Assim que abri o portão, a figura dele se materializou diante dos meus olhos, estranhamente quase úmidos. Ele usava um jeans escuro, e eu não pude deixar de notar o jeito que aquelas calças caem nos seus quadris e moldam a enorme protuberância entre as suas pernas, e uma camisa branca com as mangas dobradas até a altura dos cotovelos, desabotoada no colarinho, permitindo ver alguns pelos densos e negros saindo pela abertura. Fico com a boca seca só de olhá-lo, ele é absurdamente gostoso. Está mais magro, mas ainda assim é um colosso moldado de músculos potentes. Um sorriso franco, e um tanto apreensivo, delineia seus lábios, eu quase senti o gosto viril deles na minha boca. Me lancei contra ele num abraço apertado e saudoso, que ele começou a retribuir imediatamente, me trazendo para junto dele num impulso enérgico e carinhoso. Quando sinto o cheiro dele, tomo consciência daquela corrente deliciosa que percorre meu corpo, arrebatando-me. Sinto-me corar com os pensamentos que afloram à minha mente, e estou certo de que minha respiração irregular deve estar audível. Ele me aperta com mais força, como se apoderando de meu corpo fresco, exalando uma mistura de aromas cítricos e marinhos, que ele aspira junto ao meu cangote.
- Entre! – consigo balbuciar em meio à agitação que se formou dentro de mim.
Ele me acompanha sem soltar a minha mão, que ele segura entre a sua com firmeza. Nos acomodamos num sofá que fica junto a uma das paredes de um dos três ambientes que compõem a sala. É um canto mais intimista, e meu favorito, por permitir uma visão parcial dos jardins que circundam minha casa. Os olhos dele não se desviam de mim, fico um pouco encabulado com esse olhar avassalador, e o tique nervoso que me acompanha desde a adolescência, volta a se manifestar. O costume de morder meu lábio inferior.
- Pare de morder o lábio! Isso me distrai muito, para não dizer o que essa sua mania faz com ele. – diz, com sua voz pausada e grave, desviando o olhar para baixo entre suas pernas.
Não consigo deixar de dar uma risadinha maliciosa. Ele também não me esqueceu, e volto a imaginar que talvez ele sinta algo por mim. Mas imediatamente me lembro das mentiras que ele inventou e como me fez de bobo durante o tempo em que me deu carona.
- Fico feliz de vê-lo bem outra vez. Eu fiquei muito aflito e desesperado quando sofremos o acidente e depois quando ficamos reféns daqueles bandidos. – comecei a dizer com tranquilidade. – Por outro lado, não consigo entender por que você me fez de idiota, me usou e me envolveu numa situação sinistra e perigosa. – continuei, um pouco exasperado.
- Eu procurei por você assim que tive alta do hospital, mas seus pais me disseram que você continuava fora e não me deram meios de encontra-lo. Até seu endereço eu precisei conseguir com a ajuda do departamento. – declarou, sem se importar com minha acusação. – Senti sua falta! – acrescentou, com aquele sorriso econômico, que o deixava sério e sexy ao mesmo tempo.
- Eu fiquei feito um pateta no meio daquela situação toda. Até seu nome foi uma farsa. Percebi que tudo foi uma enorme mentira. Você tem ideia do papel ridículo que eu fiz na superintendência, quando ao invés de dar um depoimento eu na verdade é que fui surpreendido com a realidade dos fatos? Tudo contado por um estranho. – disse, sentindo uma revolta se formando em meu peito, agora que o tinha diante de mim, são e salvo, e capaz de receber a minha raiva.
- Eu precisava preservar a operação e a sua integridade. – respondeu calmamente.
- Minha integridade? Você quase nos matou! – explodi
- Sei que coloquei você em risco, e queria que me desculpasse por isso. – falou, sua voz tinha algo de súplica.
- Por que me deu a carona então, sabendo que ia me enganar o tempo todo? – inquiri desacorçoado.
- Eu precisava te conhecer melhor! – exclamou de pronto.
- Como assim? Não entendi! – perguntei atônito.
- Fiquei curioso quando te vi naquele salão do restaurante abordando os caminhoneiros com seu jeito educado. Havia algo de gracioso naquilo e eu fiquei muito interessado. Precisava descobrir como você era. – revelou sereno.
- Você queria tirar uma com a minha cara, isso sim. E, ainda por cima, conseguiu me levar para a cama! – exclamei irritado.
- Foi o que de melhor aconteceu. E eu não me arrependo disso. – sentenciou, voltando a esboçar um sorriso econômico. – Você é muito gostoso, senhor Paulo! – emendou, lançando um olhar predador sobre mim.
Eu não conseguia ficar zangado com ele. Percebi isso lá no cativeiro, e naquele momento atribuí isso ao fato dele estar ferido e vulnerável, precisando de mim. Mas agora esse sentimento não podia ser justificado pelo estado dele, afinal ele estava esbanjando saúde e vitalidade. Aquela vitalidade que chamou minha atenção assim que coloquei os olhos nele pela primeira vez. Encaro-o nos olhos sempre atentos e um tanto misteriosos. Seus lábios carnudos e esculturais estão ligeiramente entreabertos, e seu cabelo limpo e brilhoso está sedutoramente bagunçado. Deveria ser proibido por lei alguém ser tão bonito assim. Ele olha para mim, divertido e perplexo. Fico sem ação, enrubesço e sinto como se meu corpo se transformasse num monte de gelatina.
- Sei que esse seu lábio é delicioso, eu já o provei, mas poderia parar de mordê-lo? – ele diz com os dentes cerrados. Quando você morde, me dá um puta tesão e vontade de foder! – acrescenta, com uma naturalidade desconcertante.
Automaticamente arquejo, soltando o lábio, chocado com a objetividade de sua revelação.
- Ah, senhor Paulo, o que devo fazer com você? – pergunta, deslizando no sofá na minha direção, e segurando meu queixo com uma de suas mãos.
Seus olhos invadem os meus com tanta intensidade que perco o fôlego. Esse é um homem a quem não se nega nada, um homem que eu jamais queria contrariar.
- Vou beijar você todinho! – diz baixinho, apertando mais meu queixo e forçando-o para cima. O que lhe dá acesso à minha boca muda e sedenta. Seus lábios tocam os meus com suavidade, depois deslizam pelo meu pescoço, beijando, chupando e me mordendo com voracidade.
Meu sangue excitado se concentra no meu cuzinho que se contorce esperançoso. Gemo.
- Você tem uma vaga ideia do que pretendo fazer com você? Ou do quanto te desejo? – murmura, agarrando meus cabelos da região da nuca e puxando-os com força.
Ele se inclina sobre mim e começa a me beijar. Seus lábios são exigentes, firmes e lentos ao se comprimirem contra os meus. Sinto as mãos dele entrando pela minha cintura debaixo da camiseta, tirando-a pela cabeça, enquanto vai me dando beijinhos levíssimos pela mandíbula, pelo queixo e descendo pelo pescoço até chegar ao peito. Ele recua e me olha. Me sinto uma presa prestes a ser devorado, e não tenho o mínimo desejo de evitar isso.
- Ah tesão! Você tem uma pele lindíssima, alva e impecável. Foi a lembrança dela que me fez suportar os ferimentos do tiro e o trauma no crânio, e amenizou a longa recuperação. A esperança de senti-la novamente é que me deu ânimo. – balbuciou alucinado.
Ele me envolve em seus braços e arrasta para junto de si, mantendo uma das mãos no meu cabelo enquanto a outra desce pela minha coluna, afundando no cós da bermuda até a bunda, onde aperta minha nádega, mantendo-me colado a ele. Sinto a ereção dele pressionando-me languidamente numa das coxas. Uma descarga de hormônios é liberada em meu corpo. Enrijeço e suspiro em sua boca que não se desgruda da minha. Meus mamilos se intumescem e os biquinhos se projetam duros e sensíveis. Ele desliza os dedos sobre um deles e depois o aperta até eu gemer. Sua boca gulosa o abocanha e ele me morde, cravando os dentes no mamilo e chupando-o com força. Uma sensação doce percorre minhas entranhas. Seguro seus bíceps musculosos e aterradoramente fortes. Timidamente, levo as mãos ao seu rosto e afago seu cabelo.
- Caralho, como você é gostoso! Mal posso esperar para estrar dentro de você. – geme com avidez, fechando os olhos com uma expressão de puro prazer.
Sua voz é macia, provocante, uma ameaça sensual estonteante. Minha respiração acelera e meu corpo se contorce a revelia da minha vontade. Meus mamilos doem por conta do tratamento nada delicado dele. Ele desafivela o cinto, desabotoa e abre o zíper da sua calça. A benga enorme fica cerceada pela cueca. Num gesto de ousadia eu a libero daquele confinamento. Sinto-a molhada, um cheiro másculo atinge minhas narinas, inclino-me em sua direção e envolvo-a com os lábios, passando a língua sobre o orifício donde brota aquele sumo fascinante. Primeiro ele arregala os olhos, depois os fecha soltando um gemido. O cacete duro e macio ao mesmo tempo, como aço revestido de veludo, pulsa na minha boca, e começo a sentir um gosto salgado e suave. Enfio mais um pouco do caralho na boca, ele agarra minha cabeça, chupo com mais força, passando a língua na cabeçorra. Dou uma mordiscada delicada, ele sibila ao respirar com os dentes cerrados, e geme. Ele força minha cabeça e ergue os quadris, fazendo o cacete atingir minha garganta. Aquela carne quente e indomada não para de crescer na minha boca, estou quase me sufocando, ele impede que eu tire a boca de seu mastro. Minha língua contorna seu falo em movimentos sôfregos. Ele libera um urro e fica imóvel, sinto a porra morna e salgada descendo pela minha garganta em jatos que engulo depressa para conseguir respirar. Meu olhar se desvia para seu rosto. Há um sorriso triunfante de satisfação estampado nele. A felicidade é feita de momentos, e este sem duvida, foi mais um dos meus. Sentir a satisfação dele me encheu de entusiasmo.
Eu não senti o tempo passar. Subitamente me lembrei do meu encontro, e que meus amigos deviam estar a minha espera, estranhando minha demora. Embora minha vontade de sair tivesse desaparecido por completo. Eu só queria ficar ali, sentindo o corpo quente do Marcelo abraçando o meu.
Disse que precisava dar ao menos um telefonema avisando que não iria. Isso ao menos evitaria que alguém viesse me procurar. Ele me acompanhou com o olhar especulativo enquanto eu enviava um SMS para um dos colegas. Sorrio e, conscientemente, mordo o lábio. Ele balança a cabeça, se levanta do sofá e caminha em minha direção. Sem se importar por eu estar ocupado, ele enfia a mão na minha bunda e a aperta sem escrúpulos.
- Você é meu! – sussurra. – Só meu. Não se esqueça disso. – sua voz é embriagadora, autoritária e excitante.
Ele me abraça por trás, aspira meu pescoço e comprime a pica, que volta a manifestar uma ereção, na minha bunda. Gosto da respiração dele roçando minha nuca e, inconscientemente, num reflexo, meus quadris começam a se mexer, imitando o movimento rebolado dele. Ele agarra minha bermuda e a faz descer, deixando minha bunda exposta. A jeba se insinua em meu reguinho, e uma onda lancinante de prazer corre no meu sangue como adrenalina.
Terminado o envio da mensagem, pergunto se ele está com fome, se quer comer ou beber alguma coisa. Ele arma um sorriso perverso e me encara.
- Vou te comer. Vou foder esse seu cuzinho apertado até você suplicar para eu parar. – sentenciou dominador.
Suas palavras são minha perdição. De repente acho a sala grande demais, devassada demais e o pego pela mão conduzindo-o escadas acima até meu quarto. Meu corpo está tenso e minhas entranhas começam a estremecer.
Ao entrar no meu quarto me sinto um pouco mais confiante. Afinal aquele é meu território e ele me dá uma sensação de segurança. Os olhos dele percorrem todo o ambiente, curiosos e atentos.
- Então é este o reino do principezinho? – exclama de forma interrogativa. – Estava curioso para saber como era e que segredos guardava a alcova que te abrigava. – completou.
- Sua imaginação é mais fértil do que a realidade, pode ter certeza disso. Não tenho segredos a esconder, ao contrário de você. – retruquei, um pouco chateado com sua insinuação.
- Tem a sua cara. Simples e sofisticado, arrumadinho e ao mesmo tempo com aquele ar despretensioso. Ah! E tem um cheiro delicioso! Enfim, é do jeitinho que eu imaginava. – disse, passando a mão na poltrona que estava ao lado da janela que dava para uma sacada, e analisando os quadros abstratos e coloridos que pendiam sobre a cabeceira da cama de casal. – Só não entendi o porquê dessa cama. – emendou, voltando a me encarar como num desafio.
- Gosto de me esparramar sobre ela. Além disso, preciso de espaço para acomodar toda essa altura. – brinquei. Ele ficou sério.
- Sabe, quando eu o vi no meio daqueles caminhoneiros pedindo carona, você dizia ‘por favor, senhor’, ‘sim, senhor’ e ‘não, senhor’, no mesmo instante eu soube que você sabia obedecer, que era um submisso nato. E isso, aliado a esse corpinho delicioso e essa bunda esculpida com esses glúteos capazes de fazer a gente parar de raciocinar, me deixaram maluco. Desde então eu não penso noutra coisa que não seja ser o seu dono, para te ensinar como eu gosto que você me sirva esse cuzinho apertado. – disse com uma calma calculada.
Nossa, ele estava me cantando. Para quem me tratou com uma indiferença no início, ele estava se revelando um galanteador. Algo dentro de mim dava pulos de alegria. Eu sabia como aquele homem era capaz de conseguir o que queria. E ele me queria, não havia dúvidas.
- Então foi por isso que resolveu me dar a carona, para que eu te servisse? – indaguei.
- Também! – respondeu secamente. – Mas por que você se interessou por mim logo de cara! – exclamou seguro.
- Eu? Quem te disse isso? – perguntei, surpreso por ele ter adivinhado meus pensamentos.
- Você mesmo. – respondeu
- Como assim? – ele devia estar me testando.
- Você ficou todo agitado quando voltei para te oferecer carona. Entrou em desespero quando fui baleado. Se preocupou comigo e com a minha vida enquanto estávamos no cativeiro. E também depois disso, quando fomos resgatados e você encheu os policias de perguntas a meu respeito. – declarou, ciente de tudo que aconteceu enquanto ele estava inconsciente entre a vida e a morte. – Sei que você andou me procurando, que ligou diversas vezes para a superintendência atrás de notícias minhas. – emendou, dirigindo um sorriso cativante em minha direção.
- Eu estava preocupado com sua vida, é claro! Não sou uma pessoa insensível. – retruquei, tentando não me expor mais que o necessário, e municia-lo com a certeza do meu interesse por ele.
- Tudo o que você não é, é ser insensível. Eu sei disso. Senti isso quando entrei em você pela primeira vez, e desde então procuro por seu carinho. – disse, se aproximando de mim e me beijando com ardor.
Eu tentava encontrar uma explicação lógica para justificar os meus sentimentos em relação a ele. Como eu podia estar tão envolvido com um homem que conhecia tão pouco? Não havia lógica naquilo, e sua língua entrando na minha boca desvanecia qualquer resquício de racionalidade que ainda pudesse me orientar. Eu estava apaixonado. Pela primeira vez. E por um homem. E estava louco para me entregar a ele. Onde havia lógica nisso?
A mão que estava espalmada sobre o meu rim e me apertava contra o corpo dele, deslizou para dentro da bermuda. Minhas nádegas estavam sendo bolinadas outra vez. Ele procurou meu cuzinho pregueado e enfiou um dedo nele. A musculatura do meu baixo ventre se contraiu e toda energia do meu ser estava concentrada lá embaixo, naquele orifício apertado. Minha respiração arquejante denunciava meu desejo. Seus lábios moldaram um sorriso de satisfação. Ele termina de arriar a minha bermuda fazendo-a cair aos meus pés. Suas duas mãos se apoiam nas minhas nádegas e ele me suspende no ar. Envolvo meus braços ao redor de seu pescoço e permito que ele me leve até a cama, onde ele me debruça e gira minhas pernas até que a bunda fique a sua mercê. Ele se ajoelha ao lado da cama e começa a morder meus glúteos. O sangue ferve nas minhas veias e eu gemo baixinho. Ele abre as minhas nádegas até visualizar meu cuzinho rosado se contraindo involuntariamente no fundo do meu rego liso. Ele sente o cacete dele latejando e uma pressão dolorida ingurgitando seu sacão. Solto um gritinho contido quando a língua úmida dele desliza sobre as minhas preguinhas. Eu quase imploro para que ele entre em mim. Ele sabe que estou prestes a gozar e me enfia um dedo no cu. Depois outro, e começa a fazer movimentos circulares lá dentro enquanto meus esfíncteres se fecham ao redor de seus dedos hábeis. Lágrimas afloram nos meus olhos e turvam também a minha visão, que juntamente com meu raciocínio são incapazes de se desvencilhar desse devaneio delicioso.
- Goza para mim tesãozinho! Deixa teu macho ver como você sabe gozar para ele. – murmura ao se inclinar sobre minhas costas.
Sem tocar no meu pau eu sinto que ele está todo melado, que eu gozei obedecendo a sua vontade. Ele tira as calças e a camisa e me puxa pela cintura até a beira cama. Abre minhas pernas e com uma mão guia seu caralho de encontro ao meu cuzinho. A pica desliza dentro do meu rego enquanto meu corpo enrijecido se contorce em súplica.
- Fique quieto! Não mexa essa bunda ou vou precisar te ensinar como é que você deve se entregar para mim. – diz autoritário.
Eu me comporto. Tento ficar o mais imóvel possível, embora meu corpo esteja implorando para que ele me penetre. Ele começa a forçar a pica contra meu cuzinho. Uma contração involuntária e espasmódica o contrai violentamente, repuxando toda musculatura do meu baixo ventre. Ele força novamente, e entra em mim. Eu grito quando os esfíncteres se fecham abruptamente ao redor daquela jeba calibrosa, e uma dor aguda se espalha entre as minhas coxas. Eu sabia que com ele dor e prazer caminhavam juntos. Eram sensações indissociáveis. Não com aquele membro descomunal que ele sabia manipular com desenvoltura para obter o máximo de prazer. E isso também envolvia o fato dele me machucar. Para seu jeito de macho mandão isso apenas corroborava sua dominância. De uma forma estranha eu confiava nele, e não temia seus arroubos, por vezes brutos, sabendo que ele não me machucaria mais do que eu seria capaz de suportar. E essa subserviência velada o enchia de tesão, e o fazia me desejar com toda sua voracidade.
Eu gemia, arfava e emitia gritos surdos que assomavam minha garganta enquanto ele continuava a me penetrar. A rola se afundava no meu cuzinho em estocadas contínuas, fazendo a minha mucosa anal se alargar para acomodar toda aquela virilidade. A pica pulsava no ritmo acelerado do sangue que percorria suas veias. Quando o sacão começou a bater no meu reguinho, o ar parecia que não conseguia encher meus pulmões. Aquele macho enorme estava todo em mim. Era minha vez de mostrar a ele o quanto eu o desejava ali dentro. Eu contraí meus músculos anais e apertei sua jeba com firmeza, gemi vencido pelas minhas últimas forças. Ele arfava na minha nuca, e o ar morno da sua respiração alterada e excitada me deu a certeza de estar lhe dando o que ele queria. Prazer sem restrições. Empinei a bundinha e ele começou um vaivém cadenciado, lento e profundo, que atingia minha próstata e me fazia ganir feito uma cadela sendo arrombada. Os pelos do peito dele roçavam a pele lisinha das minhas costas, enquanto ele deixava o peso do corpo dele cair por inteiro sobre mim, prensando-me contra o colchão e me imobilizando.
- É assim que eu gosto, você todinho meu. – balbuciou gemendo.
- Eu te quero mais do que tudo nessa vida. – sussurrei, com a mão espalmada e os dedos cravados agarrando a colcha.
Ele não tinha pressa. Prolongava aquela sensação inebriante com maestria. Controlava seus instintos para só liberá-los quando estivesse quase esgotado. Com isso minha mucosa ardia, como se estivesse sendo marcada a ferro em brasa. Ele virou meu rosto e começou a me beijar, enfiando sua língua sedenta na minha boca. Quando eu comecei a chupá-la, o corpo dele se enrijeceu, o caralho ficou ainda mais grosso e ele despejou a porra que lhe ingurgitava o sacão no meu cuzinho. Os jatos viscosos me inundavam num escorrer quente e abundante. Meus olhos úmidos atestavam minha felicidade. Meu macho estava satisfeito, e se largara sobre mim. Ele queria ficar ali, sentindo seu caralho amolecer devagarinho, acalentado pela suavidade morna e úmida do meu cuzinho. Uma expressão altiva e triunfante moldava aquele rosto másculo com a barba por fazer, e o suor a lhe escorrer pelas têmporas. Deste dia em diante eu soube que este seria meu objetivo de vida. Amar e satisfazer plenamente aquele homem.
Nossos encontros se tornaram frequentes depois daquela noite. Estávamos namorando. Nos descobríamos a cada afago, a cada beijo apaixonado, a cada coito demorado que nos tornava, mesmo que por algum tempo, um único ser. Nosso cotidiano ia se fundindo num compartilhamento minucioso e constante, sem que nos déssemos conta disso. Eu aprendi a contornar seu jeitão autoritário com uma submissão cativante, que começava por aquela mania de morder o lábio inferior, desarmando-o por completo, e continuava por ceder a seus desejos simultaneamente à realização das minhas vontades. Não havia confronto, e quando ele percebia a sutileza dos meus ardis, estava tão apaixonado que só queria foder meu cuzinho, e deixar nele a sua marca de dono daquele território.
Esta semana ele me levou até um condomínio nos arredores da cidade. Estacionou o carro diante de uma casa toda branca, com janelões que se abrem para o extenso gramado em aclive que dá acesso à entrada principal. Me encarou com um sorriso faceiro antes de me mandar descer.
- Quero saber se você aprova. Se se acha capaz de dar a isso aqui a cara de um lar, e se aceita que eu entre aqui. – disse, colocando a mão sobre meu peito na altura do coração, que batia acelerado.
- Você já ocupa todo o espaço que tem aqui dentro! – exclamei, sentindo as lágrimas rolarem pelo rosto.
- Então quero que você fique com isso. – disse, tirando do bolso uma caixinha revestida de veludo preto, onde uma aliança de ouro branco que exibia um filete de ouro amarelo incrustado no centro e, em cuja parte interna estava gravado Paulo e Marcelo.
Pulei em seu pescoço e enleei meus braços nele. Um beijo cúmplice de todo o furor de sentimentos que se encontrava em nossos corpos manteve nossos lábios atados por um longo tempo. Quando dei por mim, estava nu debaixo dele, com a pica sendo estocada no meu cuzinho, enquanto o eco dos meus gemidos se espalhava pela sala vazia onde a última claridade do dia penetrava de maneira suave e cheia de nuances douradas.
Essa porra na minha boca, no tesão que estou, eu iria engolir tudo! Betto
Desde o primeiro não a carona.o amor falava mais algo.
Realmente um Best seller. Li outros congos teus em encontrando aqui o desfecho de tão deliciosa leitura. Surpreendente. Embora eu tivesse anseado pela comunicaçao dele a mãe. Falando de sua felicidade depois de ter reencontrado o grande. Amor. Votei. Li e reli
Excelente este conto! Não consegui deixar de lher um minuto sequer. Historia com final humano, sentimental entre dois homens que realmente se amam. Espero pelo proximo conto e nao deixe de demonstrar o quanto sua arte em escrever expressa o afeto que pode haver entre dois homens!
Adorei seu conto querido muito excitante, fiquei toda molhadinha enquanto lia. Votado, leia meus contos, comente, vote se gostar irei adorar. Eu e meu marido temos contos novos postados. Beijos. Ângela: Casal aventura.ctba
Nossa!! Parabéns o conto é simplesmente fabuloso! Li o primeiro ontem,tive que pá rar por ter pouco tempo e quando volto prata terminar,vejo que tem continuação . Cara sem palavras... Abraços Marcelo.
TEsão da porra! Gozei lendo
Caralho! Se na primeira parte eu já havia adorado, a conclusão foi magnífica! Obrigado
Aiiiiii que lindooo!! Minha purpurina se libertou aqui!! Genteeee o melhor do melhor!!! Mande fts do casall, que invejaaaa! Euu quero um homem desse!! Top dos Topp!!! Amor verdadeiro aii viiu!! Desde o acidente, vcs foram feito um para o outro!! Parabéns!!!
Muito excitante