Meu primo era cinco anos mais velho que eu, mas eu não era mais criancinha não. Tinha 12 anos.
Enquanto sua casa estava em reforma, na mesma rua que a minha, ele dormiria no meu quarto, que era no andar de baixo da casa. Então à noite havia muita privacidade. E eu tinha o hábito de dormir de porta trancada. Cenário perfeito para o crime.
Nas primeiras noites ele se comportou. Mas na segunda semana, não sei se por notar meus olhares furtivos para o volume do calção, da cueca, ele começou a me provocar. Saía do banheiro nu, ou deixava a toalha cair.
-Ei, me ajuda aqui. Tô me depilando mas não alcanço meu saco. Dá uma força aqui. A gente é homem, igual mesmo.
E eu ia, disfarçando a ereção, sentia aquele cheiro de homem (eu tinha poucos pêlos, ainda) e delirava depilando ele direitinho.
-Júnior, passa hidratante nas minhas pernas, joguei muito futebol.
E eu passava hidratante, massageava e ele nu, de frente. E seu pau endurecia. Ele só fazia rir e dizia:
-Ah moleque, mão macia. Se essa boca for assim, qualquer dia desse que a Helen não me atender (namorada dele) eu vou querer um boquete.
-Vá se foder, caralho.
E ele me abraçava e me apertava dizendo que estava brincando, mas se eu quisesse ele me comeria em segredo (dando idéia, o fuleiro).
Eu dormia em cama de casal e ele num colchonete no chão. Nos primeiros dias, porque na segunda semana ele subiu e perguntou se dava pra dois o colchão. Eu, adorando a idéia, disse que sim. Mas pros meus pais ele desarrumava e dizia que dormia no colchonete. Acho que meu pai já desconfiava.
Um sábado ele chegou cheirando a cerveja. Eu dormia e ele foi se aproximando, se aproximando e me abraçou, tipo conchinha. Eu me afastei devagar mas ele me puxou forte e me apertou e disse:
-Hoje a Helen não me atendeu.
-E daí, porra?
-Daí que eu vou te enrabar.
-Sai pra lá senão eu grito.
-Grita não, tá doido por isso.
Tentei me safar, mas ele apertou, virou minha cabeça e me deu um beijo de língua maravilhoso. Não resisti e correspondi.
-Negócio é o seguinte, você não é mais criança e eu saco o teu gosto. É melhor começar comigo, que sou de confiança, não vou te sacanear falando por aí e a gente curte uma legal, falou?
Eu tremia, em dúvida, com medo, tesão, pânico, tudo junto.
-Calma, só confia em mim.
Dizendo isso ele levantou e disse para eu ir com ele no banheiro da suíte.
-Senta aí e tá vendo esse chuveirinho? Força pra ele entrar, põe só na abertura do cuzinho e aperta pra entrar água. Depois faz força e põe pra fora. Assim não me suja e aproveita mais, não vai te incomodar. Basta umas três vêzes. Depois lava bem a bundinha e olha, passa esse hidratante. É o que a Helen usa.
Odiei ficar com o cheiro da bunda da Helen, mas era por onde eu ia pegar aquele gostoso.
Ele foi para cama e colocou um DVD hétero, claro.
Quando eu cheguei ele estava com uma uma calcinha fio dental de couro preto na mão. Um tapa sexo masculino.
-Põe aí, que não quero ver teu pau.
Obediente coloquei, e deitei, quando eu ia me cobrir ele ordenou:
-Não. Deita de bunda pra cima, dá uma massagem daquelas nas minhas pernas e põe a boca no meu pau que vou te ensinar como eu gosto.
No início arranhei, mas ele com a maior paciência me ensinou a chupar pica e as lições foram deliciosas. E quando o pau já estava uma pedra ele disse:
-Vem cá. Toda vez que o cara for acavalado como eu, pau grande, tu deita de ladinho que dói menos. Mas antes disso deita de costas.
Me deu uma massagem e com hidratante da Helen (ódio) ele lambuzou meu cuzinho e meteu um dedo para lubrificar lá dentro.
-Não vou meter dois porque quero te descabaçar é com piroca.
-Já, deita meio de ladinho.
O peso dele no meu corpo, a proximidade, a respiração dele beijando meu pescoço e falando no meu ouvido "vai doer um pouco mas é só no começo" me fez sentir mais prazer do que dor. E quando dei por mim eu já rebolava no cacete dele. E ele vibrava.
-Isso, isso, Caralho, melhor que a Helen. Vai ser minha vagaba, Não aturo mais aquela chata. Quando ela regular pra mim eu venho mais cedo te meter a vara. Mexe putinha, mexe.
Me colocou de quatro e disse:
-Agora já aguenta pica. Toma nesse cuzinho apertado.
Vai e vem louco, meu cu esquentando, inchando e eu querendo mais.
-De frente agora.
E me pegou num frango assado delicioso, beijando minha boca, meu pescoço, chupando meu peito e deu até uns tapinhas na minha cara.
-Agora eu quero um carro alegórico, bebê.
Deitou, mandou eu sentar em cima e requebrar. Mandei ver. Como era gostosa a sensação de estar "atendendo" bem o homem que eu mais desejava.
De repente levantou da cama, mandou eu ficar em pé, me encostou na parece e mandou pica no meu rabo. E como ele era um pouco mais alto que eu foi meio dolorido, mas eu não arreguei. E parece que aquilo excitou, quando eu comecei a dizer "ai, ai, tá doendo". E ele perguntou se era para tirar e eu disse "não, mete que eu sou macho". Cara, o primo pirou:
-Fala de novo, fala que é macho.
E eu comecei:
-Soca essa porra que eu sou macho, eu aguento pica. Mete esse caralho, arromba meu cu, que eu aceito. Sou homem, aguento mesmo.
Ele gozou e me imprensava tanto contra a parede que eu pensei que íamos atravessar o tijolo.
Depois que gozou deitamos suados na cama, ainda com o coração batendo a mil e ele perguntou se eu queria gozar e eu disse que sim. Então ele abriu minhas pernas e começou a brincar com o dedo no meu cuzinho todo ardido. Brincava só na entradinha, fazendo ora massagem ora malinando. E eu toquei a primeira das muitas punhetas que vivi com ele. Fui no paraíso.
Banho e constrangimento meu e dele depois, ele me sentou de frente para ele e disse:
-Olha, não vai romantizar que homem é assim mesmo. Quer é comer. Eu gosto da Helen e é com ela que vou casar e ter filhos. Mas o sexo com você foi melhor e por isso vou querer repetir. E gostei porque você fala como machinho. E é assim que tem que ser. Mesmo que curta com outros caras, nada a ver ser gazelinha. Se virar viado pintoso paro de te comer.
E na semana seguinte levei pica quase todo dia. Estava feliz, era o homem que eu queria para mim. Mas tinha a Helen.
E eu comecei a recusar quando ele me procurava. E um outro primo notou a minha e começou a me assediar e caiu na besteira de dizer para ele que só sossegaria quando me comesse. Esse cara não só encheu o outro primo de porrada como ficou para a Helen só o que sobrava.
Estamos juntos há três anos, vamos fazer intercâmbio seis meses nos EUA e eu ainda não sei qual foi a parte que a Helen não entendeu que nós temos um caso. Mulher só atrapalha!