– O quê? – perguntei, sentindo o calor subir para meu rosto.
– Não se faça de desentendido, Rafael. Essa casa é antiga, paredes finas... – Ele deu uma risada baixa. – Hoje de manhã, vocês gemeram tão alto no banho que eu quase fui bater na porta.
O tom provocativo dele me deixou sem palavras por um momento, e eu só consegui rir, meio sem graça.
– Fala sério, tio.
Ele arqueou uma sobrancelha e continuou:
– A essa altura, até a Cláudia já deve ter sacado que vocês dois estão juntos.
A menção ao nome da minha tia fez minha vergonha dobrar, mas tio Alysson não parecia nem um pouco preocupado com isso. Ele inclinou-se ligeiramente, com aquele olhar de quem tinha algo mais a dizer.
– Confesso que fiquei morto de vontade de me juntar a vocês.
Minha reação foi um misto de surpresa e provocação.
– Safado... Era só ter ido. Eu teria adorado – respondi, tentando manter o tom leve.
Ele riu, mas logo ficou mais sério, embora o olhar sacana ainda estivesse ali.
– Com a Cláudia aqui, fica complicado. E tem o Gustavo também. Ele é meu funcionário... Não pode nem desconfiar do que acontece nessa família.
– Faz sentido – concordei, vendo a lógica na preocupação dele.
– Mas, olha, a Cláudia vai embora amanhã à tarde e parece que o Gustavo vai com ela. Depois disso, eu vou poder aproveitar melhor com você, o JP e o Bernardo.
Não consegui conter um sorriso animado.
– Aí sim! Agora gostei.
Alysson deu uma piscadela antes de sair, deixando-me sozinho na cozinha, ainda processando a conversa. Minha família tinha suas dinâmicas bem... peculiares. E, de algum jeito, isso só tornava as coisas ainda mais interessantes.
Quando tio Alysson saiu da cozinha, eu ainda estava processando a conversa, mas não tive muito tempo para refletir, porque minha irmã, Sofia, apareceu com uma expressão séria e determinada.
– Mano, precisamos conversar urgente – ela disse, sem rodeios.
Olhei para ela, confuso e um pouco apreensivo.
– Diga...
– Vamos para o meu quarto. Quero me deitar e lá a gente conversa melhor.
Subimos juntos e, assim que ela fechou a porta, jogou-se na cama e me chamou para deitar ao lado dela. Eu me deitei, ainda tentando decifrar o que poderia ser tão urgente.
– Mano... fiquei com o Lucas hoje de manhã.
Eu arregalei os olhos, completamente pego de surpresa.
– COMO ASSIM?
Sofia suspirou e, com aquele jeito despreocupado que só ela tinha, começou a explicar:
– A Brenda ficou embreagadíssima, né? Daí, sabe como sua irmã é... Ele deu mole e eu dei o vral. A gente ficou, e acabou rolando.
Eu estava em choque, tentando processar aquela confissão.
– MANA DO CÉU, VOCÊ É DOIDA!
Ela deu de ombros, como se fosse algo trivial.
– Ai, maninho, o Lucas é uma delícia. Gostei muito da pegada dele. Ele tem esse ar de cafajeste que dá todo um charme, sabe? Não resisti. E fora a adrenalina... Transamos no banheiro do quarto que ele estava com a Brenda, enquanto ela dormia. Foi uma delícia.
Minha cabeça girava com a informação.
– Tô passado com o Lucas. Que safado! Ele não presta! Que salafrário!
Sofia soltou uma risada leve e desdenhosa.
– Não tenho culpa se a Brenda bobeou, né?
Suspirei, tentando encontrar algum sentido em tudo isso.
– Mas e aí? Nada de se envolver, viu?
Ela virou o rosto para me olhar com aquele sorriso travesso que só ela sabia fazer.
– Eu sei, mano. Tenho meu namorado na capital, esqueceu?
O tom triunfante na voz dela era inconfundível, como se toda a situação fosse apenas mais uma história para ela contar no futuro. Eu, por outro lado, só conseguia pensar em como aquilo ainda ia dar problema, fora o meu leve ciúmes pelo Lucas que naquela época ainda não entendia direito.
Sofia me olhava com aquele jeito enigmático, cheia de intenções. Quando ela falou, eu já sabia que algo estava vindo.
– Irmão, estou com uma pulga atrás da orelha – disse, jogando o cabelo para trás como quem já sabe a resposta.
– Diga lá! – respondi, curioso e um pouco desconfiado.
Ela estreitou os olhos, como se quisesse me decifrar.
– Eu acho que ouvi um pouco a sua conversa com o tio Alysson… Você já ficou com ele?
Meu coração quase saltou do peito.
– O-O-O QUE? O QUE QUE VOCÊ OUVIU? – gaguejei, tentando ganhar tempo.
Sofia arqueou as sobrancelhas, satisfeita com a minha reação.
– Irmão, não sou burra. Captei uma coisa no ar e, olha, já estava com essas suspeitas. Mas hoje tive certeza – disse com aquele jeito espontâneo e despreocupado dela.
Engoli seco. Não adiantava negar.
– Bom... já sim – admiti, com o rosto queimando de vergonha.
Ela abriu um sorriso largo, chocada e divertida ao mesmo tempo.
– Eu sabia! Tô passada, irmão. Vou te confessar uma coisa... Eu acho o tio uma delícia. Uma vez até tentei me insinuar para ele, mas não rolou.
Eu praticamente pulei da cama.
– O QUE? VOCÊ TÁ DOIDA? VOCÊ NÃO É NEM LOUCA DE FAZER UMA COISA DESSAS!
Ela riu alto, sem nenhuma vergonha.
– Ué, quer dizer que você pode e eu não?
Tentei manter um tom sério, mas não aguentei e soltei uma risada nervosa.
– Claro que não! Você é mulher! Isso é pecado!
Ela gargalhou, balançando a cabeça.
– Pecado é dois machos deliciosos, você e ele, ficarem juntos. Isso sim! Mas, enfim, me conta tudo. Quero saber!
Suspirei, exasperado.
– Não tem o que você saber. Só que já rolou, e pronto. E, olha, foi coisa de homem, não tem nada a ver com você.
Ela me olhou com um sorriso malicioso, mas eu não dei espaço para mais perguntas.
– E, por favor, nunca mais toque nesse assunto. Nem pense em dar em cima do nosso tio de novo. Tá bom?
– Tá bom, tá bom – respondeu, ainda rindo. – Mas, irmão... vocês homens são um caso sério!
Eu revirei os olhos, fingindo indignação, enquanto ela se jogava na cama, ainda se divertindo às minhas custas.
Minha relação com minha irmã era essa: éramos cúmplices e confidentes. Eu não escondia nada dela, embora nem sempre contasse tudo que aprontava. Porém, se ela me perguntasse qualquer coisa, eu não seria capaz de mentir. Afinal, éramos irmãos. Eu confiava nela, e ela confiava em mim. Além da irmandade, tínhamos uma amizade muito bacana.
Em muitos aspectos, éramos parecidos. Eu até brincava que minha irmã era minha versão feminina. Pensávamos de forma parecida e éramos “safados” na mesma medida. Apesar de ela ter um namorado fixo, isso não a impedia de aproveitar a vida – da mesma forma como eu era no início do meu namoro com o Bernardo. Não vamos voltar nessa tecla, mas, sim, eu traía bastante no começo como vocês sabem.
Ainda ficamos no quarto dela, trocando confidências e rindo das nossas histórias. Quando desci para a sala, a primeira coisa que vi foi a Brenda sentada no colo do Lucas. Ele lançou um olhar direto para mim, aquele tipo de olhar que dizia tudo sem precisar de palavras. Era como se ele soubesse que minha irmã havia me contado sobre o que rolou. Para piorar, ele abriu um sorriso sacana, e eu, no automático, acabei retribuindo, mesmo sem querer.
Estávamos todos ali, conversando animadamente sobre a noite anterior, até que o Lucas, do nada, interrompe:
– Ô, Rafa, bora cavalgar hoje? Tô afim de ir na cachoeira de novo.
Olhei para ele, surpreso pela sugestão repentina, mas logo concordei.
– Bora, sim. Alguém mais anima?
Meu tio Alysson, que estava encostado na porta, logo respondeu com aquele olhar misterioso dele:
– Opa, eu animo.
Lucas riu, já começando a se levantar.
– Então vai trocar de roupa, que vou me ajeitar também.
Enquanto eu subia para trocar, meu tio entrou no quarto sem bater, como sempre fazia.
– Você vai pra cachoeira com o Lucas? É o que tô pensando?
– Não, né, tio. Se o Lucas sonhar o que rola ali, acho que ele se manda pra capital hoje mesmo. Ele é hétero.
Meu tio riu e balançou a cabeça, frustrado.
– Porra, que pena. Achei o Lucas uma delícia.
– Eu saquei sua malícia quando ele falou da cachoeira – retruquei, colocando a camisa.
– Ah, então podem ir. Vou ficar de boas por aqui.
Deixei ele no quarto e desci, já pronto para a trilha. No estábulo, Lucas estava alisando o focinho do Apolo com aquele sorriso encantado que só ele tinha.
– Cara, sério, eu amei demais esse clima de fazenda. Acho que uma das melhores sensações que já tive.
Enquanto montávamos, aproveitei para provocar, porque era impossível deixar passar a chance.
– Tá gostando tanto assim? Até de manhã, parece que você gostou mais do banheiro do que da fazenda.
Ele me olhou, surpreso por um segundo, antes de rir ao captar a indireta.
– Ah, já tá sabendo, né?
– Difícil não saber quando minha irmã faz questão de me contar tudo – brinquei. – Só fiquei surpreso, porque... bom, é a Brenda, né?
Lucas deu de ombros, sem demonstrar arrependimento.
– Foi coisa de momento, sabe? Não vou mentir, a Sofia tem uma energia... irresistível.
Revirei os olhos, mas não contive o riso.
– Lucas, você é muito safado. E a Brenda? Tá sabendo dessa "energia irresistível" que você anda distribuindo?
Ele desviou o olhar para o horizonte, ainda sorrindo.
– Foi coisa de uma vez só, não precisa virar um problema, as mulheres gostam de homens que não prestam, por isso a Brenda é caidinha por mim, mas confesso que já tentei acabar algumas vezes, porém ela sempre faz chantagem emocionais, essa é a verdade, não sou santo Rafa, mas infelizmente a Brenda acaba fechando os olhos pra certas coisas, e eu tento ter o melhor do dois mundo, essa é a verdade.
Suspirei, dividido entre a diversão e a preocupação.
– Bom, prefiro não me meter no relacionamento de vocês, na real não gosto de meter em nenhum relacionamento, então, acho que vai da consciência de cada um então, só acho que a Brenda devia acordar pra vida, mas aí não é um problema nem meu nem seu.
Ele finalmente pareceu captar a gravidade da situação e suspirou, sério por um breve momento.
– É, você tem razão, preciso resolver isso mais cedo ou mais tarde.
Deixamos o assunto de lado, aproveitando o caminho até a cachoeira. O som dos cascos dos cavalos e o vento entre as árvores trouxe um silêncio confortável, perfeito para limpar a mente e relaxar.
A tarde na cachoeira foi tranquila, sem grandes emoções além de boas conversas e aquele clima relaxado de fazenda. Eu e Lucas estávamos na água, só de cueca, rindo e jogando conversa fora, quando de repente notei o Bernardo chegando de mansinho com o JP. Não pude evitar pensar que ele estava tentando flagrar algo entre mim e o Lucas, mas, para o seu aparente desgosto, estávamos ali como amigos mesmo.
Ele não perdeu tempo e soltou uma provocação assim que entrou:
– Achei que ia encontrar um clima de putaria aqui. – Bernardo tirou a roupa e foi entrando na água.
Lucas respondeu no mesmo tom, com aquele sorriso meio debochado:
– Hahaha! Dessa fruta que vocês gostam, eu passo longe. Tinha nem perigo.
Bernardo, claro, não ia deixar passar:
– Uma pena, viu? Se você provasse da nossa fruta, ia adorar.
Ele me puxou para um beijo leve, enquanto Lucas revirava os olhos, rindo.
– Vocês dois não têm jeito mesmo. – disse, balançando a cabeça.
Logo depois, o JP entrou na água também, e o clima ficou ainda mais descontraído. Ficamos ali, conversando e brincando, sem nada mais insinuante. Éramos apenas quatro amigos curtindo o momento, entre risadas e piadas.
Depois de um tempo, decidimos voltar para a fazenda para nos arrumarmos para o bloco que ia rolar no início da noite. Cada um tomou seu banho, trocou de roupa e já estávamos prontos para a festa.
Aquela noite foi cheia de energia. Muita música boa, beijos no meio da multidão, risadas e um monte de histórias engraçadas para lembrar depois. O bloco foi um sucesso, mas o melhor ainda estava por vir.
Quando voltamos para casa, não estávamos nem um pouco prontos para dormir. Acabamos fazendo nossa própria festinha particular, só eu, Bernardo, JP e o Gustavo. Entre drinks improvisados, mais música e brincadeiras, encerramos a noite do jeito que gostávamos: fazendo um bom troca troca, com muita putaria, gemidos e gozadas.
Na manhã seguinte, o sol brilhava forte, iluminando o último dia de carnaval. Como o tio Alysson havia avisado, a tia Claudia estava de malas prontas para voltar à capital, e o Gustavo iria com ela. Claro que o meu tio, dramaticamente, tentou convencer o Gustavo a ficar:
– Tem certeza que precisa ir hoje? Dá pra aproveitar mais um pouco, hein? – disse ele, com um sorriso que tentava ser persuasivo.
Mas Gustavo, sempre educado e prático, respondeu:
– Preciso mesmo, Alysson. Tenho compromissos amanhã cedo, e já estou aqui há mais tempo do que planejava.
Por dentro, eu sabia que meu tio estava feliz com a partida. Finalmente teria a liberdade de aproveitar a noite com a gente, sem olhares desconfiados.
O último bloco do carnaval foi mais do mesmo, mas isso não era ruim. Havia aquele clima de alegria generalizada no ar, típico do encerramento. Sofia, minha irmã, estava no modo "pegadora oficial", não deixava ninguém escapar. Lucas e Brenda, como sempre, alternavam entre momentos fofos e pequenas discussões que logo terminavam em beijos calorosos.
Eu, JP e Bernardo estávamos na nossa vibe de trisal, revezando beijos entre nós, como se ninguém estivesse olhando. De vez em quando, JP dava uma escapada e puxava alguém novo – meninos ou meninas –, e acabávamos formando uma roda de beijos coletiva, porque afinal... era carnaval!
Voltamos para casa cedo, já com a expectativa de que o dia não acabaria tão cedo. O tio Alysson não disfarçava a animação. Quando todos estavam prontos para dormir, ele já tinha aquela expressão de quem estava planejando a próxima rodada de diversão.
E eu sabia que seria uma noite memorável, daquelas que a gente comenta em segredo, mas que nunca esquece.
– Ei, vocês três, venham aqui um instante. – Disse meu tio com aquele ar sacana.
Nos olhamos, confusos, mas seguimos. Ele estava na porta do quarto dele, com aquele sorriso maroto que só ele sabia dar.
– Meu quarto tem a cama maior, e vocês sabem que a festa não precisa terminar agora, certo?
JP deu uma risada curta, já se aproximando. Bernardo e eu o seguimos, e entramos no quarto. Alysson fechou a porta atrás de nós, criando um clima de privacidade que parecia ecoar na penumbra do ambiente iluminado apenas pelo abajur ao lado da cama.
Alysson se sentou no centro da cama, batendo levemente no espaço ao lado dele, chamando JP:
– Vamos começar por aqui, garoto?
JP sorriu, enigmático, e se aproximou. Ele se sentou na cama e se inclinou para frente, tocando os lábios do tio em um beijo calmo, que aos poucos ganhou intensidade. Bernardo e eu ficamos observando, com a respiração pesada, sentados na borda da cama. Quando Alysson olhou para mim, com um sorriso provocador, senti o corpo esquentar.
– E você, Rafa? Não vai ficar aí só assistindo, né?
Com um sorriso tímido, me aproximei. Toquei o rosto dele, e nossos lábios se encontraram, de início suaves, depois mais firmes. Havia algo em seu jeito de conduzir o beijo que fazia tudo parecer natural, envolvente e aos poucos as nossas roupas foram sendo tiradas, e todos já estavam de pau duro se tocando.
Enquanto isso, JP se inclinou para Bernardo, e começou a chupar seu pau, o Bernardo revirava os olhos e gemia feito uma puta, a cada chupada do JP parecia trazer à tona algo único para o Bernardo.
Alysson me segurou pela nuca e puxou minha cabeça em direção ao seu pau e comecei a chupa-lo com bastante sede de pica, enquanto JP e Bernardo estavam lado a lado o JP se posicionava para meter no Bernardo. JP me chamou e sua mão tocou meu rosto, e nossos lábios se encontraram, enquanto Alysson me chupava com seus lábios carnudos, e passando a língua no mel que saia da minha pica.
Bernardo, então, começou a cavalgar no pau do JP, ora eu beijava o JP, pra beijava o Bernardo enquanto era chupado pelo meu tio. Alysson parou de me chupar, e observava, quieto, enquanto JP metia no Bernado, logo meu tio se posicionou de quatro, ficando ao lado do Bernardo, e me chamou pra fuder ele, não exitei, dei uma cuspida no meu pau, e já fui metendo no meu tio, ele tinha um cú muito gostoso, e como ele estava a dias sem sexo com macho, estava bem apertado, o que deixou tudo muito gostoso. Meu tio começou a rebolar, e o Bernardo imitando seu pai também rebolava no pau do JP e logo trocamos de posição, fui comer o Bernardo, e o JP o meu tio. Não demorou e gozei dentro do Bernardo, e logo já fui ficando de quatro e o Bernardo começou a meter em mim, a cena ao lado era excitante de se ver, meu tio pedia pica ao JP, e não tinha a menor vergonha de pedir com o Bernardo ao lado, o que deixava tudo ainda mais excitante.
Apesar de toda a intensidade, havia uma regra tácita no ar. Bernardo e Alysson mantinham uma barreira invisível entre eles, como se fosse um limite que ambos sabiam não ultrapassar. Não demorou e o Bernardo leitou meu cú, agora era o tio que metia no JP, ele metia com aquela brutalidade que só ele sabia, eu e o Bernardo assistiamos a cena lado a lado, não demorou e meu tio gozou dentro do JP, então o JP mandou todos ficarem no chão de joelhos, e ele ficou tocando uma punheta, não demorou e ele gozou no rosto do meu tio, onde eu e o Bernardo lambemos a porra e nos beijamos, e depois eu beijei o meu tio, enquanto o JP e o Bernardo trocavam beijos.
O tempo parecia se perder naquele quarto, depois de todos gozarem e de muitos sussurros e gemidos silenciosos. Quando finalmente paramos, estávamos deitados na cama, os corpos entrelaçados e as respirações ofegantes. Alysson quebrou o silêncio com uma risada baixa:
– Eu sabia que essa cama maior seria útil.
Rimos, cúmplices, antes de fecharmos os olhos e aproveitarmos a tranquilidade que vinha depois. E ali terminava o nosso carnaval com chave de ouro.