O Mochileiro #Parte 13 - Me Chamem de Devasso...

De mãos dadas, Juca puxou Chile de uma vez e o segurou pela cintura. Eu sabia quais eram suas intenções. Eu sabia o que estava prestes a acontecer ali. Pelo visto Chile também. Ele me olhou como se pedisse minha autorização para o que Juca iria fazer e sorri, confirmando com a cabeça. Juca o beijou. Finalmente pude ver meus homens de outra perspectiva. O maxilar de Juca se movia de forma graciosa enquanto o de Chile era uma obra de arte perfeitamente desenhada. Seus lábios se movimentavam de forma tão harmoniosa que esse encontro parecia ter acontecido em outras vidas. Talvez aconteceu, de fato!
Quando enfim o beijo acabou, Juca forçou o corpo de Chile para mim, praticamente pedindo-o que me beijasse. Num sorriso nossos lábios se tocaram. Não havia medo, não havia temor ou qualquer bloqueio. O beijei com vontade enquanto Juca segurava a cintura de cada um de nós com suas mãos. Terminei o beijo e ainda sorria, provocando assim o riso de Chile.
- E agora? – Chile disse pousando sua mão sobre meu peitoral.
- Agora você fica – disse Juca com pressa.
Nos três nos entreolhamos.
- Eu fico? Como assim eu fico?
- Você fica. Por Caio... e por mim. – Juca usou suas pausas de sempre. Ele sorria.
- Eu não posso interferir no que vocês...
Juca o interrompeu.
- Vocês criaram isso antes. Já existia quando eu encontrei Caio. Você já estava dentro dele. Existem marcas e traços seus em nós dois, agora!
Eu sorri passando uma de minhas mãos nos cabelos molhados da nuca de Juca enquanto alisava o braço de Chile, falando tão suave que parecia uma prece.
- Fique conosco. Faremos funcionar. Nós quebraremos todas as regras criadas para o que chamam de encontro entre corpos e almas. Mas isso não é uma obrigação... você deve ir se..
Ele me interrompeu colocando um dedo sobre meus lábios. Beijei o dedo molhado.
- Eu fico. Por você. – Virou seu corpo para Juca que nos observava sorrindo. – E por você!
Eles se beijaram rapidamente e depois fui surpreendido com os dois beijando cada lado do meu rosto.
- Me chamem de descarado ou devasso... mas eu só consigo pensar na nossa cama ocupada. Agora mesmo! – Juca riu após falar.
Eu fechei os olhos um tanto sem jeito com o pensamento dele.
- Posso falar? – Chile se manifestou. – Eu quero isso também. – Terminou de falar como se sussurrasse um segredo.
Nós três ríamos.

Fechei a porta com força e joguei o corpo de Juca contra ela. Sua pele molhada facilitava o percorrer de minha mão. Cada centímetro dele estava arrepiado. Seu short molhado já estava jogado ao chão por ele mesmo e a cueca também molhava marcava o contorno do seu pau, inimaginavelmente duro. Gritava por baixo do tecido. Enquanto chupava sua língua num misto de carinho e safadeza, meus dedos envolviam seu membro, ainda coberto. Chile que entrou primeiro estava sentado no sofá. Nos observava com um sorriso brincalhão nos lábios. Ele apertava o volume guardado unicamente pelo short também molhado com uma mão enquanto alisava seu próprio corpo com a outra. Ele queria nos observar. Ele queria estar na posição de expectador, ao menos por enquanto.
Juca enfiou suas mãos geladas em minha bunda quente e o conflito de temperaturas me arrancou um semi-gemido que foi liberado literalmente dentro da boca dele. O corpo molhado facilitou o processo fazendo seus dedos escorregarem de primeira por entre minhas nádegas, acertando minha entrada extremamente quente. Parei o beijo e tratei de descer meus lábios pelo queixo de Juca. Ele respirava com força enquanto lançava um olhar devastador para Chile. Eles se queriam e quanto mais tempo Chile permanecia no sofá, maior ficava o tesão. Com minha boca agora no peito de Juca, chupava seus mamilos enrijecidos. Algumas mordidas foram deixadas ali. Descendo mais a boca encontrei seu umbigo. Lindo. A energia de seu corpo se concentrava naquela região. Com o mínimo toque de minha língua, seu corpo se contorcia de forma prazerosa. Era o tesão manifestado.
Sem demorar mais abocanhei o pau do meu homem ainda por cima do tecido. Não satisfeito abaixei sua cueca de vez. Eu queria sentir a pele quente daquele membro. O segurei e coloquei na boca, novamente sem demoras. Juca agarrou meus cabelos e forçou minha cabeça contra seu corpo, fazendo seu pau invadir minha garganta sem pena. Eu quis tossir, mas segurei e tirei o pau latejando da boca. Ao engolir, novamente o senti mais fundo. Eu sugava com força o gosto forte do pau enquanto meu queixo chegava a encostar em suas bolas. Juca gemia fazendo companhia aos gemidos de Chile, que agora se masturbava ao nos observar. As chupadas ficavam cada vez mais fortes. E mais forte. Quando o senti pulsar, sabia que logo gozaria. Interrompi as sugações causando um tremor em Juca e fiquei de pé novamente.

- Me diga com todas as letras o que você deseja agora. – Eu falava encostando todo meu corpo nu no dele. Minhas mãos seguravam seu rosto já suado.
- Eu quero cada centímetro seu. Eu quero entrar dentro de você como se fosse nossa primeira vez. – Ele falava sussurrando em meus lábios, me fazendo gemer baixinho. – E depois farei o mesmo com Chile. Do jeito que eu sei que ele gosta.
Eu sorri com meus lábios roçando os lábios dele. Passei minha língua neles com força e virei de costas. Meu olhar logo encontrou o de Chile, que já estava quase deitado no sofá. Seu pau lindo coberto de veias gritantes era apertado por seus dedos grandes e grossos. Ele se masturbava e nos observava. Empinei minha bunda e deixei o pau de Juca já babado se alojar entre minha nádegas. Soltei um gemido mais fino que o normal, só por provocação. Juca segurava minha cintura enquanto brincava com seu membro na minha entrada que piscava, pronta para senti-lo com mais força. Ele foi devagar, fazendo-me sentir cada centímetro dele dentro de mim. A medida que entrava meu gemido se intensificava. Joguei minha cabeça para trás e a coloquei sobre o ombro de Juca. Ele beijava minha orelha enquanto me penetrava, levando seu pau o mais fundo que podia.
- Geme. Geme mais que eu sei que você gosta disso. – Juca falava entre os beijos.
- Gosto! Não há nada que eu goste mais! – Minha voz saiu tremula entre os gemidos.
Não agüentando mais aturar um segundo sem sentir Chile em meu corpo, o estendi a mão enquanto gemia seu nome. Num milésimo de segundo ele colou seu corpo no meu. Seus lábios percorriam meu pescoço que estava livre para ele enquanto Juca tocava seus dreads soltos sobre os ombros com uma de suas mãos. De olhos fechados eu sentia meus dois homens: um me enfiava o pau enquanto o outro me pintava com sua saliva quente e cheirosa. A mão de Juca que estava em minha cintura agora laçava meu corpo, forçando-o mais sobre o dele a medida que ele começava a estocar seu pau num misto força e uma delicadeza jamais vista. Ele me rasgava como sempre enquanto me apertava ainda mais em seu corpo. Eu sentia seu peitoral em minhas costas, o movimento do seu respirar quando sua barriga roçava em mim. Chile esfregava seu corpo no meu encaixando seu pau extremamente duro em minha virilha, roçando meu saco e acompanhando o movimento das estocadas de Juca. A composição de nossos corpos molhados de suar e do mar facilmente poderia ser comparado a uma tela renascentista vista de longe. Nos movíamos em harmonia. Nossos corpos tinham nascido para isso. Exatamente para esse encontro. Nossos cheiros misturados eram o único perfume que eu reconheceria pelo resto de minha vida. Qualquer coisa depois daquilo não significaria mais nada.
Juca agora me fodia com força, como nunca tinha feito. Cada vez que seu pau atravessa minha nádega atingia outro nível dentro de mim. Ele jamais tinha ido tão fundo. Chile puxou meu rosto e beijou meus lábios enquanto nos masturbava de uma vez só. O beijo, a masturbação e as penetradas me fizeram perder o ar. Tive que parar e largar os lábios de Chile para respirar e deixar que os gemidos presos saíssem. Eu quase gritava. Eu jamais tinha experimentado tal prazer. Isso era o ápice do tesão humano. Qualquer coisa além daquilo era surreal demais para acreditar na existência. Senti novamente o pau pulsar violentamente dentro de mim e minhas pernas já tremiam. Juca segurou Chile e eu num mesmo abraço enquanto gemia alto abafando seu rosto em minha nuca enquanto jorrava sua porra em minhas entranhas. O gozo não acabava nunca. Claramente senti escorre por minha coxa o líquido grosso e quente. Era o elixir dos deuses. Era a poção da eternidade e a fonte era o Deus mais poderosos dessas terras.
Recobrando a consciência do acontecido, arrastava meus lábios no queixo de Chile enquanto Juca tocava a pele macia do seu rosto. Ele, Chile, estava de olhos fechados e esboçava um sorriso quase angelical ao nos sentir tocá-lo. Nossos corpos continuavam colados pelo suor que escorria poros afora. Eu tinha forçado Chile a parar a masturbação. Minha porra tinha que ser despejada em outra superfície melhor que o chão. Eu a queria nos lábios do homem que mais parecia o Deus mais bonito que já caminhou por essas terras obscuras que é o nosso planeta.


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Comentários


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casadobipe Comentou em 11/05/2016

Simplesmente fantástico cada conto seu!

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rodrigopaiva Comentou em 10/05/2016

Essas aventuras são pra ser curtidas mesmo, ninguém tem compromisso com ninguém, é só tesão... Tem q aproveitar mesmo, ate q apareça alguem q a pessoa ame mesmo... Ai as coisas mudam e a vida de putaria da uma parada rsrs

foto perfil usuario ricksspsp

ricksspsp Comentou em 10/05/2016

AH POR FAVOR CAIO! CADÊ O PROXIMO CAPITULO? CARA VC ESCREVE MUITO BEM, ESTOU COM O PAU TRINCANDO DE DURO POR LER SEU CONTO! FORTE ABRAÇO E CONTINUE.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
O Mochileiro #Parte 13 - Me Chamem de Devasso...

Codigo do conto:
83033

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
09/05/2016

Quant.de Votos:
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