Um Desejo Proibido

Não tenho certeza de como ou quando comecei a sentir de fato desejos por homens, principalmente se estes homens fossem másculos, rostos de semblantes duros, viris e belos. Sim,eles me atraiam,despertavam desejos até então desconhecidos, mas guardados nos mais íntimos recônditos do ser. Uma masturbação na hora do banho com carinhas que eu achava interessante na imaginação. Uns namorinhos com as meninas na escola, “tiração” de sarros com outros garotos na hora “do depois do futebol”. Até aí, nada demais. O “mais” foi o dia em que um colega veio a nossa loja de vendas de peças para bicicletas e fez um comentário:
- Nossa! Que homem gato é teu pai!
Olhei-o espantando como se falasse algo tão inesperado para algo tão comum que via naquele homem desde que nasci e que era meu pai. Mas que no fundo, já sabia e relutava em aceitar para mim mesmo; queria aquele espécime de macho para outras “coisas.” Ouvir alguém dizer que ele era belo, só fez mais atiçar o desejo oculto do “meu psique do incesto” que eu queria fazer e acontecer.
- Meu pai? – repeti – Tu és gay?
Respondendo que não era gay. Apenas defendendo sua opinião que achara o meu “velho” bonito e que nada tinha demais achar outro homem bonito. Até brincou:
- Pena que o filho não puxou a beleza do pai – riu e saiu, marcando um futebol para um dia qualquer da semana.
- Palhaço! – murmurei entre os dentes. – Viadinho!
Penúltimo filho de uma ninhada de cinco. Pai e mãe se viravam como podia naquela casa e atenções amorosas dos pais pelos filhos... Bem, não era uma criação tão rigorosa, mas eu diria que o pai e a mãe criavam-nos com o maior zelo que o dinheiro um pouco apertado podia dar. Minha mãe ajudava o pai nas finanças e o pai investia na loja de bicicletas e peças. Eu o ajudava. Claro que já sentia atração por homens, mas não era “encanado” pensando que aquilo iria nortear minha vida. Gostava muito das meninas que davam em cima de mim. Portanto, o assunto “gay” jamais foi discutido em casa com restrições e “encucamentos” psicológicos. Pois havia sempre outras questões a serem discutidas.
Mas naquele dia, o comentário do colega me fez voltar atenção para o meu “velho”. De velho ele não tinha nada. E com um olhar analítico vi um homem alto, com um corpo espetacularmente bem feito. Coxas grossas, bíceps bem feito e braços onde os músculos dos mesmos eram fortes e a cintura fina que conjugado com a barriguinha sarada, fazia de meu pai uma versão do deus “Adônis Quarentão”. O rosto, de maxilar saliente, boca onde os lábios eram levemente carnudos e nariz meio reto, cabelos pretos com umas luzes e levemente encaracolados faziam-no ser um rosto belo. Um olhar que quando sorriam os olhos meio esverdeados sorriam também. Como não reparei neste espécime dentro da minha casa? Reparei que ele poderia ser o irmão mais velho e belo de todos nós, menos meu pai. Então, como por um encanto, senti a percorrer no meu corpo e alma, uma curiosidade que é típica da maledicência e indecência. A vontade de vê-lo nu. Fiquei olhando-o ao celular, falando,gesticulando, devo ter ficado meio abobalhado vendo aquele espetáculo que não percebia fregueses ao balcão.
- Ei,garoto! – gritava alguém no balcão. – Você vai me atender? – Era Dona Henriqueta, uma das freguesas mais antiga e chata, que me olhava com um ar inquisidor - Aterrize!
Voltei à realidade. Voltei com o melhor sorriso à lida do balcão. Pelo resto da tarde tentei me concentrar na ação da nossa loja. Pelo fim do expediente, quando as portas foram encerradas,alguns poucos funcionários foram embora, meu pai foi para o pequeno escritório. Na frente da tela do computador ele via a movimentação do dia, estoques, faturas e essas coisas que eu achava aborrecido.
- E aí, coroa? Vai demorar mais aí? – perguntei.
Como sempre mal ele me ouvia, mas naquele momento, não sei por que carga d’águas ouviu e respondeu:
- Coroa é tua bunda!
Imediatamente desabotoei minha calça e arriei junto com a cueca e virei minha bunda, uma ousadia da minha parte, e mostrei pra ele. Sabia que tinha uma bundinha de pele clarinha, com uma leve penugem sobre, achava ela meio grandinha, mas nada que lembrasse já as nádegas de uma mulher, se bem que eu aos meus dezoitos anos, tinha o corpo legal, mas nada que chegasse ao corpo marombeiro do bonitão do meu pai.
- Olha aqui, coroa! Meu bundão!
Com um olhar meio espantando e a boca meio entreaberta pelo leve susto do inusitado, meu pai ficou olhando por alguns instantes minha bunda carnuda.
- É. Bonito “parrecão”! – sorriu ele – E agora me respeita que posso esquecer que sou teu pai, e sentar uma palmada nesta bundinha.
Levantou-se daquela cadeira e veio na minha direção até ficar bem cara a cara comigo. Tremi. Seus olhos meio esverdeados fixaram bem nos meus e muito sério pegou no meu queixo e num afago me perguntou:
- Ta tudo bem contigo Dudu?
- Sim! Está tudo bem – acho que tremi ao ouvir aquela voz empostada que me arrepiou tudo no corpo. Excetuando o apelido de “Dudu” que eu odiava e em um sorriso sardônico me deu um leve beijinho nos meus lábios. Um susto. Um arrepio. Só nos dois. Uma eternidade que nada foi mais que uns segundos entre o roçar dos lábios dele nos meus no qual surpreendido não fechei os olhos.
- E agora suspende esta calça e guarde essa bundinha, antes que eu me esqueça que sou teu pai e tu: o meu filhão. – e deu-me uma palmada na minha bunda
Afastou-se de mim, desligou tudo e saímos para o andar de cima onde ficava nossa casa. Encima, o andar que de fato era a onde nós morávamos, minha mãe comandava a turma de irmãos. A mesa começava a ser posta, o resto dos irmãos se preparavam para vir à mesa onde minha mãe enlouquecida com ajuda de uma senhora ajudava nos serviços caseiros. Então a família era composta de um irmão mais velho, universitário que fazia engenharia eletrônica ou algo assim, achava-o metido a besta. Uma irmã que seria a segunda, e eu, o terceiro da lista e os dois últimos; as gêmeas, as caçulas que eram umas verdadeiras “pestes de danadas”. O gostosão do meu pai e minha mãe, jovem, mas cansada por lidar com aquela turma.
- Oi, meus rebentos! – assim ele brincava conosco sempre que vinha da loja, dava um beijo que mais parecia um ato mecânico e dirigia-se para o quarto do casal. Neste dia estava meio “bolado” e fui direto para o meu quarto que dividia com o meu irmão. Precisava ficar sozinho. Entrei no quarto que dividia com meu irmão mais velho, naquele momento devia estar na universidade ou com a besta da namorada dele, fui ao banheiro para tomar um banho, pois quando estava neste estado de ansiedade, nada como uma boa “punheta” debaixo do chuveiro para relaxar. Com a água morna escorrendo pelo corpo, espuma do sabonete abundante, peguei o meu pênis e aos poucos foi despertando e ficando rígido em toda extensão, um pouco maior talvez que minhas mãos, era branquinho, grosso, achava-o bem retinha com a cabeça vermelhinha e bem pontuda e batia como se fosse uma madeira em uma das palmas da mão...
- Ahii! Paizãaoo! – gemia gostoso entre os dentes e baixinho – Quero lhe fuder... Paizão gostoso!
E acelerando o ritmo da punheta, eu, inconscientemente movia meu corpo para frente e para trás como se eu estivesse fudendo alguém e este “alguém invisível”, era aquele coroa galã do meu pai lá na mesa de jantar talvez, ou no banheiro do quarto de casal. Meu “pau” estava duríssimo onde meus colhões se transformavam ou sumiam junto com a pica que tão grossa e excitada começava a jorrar um sêmen grosso, jatos fortes que batiam no vidro do boxe do banheiro e escorriam. Mordia meus lábios para evitar aquele gemido forte. E eu, na hora do gozo; descobri que era escandaloso. Passado o êxtase, era hora de arrependimento moral chegar. Olhei-me no espelho e tudo que vi, foi um rapaz de dezoito anos, cabelos meio arrepiados e de cor castanhos, um rosto de nariz meio arrebitado, algumas sarnas e olhos claros e um ar atrevido, onde em um metro e setenta e oito de altura era dono de um corpo atlético. Sim, tinha uma bundinha grande, coxas grossas e uma barriguinha “saradinha” devido às aulas de jiu-jitsu. Era bonitinho. Passei minhas mãos pela minha bundinha e me admirei no grande espelho que havia e vi: umas costas bem feitas, onde minha coluna fazia uma suave curva evidenciando a região glútea...
Ei, Dudu!... - gritava uma voz raivosa do lado de fora do banheiro. – Quero entrar pra mijar!
Era o idiota do irmão mais velho que chegava e sabe-se deus, de onde. Passei a toalha envolta da cintura e abri e ele entrou. Odiava-o. Não nos dávamos bem, ele por ser mais velho sempre me sacaneava e eu caia de pancada para cima dele.
- O que foi otário? Bateu sua punheta de hoje? – perguntava ele sempre de “troça”
- E tu? Já levou seu chifre de hoje?
E saí rapidamente do banheiro, pois ele era geralmente mais alto do que eu. Isso era comum. Normal. No jantar, todos envoltos da mesa, meus pais conversavam normalmente. Minha irmã confabulava ao celular. O irmão mais velho dividia sua conversa com nossos pais e com a atenção para o whatssap com alguém. Com certeza a namorada “grude.” As gêmeas brincavam com a comida e eu, olhando para o prato.
- Vai academia hoje? – perguntei para o pai.
- Sim – e pedindo a atenção de todos – E ai galera! Vamos passar o aniversário do vovô lá no sítio para semana!
Entre alguns protesto e intervenções. Minha mãe também ajudou bater o martelo na novidade junto com meu pai. Todos iriam. Apenas meu pai que iria depois.
- Posso ir contigo depois, pai? – perguntei.
- Claro.
E assim o foi. Depois do jantar fomos para academia, eu e o gostosão do meu pai, cada um em sua bicicleta. Lógico que o coroa estranhou, apesar de ser inscrito nesta academia que para ele era o seu templo de culto ao corpo, dificilmente eu colocava os pés lá. Chegando lá depois dos aquecimentos devidos, ele foi para os aparelhos de musculação enquanto eu ia para o “spinning”. Sempre achei que as academias eram e são os lugares mais gays que as pessoas podem imaginar. Homens que todos os instantes se mediam, comparavam-se e com meu pai não era muito diferente. Lá, entre barulho de pesos, treinadores que comandavam o povo da aeróbica... Havia para trás um enorme corredor onde havia duas grandes saunas- secas e a vapor - e para mais além, uma enorme piscina onde as turmas de clientes praticavam natação ou hidroginástica, à noite ou pelo naquele horário não estava funcionando. Lá, havia dois enormes banheiros que naquela hora, ninguém freqüentava. Cansei das esteiras e fui para lá, sabia que sempre acontecia uns “pegas” discretamente. Meu pai desafiava com outros o levantamento de peso e neste momento era que, após de tudo isto, ele fosse para o banho onde eu poderia apreciá-lo à vontade. Mas enquanto não acontecia, fui me divertir em outra praça, fui para tal piscina. Ele não prestava a menor atenção em mim, não seria naquele momento que seria. Estava com um tesão a mil.Cheguei lá, e como eu esperava: os banheiros enormes estava as escuras e o barulho de um ou dois chuveiros ligados,talvez para abafar os gemidos que um grupo de machos sequiosos por sexo tentavam camuflar. Eram um numero considerável. Percebiam-se sombras. Alguns encostados com seus paus para foram batendo punheta, outros em grupos se beijavam ou se penetravam, pois era impossível não ouvir um pau fudendo um cu ferozmente enquanto outros; ofereciam seus respectivos membros para o sodomizado chupar. Era uma orgia romana perfeita. Resolvi tirar logo o curto “short” juto com a cueca. Adorava aquilo e me comprazia com aquele ar de orgia, safadeza, cheiros e suores. Ficando só com uma camiseta tipo regata,senti uma mão grossa apertar uma das bandas de minha bunda e de imediato segurando pela minha cintura se abaixou e cheirou e logo em seguida,dardejou com a ponta da língua o anelzinho suado do meu cu,aspirando com voracidade o meu cu.Era como se a língua quisesse me sorver todo para fora,arrepios,cócegas, tudo aquilo era muito gostoso que         só fazia meu pau ficar mais duro e para cima. Era incrível aquela boca desconhecida me vasculhando todo e eu; rebolava, apertando os meus mamilos, meu corpo rebolava como se tivesse recebendo de leve umas pequenas descargas elétricas. Eu era um puto, lascivo. Talvez nem nos mais vistosos e safados puteiros de Roma antiga se compararia com aquele ambiente, teriam inveja ao ver aquele grupinho de machos comendo e sendo comido. Logo percebi uns três vultos a minha frente oferecendo suas picas, duras, rígidas enquanto o macho desconhecido chupava meu cu. Chupei-os, com fome, sofreguidão.
- Come ele! – sussurrou um deles        
Então senti a ponta da pica me cutucar o cu, foi quando cai em mim, não tinha preservativo, sai fora com muito custo
Água do chuveiro caindo, alguns risinhos. Fui procurar meu short e cueca que com alivio achei e me encostei-me à parede de azulejos. E ao meu lado dois caras transavam sujeito encostado na parede ao meu lado, socava com violência outro sujeito, resolvi ajudar o socador, passando minha mão em um dos mamilos. Era um peitoral bem trabalho, onde seu mamilos masculino estava arrepiados de tesão,chupei-o fazendo com ele gemesse rouco e gozando no cu do outro que logo em seguida se ergueu e gozou em uma punheta ligeira,respingando gala, sacudindo o corpo levemente para trás.
- Caralho! Caralho! – uma voz rouca baixa e foi para o chuveiro.
Resolvi sair. Vesti meu short, molhei minha cabeça em uma das pias e me dirigi para saída, tinha perdido um pouco a noção do tempo e saí. Uma vontade de ficar, mas já estava bom, não gozei ali. No corredor de volta para academia e no final do mesmo, eu vi meu pai, parado, com uma garrafinha de água, todo molhado de suor com sua camiseta preta um curtíssimo short. Parecia um deus Apolo com o corpo e músculos brilhando de suor, cabelos negros molhados e jogados para trás. Aproximei-me.
- Oi! Já acabou? - Perguntei alegre. Mas não gostei daqueles olhos verdes e frios me olhando fixamente como quisesse me varar retina adentro
- Onde você estava?
- Fui ver a piscina, mas não ta funcionando e nem sauna também. Por quê?
Olhou-me estranho, virou as costas e disse: Vamos embora. Estava lhe procurando.
- Tá aborrecido comigo grandão?
- Vamos embora Dudu.! Estava lhe procurando. Só isso! – e saiu na minha frente, sacudindo aquela massa de bunda e pernas na minha frente.
- Não vai tomar banho? – perguntei sentindo um clima estranho no ar.
Respondeu-me que tomava banho em casa e saímos para pegar nossas bicicletas, durante o percurso não falou e nem voltou com nenhuma resposta algumas observações que fazia. Parecia estranhamente perdido com seu ar belo e distante. Não gostei. Chegamos em casa.Mamãe estava no quarto,todos já pareciam recolhido.Não puxei mais conversa mais vi por água abaixo o meu plano de ver ele peladão no banheiro da academia.Será que ele tinha visto alguma coisa? Dias depois, todos foram para o sitio dos meus avôs. Iríamos depois, para mim era a chance que pervertidamente introjetei na cabeça de me aproximar do meu pai gostosão.
A casa ficou só para nós, ajudava-o em nossa loja. A relação desde daquele dia que fomos para academia ficou com um estranho clima. Por ser também o penúltimo filho, talvez rogasse de algumas regalias. De vez enquanto piscava para ele quando estávamos a sós na loja, no carro e assim, íamos e ele, me olhava às vezes sérios e indagadores com aqueles olhos verdes. E numa noite, antevésperas de viajar, cheguei tarde em casa, o meu coroa gostosão devia estar dormindo,mas parecia que não era bem assim,como logo descobriria. Com o interior da casa as escuras, tirei o sapato para não fazer ruído e fui para o meu quarto, da sala de jantar partia um corredor com vários quartos, o que dividia com o estúpido do meu irmão mais velho, ficava no final e o primeiro era dos meus pais e justamente este para minha curiosidade, pela fresta da porta saia uma luz, me aproximando e olhando para o interior, me deparo com meu pai deitado batendo à maior punheta, talvez crente que estivesse só, ou imaginasse pelo o adiantado da hora eu estivesse dormindo, não, eu brechava ele com uma pica enorme, dura, tesa, onde ele assistindo um pornô, batia com as duas mãos, entre um passar de mão entre um mamilo que apertava, fazia um jogo de pernas que ora estendia sobre o colchão, ora levantava uma delas, grossas, levemente peluda e o corpo em conjunto com sua cabeça se movia em um frenético movimento, entreabrindo os lábios como desejasse uma outra boca a lhe absorver. Seu corpo era de uma perfeição absurda. Era uma barriga definida com gomos, seu bíceps rigidamente construído arfava com uma respiração entrecortada com ruído entre os dentes, os olhos fechado curtia aquele prazer solitário, a pica era grande, naquele momento não via veias, pois a iluminação de um vídeo que rolava na televisão não era suficiente pra vê-lo em todo o seu esplendor, sua bunda era um pouco grande com uma pele clara, suave. O corpo algumas vezes levantava ao sabor do prazer que sentia. Fiquei em êxtase, involuntariamente comecei a passar a mão no meu pau que se erguia querendo sair da calça, hoje eu percebo que ele talvez soubesse que era espiado, fato que mais tarde descobri que fora realmente intencional, pois repentinamente se levantou e ficou de joelhos sobre o a cama para direção do vídeo pornô que passava, movimentava seu corpo para frente e para trás com sua pélvis.
“Caralho!... Esse mano ta me atentando” – pensei enquanto me acabava aqui do lado de fora do quarto. Se fudêsse todas as convenções religiosa, morais... Eu queria aquele homem e naquela batalha solitária ali naquela cama solitária seu torso se inclinava para frente quando sua mão acelerou, e com seu enorme “caralho” e de colhões pequenos e emitiu os jatos de gala. O pai emitia um urro baixo, rouco, melando toda a mão. Respirou um pouco e se jogou arfante novamente na cama e eu corri para meu quarto sorrateiramente para não ser percebido. Não preciso relatar que nesta noite me acabei no jogo de “cinco contra um”. Outro dia pegaríamos a estrada para o sitio dos meus avôs e ir ao encontro com o resto da família.
No dia seguinte.
Durante o percurso, falando amenidades, sobre o movimento de nossa loja, planos de aumentar os negócios e vontade de querer expandir. De repente, depois de um longo e terrível silencio ele jogou um assunto no meu peito
- Gostou do que viu ontem? – perguntou enquanto dirigia com os olhos fixos na estrada.
Esfriei. Esfriei muito. E como não sou de gaguejar e sim de raciocinar, respondi com outra pergunta:
- Do que estamos falando?
- Não se faça de doido, Dudu! – exclamou calmamente e meio sorriso na boca – Da minha punheta! Da minha vontade de gozar. Sei que tu viste moleque.
- É. Vi sim! – respondi de pronto. – Vi você se acabando numa punheta. Ta na seca?
- Eu e tua mãe há algum tempo estamos meio devagar. Rotina. Cansaço. As crianças consomem também um pouco nosso tempo como casal.
Era a primeira vez que chegávamos num nível de conversa como aquela – se é que aquilo fora uma conversa - que até então jamais tinha havido. Olhei atentamente para aquele rosto e instintivamente pousei a mão esquerda na sua coxa e apertei.
- Ei garoto! Ainda sou teu pai. Ta afim de mim?
Olhou-me com um ar cínico e acelerou com o carro. O veiculo entrou aos solavancos pela estrada estreita, só se viam castanheiras e mato raso. Ao sabor de buracos, valetas, o carro sacolejava sob o peso de algumas malas, sacolas e caixas até chegar num descampado, o telhado da fazenda se abria como um chapéu. Atrás, ficava o pomar: jambo, jaca, arvore de manga, jaca, carambola e enfim; quase todos os tipos de frutas. Um pequeno riacho descia de um glomerado de árvores e cortava o imenso terreno até adentrar para outra ponta de mata. Tudo isto passava por detrás da sede da fazenda. Ali, vivenciaria uma das mais inesquecíveis experiências de sexo na minha vida.
- Até que enfim chegaram – dissera minha mãe, vindo a nos receber toda sorridente acompanhada de meus avos. Entre abraços e beijinhos de cumprimentos. Fomos acomodados em quarto destinado só para homens. As mulheres em outros,somente para elas ou se quisessem, ficariam nas inúmeras redes do lado de fora na varanda. A casa estava lotada. Tios, primos e esposas e maridos, tudo era um grande bloco familiar que se espalhava pela fazendola dos avôs.
Um grande churrasco foi oferecido e acompanhado de bebidas. Como tínhamos chegado – eu e o pai – por volta do meio dia, era natural que o almoço já estivesse em andamento e se estendesse por toda a tarde e um pouco a noite adentro. Minha avó já cansada se recolheu juntamente com outras mulheres, minha mãe também. Esqueci de citar que ao lado havia uma piscina. Meu avô, também uma figura chamativa e máscula, depois de beber resolveu se recolher para uma espécie de “Studio” que ficava fora da casa e um pouco distante preferia dormir lá para não ser incomodado pela algazarra. Entre tios, cunhados e meu pai todos ficaram bebendo. Meu pai gostosão ria, estava ficando mais solto do que o habitual. E eu, descaradamente olhava-o insistentemente e ele percebia e desviava o olhar. Só me vinha à cabeça, a cena de ele, se masturbando com aquela pica duríssima no quarto. Estava bêbado também, resolvi mergulhar na piscina, para passar um pouco todo aquele mal estar. Mergulhei. Depois de algum tempo entre mergulhos e outros, vi surgir ao meu lado, meu pai. Era um “Adônis Quarentão”, com os olhos verdes todos brilhantes que surgiam me olhando sorridente
- Que ta havendo Dudu? – perguntou-me com um ar sério e me segurando pelos meus ombros – Acho que ta na hora de parar e ir dormir.
- Qual é? To me divertindo. Não posso?
- Pode. Claro que pode Eduardo. – falou meu nome pausado, significava com aquele tom que estava aborrecido. – Mas não perca o juízo. Mas vai dormir, vai! Você ta ficando um pouco alto.
Enquanto falávamos baixinho dentro da piscina, meus tios e outros faziam barulho entre eles e não percebiam nada.
- Eduardo! Vá dormir. – dissera suavemente – Qual é pôrra? Sou teu pai ainda. Esqueceu?
- Claro que não – respondi com sarcasmo – Não esqueci... Adônis!
O que uma ingestão de álcool na cabeça não é capaz de fazer? Torna-nos mais ousado e talvez sentimental e neste momento me deu uma vontade de chorar,um soluço querendo explodir no peito...Mas não fiz.Só olhei-o aquele objeto de meu desejo.
- Tu és um babaca, pai! – e num ato seguinte, enfiei a mão direita dentro da água e apertei aqueles colhões macio, grande e sai rapidamente da piscina deixando ele com cara de espanto. Fui para o quarto, não sem antes de tomar uma ducha e trocar de roupa por uma mais folgada e limpa. Deitei em um colchonete rente a parede. Eram muitos naquele quarto. Chateado comigo mesmo e com varias idéias contraditórias na cabeça, adormeci.
Não faço a menor idéia de quantas horas ou minutos levei dormindo. Só sei que lá pelas tantas da noite, acordei-me com um braço me enlaçando pela altura do meu peitoral e me cheirando o pescoço e,instintivamente arrebitei minha bunda para trás e suavemente comecei a esfregar suavemente naquela protuberância enorme que sentia me cutucando.
- Adônis... – gemi debilmente – que o “cê” ta fazendo?
E naquele quarto amplo onde só tinhas vários machos e com múltiplos roncos, só senti aquele hálito que cheirava a álcool.
- Você me provocou moleque – sussurrou no meu ouvido direito – agora sente o que me fez!
Me mordia o pescoço, cheirava os meus cabelos e apertava os flancos, sentia a ponta dos meus mamilos serem apertados e eu delirava com aquela agonia,minha reação consistia em esfregar minha bunda naquele pênis enorme que eu já segurava com mão nervosa, não acreditava que estava acontecendo aquela ralação. As mãos,os braços do meu coroa gostosão consistia da seguinte forma,ele passava por debaixo de mim,seu braço esquerdo enquanto que o seu braço direito, segurava meu queixo e tentava virar um pouco para trás,nesta posição ele tentava me beijar e sua mão forte deslizando minha barriga chegou até meu pau, com força e habilidade,começou a movimentar meu prepúcio do pau para frente e para trás.
- Safadinho! – balbuciava bem baixinho – Tu é safadinho. Agora vai tomar pica nessa bundinha, né isso que tu quer? Seu pervertido.
E como resposta; peguei aquela mão e passei toda a minha língua pela palma e depois insinuantemente meti o dedo indicador dele na minha boca, chupando-o, lambendo como se lambesse um bom sorvete. Queria chupar na verdade aquela pica que impacientemente tentava entrar no anelzinho do meu cu que naquele momento piscava. Apesar de todo arrepio que sentia pelo corpo, o lado racional do meu cérebro avisava que ali seria difícil, pois aqueles bandos de homens adormecidos nos vários colchonetes espalhados por ali, acabariam por perceber alguma coisa e não era aquela situação que queria, mas como dizem; a ocasião fazia à hora e a hora era aquela e eu que agüentasse as conseqüências. Ele me bolinava cada vez mais, batia com mais rapidez uma punheta e meu pau cada vez mais duro. Se ele percebeu que eu poderia gozar, não sei, mas tapou com a mão esquerda a minha boca e arremeteu com certa violência, a cabeça tipo bastão encontrava certa dificuldade, arregaçando o meu buraquinho cada vez mais, sentia que feria. Tentei colocar a chapeleta daquele pau. Meu cu estava apertado e ele, fazia um vai-e-vem devagar como se fosse uma estaca que com persistência, tentava derrubar o muro de pedras. Eu estava no máximo do fogo no cu e até que ele conseguiu enfiar a porra da cabeça daquela pica “bastão” no meu buraco. Vi estrelas, tamanha foi a dor, parecia que estava sendo fincado um espeto de aço incandescente.
- Pára! – sussurrei baixinho e levando a minha mão para empurrá-lo para longe de mim – Ta me machucando.
- Agora não! Não vou parar não! Você me provocou o tempo todo. Agora vai ter! – gemeu ele num murmúrio de voz, e me beijou agressivamente. Sentia o gosto de bebida na boca dele -... E agora você quer “arregar”?
E passando o cobertor sobre nós dois, me desvencilhei com certa dificuldade, mas consegui pegar naquela pica grande, grossa e direcionei para minha boca. Dizer que aquilo era o máximo do meu desejo, estaria mentido; não foi, mas foi um dos momentos mais excitante com aquele vergalhão de carne rígida, chupada vorazmente até engolir os bagos, minha boca gulosa ia até a base, me engasgando, mas eu consegui chegar até a onde sua pélvis era toda depilada, inclusive aquele testículo pequeno e ajudado pelas duas mãos do meu pai, ele pressionava minha cabeça bem rente para que minha boca pudesse engolir toda aquela vara, eu lagrimava, ânsias de vomito vinham, mas passavam. Talvez, mais tarde e pensando bem, não tinha sido romântico, mas foi voraz e violento, ele me pegava com desespero ate que, senti aquele caralho engrossar e inundar minha boca com jatos de gala, sabor meio amargo, acido me fazendo quase sufocar com aquela danação. Eu só ouvia aquele resfolegar de quem não podia gritar de prazer, seu corpo tremia como estivesse em choque de descarga elétrica. Até que com um dos braços consegui empurrá-lo um pouco para longe de mim e me suspendi, ficando cara a cara naquela semi-escuridão nos encarando, cabelos e corpos encharcados de suor, respiração ofegante, e com uma das mãos ele passou pelo meu cabelo e me beijou,chupando toda minha língua, ainda restava um pouco de sua gala pela minha boca e ele limpou e esfregou seu rosto másculo no meu rosto. Depois de uns minutos, cessamos, mas minha pica continuava teso de excitação e espantosamente ele me virou de costa para ele e pelo lado direito do meu flanco começou a me masturbar e não demorou muito gozei na sua mão. Meu deus do céu! Como era bom sentir aquele homem perto de mim, colado em mim, resfolegando no meu pescoço com aquele hálito quente, fedendo a álcool e me apertando e um beijo leve no meu ouvido e num murmúrio disse:
- My baby!
E adormecemos desnudos. Quem iria falar sobre pai e filho dormindo juntos em colchonete depois de uma pequena bebedeira?

CONTINUA

Foto 1 do Conto erotico: Um Desejo Proibido

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Comentários


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danizinho69 Comentou em 29/08/2022

Gostei do título desse conto, resolvi ler...adorei vc escreve muito bem, excitante do início ao fim. Logo vou ler a segunda parte, assim que ler comente ok? Sobre meu conto caro amigo, Amor & Ódio ainda tá longe de acabar kkkk só estou dando uma segurada na história pra render um pouquinho mas já tenho muitas ideias para a trama e logo vc será contemplado com grandes surpresas, revelações, novos vilões enfim...fico feliz que tenha gostado e votado, grande beijo!!!!

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fmike Comentou em 24/02/2022

Delícia de conto - texto gostoso de ler . Narrativa que conduz moleiros ao tesao total. Votado com louvor

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engenheiro2013 Comentou em 23/06/2021

Para nao fugir a regra..o conto e muito excitante e muito bem escrito.. Delicia!!

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luizativo Comentou em 27/10/2019

Que tesão do caralho. Miuto bem escrito. Meu pau tá bombando aqui.

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jorgecuriosocasado Comentou em 17/09/2019

Excelente o conto. Detalhes incriveis nos remete a vivenciar a cena

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kakarotto Comentou em 21/07/2019

História muito top !

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richardparker Comentou em 21/07/2019

excelente redação explicativa e muito erótica valeu aguardo a continuacao

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morsolix Comentou em 21/07/2019

A continuaçao ja está pronta...se não for censurada.Daqui há pouco posto a segunda parte final.

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bichinhaloca Comentou em 21/07/2019

Esse não é um tema que eu curto, mas que tesão de conto, curioso pra continuação.




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Ficha do conto

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morsolix

Nome do conto:
Um Desejo Proibido

Codigo do conto:
141694

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
20/07/2019

Quant.de Votos:
14

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