O Mochileiro - Os três novamente.

Girei meu corpo sobre a cama em meio ao lençol bagunçado e dei de cara com seu rosto muito próximo ao meu. Tão sereno, tão suave e delicado. A proximidade me fez sentir sua respiração já leve. O sol atravessa todo o quarto pela manhã e toca a ponto de seus pés. É assim que ele acorda. Tratei de ser mais rápido que o próprio sol. Mais suave que sua respiração, aproveitei seu corpo completamente esticado sobre a cama e subi em sua cintura. Distribui meu peso para não assustá-lo, é claro. Eu estava sentado sobre seu volume que estava completamente morto. Ele tentou mexer o corpo. Sem abrir os olhos, ele passeou a mão sobre o lado que eu deveria estar deitado e só depois percebeu que alguém estava sobre seu corpo.
- Acorda, preguiçinha. – Usei minha voz mais doce ao falar.
Com uma mão ele esfregou os olhos e rapidamente pousou a outra sobre minha cintura, alisando minha pele nua.
- Por quê você faz isso? – Indagou-me com sua voz rouca.
- Porque eu amo você e amo seus olhos apertados ao acordar. Quer mais motivos? Eu amo estar sobre o seu corpo.
- É muito cedo pra tanto amor. – Ele sorriu, denotando a brincadeira.
- Não é, seu rabugento.
Deixei meu corpo cair sobre o seu peito nu. O lençol cobria apenas a parte inferior de seu corpo. No encontro de nossos rostos, beijei seu queixo. Beijos curtos e estalados. Ele sorria enquanto eu dava os mesmos beijos no canto dos seus lábios e depois subia pela bochecha até chegar em sua orelha. Suas mãos já estavam presas à minha bunda. Ele a apertava e alisava com a decência e devassidão merecidas. Ele sabia a dosagem perfeita. Ele é perfeito.
- Você já e vem fazer isso? – Ele perguntou virando o rosto, deixando que eu explore a pele livre do seu pescoço cheiroso e quentinho.
- Isso como? – Eu sussurrei.
- Me enlouquecer, oras! – Ele deu ênfase a frase. Eu ri.
- Bom... – eu disse voltando a minha posição inicial, sentado sobre sua cintura – talvez eu tenha nascido pra isso, não é?
Eu ri não menos provocativo e fui jogado sobre a cama. Agilmente ele já estava entre minhas pernas. Seu corpo nu e quente cheiravam a pele natural, sem adição de qualquer mistura química. Era cheiro humano, real. O mais gostoso de todos os cheiros produzidos nesse planeta. Ele me sorriu e repetiu tudo que eu havia feito: beijou meu queixo, meu rosto, minha orelha, meu pescoço e por último meus lábios. Seu hálito quente e fresco foi um dos motivos de me prendeu a ele. Tudo nele é real e gostoso demais. Não havia mentiras no beijo e posso falar com experiência: esse é o maior motivo do tesão que sinto.

A porta da sala se abriu, ouvi o barulho dos chinelos sendo deixados na calçada, sacolas foram largadas sobre a mesa da cozinha. Ainda estávamos deitados, mas ele descansava a cabeça sobre meu peito.
- Pensei que não acordariam nunca. Já ia acordá-los com um oral. – Chile gargalhou dando a volta na cama, se jogando ao nosso lado.
- Você é muito pervertido, garoto! – Juca disse num sorriso brincalhão, ainda deitado sobre mim.
- Então... Posso fingir que estou dormindo, se for o caso! – Eu disse com pressa.
Gargalhamos. Eu, Juca e Chile. Ainda somos três, e curiosamente, somos um só. E sim, estamos de volta ao Brasil há tempos. Comemorem!
Acabei minha sequência de contos relatando nossa ida ao Chile, o país. Se deixei você confuso procure pelos contos “O Mochileiro”. Agora voltamos todos para Caraíva. A saudade da casa amarela apertou e achamos – eu e Juca - que nosso garoto tinha passado no teste de convivência. Estávamos prontos para dividir nosso espacinho com ele.

Chile deu um beijo em meu ombro, outro beijo rápido no ombro de Juca.
- Bom dia, rapazes. Eu preparo o café! – Disse já levantando.
- Não mesmo. Vem cá!
Eu o segurei pelo braço antes que ele levantasse. Ele sorriu e sabia que eu queria um beijo. O beijei sem atrapalhar Juca que repousava sobre meu peito. O beijo dele é indiscutivelmente mais quente. Tem o gosto do mundo inteiro. É uma festa. No meio do beijo aperto sem querer as costas de Juca e ele percebe o clima sendo elevado naquele momento. Num segundo ele também nos beijava. Eram três bocas e três línguas que se conheciam. Nosso beijo triplo tem um ritmo certo e o gosto que resulta dos sabores de nossas salivas deveria ser comercializado de tão bom. Diante disso era impossível barrar o sangue que circulava até nossos membros. Num piscar eu estava completamente duro. Juca que também estava nu, fez-me sentir a força do seu músculo rígido sobre o meu. Chile levantou-se para tirar sua roupa. Ele é sempre incrivelmente rápido quando o assunto é se despir. Não nascemos para as roupas. Ao voltar para a cama ele escolhe outra posição: deita-se sobre o corpo de Juca, que por sua vez está sobre o meu. É lindo vê-lo beijar as costas de Juca. Seus lábios carnudos desenham linhas na pele macia do nosso homem. Aposto que seu pau durinho já ameaça invadi-lo. Os papeis na nossa transa não são escolhidos, assumimos as posições que queremos. Tudo acontece naturalmente. Dessa forma vi Chile descer ainda mais pelas costas de Juca. Eu sei onde ele chegaria. Num segundo forcei Juca a fica de quatro entre nós. Assim ele fez e se viu com o rosto na altura do meu pau, que apontava direto para seus lábios.
- Chupa ele, amor. – Eu apertava a base do meu próprio pau.
Ele me obedeceu com um sorriso de felicidade. Primeiro seus lábios roçaram meu saco quentinho. Ele chupou minhas bolas. As colocava dentro da boca e sugava. Que guloso! Depois ele arrastou sua língua pela pele esticada do meu pau e abocanhou a cabeça latejante e já melada. Acostumado, ele me deixava entrar até sua garganta. Não havia receio em machucá-lo, qualquer dor era compensadas em beijos depois. Eu erguia minha cintura, fazendo minhas bolas encostarem em seu queixo. Era seu café da manhã. As linguadas de Chile em seu cu o vazia gemer, mesmo com meu pau alojado entre seus lábios. Era um urro, um murmuro absurdamente másculo e viril. Até o piscar de olhos desse homem me mata de tesão. Antes que eu gozasse em sua boca, arranquei meu pau de suas mãos e segurei seu queixo, admirando seus lábios meladinhos. Ele sorria pra mim, exibindo sua satisfação em me chupar.
Juca ergueu seu corpo e sentou sobre minhas coxas, como se eu fosse penetrá-lo. Chile o seguiu e posicionou-se logo atrás dele, encaixando suas coxas abaixo das minhas, colou suas minhas em minha cintura como se fosse me penetrar e o vi enfiar seu pau em Juca. Eu imagino como ele deve estar duro e grosso, afinal, Juca expressa toda dor que sente em seu rosto. Ele morde os próprios lábios. É uma delícia assisti-lo. A estocada de Chile é tão forte que até me faz sentir o impacto. Ambos gemem como dois animais. Enquanto eles se movimentam praticamente em cima de mim, com as duas mãos eu masturbo meu pau e o de Juca ao mesmo tempo. Não há um sexo entre nós três que não seja uma explosão de tesão. Até o mais simples como é o matinal, eu sinto atingir o nível máximo de excitação.
Chile não tem pena ao foder Juca. Ele aguenta o pau como um verdadeiro macho. Não, ele é o verdadeiro macho. O nosso macho.
- Vem Caio, fode teu macho.
Como já estava sobre minhas coxas, ele naturalmente senta sobre meu pau. Com facilidade entro inteiro dentro dele. Me alojo como um rei. Ele solta um gemido grosso e rouco.
- Isso, geme pra mim. Geme, amor! – Eu peço-lhe.
Ele Continua pedindo para penetrar-lhe mais fundo. Quando não acha suficiente, cavalga sobre mim, fazendo-me gemer junto. Estamos os três aos gemidos e urros. Juca continuava cavalgando sobre meu pau e cada vez que eu atolava dentro dele, nosso batia, produzindo o barulho mais gostoso que nossos corpos poderia produzir. Chile nos acaricia. Suas mãos delicadas e macias passeiam por minhas coxas, bunda e também pelo corpo de Juca.
Devido a masturbação anterior não aguento e gozo todos os possíveis jatos dentro de Juca. Seu cu se enche do meu líquido absurdamente grosso e quente. Sinto ele estremecer quando sente a explosão. Ao deixar meu pau sair de sua bunda, minha porra escorre por meu pau, me melando inteiro. Ele ri e me beija do jeito que só ele sabe fazer. É quase um obrigado por ter alimentado seu corpo.
É hora de fazer meus homens gozarem: Juca vira de costas para mim e eu sento atrás dele. Não há penetração. Nossos corpos estão completamente colados e suados. Passo meus braços em volta de sua cintura e agarro seu pau força. Seu corpo está mole mas seu membro pulsa de tão duro. Chile estava de frente para nós. Ele se masturbava com força enquanto Juca pedia-lhe porra. Eles soltavam gemidos grossos, palavrões, respirações pesadas e carícias a medida que aumentávamos o ritmo das punhetas. Chile gozou primeiro. Sua porra voou sobre o peito de Juca. Foi um banho delicioso. Eu sorri assistindo ele tremer de tesão. Em seguida fiz Juca gozar. Molhou as coxas de Chile, que logo tratou de provar do sêmen de nosso homem. Provei do que escorria em meus dedos e depois fiz Juca provar de sua própria porra. Voltamos, os três, a nos beijar. A mistura de gozo dava outro sabor ao beijo, que agora ele demorado e lento. Era mais carinho que tesão. Eu não poderia estar em braços melhores. Os dois homens mais incríveis do mundo estavam na minha frente. Não tinha mais espaço para nada. Quer dizer, só para o café que Chile tinha prometido. Risos.

Os dias seguem leves e quentes aqui no sul da Bahia. Eu e Chile estamos trabalhando temporariamente em um estabelecimento enquanto Juca ajuda seu pai numa espécie de trabalho a distância. É bom vê-lo criar novos laços com a família.
Adotamos um cachorro. O vira-lata Afeganistão. Você vai rir do nome, eu sei, mas se um dos meus namorados se chama Chile, qual o problema com Afeganistão?
Nós três e o cachorro continuamos indo todos os dias ao mar. É uma diversão. E um tesão.


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Ficha do conto

Foto Perfil omochileiro
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Nome do conto:
O Mochileiro - Os três novamente.

Codigo do conto:
87127

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
30/07/2016

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