Minha tia, a irmã mais velha do meu pai, era também nossa vizinha, morava a poucas dezenas de metros de nossa casa com o marido e os dois filhos, uma garota e um rapaz. Minha mãe trabalhava fora e, quando meu irmão e eu regressávamos do colégio, ficávamos até a noite com essa tia, até que nossos pais nos levavam para casa. Por isso éramos muito chegados a esses primos, mesmo sendo eles alguns anos mais velhos do que nós. Norberto, assim se chama meu primo, é oito anos mais velho do que eu, me viu crescendo ao seu lado, e me tornando um adolescente bastante bonito, ao contrário do que costuma acontecer com os adolescentes em geral, que ficam cheios de espinhas no rosto, precisam muitas vezes usar aparelho nos dentes e por aí vai.
Entrei na puberdade, aliás, bastante tarde, pois isso só aconteceu poucos dias antes de completar 15 anos. Não foi um evento marcante como no caso das meninas, quando a menarca chega a causar um reboliço na família. No meu caso, seguindo a regra geral, o discreto aumento do volume testicular, nem eu mesmo percebi. Mas a partir daí, uma cascata de eventos a intervalos sequenciados foi assinalando essa fase tão conturbada. Começaram a aparecer os pelos pubianos, lisos e fininhos na base do pênis. Enquanto nos garotos da escola eles, aos poucos, iam aumentando em quantidade e distribuição, ao mesmo tempo em que ficam mais grossos e enrolados, comigo estagnaram no primeiro estágio. Também não mudaram as características dos pelos no resto do corpo, como braços e pernas; ou os pelos axilares e faciais, que em mim nunca surgiram. Com relação ao genital, o pênis que costuma crescer primeiro em comprimento e depois em diâmetro, terminando com o desenvolvimento da glande, e adquirindo as características do pênis do adulto; o meu também não foi muito pródigo nesse crescimento. No entanto, meu corpo ganhou contornos interessantes principalmente nas coxas, bunda e braços, que ficaram perceptivelmente mais definidos, embora algum crédito para essa mudança também devesse ser imputada às aulas de natação. E, para meu suplício e delírio da molecada de hormônios em ebulição da escola, minha bunda aumentou além da conta, tornando meus glúteos musculosos e rijos, o que me rendeu o apelido de tanajura. Para o assédio acintoso também colaborou a minha ascendência germânica, que transparecia na pele muito clara e lisinha, nos cabelos castanhos claros, quase loiros, nos olhos azuis, e na altura que estava bem acima do padrão típico do adolescente brasileiro.
Mas essa transformação não passou despercebida do meu primo, que apesar de mais velho e, se dedicando a dar em cima de uma porção de garotas; quando estava comigo, sentia uma atração pelo corpo buliçoso e sensual do priminho virgem. Cada vez que ficávamos sozinhos ele me bolinava a bunda e os mamilos o que, confesso, me excitava e o fazia arder de tesão.
Aos 23 anos ele era um pedaço de mau caminho. Parrudo e musculoso por ser um esportista da natação, judô e um surfista empenhado, tinha um abdômen bem definido, músculos peitorais bem desenvolvidos, assim como as grossas coxas e braços. Eram quase 100 kg distribuídos em 1,88 m de altura e cobertos de grossos pelos escuros nas pernas, braços, peito e barriga. Eu achava aquela montanha de músculos ambulantes o maior tesão. Me arrepiava todo quando ele resolvia me agarrar, e lançava olhares gulosos para o enorme volume que aparecia sob suas bermudas.
Num final de semana quando fomos para a casa de praia ele nos acompanhou, pois meus tios tinham uma programação diferente. Ele fez questão de ficar no mesmo quarto que eu e, disse provocativo assim que se instalou:
- Essa noite você vai ser minha namorada!
Um misto de receio e ansiedade preencheu minhas horas até o anoitecer. Pouco antes de dormir saí do banho e, só de toalha enrolada no corpo, fui até o armário pegar uma cueca e um short para vestir. O Noberto então se aproximou de mim e me abraçou por trás, com uma força e um ímpeto abrutalhados, impedindo que eu me desvencilhasse dele.
- Você não vai precisar de nada disso para deitar comigo naquela cama. – ele murmurou em meu ouvido, já o lambendo.
- Para! Isso está me fazendo cócegas! – protestei, enquanto o receio se transformava num tremor que agitava todo meu corpo, mas torcendo para que ele não tivesse a menor intenção de se deter.
Ele me pegou no colo e me levou até a beira da cama, o que fez a toalha cair no chão e eu chegar ali já completamente nu. A visão de meu corpo ‘in natura’, e o receio pelo desconhecido transparecendo no meu semblante deixou-o excitado como um touro. Seu olhar de cobiça e a tenda que se armou abaixo de sua cintura eram sinais evidentes de que eu estava prestes a perder minha virgindade. Suas mãos pegaram minha cabeça e a encostaram no seu abdômen e em seguida afagaram meus cabelos. Nunca havia sentido a pele de um homem tão quente e próxima de mim, e esta sensação foi me dando confiança de estar em mãos seguras. Ele desabotoou a bermuda o que fez saltar de lá um enorme cacete com mais de um palmo; muito grosso e contornado por grossas veias saltadas, que o estavam nutrindo, pois eu notava que ele se endurecia cada vez mais. De sua cabeça vermelho violácea escorria um líquido claro e pegajoso, cujo cheiro atraiu minha boca como abelha ao pólen.
- Põe a pica do teu macho na boca e chupa tesãozinho! – ele determinou decidido.
Submisso e obediente abocanhei a glande, que era tudo o que cabia na minha boca. Enquanto o líquido prostático escorria por ela, eu passei delicadamente a língua pela cabeçorra quente e comecei a chupá-la. A reação dele foi imediata, a pica se avolumava na minha boca e ele passou a estocá-la profundamente na minha garganta. Com dificuldade para respirar ergui minha mão e a coloquei em sua virilha; sentindo os grossos pentelhos entre meus dedos, comecei a acariciá-los. Descobri que isso o deixava com mais tesão ainda e passei a explorar a região chegando ao grande saco que pendia entre suas pernas. Ao tatear por ele com movimentos suaves encontrei suas bolas consistentes, eram do tamanho de uma bola de pingue-pongue e, a cada toque meu o Norberto soltava um gemido de prazer. Me detive um bom tempo ali chupando e lambendo aquela vara suculenta e, quando olhava para cima, via a expressão de satisfação que meu empenho causava no meu primo, até que, não conseguindo se conter mais, segurou com mais firmeza minha cabeça e começou a gozar na minha boca. Foram tantos jatos cremosos que escorreram para o fundo da minha garganta que eu os engolia com um prazer delirante, saboreando aquele néctar cheiroso com gosto de amêndoas.
- Gostou do leitinho do teu macho? – ele inquiriu orgulhoso de sua performance.
- Muito! Adorei te chupar. – respondi com os lábios ainda lambuzados de sêmen.
- Você tem uma boquinha gulosa, muito macia e gostosa quando está fazendo um boquete. – ele acrescentou.
- Fico contente de você ter gostado. Eu te adoro e quero que você goste de mim. – falei corando de timidez.
- Faz um tempão que gosto muito de você, mas tinha receio de você contar alguma coisa para seus pais se eu fizesse o que tinha vontade de fazer com você. – ele confessou.
- Prometo! Eu não conto nada. Só quero poder ficar juntinho de você. – admiti esperançoso.
Ele me tomou nos braços e me beijou na boca, senti sua língua quente e úmida me invadindo e me entreguei aos seus afagos. Passei meus braços em torno de seu pescoço e enfiava os dedos em seus ombros largos apertando-o contra meu corpo. Nossos corpos se encaixavam tão harmoniosamente devido ao contraste entre o pesado e sólido corpo dele e o meu delicado e liso, que nossas peles se afogueavam ao simples toque entre eles. Encarei-o com expressão submissa e afetuosa, e comecei a passar meus dedos em seu rosto, delineando os contornos dos olhos, maçãs do rosto, queixo e boca, explorando cada centímetro de sua face máscula. A barba por fazer, bem áspera ao toque reforçava sua virilidade e me fazia entrar num mundo de desejos a serem realizados.
- Você é muito carinhoso! Sabe como seduzir um macho! – ele exclamou sorridente.
- É gostoso fazer carinho em quem se gosta. – retornei
Em seguida ele me deitou de lado, e começou a passar a mão entre as minhas coxas, explorava minhas nádegas abrindo-as, e sondando meu rego, onde um minúsculo círculo, de pele muito delicada e rosada com bordas cheias de pequenas pregas incendiou seu desejo. Assim que ele enfiou a cara entre as nádegas e a barba áspera lixou minha pele, soltei um longo gemido, que foi se repetindo à medida que senti sua língua lambendo meu cuzinho. Ele o foi deixando bem molhado para, em seguida, enfiar seu grosso dedo e distendê-lo cuidadosamente, testando sua elasticidade e fragilidade. Esse bulir aumentava minha volúpia e a cada respiração ofegante eu soltava gemidos que endureceram a pica do Norberto chegando a lhe causar dor. Dela escorria o pré-gozo numa abundância tal que lambuzava minhas pernas. Ele então começou a pincelá-la no meu rego e, quando sentia sua glande sobre as minhas preguinhas, forçava-a contra elas sentindo a espasticidade dos meus esfíncteres. Após algumas tentativas, foi preciso, com o auxílio de uma das mãos, aumentar a pressão de tal forma que a jeba se enterrou no meu cu, me fazendo soltar um grito de dor, que ele imediatamente abafou enfiando meu rosto dentro do travesseiro. Senti minha carne se dilacerando. Era uma dor aguda e lancinante que se espalhava por todo meu baixo ventre e, na medida em que ele ia enfiando a pica, eu achava que ia desmaiar. Aquele volume enorme preencheu meu cu, forçou minha próstata me fazendo sentir um prazer indescritível dando a impressão de que ia sair pela boca, tal era a gana com que ele me empalava.
- Geme pro teu macho, geme! Geme baixinho para não chamar a atenção de ninguém. – ele sussurrou em meu ouvido, enquanto mordiscava meu cangote.
Àquela altura eu só conseguia mesmo é gemer, tentava trazer minha respiração para um ritmo normal e fazer o tremor que tomava conta do meu corpo cessar. Aos poucos a dor foi ficando em segundo plano e comecei a descobrir um prazer jamais imaginado, o caralho quente e duro dele latejava dentro das minhas entranhas, eu podia sentir cada afluxo de sangue que o mantinha ereto e completamente distendido e, invadido pela ânsia de acalentá-lo comprimi a musculatura do cuzinho, apertando-o dentro de mim. Ele urrava de prazer a cada uma dessas minhas travadas e movimentava a jeba de um lado para o outro.
- Tesão do caralho! Que cuzinho apertado e gostoso você tem! Você vai me enlouquecer, sua cadelinha! – ele soltava entre os urros. - Fala que vai ser minha fêmea, fala! – insistiu me forçando ainda mais.
- Vou, vou ser sua fêmea, meu querido! Te adoro! - consegui balbuciar.
Ele começou a movimentar a pica recuando-a até deixar apenas a cabeça enfiada e, em seguida, tornava a enterrá-la no meu buraquinho apertado, esses movimentos inicialmente lentos e espaçados, foram se intensificando a tal ponto, que eu sentia a mucosa do cuzinho sendo esfolada, enquanto um ardor se espalhava dentro de mim. Enquanto ele estocava freneticamente meu cu, notei que a pica estava inchando ainda mais e seus urros foram ficando tão altos que temi sermos descobertos. Três rápidas estocadas profundas e dolorosas acompanharam os jatos de porra que ele ejaculou no meu rabo, o líquido pegajoso escorria e me umedecia por dentro, tão farto e espesso que vazou lentamente por entre minhas pregas distendidas e o cacete grosso. Ele permaneceu deitado sobre mim, me beijando o pescoço e acariciando meus mamilos com as mãos que sustinham todo meu corpo. Ele me apertava e isso fazia com que seu pau demorasse em amolecer.
- Meu caralho não quer baixar a guarda de tanto tesão que estou sentindo. Não tenho a menor vontade de sair de dentro de você, tão gostoso e acolhedor que está isso aqui! Acho que vou continuar te fodendo até o cacete cansar. – ele sussurrava deleitado.
- Eu estou aqui para te servir. Faça de mim o que você quiser e quanto quiser. Eu sou todo seu. – retorqui satisfeito.
Ele realmente voltou a bombar meu ânus por mais um prolongado tempo antes de gozar mais uma grande quantidade de porra morna e, quando, finalmente, sacou a pica do meu cu, o lençol tinha salpicos de sangue e porra. Ao perceber que eu estava sangrando olhei aflito para o Norberto e procurei seu peito para me abrigar, no que ele me envolveu em seus braços protetora e carinhosamente.
- Não precisa ter medo. Minha pica grossa ia mesmo rasgar suas preguinhas. Isso vai parar logo e eu vou estar do teu lado. – ele me afiançou confiante.
Na manhã seguinte não quis ir à praia, estava inseguro por conta da dor que ainda sentia no cuzinho a cada passo que dava e, em especial, quando me sentava e, também, porque parte da porra dele ainda era perceptível dentro de mim. Mas me sentia realizado ao constatar que meu corpo guardava as marcas do nosso encontro. Quando contei a ele como me sentia, seu membro reagiu imediatamente começando a endurecer e a babar.
- Você me enlouquece falando isso! Quer dizer que seu corpinho ainda sente minha presença? – perguntou excitado.
- Sinto como se você ainda estivesse em mim. E quero que essa sensação ainda persista por um bom tempo. – afirmei sorrindo.
A partir desse dia tivemos muitos outros encontros e mesmo ele tendo se casado continuamos a nos encontrar. Ele diz que não consegue nem imaginar outro homem me possuindo que essa é uma prerrogativa só dele e que vou ser seu para sempre. De minha parte não tenho intenção que isso mude.
Que maravilha de conto.