Acordei num quarto de motel. Como sabia que estava em um? Bastava observar o que estava em minha volta. Minha cabeça parecia que pesava toneladas. Rodava ainda. Corpo desnudo, lençóis desarrumados naquela cama redonda, cortinas de uma cor cinza e aqueles espelhos. Espelhos por todo aquele teto onde eu me via pelado. Um homem maduro com corpo de pele clara e em forma, barba branca que se diferenciava com os meus cabelos com algumas mechas grisalhas, afinal ainda bem que existem tinturas para isso. Coxas grossas, meu abdome fazia uns gominhos, resultado de muita academia Alguém sempre me dizia que parecia um Zeus maduro. Isso me deixava um pouco vaidoso. Mas, procurando recompor a memória e de como estava despido no quarto de motel. Lembrei que na noite anterior, tínhamos saído em grupo de professores universitários para uma bebida. Em uma grande mesa e ao redor dela; homens e mulheres que só queriam descontrair-se. Meus olhos só caiam para Barbara. A linda e gostosa professora Barbara, que gargalhava com seus grandes olhos castanhos, cabelos meio cor de mel e que tomava doses de campari e eu, parecendo um cachorro no cio, olhava-a de quando em vez para aqueles seios que se moviam conforme sua respiração. Imaginei aquele corpo miúdo e suave em minhas mãos, esfregando minha barba naquele corpo miúdo. No final da noite,quando todos nós já estávamos embriagados, Barbara insinuava-se cada vez mais e ousadamente, passava os pés na minha perna por debaixo da mesa, tocando bem encima do meu pau que já estourava de tão duro. Talvez lá pela três da madrugada, a turma tenha encerrado a conta do bar e que os atendentes já agoniados por se livrarem de nós, tenham apressado a nossa saída. Nesta altura, eu e Barbara nos nós já agarrávamos. Beijávamo-nos com toda a fúria que a libido pedia.
- E ai amigão? – falou um amigo que também estava na rodada dos “professores pinguços” – Acho que tu não estás em condição de dirigir?
Acho que eu e Barbara pedimos que nos levassem até um motel ou algum buraco que pudéssemos ficar a vontade. Na minha casa nunca levava nem uma mulher de primeira, assim; Rui – o amigo – nos levou até um motel.
Assim, só lembro-me dos beijos que chupavam minha língua, minha cabeça rodava naqueles lençóis, e aqueles braços que me agarravam tirando toda a roupa com uma avidez. Barbara - acho que chupava meu pau até o talo, me arrancava gemidos altos
- Vadia! – gemia – Engole essa pica! – E sentia aquela boca molhada, percorrendo o interior das minhas pernas e, com um atrevimento que jamais pensei que aquela vadia pudesse ter, ela enfiou sua língua no meu cu... Nunca uma mulher tinha feito isto comigo. Acho que rebolei naquele rosto um pouco áspero.
- Pare com isso. Minha bunda ta suada!
Mas ela ignorava meus protestos, aliás, eu não queria, só rebolava.Era gostoso sentir aquela língua meio viscosa,sugando todo o meu buraco do cu,eu gemia meio rouco. Meu pau estalava... – Me da tua buceta! E ela sentou. Como pesava! Sentia-a pesar muito sobre a minha virilha. Minha cabeça pesava, não conseguia ficar com os pensamentos claros. Aquela vagina apertava meu pau. Meus braços ela prendia sobre o colchão.
- Fode minha filha... Abusa deste corpo! – gemia de olhos fechados e senti ela virar de repente na minha pica sem ao menos sair e quicando, enfiou o dedo indicativo no buraco do meu cu.
- Epa! Aí, não meu bem! – mas aquele dedo insistiu em tocar minha próstata e meu cu contraiu e me fez gozar... Tenho impressão que gritei e desmaiei e mergulhei num sono profundo e agora eu estava ali: Ressaqueado, nu e só naquela cama.
Só ouvia o barulho da água caindo do chuveiro. Alguém estava no banho. Ela tomava banho. Ergui o corpo na cama e lá estava uma mesa posta de café, frutas, sanduíches e sucos e um arranjo de flores. Estava entorpecido, me espreguiçava, meus músculos ressaltava de tão doloridos. Mais uma vez me olhei no espelho; Gostava do que via refletido no espelho. Passei os dedos pela minha barba. É. A noite tinha sido foda. Pena que eu não lembrava direito, minha língua ainda tinha o gosto de não sei do quê. Sentei despido na mesinha e peguei um suco e me servi.
O barulho do chuveiro parou. Alguns momentos depois eu ouvi atrás de mim:
- Já acordou?... Dormiu bem?
Aquela voz? Aquela voz não era uma voz feminina que eu esperava ouvir. Virei-me e me surpreendi.
- Rui? O que tu fazendo aqui?
Não sei que ar de espanto devo ter feito no rosto, mas com toda a certeza que era a ultima pessoa em que jamais pensei em ver ali: Rui. Aquele macho de corpo perfeito, isto eu devo admitir, calvo e de barba toda preta, daquele tipo tradicional que lhe emprestava um ar viril, rosto extremamente atraente e com uma ruga de tanto franzir olhos um pouco apertado e envolto com um roupão felpudo e branco. Sentou-se na minha frente como se nada de absurdo estivesse acontecendo naquele exato momento.
- Cadê Barbara? Está no banheiro? – perguntei – To meio de ressaca e perdi alguma coisa? Sexo a três?
Olhou-me sério e com uma calma irritante e mordendo um pedaço de fruta, me respondeu.
- Barbara não está! Ficou tão louca que durante o caminho que, resolvi levar para casa dela e você tão bêbado que resolvi trazer pra cá. Como não sabia o caminho de sua casa... Trouxe você pra cá... E foi isso! Bebe um café aí. A ressaca passa e depois: um banho.
Aquele cara estava me tirando pra “pagode”? Com uma explicação simplista e cretina? Levantei-me, peladão mesmo e fui ao banheiro e constatei que, naquele quarto de motel só estava eu e Rui. E – pasmem - me dei conta que eu estava nu, diante do amigo que me olhava com certa malícia para o meu pau grande e mole. Cobri-me – que idéia a minha. – enquanto ele engolia alguma porra de alimento.
- Ok! Fiz uma porra de sexo com a Barbara. Aqui nesta cama e tu me diz que ela não veio? Ta querendo tirar “onda”?
Ele me olhou serio, como se juntasse coragem para o que ia dizer e medindo as palavras, largou a enxurrada.
- Eu... Sou afim de ti, há um bocado de tempo. Fiz sexo contigo que estava bêbado. Sou “afinzão” de ti.
Ora, senhores! Não sou pudico ou moralista, mas ver um dos meu melhores colegas dizer na minha cara e que durante o meu estado etílico, se aproveitou de mim? Pow! Eu bebi muito ou ele, pôs algo para eu confundir uma “buceta com um cu de macho? Eu devia estar muito louco. Depois de uns segundos em silencio e sentado naquela mesinha de quarto de motel, eu explodi de raiva:
- Tu és doente! – rosnei - Eu não sei se meto a mão na tua cara ou te arrebento de pancada essa tua cara de viado.
- Não chama o que eu sinto por ti de doença.
- E vou chamar do quê?
Levantei-me e fui até a beira da cama e sentei abrindo bem as minhas musculosas pernas e chamei-lhe. E passando a mão direita no meu caralho,chamei-o para provar do meu pau, já que gostava tanto que provasse agora. Ele veio meio assustado, com uma desconfiança nos olhos, se ajoelhou diante de mim.
- Chupa. Chupa essa porra! Prova pra mim que tu és um viado.
E com as duas mãos segurando as minhas “bolas” enfiou todo na boca, mesmo mole, não deixei de me espantar com a experiência que ele tinha de engolir uma pica, mordendo de leve na base e voltava até a cabecinha e dava uma volta de língua. Minha cabeça de pica sempre foi redonda, lembrava uma cabeça de tomate levemente vermelhinha. Rui fazia o movimento de vai e vem e, aos poucos, meu membro foi endurecendo, meu pau com toda a grandeza aumentou de tamanho, mesmo assim, o amigo Rui engolia com ferocidade como se fosse a ultima e agora eu via com meus olhos espantados, ele engolir, arrancando de mim um grito meio rouco.
- Viado filho da puta! Tu és viado mesmo. – eu dizia começando a sentir aquela boca morna, macia e que aos poucos, ia despertando o “gigante guerreiro” naquela oral gulosa que agora o amigo ou ex-amigo fazia. Minha vontade era enfiar a minha “picona” goela abaixo. Era um puto! chupava com sofreguidão, engolia até o talo, arrancando de mim uns gemidos, tamanho prazer que me dava em subjugá-lo,fazer sofrer pela palhaçada. Nesse joguinho mostrava pra ele que eu era o macho – quanta pretensão a minha – e ele...Chupava meu pau e minhas mão agora já segurava-o fazendo o movimento de vai-e-vem...No ato seguinte, passei para o centro da cama redonda e fiz com ele viesse, arrastando-se...
- Engole as minha bolas e chupa meu cu! Vai seu viado...chupa... – e ele chupava. Ódio e prazer se misturava. O meu amigo levantou as minhas pernas e mandou a língua chupando meu cu...Nossa! aquilo era viscoso, sua língua me sugava e entreabria o buraco do meu cu e enfiava a língua como quisesse me comer, cheirava o meu fundo, aquele porco. Empurrei-o.
- Fica de quatro. – mandei – Vou te fuder. Você vai ser minha puta. Uma puta de pica. Mas, vai ser.
Ele não falava nada, ele poderia revidar se quisesse, pois, era forte que nem eu...mas ali, fazíamos um jogo: ativo e passivo. – Vai! Fica de quatro.Suspende esse bundão aí. A pica dele estava mais dura tanto quanto a minha. Talvez uns 18cm.Grosso e veiúdo,testículo pequeno e cabeludo no peito e meio depilado nos pentelhos pubianos. Me olhou sério.
- Vai! – mandava – Fica de quatro! Não queria minha pica?
Ficou. Exibindo sua bunda musculosa, passava suas mãos abrindo o seu anis que piscava. Sim, o sacana tinha aquele anel do cu meio dilatado, se percebia que ele fazia um uso muito bem daquela bundinha meio cabeluda. Me deu uma raiva e não soube explicar o por quê. Me aproximei e palpei. Cuspi naquele buraco. – Me come – dizia ele baixinho – Me come porra!
Fingi não ouvir. Com dedo indicador, passei em volta daquele buraco e me deu vontade de chupar,meter a boca.Mas,não! Não podia dar essa moral pra aquele amigo viado e filho da puta. Com raiva pelo que eu senti; enfiei a pica de uma só vez. Ele – Rui – quis retesar o corpo como se quisesse impedir o meu pau,mas não deixei. Segurei pela cintura e “bombei”. Dava gosto de ver aquele “macho musculoso” levando pica. Entrava macio, envolvia naquele buraco quente e socava com força, talvez doesse, pouco me importava – só queria gozar e muito, os músculos da costa faziam todo um movimento para empinar a bunda dele e logo, eu e ele fazíamos uma bailado como se fosse um cachorro no cio, no caso eu. Sentia prazer,parecia que era a melhor coisa para fuder, a bunda de um macho.Rui só gemia e rebolava, mordia os travesseiro. Logo, o que se ouvia ressoar no quarto era o barulho da minha pica no cu daquele sacana. Os espelhos do teto refletiam aquele dois corpos musculosos e nus. Quando senti que ia gozar, tirei o meu pau e rapidamente ele virou de frente para mim.
- Me dá! Goza na minha boca...Me dá! – pedia ele enquanto se masturbava violentamente. Atendi. Logo os jatos de gala explodiam na cara dele. Acho que urrei, meu corpo se sacudia todo,tamanha a violência do orgasmo que sentira. Minha gala se espalhava na boca, na barba e no peito cabeludo dele. Logo, ele também gozava, levantava o corpo com aquele pênis rígido para cima.
- Me...beija! – pediu ele arfante,como se fosse morrer – Me beija...
Só dei fé depois do acontecido.Pois correspondi ao beijo, cada qual querendo engolir agressivamente a boca ou língua do outro. Foi bom. Era como se algo me fizesse gozar no céu da boca. Depois que me dei conta do que estava fazendo. Dei um empurrão e caímos os dois cansado na cama. Lá no teto espelhado, só via dois homens maduros e respirando cansados em uma cama de motel. Depois, levantei sem trocar uma palavra e fui tomar banho, queria tirar tudo aquilo do meu corpo. Rui usava uma colônia que lembrava alfazema. Ao sair do chuveiro, vi ele sentado ainda na cama, com olhar baixo. Não trocamos palavras. Me vesti e antes de sair eu disse:
- Tu! Não fala mais comigo. Tu é um “traíra!...Então vai a pé. Porque eu vou sozinho no meu carro.
Ficou lá.Sentado.Sério como se me avaliasse. Não lembrei mais da Barbara durante o acontecido.