A conheci em um consultório odontológico entre odores de alguma coisa cítricos misturado com éter ou anestesia no ar e aquelas paredes pintada de verde água. E ali, entre mulheres e alguns homens, todos esperavam a sua temida vez de serem atendidos. Ela estava lá, entre um folhear de uma revista e olhadas no celular. Morena, magra, alta, não mais do que eu que meço 1.86 de altura. Aquela morena bronzeada- se destacava por ser bela, dona de um rosto quase fino, sobrancelhas marcantes que faziam destacar um par de olhos grandes, negros e um sorriso grande que se destacava naquela boca, levemente carnuda que pedia beijos e, os cabelos: compridos, levemente ondulado, para mim, nada mais feminino do que uma mulher de cabelos compridos. Não se observava se ela tinha seios grandes ou pequenos, descobriria isso depois, mas o que me chamava à atenção também era aquele par de pernas longas, de pele lisa, bronzeada, que cruzadas se escondiam naquele vestido quase longo, botões grande bem na frente que ela poderia desabotoar ou não e de um tecido que parecia um “jeans” lavado que escondia um pouco os joelhos, mas, não suficiente para não deixar de atrair os meus olhos. Por uma destas sortes do destino, alguém se levantou e, como não sou de perder oportunidade sentei-me ao seu lado.
O caçador de velhos tempos de faculdade de engenharia aflorava e procurava um jeito de entabular uma conversa. Merda! Isso é o que dá um homem casar com uma mulher ciumenta, pensei. “- Perdemos a pratica de jogar um xaveco.” Mas para minha sorte, ela mesma puxou a conversa.
- Ai! Que nervoso! – me dissera ela repentinamente com um jeitinho meio ansioso – Você não sente o mesmo?
Acho que fiquei espantando e de pronto respondi que sim, só depois me manquei que ela falava sobre o medo contumaz que dentista sempre provocava entre os clientes na sala de espera, inclusive eu.
Sim, - respondi – acho que sim. Mas é normal. Eu só vou fazer uma limpeza e você?
Acho que ela respondeu o mesmo. O que eu queria mesmo era entabular uma conversar e se possível, dar uma volta e ir até um hotelzinho daqueles bons. Ela era uma graça, uma mulher mesmo como eu nunca mais tinha visto, bela e simples com um sorriso cativante. Conversamos, acho que trocamos algumas piadinhas e até que ela foi chamada.
- Ah! Que pena! – disse ela – Mas pegue o numero do meu whatssap. Quem sabe agente não se encontra para tomar um café. Gostaria muito. Será que você ainda vai estar aqui quando eu acabar?
Respondi que sim. Ela me deu o numero rapidamente e entrou. Para encurtar a esta prosa, logo foi minha vez e ao sair, ela estava lá; risonha com aqueles olhos grandes e aquelas pernas cruzadas.
- Você me disse que poderia esperar se eu quisesse. Como o resto do dia eu estou livre! Resolvi esperar. Espero não está sendo inconveniente!
De forma alguma. Que bom que ela resolvera me esperar. Saímos. Que graça! Que sorte! Aquela mulher linda que devia ter seus vinte e sete anos no máximo trinta. Fomos parar em um “bistrô e café” ali pelas arredores da Av. São Luís. Gostava de ir lá. Sei que lá não correria o risco de encontrar alguém conhecido. Entramos depois de escolher uma mesa.
- Bem - disse eu – café é a ultima coisa que podemos tomar. Vai estragar o trabalho do dentista.
- Vou pedir um chá gelado de pêssego. Já experimentou? – sorrira ela – É uma delicia.
Respondi que não gostava muito de chá e ainda mais de pêssego. Mas tomamos mesmo assim. Entre um petisco e outro, descambamos logo para assuntos pessoais tipo: Sou casado. Sou engenheiro civil, e que meu escritório estava preste a fechar uma parceria com uma dos maiores grupos do ramo no país e etc..
- E você? – perguntei.
- Eu? – sorriu ela. – Trabalho alguns dias da semana como voluntaria em uma dessas “ongs” de periferia. Também vivo com alguém que... Deixa a desejar. Um patife!
- Esse cara deve ser um otário... –toquei levemente nos dedos daquela deusa.
- Vocês homens são todos iguais! Casado. E aqui comigo. Seu patife! – sorriu gostoso – Ah! Relação ou casamento é como uma tragédia em dois atos: um civil e um religioso. Eu só não consigo ver o ato final da tragédia.
Resolvemos esticar. Não fez obstáculo. Levei-a em um motel. O cheiro daquela fêmea havia impregnado o meu carro e meus sentidos. Enquanto arrumavam a suíte, nós nos agarrávamos na garagem privativa em beijos que já havia começado tímidos, mas que depois já haviam se transformados em verdadeiros “chupões de boca”. Quando entramos por fim, já estávamos no embalo, meu pau já estourava por debaixo do tecido da calça e, enquanto, deliciosamente decomposta, aquela morena se mostrava mais solta. Ela estava só de calcinha e com os seios deliciosamente de fora, enquanto eu me desincumbia de abrir o zíper de minha calça, tentava, mas a rigidez da minha pica empatava um pouco e foi aí que ela se aproximou de mim e pude reparar melhor naquele corpo espetacular que era aquela mulher.
- Deixa que eu te ajudo!
E com cuidado, desengatou o zíper e colocou para fora o meu pau que ganhou a liberdade, dura e rígida que nem madeira no meio da mata que era os meus pelos. Ela o abocanhou minha pica. Com os lábios que se pronunciavam no vai e vem na minha rola, àquela mulher engolia com uma maestria que nem minha esposa era capaz de fazer. Ela fazia uma garganta profunda naquele pedaço de carne que era grossa, cabeça rombuda que brilhava todo com aquele boquete, suas mãos acariciavam as minhas bolas que sempre trazia bem depilada. Sim, aquela era uma chupada que aquela “dona” de ar angelical, ganhava rapidamente no rosto um ar sacana, uma devassa da melhor espécie, além de suas mãos em minhas bolas que não eram nem grande e nem pequenas, ela também deslizava a palma de suas mãos pela minha bunda que naturalmente eram lisas e de quando em vez, apertava-as.
- Vou ao banheiro – dissera ela de repente parando o boquete.
- Estava tão bom – gemi me recusando intimamente em ser abandonado naquela chupada de deusa. – Por que parou?
- Porque toda mulher precisa de alguns minutos a sós com seu corpo... – foi para o banheiro, só vestida de uma minúscula calcinha preta. Olhei-a de costa. Cabelo comprido que caia um pouco pelas costas que tinha uma cintura fina e um rebolativo par de bunda, que pedia mordidas carinhosas e chupadas em tudo. Fui à pequena mesa ao lado do frigobar. Abri um champanhe e coloquei nas taças e me olhei no espelho.
Com uma taça daquele liquido borbulhante nas mãos, a imagem refletida naquela coluna revestida de espelho, apresentava um homem de seus 1.86, rosto másculos onde um nariz perfeito, lábios quase grossos compunham minhas feições de queixo quase saliente e sulco acentuado no rosto, cabelos que sempre trazia bem cortado, meu corpo era definido. Abdome que era sempre sarado, resultado de anos de academia, nos braços eu trazia uma tatuagem discreta com alguns dizeres e meu pau: Sim! Meu pênis bastante grosso. Não era tão comprido, mas satisfazia no conjunto do meu corpo e da minha vaidade.
Senti de repente o toque dos lábios daquela mulher quase na altura de minha nuca. Arrepiando todo o meu corpo, ela pegou a taça de champanhe de minha mão e bebeu um gole e dividiu o sabor da bebida num beijo. Fomos para a pequena piscina que existia e lá, na borda, nos deitamos, onde agora eu comandava aquela mulher. Chupei aqueles seios que se arrepiavam todo, passeava com a ponta da minha língua, aqueles bicos, que de tão durinho seria capazes de jorrarem leite, por sua vez, suas mãos guiavam a minha cabeça para ir naquele lugar que era sua bucetinha que contraiam de tesão. Aquela putinha metida a dama, estava molhadinha e de tal forma que molhava um pouco a minha boca. Chupava-a toda, suas mãos empurravam minha cabeça com força, como se quisessem enfiar toda a minha cabeça para dentro dela. Gemia meio alto, contorcia-se. Encharcava-me e até que veio o primeiro esguicho de seu gozo na minha boca. Como gritava. Eu sei que ela sentia prazer como houvesse tempo que não experimentava uma chupada naquela buceta depilada e inchada.
- Ai, amor! Que delicia! – disse ela ainda de olhos fechado. Minha pica tremia de tão dura.
- Pronta pra outra? –perguntei meio arfante com minha boca toda melada do seu mel.
- Prontíssima – sorriu ela jogando os cabelos para o lado.
Passei a mão no corpo e lambí os dedos me deliciando com o sabor exótico daquele sexo. Nós levantamos e de mãos dadas tipo Adão e Eva, fomos para aquela cama enorme onde eram brancos os lençóis, mas, que se tornava azul devida às luzes que davam aquela tonalidade. Ela se deitou na cama primeiro.
- Fica em pé – disse ela passando seus dedos levemente em seus seios. – Fica em pé! Bem encima de mim. Deixa te ver.
Subi. E com meu pau em riste, me exibi para ela. Com as minhas mãos na cintura, eu balançava para ela e ela, correspondia passando as mãos nas minhas pernas, tentando pegar nos meus colhões. Agachei-me e levei meu pau até a boca dela, dando “pancadinhas” na boca gulosa. Era puta, queria ser puta e fiz algo que minha mulher não suportava; esfreguei minha bunda meio lisa ou sem pelo, na cara dela. A louca me chupou, me mordendo e arranhando, dardejava em movimentos rápido a ponta da língua no meu cu e até que, cansado daquilo, parti para o prato que queria muito. Coloquei-a de quatro e comecei esfregar por todo aquele corpo bonito, a minha piroca até encontrar aquela grutinha molhada. E botando ela de quatro, a pica foi entrando, macio, suave. Aquela grutinha se ajustava bem ao tamanho da minha rola. E ali começou aquele vai e vem naquela vagina molhada de excitação, primeiro eu fui devagar, depois fui levando para um entre e sai mais acelerado. Aquela morena correspondia com o corpo em qualquer movimento que eu fizesse, ela respondia ondulando seu corpo igual uma gata no cio e minha pica agradecia indo até ao fundo daquele útero. A aquela despudora só se entregava, com os olhos fechados. Minhas mãos iam desde sua bunda de pele acetinada até os seus cabelos que ela movimentava de um lado para o outro. Ela, cheirosa, minhas mãos deixavam levemente a marca dos meus dedos em seu corpo.
Depois e habilmente e por certo tempo, eu arremetia meu caralho na bucetinha e ela toda de quatro, mudamos de posição. Deitei-me de costa naquele colchão e ela começou a esfregar loucamente a sua “xoxota” na minha cara e por fim, sentou na minha caceta. E assim fincamos, -+*onde de vez enquanto malináva com minha pica debaixo para cima, e, depois parava. Tirando meu pau rígido e batendo naquela bundinha e tornava enfiar. Até que por fim, em um velho e tradicional “papai e mamãe” acabamos gozando. Sentia-a toda úmida e o meu pau agradecia com jatos de espermas dentro daquele útero que me apertava e aquela chaves de pernas enlaçadas sobre a minha cintura, só confirmava que aquela tinha sido uma das melhores “trepadas” da minha vida.
- Puta que pariu! – resfoleguei e me estendendo sobre a cama, observei que meu pau fremia que nem um mastro solto no espaço a procura de uma bandeira que pudesse hastear com orgulho daquela tarde de foda. Ela havia chegado ao orgasmo quase junto comigo, minhas costas é que denunciavam de como é que eu iria escapar das indagações da minha mulher depois.
- Quando te vejo?- Perguntei na saída e já dentro do carro – Quero muito te ver de novo.
Ela me pareceu não dar atenção, parecia distraída, o pensamento longe enquanto vasculhava aquela enorme bolsa, tirava lápis de olhos, batom e de lá tirou um pedacinho de papel com o seu numero escrito. E seriamente me passou os horários que eu poderia me comunicar com ela e assim foi. Deixei-a perto do bairro Higienópolis. Empregada de algumas “madames” por ali. Quando saltou do carro e um pouco mais perto é que me ocorreu que todo o tempo que estive com ela,não lhe perguntei o seu nome.
- Hei! -Gritei de dentro do carro – Como te chamo?
Ela sorriu e virou-se para trás em um aceno e me respondeu também de um modo gritado.
- Angelina! Me chamo Angelina e o teu?
- Mateus – respondi – Sou Mateus!
E assim ela sumiu.
Não passei mais pelo escritório. Eu havia tirado aquele dia para mim mesmo. Liguei o meu celular. Varias mensagens e ligações. Uma mentira na ponta da língua para a cobrança da minha e linda “patroa”. Ao chegar em casa, um amplo apartamento que confortavelmente cabia para mim, esposa e os dois diabretes que eram meus filhos, para minha sorte, eles não estavam. Tratei de ir direto para o banheiro e tomar um banho para que não restasse nenhum vestígio de cheiro no meu corpo. Positivamente estava exausto. Fazer traquinagem fora do casamento podia ser agradável, mas também extremamente cansativo. Deitei-me. Dormi. Angelina, este era o seu nome. Devia ser uma empregadinha de luxo de uma daquelas residências ricas por onde deixei. Dormi.
Passaram-se dias depois daquele evento, vez em quando batia uma punheta gostosa no banheiro ao lembrar a minha “transa” com a dita Angelina. Liguei lá do meu escritório para ela uma vez, sempre ouvindo uma mensagem que aquele número estava programado para não receber ligação. Mandei mensagem, aquela Angelina, empregada, deveria ver me ligar. Bem, não ligou e não pensei mais nisto. Depois de uns quatros meses, finalmente consegui o contrato com uma das maiores construtores do país. Era a chance de tirar o meu escritório de engenharia do vermelho e de um futuro fechamento.
- Estamos salvos – comemorava o meu sócio radiante – O magnata vai oferecer um jantar na casa dele, e ele quer você, eu e nossas respectivas esposas presente. Para celebrar.
- Só nós? – perguntei.
- Claro que não. Esse pessoal sempre fazem festas para mais de vintes pessoas – ria Alberto, meu sócio que esfregava as mãos de tanta satisfação. – É uma oportunidade de travar mais relações sociais.
Passado alguns dias. Fomos para o tal jantar. Minha mulher não cabia de tanta satisfação, mandara realçar a cor do cabelo. Comprara um vestido novo que realçava um pouco suas formas, diria que um pouco fora dos padrões, mas que na cama agente pegava fogo quando ela não estava cansada. Fomos. Ao chegarmos no endereço dado, reconheci o lugar, era onde eu havia deixado Angelina. Só lembrei. Paramos em frente aquela mansão. Era suntuoso, ficava em um terreno onde a casa ficava meio que no alto, jardim que parecia mais uma floresta. Os carros ficavam estacionados naquele imenso jardim, uma espécie de mordomo acompanhava os convidados até a grande porta e subíamos uma escada de pedra de granito, um pouco ostensivo. Minha mulher abria a boca admirada e eu, me aborrecia era com meu carro que parecia mais uma carroça mediante alguns modelos importados que via por ali.
-Tô nervosa – disse era ela apertando sua mão na minha – Eu devo tá ridícula. Minha maquiagem está boa?
- Só este batom que ta muito vermelha. Relaxa. A mulher do “ricão” deve ser um dragão.
Ela parou e tirou o excesso com um lenço de papel e entramos. Em nosso socorro veio meu sócio Alberto.
- Olá meninos! Que bom que chegaram. O magnata vai fazer um pequeno discurso.
- Quantas pessoas! – disse admirado.
Meu sócio esclareceu que depois passaríamos para uma saleta onde as pessoas que estavam lá, assinariam contratos e nós estávamos no meio. Formalidades, dissera ele.
- Entremos.
Lá dentro varias pessoas, mulheres elegantes, homens de negócios, serviçais que andavam de um lado e outro com bandejas de bebidas e aquele salão, enorme, lustres que achei de um gostoso duvidoso, estava mais para um salão do palácio de Versalhes. Fomos obsequiados com taças de champanhe. Como diria meu pai: festa de bacana Naquele salão havia uma escada enorme que com certeza levaria para vários ambientes nos andares superiores da casa.
- Venha, Mateus! Vou apresentar ao dono e nosso contratante. – Realmente o meu sócio estava empolgado, eu: nervoso. Atravessando alguns números de pessoas, chegamos até ele, que estava de costa para nós, conversando com algumas pessoas. Tudo “baba ovo”, pensei e eu, mais um na fila para puxar o colhão do magnata.
- Senhor Freitag! – chamou meu sócio Alberto – Apresento o meu sócio; Dr.Mateus e sua esposa...
E ele virou-se, um homem alto corpulento. Rosto bronzeado e um sorriso esperto de homens confiantes, e deu um aperto de mãos, cumprimentou minha esposa e chamou a sua mulher que estava de costa também cumprimentando. Minha mulher olhou com curiosidade que só as mulheres são capazes de ver em uma rival. Naqueles segundo que observei, era alta, esbelta, o vestido branco de costas nuas. mostrava uma costas retas, um porte de rainha e foi quando ela se virou...Ali, como uma rainha; estava Angelina
Cumprimentei no automático. E explodia com perguntas para mim mesmo. Angelina?! A dona da casa, mulher de um dos caras mais ricos do país? Então não era empregada? Suava frio. Toquei em suas mãos que ela estendia, me falava alguma coisa, talvez boas vinda, trocava beijinhos no rosto da minha mulher. Meu sócio confabulava alguma coisa com o Dr.Freitag. Não ouvia só um turbilhão explodindo dentro de mim, aquela mulher sensual, discreta, sorria para mim como se eu fosse um mero desconhecido. Uma atriz perfeita, entre tantos convidados, ela brilhava, sorria e desfilava como uma rainha. Com uma taça de bebida nas mãos, ela não ficou impressionada, nem assustada. Eu era... Ninguém.
- Eu vou lá fora. Preciso pegar um pouco de ar – disse para minha mulher.
- Você está pálido. Está bem?
- Só calor. Apesar de este ar condicionado ser excelente, mas preciso de ar.
- Então vá querido. Daqui a pouco eles vão servir o jantar. Mateus! Você nem acredita na sala de jantar.
Fui. Aspirei o ar da noite. Daquela porta enorme e trabalhada daquela casa, dava para ver a cidade um pouco lá embaixo. Carros, alamedas que formavam uma espécie de labirintos. Tantos espaços que dava para fazer umas dezenas de casas para o povão. Aquela mulher lá dentro mexia comigo e com meu pau que despertava só de lembrar. Finalmente o casal anfitrião anunciou o jantar. Fomos para uma sala que parecia imensa e com uma mesa de não sei quantos lugares, todos marcados. O homem fez o dito discurso celebrando contratos. Celebrava negócios que traria divisas para os pais, e etc. etc. Eu olhava para Angelina. Nem um ar de preocupação, incomodo, parecia que nunca tinha me visto. Quando olhava para mim, tudo era casual. Vagabunda! me senti usado.
- Querido! – me sussurrou aos ouvidos minha – Para de olhar a mulher aí do magnata. Já tá dando já na vista! E o jantar acontecia. Entre os burburinhos das vozes e do tilintar de talheres e copos, lá fora da sala de jantar se ouvia risadas, altas e de repente a porta se abriu e entrou uma mulher de cabelos negros, fartos e meio encaracolados que se esparramava como uma cascata pelos ombros. Se Angelina não estivesse ali, sentada perto do marido, eu diria que ela acabava de entrar. Copia de Angelina com aquela mulher. Idênticas, iguais. Então Angelina tinha uma irmã gêmea.
- Senhores – levantou-se Angelina - Minha irmã; Angélica.
Trocaram-se selinhos. A tal da Angélica que trazia um rapaz atrás, sorria, cumprimentava o cunhado e todos e quando chegou a minha vez, aquelas duas sorriram como se quisesse tirar um deboche da minha cara. A final qual das duas eu tinha comido?
Senti-me usado. Na volta, no carro, senti uma raiva daquela mulher – não sei qual delas tinha me usado. A noite em minha casa, nosso quarto de casal, eu e minha esposa celebrávamos com um sexo quente, mas minha raiva era a tal de Angelina,a mulher do patrão e era com ela que eu transava em minha fantasia.