O Mochileiro - Gostoso, salgado e Insaciável

Manhã nublada e cinza, mar preguiço. Praia vazia. Da extensa faixa de areia o avistei atravessar a água para o raso. Seu corpo bronzeado era uma cama para os pingos que resistiam ficar grudados na pele. Eu jurei que poderia sugar cada um deles com meus lábios. Quando a água atingiu a altura do seu quadril, duas entradas emolduravam sua cintura e guiavam meu olhar para seu volume pesado e molhado. A cena era quase cinematográfica. Abri meus olhos para a realidade quando ele estava próximo demais de mim e sorriu, tão convidativo quanto suas duas entradas, aquelas que guiavam meu olhar para o território sagrado. Minha falta de jeito era notória. Sempre foi.
- Entra! O mar está absurdamente gostoso – ele disse parando ao meu lado.
- Gostoso ele sempre é. Pena não estar me encorajando a entrar.
- Como não? Falta motivação? Ou melhor, faltava?
Voltando um passo como numa cena em câmera lenta ainda cinematográfica ele esticou a mão em minha direção. Seus dedos estavam próximos demais de mim e seu sorriso possuía a força necessária para fazer meus pés se moverem sem minha autorização.
- Não... – eu disse quase num sussurro.
- Vem. O maior perigo é se molhar. – Seu sorriso era mais brincalhão que suas palavras.
Toquei seus dedos com os meus e automaticamente ele segurou forte minha mão. Primeiro uns passos mal ensaiados em direção a água, depois um caminhar certeiro, mas nada preciso. Ele me conduzia. Eu ia fácil.
A água de temperatura confortável atingia nossas cinturas. Minha sunga já estava completamente molhada. Ele insistia em segurar minha mão até que parou e continuou de frente para mim, exibindo aquele sorriso convincente demais. Que perigo!
Um passo em minha direção. Dois. Nosso quadril estava próximo demais. Três. Quase nos tocamos. Ele segurou meus ombros e sua mão molhada fez minha pele reagir. Um arrepio dançou em minha espinha. Eu quase me contorci enquanto ele ainda sorria, prevendo cada reação minha.
Seus ombros largos combinavam perfeitamente com seu peitoral bem definido, mas nada musculoso demais. Todas as linhas bem desenhadas, mamilos pequenos e bem feitos, pelos ralos e levemente amarelados desciam por sua pele até chegar às malditas entradas. Ele cheirava à mar. Um típico garotão de 26 anos. Consegui sentir seu cheiro quando me assustei com sua mão que foi parar em minha orelha. O toque fazia meu rosto cair um tanto para o lado, quase se ancorando em sua mão grande de dedos firmes. Ele me deixava molinho. E molinho deixei que ele colasse em mim. Nossos volumes levemente acordados se roçavam embaixo da água e ele fazia questão de me fazer sentir o quão vivo ele estava ali embaixo. Num sorriso seus lábios se aproximaram dos meus e eu encurtei a distância entre eles. Sua língua imediatamente invadia minha boca, procurando a minha com ânsia, mas ainda controlada. Ele me deu uma prova de sua saliva e eu a tomei com gosto. Ele me entregou sua língua e eu a chupei com força. Carnuda, grossa, salgada. Toda minha!

Ele me encostou com força no balcão de madeira do quiosque. Seu corpo estava inteiramente encostado no meu. Seu volume monstruosamente marcado roçava minha bunda molhada e já desnuda. Cada movimento seu fazia com que eu me contorcesse mais e empinasse sem vergonha minha bunda em sua direção. Ele ensaiava movimentos como se me fodesse enquanto sua língua, aquela carnuda demais, lambia minha nuca arrepiada e quente. Ele mordia e chupava aquela região. Suas mãos passeavam pelo meu corpo e me puxavam ainda mais para ele, como se isso fosse possível. Quem se aproximasse veria apenas a parte superior de nosso corpo, visto que o bendito balcão do quiosque, que estava fechado nesses dias de pouco movimento, guardavam o que fazíamos ali embaixo.
- Você vai dar pra mim? – Era jogo baixo sussurrar isso em minha orelha.
- Mais?
- Eu quero tudo! – Suas mãos estavam em minha bunda, apertando-a.
- É tudo seu. Toma!
- Fala de novo! – Ele ordenava sutilmente, como se fosse possível.
- É tudo seu. Me fode... No cru. Sem dó – eu sussurrava.
- Isso. Eu gosto quando implora!
Não deu tempo de piscar e eu senti sua respiração na pele da minha bunda. Seu hálito quente atravessou minha nádegas e em seguida sua língua molhada. Ele me atravessou, buscando minha entrada. Quando encontrou ele a chupou sem frescuras, como só um homem de verdade sabe fazer. Minha mão estava em seu cabelo úmido, sua língua estava dentro de mim, é claro. Eu estava completamente molhado. A melhor parte era saber que tudo aquilo era saliva dele. Pura saliva quente dentro de mim. Eu gemi. Eu gemi sem culpa. Eu gemi para o mar e quem mais ousasse se aproximar.
Outro susto e agora a cabeça de seu pau roçava minha pele. Ele gemia, claramente adorando sentir o calor daquela região. Em meio aos meus vários pedidos, ele me penetrou. Ele me violou com o cuidado de um homem criado. Me fez sentir todo seu calor dentro de mim. Após meu longo e ávido gemido, ele penetrou seu membro completamente. Não havia mais espaço para ele dentro de mim. Eu sentia a pele de sua coxa roçar na minha, suas bolas encostavam em minha bunda. Estava feito. Ele estava ali, violentamente duro, como tanto queria. Estocava aquilo tudo dentro de mim e eu soltava meus gemidos roucos a cada nova estocada. Enquanto me fodia fazia questão de beijar meu pescoço, nuca, ombros e orelhas. Ele estava disposto a me fazer senti-lo por inteiro. Já estávamos praticamente debruçados sobre o balcão e ele me empurrava ainda mais, como se fossemos atravessar aquilo e cair, extasiados, sobre a areia.
- Ah! Isso! Me come! – Eu implorava com dificuldade.
- Empina pra mim. Me dá sua bunda. Isso, desse jeito! – Sua voz agora levemente rouca me fazia estremecer.
- Você gosta assim? – Ele tirava todo seu pau de mim e depois penetrava até onde podia.
- Assim... Assim! Mais forte! - Eu reagia.
Outro susto. Ele saiu de dentro de mim, girou meu corpo, me fez colocar minhas pernas em torno de sua cintura e nos deitou na areia. Estávamos completamente seguros dentro do quiosque velho. Ele continuava me fodendo. Ia tão fundo que o impacto de nossos corpos produzia os característicos sons do sexo. Sim, aquilo é música aos ouvidos.
Ele gemia e deixava que eu visse todas suas expressões de prazer. Ele apertava os lábios vermelhos demais e por vezes sorria. Isso é o fim pra mim. Não há nada mais extraordinário que um sorriso no meio do sexo. Eu lhe devolvia os gemidos. Ele adorava. Eu lhe devolvia os sorrisos e claramente ele os guardava. Ele caiu sobre meu corpo, me abraçou com força e como um animal se contorcia sobre mim, completamente suado. Todo movimento dele era viril e másculo demais. Tudo nele era uma dosagem certa de violência e calma. Até que seu pau pulsou violentamente dentro de mim, fazendo seu líquido, o sagrado, invadir minhas entranhas. Ele estava dentro de mim. E em todos os sentidos. Parte daquela porra foi lançada sobre minha barriga quando ele tirou o pau da minha bunda e terminou de gozar sobre minha barriga. Suas mãos tremiam, sua respiração era forte demais, e seus gemidos eram urros. Seu rosto vermelho denotava o quão prazeroso tinha sido aquilo.
Ele me fez gozar em seguida. Me masturbou com a experiência de um homem que conhece bem cada parte do corpo desejado. Gozei sem seus lábios após uma longa e molhada chupada. Aquela língua grossa sabe envolver uma glande, viu. Ele me sugou inteiro. Todas minhas forças e líquidos. Me beijo com um sorriso largo e resquícios do meu próprio sêmen, até que caiu sobre mim. Seu queixo em minha barriga, seus olhos mirando os meus.
- Sua bunda salgada é ainda mais gostosa.
Gargalhamos com vontade.
- Pára! Minha bunda é gostosa de qualquer jeito, cretino. – eu respondi com um carícia em seu rosto suado. – E preciso dizer que eu amo quando você fica todo vermelhinho enquanto goza, Juca.
Ele sorriu, dando um beijo em minha barriga também suada.
- Promete que vamos fazer amor na praia o tempo todo?
- O tempo todo? – Eu acho que arregalei os olhos.
- O tempo todo, oras!
- Tá, o tempo todo. Mas lembre-se de chamar o Chile. Eu vai adorar isso aqui. – Eu o alertei.
- Falando em Chile... bora, eu quero comer ele também. – Juca disse exibindo o tal sorriso brincalhão.
- Insaciável! Você um puta gostoso insaciável!

Quem me acompanha sabe que Juca e Chile são meus namorados e que atualmente moramos em Caraíva, essa vilinha que deveria ser isolada do resto do mundo. Aliás, nós três fizemos amor quando chegamos em casa. Contamos sobre a praia e ele se contorceu de excitação. Não vamos deixá-lo na vontade, é claro!

Aliás, vi que tudo ficou muito confuso. Explico: os contos que carregam o título "O Mochileiro" são histórias atuais. Os demais referem-se à histórias acontecidas na estrada, antes do meu encontro com Juca e Chile.


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


89253 - O Mochileiro - Os três ainda insaciáveis. - Categoria: Gays - Votos: 5
87361 - Nos pegaram no flagra. - Categoria: Gays - Votos: 7
87127 - O Mochileiro - Os três novamente. - Categoria: Gays - Votos: 6
86914 - O caminhoneiro queria experimentar - Categoria: Gays - Votos: 16
86816 - O Estranho Em Minha Calça - Categoria: Gays - Votos: 6
85872 - Espiei O Caminhoneiro No Banheiro - Categoria: Gays - Votos: 16
85310 - A Fraqueza Do Policial Hétero - Categoria: Gays - Votos: 29
84638 - Ele queria uma foto, eu dei mais que isso. - Categoria: Gays - Votos: 8
83817 - O Paizão Àrabe - Categoria: Gays - Votos: 17
83424 - O Mochileiro #Parte Quinze - Chile Duas Vezes. - Categoria: Gays - Votos: 7
83140 - O Mochileiro #Parte 14 - Os Três - Categoria: Gays - Votos: 8
83033 - O Mochileiro #Parte 13 - Me Chamem de Devasso... - Categoria: Gays - Votos: 7
82694 - O Mochielrio #Parte 12- Ele É Quase Um Deus - Categoria: Gays - Votos: 8
82529 - O Mochileiro #Parte 11 - Ultrapassamos Os Limites - Categoria: Gays - Votos: 6
82193 - O Mochileiro #Décima Parte - Gosto de Surpresa. - Categoria: Gays - Votos: 7
81979 - O Mochileiro #Nona Parte - Quando Juca Implora... - Categoria: Gays - Votos: 9
81662 - Do Que Os Seguranças Gostam? - Categoria: Gays - Votos: 15
81357 - Dois Mochileiros e uma Cachoeira. - Categoria: Gays - Votos: 11
81092 - Dois Mochileiros e uma Barraca. - Categoria: Gays - Votos: 21
80913 - O Que Podemos Fazer Só Com A Boca - Categoria: Gays - Votos: 15
80616 - O Mochileiro #Oitava Parte - O Fim? - Categoria: Gays - Votos: 17
80318 - O Mochileiro. #Sétima Parte - O começo do fim. - Categoria: Gays - Votos: 8
80142 - O Mochileiro #Sexta Parte. - - Categoria: Gays - Votos: 13
80001 - O Mochileiro - O Enfim! #Quinta Parte - Categoria: Gays - Votos: 22
79910 - O Mochileiro #Quarta Parte - Categoria: Gays - Votos: 9
79753 - O Mochileiro. #Terceira Parte - Categoria: Gays - Votos: 14
79720 - O Mochileiro. #Segunda Parte - Categoria: Gays - Votos: 10
79657 - O mochileiro. #Primeira parte - Categoria: Gays - Votos: 16

Ficha do conto

Foto Perfil omochileiro
omochileiro

Nome do conto:
O Mochileiro - Gostoso, salgado e Insaciável

Codigo do conto:
88836

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
08/09/2016

Quant.de Votos:
6

Quant.de Fotos:
0