o brinco, em seguida ela o beijou, achei os dois tão bonitinhos, faziam um lindo casal.
- Vocês são lindos.
- Obrigado cunhado, disse ela levantando do colo dele e pegando suas coisas para voltar pra casa.
- Vou levar ela em casa e depois a gente conversa, disse Tiago, notei que ele estava nervoso e com drama de consciência achando que tinha feito algo errado.
- Depois eu também quero falar com você.
Eles saíram e eu me preparei psicologicamente para a conversa com meu irmão, à medida que os minutos passavam meu sangue fervia e meu coração batia acelerado.
Quando ouvi o barulho do carro de Tiago chegando de volta em casa meu corpo estremeceu e fechei os olhos de nervoso.