Marina, minha colega de trabalho, chegou como um convite agradável. Era difícil ignorar o tom animado de sua mensagem, cheio de uma energia que parecia irresistível. Sempre tive uma queda secreta por ela, algo que mantive bem guardado. No escritório, nosso convívio era descontraído, eu sempre fui simpático e atencioso, e nossas conversas fluíam de forma natural. Essa proximidade, por mais especial que fosse, despertava em mim o desejo de algo além, algo que ela talvez imaginasse.
Eu não sabia, mas Marina e seu marido, Ricardo, estavam em um casamento quase arruinado. Ele tentou de diversas formas diferente resgatar o casamento até que um dia ele viu uma reportagem onde a menina dizia que realizar o fetiche que ela tinha de ficar com outro homem na frente do marido dela salvou o casamento deles.
Ricardo então teve essa ideia, de início ela dizia que nada que ele tentasse ia adiantar, mas depois de tanta insistência ela cedeu e disse que ia chamar seu amigo, que no caso fui eu, Lucas. Ele sugeriu um dia na praia, foi a primeira vez que ela me convidou para algo fora do trabalho. “Vai ser divertido, Lucas. Nós todos precisamos de uma folga!”, disse ela, com o entusiasmo.
Eles chegaram bem cedinho de carro lá na frente de casa, buzinaram e eu desci de short de praia, tênis uma regata e óculos escuros. Marina me esperava em pé fora do carro com uma roupa fina, seus seios e as pernas que estavam visíveis, dava pra ver também seu biquini vermelho, ela estava com um sorriso que parecia iluminar mais que o próprio sol nascente. Dentro do carro acenando para mim, estava Ricardo sentado no banco de trás.
— Ei, Lucas! Ela exclamou, vindo ao meu encontro me para um abraço perguntou se eu havia dormido bem e se estava pronto para um dia inesquecível?!
Eu abracei balançando a cabeça que sim. Quando ela falou que ia ser inesquecível, eu imaginei um monte de situações em minha cabeça que iam além de um passeio na praia com ela e seu marido, fiquei um pouco excitado, mas simplesmente falei: “Pronto desde a hora que você mandou o áudio me convidando.”
Ela que veio dirigindo, mas pediu para que dirigisse o carro até o percurso da praia pois ela cansava muito em viagens longas e fazia várias pausas, o marido dela sabia dirigir mas não tinha habilitação. Quando entramos no carro ela se sentou ao meu lado e foi logo pegando no meu pau e dizendo: “Hoje vamos ter um dia especial”. Seus olhos encontraram os meus por um breve instante.
Me assustei! Olhei para o seu marido pelo retrovisor, vi que o olhar de Ricardo mudou ligeiramente com aquela situação. Depois do toque inusitado dela em mim eu senti que o dia realmente prometia algo diferente.
O som do motor do carro parecia mais distante agora, como se o tempo tivesse desacelerado. Marina continuava a falar, ela botou a mão por dentro do meu short puxando meu pau para fora e começando a suga-lo como quem está chupando gelo por estar morrendo de sede no deserto. Enquanto eu me pegava imaginando o que mais poderia surgir.
Ricardo que estava quieto, mesmo diante daquela situação. De repente, seus olhos parecendo pesar com as palavras que ele estava prestes a dizer. Ele estava tentando, ao menos, se conectar. Eu podia ver isso.
— Eu sei que as coisas entre a gente não têm sido fáceis, Marina... — ele começou, a voz baixa, quase uma tentativa de se abrir. — Mas, ainda assim, eu acredito que podemos superar isso. Nós sempre conseguimos antes, não conseguimos?
Ela tirou a boca do meu pau e se virou para ele, mas seus olhos não refletiam a mesma esperança. Ela desviou o olhar e então respirou fundo antes de falar.
— Ricardo... — sua voz estava mais fria do que ele esperava. — Eu não sei se há algo a ser salvo. Às vezes, a gente tenta, tenta de novo, e... as coisas simplesmente não voltam a ser como antes.
Marina olhou para mim, um olhar cheio de expectativa, como se esperasse minha intervenção, como se de alguma forma eu pudesse ajudar a consertar o que estava quebrado. Ela desviou os olhos para o marido, e então para mim, em uma troca de olhares que me fez sentir que eu estava no meio de algo muito maior do que eu imaginava.
— Lucas... — ela começou, a voz quase um sussurro, mas ainda com um tom firme. — Eu sei que... não estou mais conseguindo lidar com tudo que está acontecendo. Eu... não sei mais o que fazer. Ricardo acha que talvez você possa nos ajudar a salvar o que sobrou do nosso casamento.
— Você me entende? — ela continuou, virando-se para mim. — Às vezes, precisamos de alguém que nos ajude a sair do labirinto em que nos metemos. Só que... talvez o que eu precise não seja apenas palavras. Talvez... você possa me ajudar de um jeito diferente.
Foi quando ela me contou da reportagem que seu marido viu e ela me escolheu para realizar aquilo que ele achava que ia salvar o que restou da união deles dois, se é que ainda havia algo para salvar. Fomos conversando sobre o que estava acontecendo e quando menos esperávamos chegamos na praia.
O cenário era completamente diferente do que eu havia imaginado. O lugar estava vazio, quase desolado, com imensas rochas espalhadas pela areia e a brisa fria do mar batendo forte contra o nosso rosto. Era como se o mundo lá fora tivesse desaparecido, deixando apenas aquele cenário bruto e imponente. As ondas quebravam com força nas pedras, criando uma melodia única, mas, ao mesmo tempo, melancólica.
O carro parou com um rangido dos pneus na areia quando chegamos o relógio marcava 16:40, e Ricardo, com uma expressão que eu não conseguia decifrar, olhou para Marina e depois para mim.
Marina não reagiu de imediato. Ela apenas o observava. Foi quando Ricardo disse: “Chegamos! Vou deixar vocês aqui a sós para que Lucas consiga salvar nosso casamento, volto em 2 horas.” Eu não sabia como me sentir em relação ao que Ricardo havia dito. Ele não estava apenas nos deixando ali; ele estava, de alguma forma, me entregando o destino de tudo o que havia acontecido entre ele e Marina.
Ricardo então pegou as chaves do carro, olhou para mim mais uma vez e, com uma voz mais baixa, murmurou:
— Eu confio em você, Lucas. Faça ela se sentir viva de novo, como era antes.
E, sem mais palavras, ele arrancou com o carro, deixando um rastro na estrada enquanto nos observava desaparecer de vista.
— Então, agora estamos sozinhos... — disse Marina, com um sorriso enigmático, mas com uma tristeza escondida nas palavras. — O que você acha que podemos fazer aqui, no meio de tudo isso, continuar o que estávamos fazendo no carro?
Eu peguei em sua mão e caminhamos até as rochas, tentando achar um ponto cego entre as pedras para acaso algum carro chegasse não nos visse de imediato. O lugar, embora belo de uma maneira selvagem, parecia também um espelho daquilo que se passava dentro dela e do relacionamento que estavam tentando salvar.
— Que tal um mergulho? — ela sugeriu, um sorriso ligeiramente travesso nos lábios. Para aliviar a tensão e esquecer por um momento de tudo o que nos trouxe até aqui.
Após o convite começou a desabotoar a blusa, e de maneira suave, mas firme, tirou a parte superior do seu biquíni, revelando seus seios em um tom de pele dourado e suave pela exposição ao sol. Eu, sem demora, comecei a tirar minha camiseta e meu short ficando apenas de sunga.
Vamos, Lucas — ela disse. Não faz sentido ficar aqui de roupa e parados esperando que o tempo passe... Foi quando ela colocou a mão na minha sunga puxando meu pau para fora que estava mais duro do que aquelas rochas na praia.
— Você quer esse pau dentro de você, Marina? — Perguntei, finalmente, sem rodeios. O desejo de saber o que ela realmente esperava de mim.
Continua...