O Mochileiro #Sexta Parte. -

Na manhã seguinte acordei tarde. Meu corpo pareceu aproveitar que agora dormia em uma cama de verdade após tempos dormindo numa barraca não muito confortável. Juca sempre acordava cedo mas para minha surpresa ele estava ao meu lado quando abri os olhos. Seu corpo, de costas para mim, ocupava o outro lado da cama. Não sabia se já estava acordado e pouco me importei. Me dei um tempo para analisar seu corpo nu completamente vulnerável. Aquela pele macia e convidativa. Apostei que ele ainda guardava o cheiro do nosso sexo da noite anterior e pensar nisso já me excitava. De lado, ele apenas prendia uma almofada entre suas pernas fazendo o músculo da coxa ficar um pouco contraído. Vi os poucos pelos que nasciam no fim de suas costas e me segurei para não me enfiar ali naquela região. Eu admirava o meu lugar preferido no mundo: o corpo dele.
Sem segundas, terceiras ou quartas intenções, diminui a distância entre nossos corpos e o abracei por trás colando meu rosto em suas costas, sentindo o cheiro quente de sua pele dormida.
- Olha só quem acordou. - Disse ele sem mover um único músculo.
- Não acordei, só mudei de posição. Boa noite! - Joguei meu braço sobre sua cintura e ensaiei um suspiro forte, quase ronco. Ele riu passando o braço por cima do meu.
- Assim tá bom... pelo menos até o calor fazer nosso corpo pregar um no outro.
- Pregar um no outro? Gosto disso!
Ele girou seu corpo ficando de frente para mim enquanto repetia o "gosto disso" imitando minha voz de forma totalmente caricata.
- Pode parar. Eu não falo com essa manha toda.
- Não fala? Então deve exagerar quando tá pedindo afago - ele se defendeu.
- Eu não exagero e nem sou manhoso. - Falei de cara fechada.
- Agora é manhoso e birrento. Daqui a pouco vai ser mimado.
- Junior, dá licença? - Eu falei rindo.
Ele gargalhou com minha reação para suas provocações e levantou, largando a almofada e me estendendo a mão completamente nu a minha frente. Fingi um ar de desgosto e acatei seu chamado, revirando os olhos exageradamente.
- Banho! Já! - Ele disse me levando ao banheiro.

Primeiro escovei os dentes. Juca passou direto para o banho e ligou o chuveiro. Água fria. Da pia eu via seu desespero ao sentir a água quase gelada no corpo. Eram pulos, gritinhos e suspiros.
- Fresco! - Falei com a escova entre os dentes.
- Anda. Eu te chamei pro banho, não pra ficar aí me olhando.
Cuspi a espuma que sobrava dentro da boca, lavei o queixo e num pulo entrei embaixo do chuveiro. Retiro o 'fria', a água estava gelada. Naturalmente soltei os mesmos suspiros e me sacudi inteiro. Juca ria, é obvio. Imagina se ele perderia um momento de zoação.
- Cretino! Cretino! - Falei rápido tentando molhar logo todo o corpo.
- "Fresco" - Ele me imitou. - Quem é o fresco agora, hein?
- Alguém acha que já tem intimidade suficiente pra me zoar. - Falei virando de costas pra ele.
Juca gargalhou alto. Eu ri sem ele ver.
- CA-NA-LHA! - Ele quase soletrou ao falar.
- Anda, porra. Dá pra me abraçar logo? - Eu ordenava.
- Cadê a manha? E o por favor?
- Você só tem um minu... - Senti seus braços em volta do meu corpo. - Obrigado, senhor!
Agora éramos dois corpos molhados e frios. Em vão ele esfregou com força meus braços, como fazem quando querem esquentar algo. Quando me acostumei com a temperatura, estiquei meu braço e alcancei o sabonete dele. Ergui ele sobre o ombro, mostrando-o.
- Posso usar este?
- Deve! - Disse sem esperar. - Me dá!
Ele tomou o sabonete de mim, pareceu criar um tanto de espuma nas mãos e as senti logo em meus ombros. Naturalmente estava mais confortável naquele momento. Ele alisou meus braços, minha cintura. Ousou passar suas mãos macias entre minhas coxas. Ao subir arrastou seus dedos por minhas nádegas. Eu sorri. No segundo seguinte ele encostou seu corpo totalmente no meu e me fez sentir seu pau mole em minha bunda. Estávamos encaixados. Suas mãos dançaram por minha cintura, brincaram em minha barriga, meu peitoral e desceu para minha virilha. Deitei minha nuca em seu ombro e o deixei cuidar do meu corpo. Ele ensaboou meu saco e segurou meu pau com seus dedos firmes. Definitivamente eu conquistara a intimidade desse homem. Ele não teve medo ao me tocar. Senti suas mãos preenchidas com meu membro. Além de confortável era extremamente excitante. Não me contive e me vi ficando duro. Ele não se importou, ao mesmo tempo em que sentia seu membro endurecer encostado na pele molhada da minha bunda. Continuávamos encaixados.
- Você me desconcerta inteiro. - Falei girando meu corpo. O pau de Juca arrastou por minha coxa até encostar no meu.
- Juro que não era a intenção. Juro! - Ele foi cínico.
- Aham. Só não coloco minha mão no fogo por você porque estou todo molhado.
- Todo molhado? Em todos os sentidos? - Ele esboçou aquele sorriso canalha.
- Em... todos... os... sentidos... - Falei pausadamente.
Seus lábios molhados quase tocavam os meus enquanto eu falava. Não dava pra ignorar o calor que saía de sua boca. Seu hálito me convidava e não havia justificativas para ficar ali apenas observando-o me provocar. O beijei. O beijei com um misto de força e precisão. Minha língua foi direto ao encontro da sua e na nossa dança particular a trouxe para dentro da minha boca. A chupei com gosto, mostrando que estava disposto a não ficar somente nisso. Ele entendeu o recado e seu membro transmitiu a mensagem. O segurei afim de senti-lo terminar de endurecer entre meus dedos. Ele chupou meus lábios também molhados e eu, sem cerimônia, juntei nossos paus duros com as duas mãos. Comecei a nos masturbar de leve. Seu pau macio e cremoso totalmente molhado se arrastava pelo meu, também totalmente duro. Ele suspirou e desceu seus lábios pelo meu pescoço, chupando minha pele. Esperto, inclinei minha cabeça deixando minha pele toda exposta para seus beijos ao mesmo tempo massageava nossos membros com mais velocidade. Eu sabia o que fazer para faze-lo avançar os níveis. Ele usou sua língua áspera para percorrer o espaço livre até minha orelha. Usou seu tom mais suave para sussurrar.
- Eu desejo cada centímetro seu.
- Cada espaço vazio meu lhe pertence. Me preencha! - Sussurrei.
- Você não entende. Mesmo possuindo seu corpo, eu ainda quero lhe desejar.
- Te darei motivos, então.
Num sorriso safado girei seu corpo e o encostei na parede.
- Fique aí!
Desliguei o chuveiro e ordenei enquanto me afastava até encostar no outro extremo do banheiro. Ele me obedeceu. Já tinha percebido que ele gostava dos meus jogos. Vasculhei seu corpo molhado com meu olhar e parei quando avistei seu pau, completamente duro, apontando para mim. Que visão do paraíso.
Agarrei meu pau e o massageei. Apertava minhas bolas me exibindo para Juca a minha frente. Num segundo ele segurava seu próprio pau, também massageando. Os olhos grudados em meu corpo. Comecei a me masturbar suavemente, apernas escorrendo meus dedos por toda extensão do meu membro. Ele fez o mesmo. Arrastei uma de mãos mãos por minha barriga, peitoral e cheguei em meu pescoço. Apertava minha própria pele com um pouco de força, arrastando meus dedos por queixo e lábios. Ele praticamente sentia o que eu estava fazendo como se ele mesmo estivesse me tocando. Não demorou até que vi ele aumentar o ritmo de sua masturbação. Ele se contorcia encostado na parede e já me lançava alguns suspiros.
- Continue onde está. - Ordenei.
Girei meu corpo e encostei minha barriga na parede. Virei meu rosto de modo que ainda pudesse assisti-lo do outro lado e empinei levemente minha bunda em sua direção. Ele não conseguia tirar os olhos de mim. Escorreguei minhas mãos por meu corpo e toquei minhas nádegas. Ele poderia mesmo sentir o que eu estava fazendo. Ele gemeu forte, ainda se masturbando, falando com dificuldade.
- Eu não... eu não vou segurar.
Apertei minha bunda com força, sabendo que meu próprio toque deixaria minha pele avermelhada. Encenei os movimentos do sexo, como se penetrasse alguém na minha frente. Eu quero faze-lo assistir meus músculos contraídos. Ouvi um gemido mais grosso.
- Chega!
Saí de onde estava e num segundo caí de boca em seu membro. Juca soltou um gemido ainda mais alto ao me sentir abocanhar seu pau. Com o movimento senti ele invadir minha garganta. Apertei os olhos com força ao engasgar. Me recuperei e voltei com seu pau para minha boca. Juca agarrou meus cabelos com força e logo forçou minha cabeça contra seu membro. O senti foder minha boca. Ele queria isso. Eu queria ainda mais. Suas bolas roçavam meu queixo toda vez que meus lábios tocavam a base do seu pau. Ele gemia cada vez mais alto e cada vez mais grosso. Curvando-se um pouco ele segurou meu queixo com uma mão e a outra ficou atrás da minha cabeça. Seu pau se arrastava por meus lábios com força e tocava minha garganta, fazendo-me engasgar com mais frequência. Minha saliva grossa escorria por suas bolas misturadas ao pré-gozo dele. Eu gemia abafado pelo seu membro e Juca parecia incontrolável. Senti que ele estava prestes a gozar quando seu gemido começou a travar em seus lábios. Ele se contorcia encostado na parede, totalmente entregue. Ele explodiu dentro de minha boca. Eu toci, naturalmente, sentindo sua porra ser entregue diretamente em minha garganta. Quanto mais eu engolia, mais parecia jorrar de seu pau, chegando a escorrer um pouco pelo canto do lábio. Juca parecia não segurar seu corpo. Sua coxa contraída tremia. Eu o queria ver exatamente assim. Tirei seu pau da minha boca e o apertei, extraindo até a última gota. Me coloquei de pé, segurei o corpo trêmulo de Juca e sorri beijando seus lábios enquanto ele ainda suspirava com força. Ele estava jogado em meus braços. Ele era meu. Totalmente meu.
- Você tinha que ver sua cara agora. - Falei afastando meus lábios.
Ele riu e encostou sua cabeça na parede, de olhos fechados.
- Cala a boca! - Disse entre o riso.
- Se eu esqueci de dizer, eu digo agora: você é o homem mais gostoso desse mundo inteiro.
Beijei seus lábios com um sorriso, desejando prolongar o banho por anos. Eu não sabia que nos próximos dias o destino me serviria um banho quente, para não dizer fervendo.

Nota: obrigado seus gostosos por todos os comentários, votos e os incentivos pra continuar contando essa história baseada em minha próprias próprias verdades. Obrigado mesmo!


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Comentários


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haroldolemos Comentou em 14/03/2016

Não canso de dizer...S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L !




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Ficha do conto

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Nome do conto:
O Mochileiro #Sexta Parte. -

Codigo do conto:
80142

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
09/03/2016

Quant.de Votos:
13

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