Depois daquele dia do encontro que Fabio e Thiago transaram depois da festa na casa de Elisa, iniciou-se uma espécie de encontros e passeios discretos. Encantamento dos primeiros dias de algo furtivo era para Fabio um descobrir de novas sensações tanto para sua mente como para o corpo. Sentia-se em extasiado. A cada encontro, ambos experimentavam sensações que, se não conheciam,descobriam juntos e se já conhecessem,aprimoravam a forma de dois homens transarem seus corpos, seus sexos rígidos. Fabio começava adorar aquele homem, Thiago, que mesmo tendo resistência em falar de sua vida intima só fazia despertar uma ira de se entregar sem pudor, sem censura. Um dia após a aula, Thiago chegara perto de Fabio e com um ar de zombaria ou sacanagem que os olhos verdes do professor emitiam, disse com uma voz rouca ao pé do ouvido:
- Deixa te comer hoje?
Fabio olhara com um sorriso meio tímido como se fosse um cachorro acuado com a proposta.
- Sem nenhuma proposta de casamento? – brincou Fabio – Sou virgem.
- Oh, Tadinho!
Uma paixão ou atração já incontrolável fazia a péssima arte de virar a cabeça do jovem estudante. Thiago era o mentor, o guia que mostrava ao Fabio, uma natureza limitada que custava ao próprio se dar contar de quanto estava envolvido no erotismo que Thiago exalava. Das nádegas um pouco grandes e firme que continuava pelas pernas grossas que por vezes lhe envolviam pela cintura, o rapaz perdia a cabeça. Após um jantar em um dos inúmeros restaurante da Av.São João. Fabio resolveu levar Thiago para visitar sua casa, mas especificamente o seu quarto.
- Não sei se é uma boa idéia – respondera Thiago – Pais, mães, sempre me deram fobia. Já pensou se tua mãe nos flagra? “Filhinho! O que você está fazendo com este homem pelado na sua cama?” – imitara uma possível voz feminina.
- Besta! – riu Fabio.
Foram. Ao chegar ao quarto de Fabio, a casa já estava imersa em silêncio. Thiago empurrava Fabio pelas paredes, paredes essas cheias de quadros de pintura e um leve cheiro de tinta emanado das telas. Beijavam-se, tirando suas blusas, desabotoando calças. Os beijos trocados eram acompanhados de arrepios, ânsia e um pouco de medo. Thiago deitava sobre o corpo do jovem estudante. O mestre ensinava ao discípulo o modo de como beijo entre homens era: voraz. Despidos, dois corpos masculino se esfregavam com seus pênis rígidos como se fossem duas cobras querendo enroscar-se tamanha a vontade de comerem-se. Eram interessantes dois corpos masculinos se movimentar-se, a pele brilhava pelo fino suor que brotavam dos poros. Corpos se invertiam onde cada chupava a pica de um e outro. Thiago, o professor era voraz na arte de engolir pica, enterrava tudo até os dentes mordiam a base da “jeba” do jovem e este, chupavam aquele buraquinho tão intimo que piscava. Mas naquela noite e naquele momento, Fabio queria se entregar ao seu professor pervertido, naquele embate de ambos nus naquela cama e a meia luz, o jovem queria ser dominado em um estranho prazer de ser vencido, possuído e foi que aconteceu lentamente o jovem foi se virando debruço consentindo uma total liberdade de ser passivo e de entrega. Não se tratava ali, de ser a “putinha”, “o viadinho”, enfim, o ser inferior que um homem se transformava em alguns contos eróticos que lia por aí. Era uma liberdade sexual sua que Fabio se permetia e Thiago era o homem certo para isto. Sentindo em suas costas o roçar da barba em sua nuca e descer por toda a extensão de suas costas, os lábios daquele homem mais velho lhe arrancavam arrepios, lhe eriçava os pelos e fazia brotar de sua garganta gemidos roucos e contidos e involuntariamente, fazia com que seu corpo em êxtase se movimentasse debaixo do corpo sólido e viril e sentia de leve, pequenas e suaves mordidas em toda sua bunda que era um pouco grande e lisa. Thiago olhou para aquela e pele da região glútea e enfiou toda a língua naquele buraquinho meio róseo e sugou, chupou com força provocando em Fabio, o movimento de mão que batiam nos travesseiros, tamanho prazer que aquilo lhe provocava e sem pausa, sentiu uma rigidez que lhe invadia o buraquinho de sua bunda...
- Relaxa... – murmurava rouco o maduro e passou algo viscoso com os dedos em seu reto.
- Vai... Vai devagar... Isso dói porra!
- Dói. Dói sim... Mas no final é gostoso – falava ofegante o outro
E a pica de cabeça fina que engrossava na base entrava devagar, cuidadosa, mas insistente e de movimentos suave, virou uma coisa louca e tortuosa no cu de Fabio, um entre e sai continuo, ritmado e até mesmo veloz. Fabio sentia o outro lhe puxar os cabelos, enfiar a língua úmida pela suas orelhas e depois, com o desejo de um masoquista, foi se entregando, rebolando seu traseiro, sentindo os culhões do outro bater no seu rabo, ser usado ou abusado, lhe fazia sentir cada vez mais aquele petardo bater o fundo do seu cu. O outro encima dele entreabria a boca tamanha ondas de prazer que sentia no canal de sua pica que não tardaria em gozar. Virou Fabio numa posição de frango assado, queria olhar para os olhos daquele moleque que ele, agora, também estava lhe fudendo e assim o fez. Ambos agora se olhando cara a cara, se desafiavam naquela foda, um arremeto de um, enfiando a pica com toda a força e outro desafiadoramente lhe olhava fixo, envolvendo suas pernas na cintura de Thiago e segurando seu rosto onde de vez enquanto se beijavam...o suor escorria, os corpos masculino brilhavam e por cima da costa de Thiago,Fabio olhava todo o movimento da bundinha que entrava e saia, sentiu aquilo belo, erótico e perversamente comparou que nenhuma mulher fazia aquilo, eram egoisticamente por vezes, passivas onde o homem fazia todo o trabalho, assim sentiu o seu corpo, seu anus se apertar e sua pica endurecer cada vez mais enquanto era possuído...e deslizou suas mãos para apertar cada vez mais, abunda do homem que lhe comia, como se quisesse ajuda-lo a entrar todo dentro de si.
- Vou gozar cara... Vou gozar Thi... ago – manipulava sua pica rebolando debaixo do outro.
- Me espera... – acelerava o vai e vem de sua cintura – Goza junto comigo! Por favor... Ainda não! – gania e então em raríssimas vezes ambos emitiram um barulho rouco de suas gargantas, como se fosse um relâmpago que brilhava por uns segundo e depois cai matando qualquer um e assim foi o coito de prazer de ambos, um melando de sêmen toda sua barriga e outro; se esvaindo dentro do cu do parceiro, o gozo chegara, fulminante e arrebatador. Thiago desabou sobre o corpo de Fabio, cansado, ofegante, respiração acelerada, boca entreaberta e cenho da testa franzido. Ambos desmaiavam de tanto prazer e languidamente se abandonavam. O mundo parava ali.
Depois de um longo tempo, já refeitos, se esticavam naquela cama, naquele quarto que parecia mais um estúdio. Fabio abria a janela do seu quarto para fumar. Trocavam carícias.
- Thiago! Você nunca pensou em falar disso? De dividir com alguém? Alguém sabe de você?
- Para quê? Não tem que dividir. Não tem que saber que eu gosto de “brincar” com homens, com gatinhos que nem você.
Fabio olhava para ele e às vezes estranhava. Parecia tão seguro de si. Tão homem e tão irônico que lhe dava raiva e teve vontade de mandá-lo a merda, mas... Ia dizer que estava apaixonado, mas se conteve e disse:
- Mas eu tenho. Tenho vontade de dizer, de falar com alguém o que está acontecendo comigo.
- Não tenho que falar nada. Quem sabe de repente: enjoa, passa e depois se arrepende e aí? Vai saber. – e esticou os braços – Vou tomar banho. Você me leva? To tenso aqui
- Você disse: passa?
- Sim. – respondeu Thiago de um modo displicente.
- Isso não é gripe que pega e passa. - Respondeu Fabio.
Thiago se levantou e foi para o banheiro. Mais tarde, quando ambos desciam à escada; Fabio voltou para pegar seu celular que esquecera no quarto. Achou o celular em uma mesinha e movendo o display, viu mensagens de Marcio, Nina e outros, gastou nisto alguns minutos e desceu de novo a escada para finalmente levar Thiago para casa ou melhor, em algum ponto perto do prédio que residia, pois este nunca dissera onde realmente morava.
Ao chegar à sala, encontrou seu pai conversando com Thiago. O rapaz sentira um leve constrangimento, mas pareciam que seu pai e seu amigo conversavam amigáveis.
- Pai! Ainda acordado?
- Pois é. Sem sono e vim à cozinha e encontrei seu amigo.
- Ah! Thiago: Esse é meu pai...
- Já nos apresentamos – interrompeu o amigo do filho.
- Pois é. Viemos ver alguns quadros que eu to pintando. Vou levar Thiago e já volto.
Despediram-se um pouco nervosos. Fora da casa. Deram um suspiro de alivio como estivesse retirando um grande peso dos peitos.
- Papai te perturbou?
- Não. Ficou surpreso. Mas foi legal. Gente boa... Bonitão teu coroa. Eu pegava – brincou Thiago.
Passado alguns dias. O que era quente nos primeiros momentos, depois foi esfriando. Thiago quase não parecia estar disposto. Quando entrava em sala para administrar sua aula, mal o olhava,parecia de feições grave, quase não sorria e nem tampouco lhe procurava com aqueles olhares disfarçados. O jovem sentia-se mal, a indiferença do Professor lhe fazia mal, provocando no peito algo parecido como choro, magoa e isto não admitia: chorar. Sem percebe aqueles dias todo o fizeram a se afastar de Marcio, seu melhor amigo. E, algum tempo depois o então Professor Thiago não apareceu mais e nem atendeu mais suas ligações. A noticia que chegara é que não poderia também vir mais, já que era temporário. Quando soube disto,Fabio correu para uma das cabinas do banheiro e se trancou,tirou um cigarro da mochila, acendeu e tragou. Era tão estranho ver um homem chorar, um som gutural preso na garganta, um enrijecer de músculos no rosto como o queixo a trincar, mas... Sentiu umas lagrimas quente a escorrer dos seus olhos e suas mãos com aquele cigarro aceso a passearem descontroladamente pelos cabelos evidenciaram o quanto gostava do carinho maduro de olhos verdes e cabelos encaracolados; chorou baixinho como um típico homem que tem vergonha dos seus sentimentos e ainda por outro homem; “filho da puta” murmurou.
De repente alguém dava umas pancadinha na porta do reservado banheiro:
- Fabio! Sai daí.
Era Marcio seu amigo
Continua...
Lindo! A transa deles dois, e a primeira vez do Fabio, é uma das melhores descrições que li por aqui... Você criou um personagem cínico e desiludido no Thiago que é um primor. Privilégio poder ler a história toda agora, de uma única sentada.
A Frase:" Isso não é uma gripe que dá e depois passa" Me diz muito sobre os encontros atuais. Tudo tão fugaz e passageiro... Não é uma crítica a ninguém eu também acabei aprendendo a ser assim as vezes... Mas é estranho. Belíssima continuação.. Votado!!!
O profe assanhadão ensinou direitinho o aluno a dar o cuzinho. Perdeu o cabaço e gamou pelo aventureiro que vai logo partir sem olhar para trás... Amanhã leio o final