ENTRE CAMINHOS E SEGREDOS [56] ~ Showzinho Particular!

Abracei meu pai com força, sentindo a calma tomar conta de mim ao ver que ele estava ali, consciente e determinado, mesmo depois de tudo. Conversamos um pouco, e eu contei que minha mãe estava bem, e que a Sofia e o tio Alysson estavam aguardando lá fora, prontos para ajudar. Ele assentiu e, mesmo com a voz ainda cansada, garantiu que estava tudo sob controle.
— Preciso que você entre em contato com a Daniela, minha assistente — disse ele com aquele tom sério e direto. — Diga a ela que eu e você precisamos de celulares novos, que ela resgate nossos chips. E... preciso que ela veja quem vai assumir meus pacientes, passar as condutas. Ah, e quero falar com ela. Diga onde estou, ela vai dar um jeito de vir aqui.
Suspirei, preocupado.
— Pai, não precisa pensar nisso agora, muito menos em trabalho.
Ele sorriu de leve e balançou a cabeça, teimoso como sempre.
— Filho, eu tenho pacientes. E algumas coisas não podem esperar. Por favor, faça isso. Diga exatamente o que eu pedi. A Sofia ou o Alysson devem ter o número dela.
— Tudo bem, eu falo com ela.
Ele me olhou com um olhar profundo e sereno.
— Te amo, filhão. Obrigado por estar aqui comigo.
As lágrimas vieram de novo, mas segurei o choro e respondi, sentindo o peso da gratidão.
— Também te amo, paizão.
Me despedi com o coração mais tranquilo, e ao sair do quarto, fui até onde todos estavam esperando. Expliquei que ele estava bem e que estava tudo sob controle. Chamei a Sofia de lado e perguntei se ela tinha o contato da Daniela. Ela confirmou e me passou o número. Me afastei um pouco e liguei, repassando as instruções do meu pai.
Quando desliguei, Alysson, que acompanhava cada detalhe com atenção, me olhou e soltou uma risada leve.
— Seu pai não tem jeito, já querendo organizar tudo.
Sorri de volta, entendendo mais ainda de onde vinha sua força.
— Pois é, tio. Ele me fez prometer que ia ligar pra ela, como se fosse a coisa mais importante do mundo.
— Esse é o seu pai, incansável. Mas o importante é que ele tá bem agora. O médico disse que ele deve passar pra enfermaria amanhã, e está tudo sob controle.
Com a notícia da recuperação gradual do meu pai, um clima de alívio tomou conta de todos, e pela primeira vez, me permiti relaxar, sentindo que finalmente as coisas estavam começando a melhorar.

Bernardo foi comigo para minha casa. No caminho, paramos no McDonald’s para jantar, aproveitando o clima leve da noite. Já em casa, conversamos um pouco, e me senti relaxado ao lado dele. Em um impulso carinhoso, puxei Bernardo para um beijo e, envolvidos naquele momento íntimo, fizemos amor. Foi um sexo calmo e lento, uma forma de expressar minha gratidão por todo o apoio que ele tinha me dado.
Pela manhã, recebemos a notícia de que meu pai seria transferido para um quarto na parte da tarde. Falei para o meu tio que queria muito ficar com ele e cuidar dele, então preparei algumas coisas para já me instalar no hospital e passar a noite lá. Antes de sair, ainda fiquei um pouco mais com Bernardo, aproveitando para conversar sobre algumas coisas. Nosso "relacionamento" — se é que poderia ser chamado assim — vinha crescendo aos poucos. Desde o Natal, a gente tinha começado a ficar de forma mais constante, mas sem cobranças ou compromisso. As coisas fluíam de maneira natural, e a relação entre Bernardo e o tio Alysson também tinha melhorado bastante. Acho que nada como uma boa suruba familiar para aproximar as pessoas, pensei com um sorriso.
À tarde, já estávamos no quarto, aguardando meu pai: eu, tio Alysson, Bernardo e Sofia. Quando ele finalmente chegou, o ambiente se encheu de alegria, abraços e algumas lágrimas que escaparam sem esforço. Era um alívio enorme ver que ele estava bem. Pouco depois, Daniela, sua assistente, chegou com celulares novos e nossos chips recuperados. Eu nem sabia que isso era possível, mas ela tinha conseguido ativar o meu chip apenas com nome, CPF e número. Meu pai comentou que, com ela, era só pedir — qualquer coisa, e ela dava um jeito. Daniela era de extrema confiança dele, então sabia de muita coisa.
Passamos a tarde conversando, rindo, e, ao cair da noite, todos foram embora, deixando apenas eu e meu pai. Quando chegou a hora do jantar, ajudei a servi-lo, e ficamos ali, falando sobre tudo e sobre nada, até que ele comentou:
— Estou feliz de ter você como meu “médico particular” — disse ele em tom de brincadeira.
— Haha, quem me dera já ser médico. Ainda faltam longos quatro anos, pai!
— Mas você vai ver que, de repente, o tempo passa... Eu fico muito feliz por você estar aqui. Na verdade, sou eu quem deveria estar cuidando de você, não o contrário.
— Ah, pai, para com isso. Não vamos relembrar o passado, não é? Vamos seguir em frente. Eu estou aqui porque te amo e quero te ajudar no que for preciso.
Ele respirou fundo e, num tom mais suave, confessou:
— Eu sei, filho, mas é impossível olhar para você e não lembrar de tudo. Como eu te disse uma vez, sempre vai existir esse sentimento de que te abandonei, de que falhei como pai. É uma culpa que carrego, mesmo você tendo me perdoado e me deixado entrar na sua vida. Eu sou muito grato por isso.
Segurei a mão dele, firme, e sorri:
— Eu entendo, pai. Mas tenta deixar isso pra trás, sabe? Eu mesmo nem penso mais nisso. O que importa é o que vamos viver daqui pra frente. O passado não importa mais.
Nos olhamos por um instante, e, naquele silêncio, senti que ele estava tentando se libertar daquela culpa. A partir daquele momento, éramos só eu e ele, prontos para escrever uma nova história juntos.

A noite foi tranquila, meu pai dormiu bem, reclamou de poucas dores e estava visivelmente melhor. Pela manhã, dei o café da manhã para ele e ajudei no banho. Ele ficou um pouco envergonhado com a situação, mas eu tentei agir com naturalidade para deixá-lo mais à vontade. Depois, a rotina do hospital começou, com médicos e enfermeiros entrando e saindo para acompanhar a recuperação dele. Meu pai estava claramente em boas condições, até que Daniela, sua assistente, chegou.
— Bom dia, velhote! — disse ela, com a informalidade de quem tem intimidade e confiança.
— Bom dia, funcionária do mês! Me diga as boas novas. — Meu pai brincou, sorrindo.
— A boa é que preciso de sua assinatura nesses papéis. Aqui estão as condutas que o Dr. Pedro está implementando com os seus pacientes. Ah, e dona Cacilda, aquela do interior, está aqui e quer te ver. Eu pensei em trazê-la até você para que ela possa te mostrar os exames. Já que você não morreu, ainda tem boca e consegue pensar e trabalhar, achei que não teria problema — disse Daniela, com um tom leve, mas direto.
— Pai, você precisa descansar! — interrompi, tentando convencê-lo a não se preocupar com isso agora.
Ele olhou para mim com paciência e explicou:
— Filho, eu estou bem. Como a Dani disse, eu não morri. Pode trazer a dona Cacilda aqui. Já explique a ela sobre minha situação antes, tá bom?
— Já expliquei, sim. Ela está lá embaixo esperando. Vou buscá-la — disse Daniela, saindo para chamar a paciente.
Meu pai se virou para mim com um olhar de carinho e começou a falar:
— Filho, a dona Cacilda é uma paciente muito especial para mim. Ela vem do interior para as consultas, e eu a trato há anos, sempre de graça, por respeito e carinho. Não posso deixar de atender a um pedido dela. Eu sei que você se preocupa, mas realmente estou bem. E claro, não vou atender todos os pacientes aqui. Esse é um caso específico, entende? Um dia você vai compreender o quanto certas conexões com nossos pacientes vão além do profissional.
Entendi que ele não só estava cuidando da saúde, mas também do vínculo que tinha com as pessoas, especialmente com alguém como dona Cacilda. Era uma lição sobre a dedicação e a compaixão que ele colocava em tudo, e, naquele momento, admirei ainda mais o homem e o médico que ele era.
Pouco tempo depois, Daniela entrou com dona Cacilda e o filho dela. Meu pai sorriu e, orgulhoso, me apresentou:
— Esse é meu filho, Rafael. Está estudando para ser médico também.
Dona Cacilda me lançou um olhar carinhoso, cheio de elogios, e aproveitou para falar tudo de bom que meu pai havia feito por ela ao longo dos anos. Meu pai analisou os exames dela e ficou satisfeito com os resultados, dizendo que ela estava ótima e que deveria continuar tomando os remédios como prescrito. Ficamos ali, escutando suas histórias com aquele humor simples e doce de quem traz na bagagem uma vida cheia de lutas e vitórias. A manhã passou rapidamente, sem que percebêssemos.
Depois que dona Cacilda se despediu, voltei para a companhia tranquila do meu pai. Mais tarde, o médico responsável veio verificar os sinais vitais e conversar sobre a recuperação dele.
— Olha, acho que se tudo continuar assim, talvez você receba alta amanhã ou, no máximo, em dois dias. Vou pedir mais alguns exames, e com os resultados, tomamos a decisão final — disse o médico, arrancando um sorriso satisfeito do meu pai.
À tarde, recebemos uma verdadeira comitiva de visitas. Minha mãe veio acompanhada da Sofia e do tio Alysson, e logo depois chegaram Claudia, Bernardo, tia Dayane e as gêmeas. A sala parecia pequena para tanto carinho. Entre risadas, lembranças e algumas lágrimas emocionadas, o tempo no hospital passava mais leve e rápido. Cada visita parecia carregar um pouco do peso que o hospital traz, e a presença de cada um ali ajudava na recuperação do meu pai de uma forma que nenhum remédio conseguiria.
À noite, enquanto eu conversava com meu pai, o celular dele tocou. Era o tio Raul, que ligava para saber como ele estava. Ficaram conversando por um bom tempo, com aquele jeito descontraído e carinhoso de quem sempre compartilhou muitas histórias e segredos. Quando desligou, não resisti e perguntei:
— E aí, o tio Raul vem quando?
— Ele disse que acha que volta em junho, para as festas de São João — respondeu meu pai, com um sorriso animado.
— Já estou animado! — comentei, rindo.
Meu pai me lançou um olhar desconfiado, arqueando uma sobrancelha com aquele ar de quem sabe mais do que está dizendo.
— E como foi lá na cachoeira, hein? Rolou de tudo, já estou arrependido dessa pergunta, mas diga lá?
— Ah pai, rolou de tudo né, o tio Raul orquestrou tudo, comi o Bernardo, meu primo, meu tio, o tio raul me comeu, comeu o Bernardo, uma boa putaria familiar, e o tio comeu o Kayker na nossa frente.
— Porra essa familia não tem jeito, tudo puto safado!
– Aposto como o senhor queria ter ido.
— Me respeita moleque, sou um homem sério, não tenho mais idade pra essas putarias entre macho.
— Nada haver pai – foi então que notei uma leve excitação do meu pai, e claro fui tirar onda, fique de pé disse – E esse pauzão duro aqui porque ouviu essas histórias picantes – dei uma pegada no pau do meu pai pra tirar onda com sua cara.
– Eii moleque, respeite seu velho, não sou como seus tios, mas obviamente toda essa putaria me deixou animado né – disse meu pai com um ar sacana.
– Uai pai, no meu interior quando a gente ficava doente, e depois ficava de pau duro, era sinal que já estávamos bem, então acho que o senhor já estou de melhor, se já ficou de pau duro – falei de um jeito brincalhão.
– Claro, os hormônios já estão regularizados, eu acho.
Depois da risada e do clima leve, finalmente nos ajeitamos para dormir, satisfeitos com a sensação de estarmos mais próximos do que nunca. Peguei no pau do meu pau sem nenhum sentido sexual, sem nenhum desejo, foi apenas uma pegada porque queria tirar uma onda com a sua cara, só pra deixar registrado, minha intimidade com o meu pai foi aumentando aos poucos desde a nossa conversa que ele se abriu que já havia comido o Bernardo então sempre a gente conversava vez ou outra coisas nesses sentidos, mas a questão do toque a primeira vez que surgiu foi ali.
No fim da tarde, o médico responsável voltou e sugeriu que meu pai passasse mais uma noite no hospital, para repetirem alguns exames e garantir que tudo estivesse realmente bem. Meu pai ainda tentou argumentar, insistindo que estava bem o suficiente para ir para casa, mas o médico foi firme. Assim, lá estávamos, prontos para mais uma noite no hospital.
Avisei minha mãe e meu tio sobre a mudança de planos, explicando que a alta provavelmente só sairia no dia seguinte. Bernardo, que tinha passado o dia resolvendo assuntos da fábrica, chegou mais tarde, perto das nove da noite. Ele entrou no quarto com aquele jeito despreocupado de sempre, conversou com meu pai e depois veio me cumprimentar, sem hesitar em me dar um beijo na frente dele. Meu pai riu de leve, visivelmente já se acostumando com nossa dinâmica e disse:

— Esse jovens com esse fogo que não baixa nunca.
— Claro pai, o senhor bem sabe que o Bernardo é irresistível, ta afim de assistir um showzinho pai? – Disse com um olhar sacana, e o Bernardo arregalando os olhos e meu pai disse.
— Filho deixe de coisa, você está num hospital.
— Ah pai, quero te mostrar como eu como o Bernardo, o senhor precisa se aliviar, e aqui não entra mais ninguém por essa hora. — Meu pai não disse nada, ficou em silêncio.

Foi então que puxei o Bernardo para um beijo quente, onde minhas mãos passavam pelo seu corpo, alisava sua bunda, e meu pai assistia tudo atento, dando leves pegadas no pau, e então eu disse:

— Vou te mostrar como eu como o Bernardo, quando o senhor ficar bom quero que você me mostre como você come ele;
— Safado!
— O tio Alysson fez o mesmo com o Bernardo, mostrou pra ele como ele me comia e super deu certo num foi amor – Falei isso sarrando meu pau na bunda do Bernardo.
— Sim tio, meu sexo com o Rafa melhorou bastante. – Disse o Rafa rebolando no meu pau.

Ainda estávamos de roupas, todo esses toques ainda estávamos vestidos mais com o tesão a mil, toda essa adrenalina de transar na frente do meu pai, de tá no hospital e alguém entrar, tudo era uma adrenalina que corria nas minhas veias, abaixei a calça do Bernardo até os joelhos, e tirei meu pau pelo zíper da calça que eu tava, puxei o Bernardo para um beijo e fiz ele ficar de joelhos enquanto me mamava, e meu pai assistia tudo tocando uma punheta de leve, não tínhamos muito tempo, e então posicionei o Bernardo de 4 na cadeira que eu dormia, pincelei meu pau, e comecei a meter devagar, e aos poucos fui aumentando as estocadas, o Bernardo gemia baixinho, e eu também e meu pai era com os olhos vidrados assistindo seu filho comer o namorado sobrinho, como eu disse tudo era uma adrenalina muito grande, e eu estava adorando, não demorou muito e leitei o Bernardo, meu gemido ainda saiu um pouco alto, quando tirei meu pau do cú do Bernardo, me ajoelhei e comecei a mamar seu pau, que não demorou e ele gozou na minha boca, então fiquei em pé e trocamos um beijo divindo a porra do Bernado, aparentemente meu pai havia gozado também, olhei para ele com um olhar sacana e disse:

— Gostou paizão?
– Você realmente é meu filho, orgulhoso de você filhão.

Depois de nos recompormos, Bernardo foi até o banheiro para se arrumar, e, em seguida, despediu-se de mim e do meu pai com um sorriso discreto. Fiquei ainda algum tempo conversando com meu pai, trocando ideias sobre planos e a próxima etapa da recuperação, até que finalmente fomos dormir, ambos mais tranquilos.
Na manhã seguinte, meu pai fez os exames finais. Os médicos deram uma última checada no quadro dele e, para nossa felicidade, no início da tarde, veio a notícia: alta concedida. A jornada de recuperação ainda seria longa, com cuidados e ajustes pela frente, mas saber que o pior havia ficado para trás trazia uma sensação imensa de alívio. Com isso, nossa meta agora era retomar a rotina aos poucos, dando um passo de cada vez e celebrando essa nova fase juntos.


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Comentários


foto perfil usuario sigilofortaleza26

sigilofortaleza26 Comentou em 18/11/2024

Verdade! To nem lendo direito. rsrsrs

foto perfil usuario daniel13

daniel13 Comentou em 14/11/2024

Tá muito viajado está história já




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Ficha do conto

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Nome do conto:
ENTRE CAMINHOS E SEGREDOS [56] ~ Showzinho Particular!

Codigo do conto:
222835

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
14/11/2024

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1

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