Morava duas ruas depois da minha. Era filho do primo do meu pai. Pouco a gente se via. Era fera em computador e encontramos no supermercado, aquela coisa de família toda... fazia tempo que não o via. Estava alto, mais de 1,90, com certeza, carrancudo, magrelão, mas tinha pernas grossas e bunda grande. Pé imeeeeeenso!
Enquanto meus pais conversavam, notei ele me olhando muito. Foi quando meu pai disse que eu tinha começado a fazer faculdade de engenharia, mas estava com dificuldades com alguns programas de computação, porque ninguém desenhava mais à mão (meu pai e o pai dele eram engenheiros. Mas meu pai era mais comerciante).
Gentilmente ele ofereceu os serviços do filho, que era Engenheiro também. Disse que ele o ajudava muito atualmente, fazendo os desenhos em casa. Ele ficava mais com os contatos externos. Foi quando vi o sorriso dele, que era estranho, ao mesmo tempo sério e sorrindo. Medo, mas um tesão, foi o que eu senti.Ele então me olhou direto nos olhos e disse.
-Passa lá em casa amanhã a tarde. Eu trabalho em casa e à tarde é quando uso esses programas.
E assim fiz. Era um apartamento imenso, nesses prédios antigos de Copacabana.
Eu sempre achei o cara desengonçado. Ele era três anos mais velho do que eu. Natural que frequentássemos a mesma lanchonete, o mesmo posto, pegasse onda, balada, tals. Mas não, nem o via por lá.
-Entra. Não tem ninguém, os velhos só chegam tipo 20h.
Branco de não pegar sol, ele tinha os cabelos negros e pelos nas pernas. Imaginei logo o bundão peludo.
-Sentei à mesinha do computador e ele logo começou a me explicar, sério, voz grossa. Notei que tinha tomado um senhor banho e passado um perfume de homem. Forte e excitante. Levantava às vezes para se esticar e seu pau ficava quase na minha cara. Queria morrer de vergonha mas a curiosidade era maior e eu olhava.
Aprendi muito e quando me despedi, disse-me para eu voltar no outro dia. E três dias depois já estava mais à vontade, rindo, conversando sobre estudos. Era fera. E perguntei porque não circulava no bairro e tudo que ouvi foi "tenho tempo pra isso não." E os dias seguiam, aprendendo muito.
Um dia um colega meu me viu com ele na porta do prédio e perguntou se eu o conhecia e disse que estava me ensinando a mexer nuns programas. E ele disse que a avó dele morava lá. Avisou pra eu ter cuidado, pois quando ele era pequeno lembrava de uma história de que tinham pego o meu primo, que era muito alto, comendo o marido da vizinha e foi um escândalo.
Entendi a razão da reclusão, mas me interessei mais ainda.
No outro dia, quando ele levantou, eu sem olhar para o lado só fiz levantar a mão, apertar levemente o pau dele e dizer:
-vai viajar??? Que maaaala!
O cara se descontrolou, tremeu, se afastou e disse:
-de boa, não faz mais isso. De repente alguém pega essas brincadeiras e não é legal.
Notei que, coitado, tinha ficado traumatizado. Ele era muito novo quando foi pego enrabando o outro lá e se fechou, passando a ser só estudante CDF.
-Calma, foi só pra descontrair.
-Tá, de boa, faz mais não. Amanhã a gente continua.
Pedi desculpas meio sem jeito e não voltei no outro dia.
Mal eu sabia que uma semana depois, chegando em casa, minha mãe avisou:
-Visita!
Era ele, todo bonitinho, cabelo cortado, desengonçadão, de bermuda e camisa floral, tênis imeeenso...
-Sumiu , pô.
-Muitos trabalhos.
-Mas não deixa de ir lá não.
Notei meio sem jeito e já falei.
-Vou lá mais tarde, pode ser?
Sorriu estranho. Medo e tesão.
Fui lá. E ele abriu a porta enrolado na toalha.
-Entra aí.
-Sentei no computador e ele sem a menor cerimônia tirou a toalha e ficou nu, fingindo estar procurando roupa na gaveta.
Visão linda, um homem imenso , nu, ao contrário do que eu pensava, púbis e bunda toda depilada, sem marca de sunga ou bermudão (no Rio é difícil!).
Quando ele chegou perto de mim, começou a explicar e senti seu perfume gostoso.
Desta vez foi o inverso - quando levantei, ele pegou meu pau e disse.
_Viagem rápida? Malinha!
Me assustei mas não pude deixar de rir.
Ele sorriu meio sem jeito e disse que tinha contado pro melhor amigo o climão que ficou e o melhor amigo disse que tinha sido besteira, que independente do que fosse, tinha que deixar rolar naturalmente, brincadeira ou papo sério.
Foi quando tomei coragem, fiquei sério e disse?
-Papo sério. Você me dá o maior tesão. Posso te beijar?
Pálido, encontrou coragem e disse que sim.
Beijei muito de língua, tiramos nossas roupas, ele sempre dominando, porque era um puta macho e parecia que não fazia sexo há seculos.
Me mordeu todo, me chupou, bateu na minha bunda, me dedou, chupou meu cuzinho e eu só vendo a benga dele crescer. Meu Deus, não sabia se ia aguentar, mas sou ousado.
Hidratante à mão, massageei o pau dele e pedi para eu sentar em cima para ter o controle da situação. Fui descendo, sentindo o cara me invadindo, praticamente me rachando no meio. Comecei a cavalgar e ele parado, só admirando meu corpo pequeno, na frente do dele, pois sou franzino.
Depois que ele viu que aguentei, tomou conta da situação. Me comeu em pé, deitado de costas, frango, de quatro e ele em pé, de quatro e ele por cima igual a cachorrinho e, por último, gozou me comendo de ladinho.
Daí em diante ele mudou de vida, passou a sair mais, me acompanhava no cinema, íamos a lanchonetes, restaurante, supermercado. Virou meu melhor "amigo". Me come direto, tem dia que só falto chorar mas ele diz que é para eu não procurar outro e larga-me a pica. Não quero mais procurar outro.
Outro dia encontrei meu conhecido e ele perguntou por ele. Disse que estava bem. Ele disse - sujeito estranho, desengonçado.
-Desengonçado e gostoso!
Rimos alto e eu não precisei dizer mais nada a não ser pedir sigilo.