Com cuidados um pouco exagerados nas duas mãos, levou para a mesa já previamente pronta, o seu prato que era sua especialidade: frango assado de forno a base de suco laranja e ervas, o cheiro bom de comida chegava até as narinas das pessoas para o tradicional almoço de domingo uma vez por mês. A mulher, ajudada pela sua assistente de cozinha, procurava melhor local para pôr o grande prato a mesa, queria um lugar de destaque, que se sobressaísse diante das vistas dos convidados que viesse a mesa.
- Será que tá bom? O arranjo de flores não vai empatar a visão do prato? – perguntou a dona da casa para a senhora que lhe ajudava na arrumação da mesa. Esta por sua vez dera uma resposta qualquer, a final que importância tinha a opinião de uma mera serviçal? Sabendo que qualquer palpite que desse, no final - seria sempre a vontade da dona da casa - então por que dá opinião?
- Quer saber? Vamos tirar o arranjo de flores. Isso!
Tirou o arranjo e satisfeita consigo mesma, aprovou o resultado. Os pratos alinhados junto com os talheres e copos. Seria um almoço especial e todos sentariam a mesa, ela, como dona de casa e anfitriã, não gostava muito do estilo “a americanos”, achava tão impessoal. Perguntou para a senhora que lhe ajudava onde estavam todos os convidados e o principal personagem e motivo daquele almoço: seu marido.
- Seu Nilson veio da bola com seu irmão, seus sogros estão na sala com sua cunhada. E, o casal de vizinhos. As crianças estão brincando, já almoçaram.
- E o meu irmão?
- Foi se trocar e já deve estar aí na sala de estar. - Respondeu a mulher.
A mulher suspirou mais uma vez. Sim, estava como queria e olhou novamente o frango no centro e de um rosto sorridente e contente, aos poucos cedeu um rosto duro a tomar conta do semblante. O cenho da testa estranhamente se acentuara. Mandou à senhora que a ajudava para a cozinha para verificar mais algum detalhe e sozinha, aproximou-se do seu caprichado frango assado, e num ato meio assassino pegou uma cenoura previamente cozida de um dos pratos que já estavam ali, e enfiou na parte traseira do frango e esboçou um meio sorriso. Um frango assado com uma cenoura no sobrecu. Que significativo! Pensou com ironia. E resolveu subir para se trocar, tomar um banho frio, pois o dia quente pedia uma água fria para escorrer pelo seu corpo, revigorando-a para enfrentar o almoço com aquelas pessoas. Gostava deles, mas naquele dia em especial se sentia cansada e previamente sabia que aquele almoço, seria bem indigesto. Depois da ducha, enxugando-se: olhou para o grande espelho do banheiro se autoanalisando nua. Sim, ainda era um pouco bonita de rosto, corpo é que já não era mais o mesmo, as suas ancas já haviam alargado um pouco, seus seios já não apresentavam mais a mesma firmeza que tinha antes da gravidez e suas nádegas se avolumara mais com celulites que por mais tratamento que fizesse, elas estavam ali e sua barriga, um pouco grande. Se achou uma catástrofe e saiu do banheiro enrolada em uma toalha que protegia os cabelos e outra envolta do corpo, escolhida sua roupa no grande closet que havia, sentou-se um pouca absorta na cama e a olhar para vazio veio a memória os risos masculinos, o barulho de uma mangueira de água a jorrar pelo chão e a verdura das folhas dos pequenos açaizeiros com outras árvores maiores principalmente as árvores de taperebá ou cajá como era conhecidos em outras regiões do Brasil, cujo fruto pequeno e amarelo emitia um cheiro meio cítrico. O que fora fazer logo cedo nos fundos daquele imenso terreno onde sua casa de muros altos, era uma das poucas a ter aquele privilégio? Não lembrava direito, ou melhor; lembrava...E o que vira deixou-a naquele estado indizível de desassossego na alma...
- Neide! - a voz saiu do homem bonito que entrava no quarto - Que você faz?
Era Nilson, seu marido que entrava para se trocar naquele quarto do casal.
- Você ainda não está pronta para o almoço?
Respondera que só faltava escolher uma roupa, e, descansando só um pouquinho, estava cansada. O marido falou alguma coisa e entrou para o banheiro para se banhar.
- Pensei que já havia se banhado antes - dissera ela. Não obteve resposta. E sim um despojamento de roupas que consistia em short fino de jogar futebol juntamente com suas cuecas. Nilson, seu marido era um homem bonito e olhado de costas, suas nádegas era uma perfeição, carnuda e lisa onde a pele clara parecia realçar o bronzeado de suas costas perfeitas e eretas. Sim. Era um macho lindo que nas suas lembranças em uma algazarra, se atracava com alguém do sexo masculino e, se jogavam água em um e outro em um tanque que fora construído para regar inúmeras plantas que existiam por lá, inclusive orquídeas que ela tanto amava.
E trocando-se, desceu. Neutra. Sua animação e prazer que tivera ao cozinhar, dela desaparecera de vez e, uma certa melancolia se apossou no espírito. Se juntaria aos convidados para esperarem o aniversariante que era o seu marido. Todos estavam alegres, até os antipáticos dos sogros sorriam. Velho e velhota insuportáveis. Ela, a sogra que sempre vinha com uma ponta de críticas e ironias de como tratar seu filho. Mas, era festa. Bebidas estavam nos copos destes convidados e inclusive seu irmão; Margarido ou Guido como preferia que o chamassem. Este era um rapaz de seus trinta e pouco anos. Simpático onde um ar juvenil enganava outras pessoas quanto sua idade. Um magro de bom porte físico e cabelos grandes que chegavam até os ombros. Sempre fora o irmão mais bonito e moreno claro onde sempre tinha uma espécie de cor como sempre estivesse bronzeado. Neide sorriu para ele com um meio sorriso. Judas! Pensou Neide e com uma vontade raivosa de jogar o copo de bebida na cara daquele cínico
- Cadê sua mulher? - perguntou gentil.
- Foi a cozinha para lhe ajudar e orientar sua ajudante.
- Ah! Obrigada por ter ido lá nos fundos do terreno a colher aquelas orquídeas junto com Nilson.
- De nada. Eu e o cunhado somos como irmãos. Tu sabes que fui eu que apresentei vocês dois um para outro.
Respondeu qualquer coisa irrelevante de como sabia, como era grata e já era hora de todos irem a mesa. O almoço já esperava para todos sentarem-se e festejar. Até que por final todos foram chamados para ir a mesa, pelo aniversariante e o dono da casa que chegava à varanda. Realmente era um homem bonito e radiante. Chegava trajado com bermuda social e uma camisa de botões de mangas curtas, realçando todos os músculos trabalhados, cabelos grandes e um rosto sedutor cujos olhos transmitiam uma segurança e leve ar de zombaria. Os pais se aproximaram rapidamente para lhe dar felicitações e logo em seguida: Guido se adiantara a Nilson onde um forte abraço e uma rápida troca de olhares passou despercebida dos demais, mas não da mulher que de soslaio, observava tudo. Os cunhados se abraçavam forte e afetuosos. Por fim, todos os presentes envolveram o aniversariante em ruidosas felicitações. Todos...Menos Neide que se manteve afastada com uma taça na mão.
- O que você tem? Venha – disse uma voz amável de sua cunhada que levemente lhe puxava pelos braços. “Pobre tolinha”,pensou.
Foram e se juntaram aos demais que já estavam sentados a mesa, Neide sentou-se ao lado de Nilson, e todos elogiavam os pratos, a decoração da mesa e...
- Mas porque Neide, você colocou essa cenoura no frango? – questionou a mãe do aniversariante e sogra – Num lugar tão...questionável?
Todos voltaram a atenção;
- Oh! A senhora não sabe? Descobri hoje cedo o quanto ele gostava do legume – respondeu a mulher.
Criando um constrangimento na mesa onde todos os olhos haviam voltado para a mulher do aniversariante. Neide explicou que lera uma receita e que cuja decoração do prato exigia aquele legume. A sogra resmungou algo baixo tipo de “mau gosto” e o burburinho da conversa dos convidados prosseguiu.
Com um semblante sério, e as mãos segurando firme os talheres o homem perguntou baixinho no ouvido da esposa.
- Quando você descobriu que eu gosto de cenoura?
- Você tem certeza de que quer saber...Querido?
- Prefiro.
- Fui levar uma faca para você e o Guido cortarem as orquídeas para enfeitar a mesa do almoço, e de longe, eu ouvi Guido, meu irmão e seu cunhado, est falando de como tu gostavas de cenoura no cu do frango assado e voltei do meio do caminho. Para providenciar a cenoura.
Pálido e olhando fixo para a mulher que olhava desafiadoramente. Ela sabia! Sabia que ele e seu cunhado haviam feito naquele momento lá nos fundos do enorme terreno. Reviu a cena:
“...Que nos fundos do quintal existia um tanque e que no meio havia uma espécie de chafariz em forma de menino cuja água jorrava do que seria o pequeno pênis e debaixo deste jorro de água se banhavam desnudos, onde os corpos cujos membros rígidos se esfregavam como se fosse um “amolar” de espadas.
- Olha a tua cenoura como está, Nilson! – e Guido mostrava a pica comprida e fina...Vem chupar, vem!
E Guido arriando o que restava de veste que era sua cueca branca, ficou ali, nu, cujo corpo era magro e peludo que cuja moita de pelos ao redor de sua pica, era negra e consistente. Nilson se aproximara e ajoelhando diante do seu magro cunhado e amante, abriu a boca e chupou. Chupava com uma ferocidade, vontade e desejo. Tinha prazer em chupar uma pica cujo cheiro lhe inebriava de prazer. Pegava de quando em vez o pau do cunhado, olhava e tornava a meter na boca com volúpia o membro rígido que dava pequenos pinotes de tão dura. O engraçado que no fundo, um pênis não tinha sabor na realidade, mas o que dava prazer era aquilo: A rigidez de um caralho e que cuja ponta soltava aquela viscosidade que cuja sabor era levemente salgado. Guido por sua vez sentia o prazer daquela boca masculina a lhe chupar, Era um prazer diferenciando sentir uma boca masculina a fazer aquilo. Nenhuma uma mulher da face da terra jamais poderia imaginar o que era sentir aquilo e gemia baixinho, quase um chiado.
- Caralho, mano!...Isso...é do caralho! – e pegava ambas as mãos e forçava a cabeça de Nilson para que engolisse tudo e se possível até os testículos que cujas bolas se contraiam de tanto prazer.
- Agora é minha vez! - dissera Nilson se levantando em um átimo para inverter as posições – Me chupa!
E em um movimento de sorriso cínico e um olhar de cumplicidade, Guido ajoelhava-se para chupar também a pica do seu cunhado e aniversariante do dia. Gostava de retribuir a sacanagem na mesma moeda: chupar pica ou caralho. Era apaixonado pelo cunhado Nilson, desde os tempos antigos de faculdade quando o vira despido em um dos chuveiros do banheiro da quadra esportiva, jogavam vôlei. Mas isso era uma outra história. O fato era que naquele instante, tinha para si, aquela ferramenta de carne, duro e cuja grossura era de uma rigidez ímpar que apontava desafiadoramente para cima e Guido se esmerava para agradar o seu macho. Sim, a loucura da paixão era tanta por aquele homem, que se permitia a usar adjetivos como aquele: Meu macho.
E Guido chupava aquele homem de corpo perfeito, cujas coxa era grossas, que conjugavam com uma bunda grande e levemente peluda e clara. Guido passeava as mãos por tudo aquilo, engolia de uma vez só, os culhões grandes e sempre bem depilados e sua língua escapava da pica para procurar outra parte mais intima: o cu de Nilson que por sua vez, facilitava virando-se de costa para que Guido chupasse o seu cuzinho de macho. Nilson se comprazia na linguada que o cunhado Guido administrava na sua bunda, pegava as bandas e abria para que recebesse melhor aquela língua viscosa e torturante. Gemia e falava remexendo seu bundão. Sua mulher Neide jamais fizera-o o beijo grego nele, mas em compensação, Guido era um dos melhores chupadores de cu que já conhecera. Sentia a língua do irmão de sua mulher passear por toda a sua extensão da sua bunda, fazendo a sua pele toda a arrepiar-se de prazer e tesão. Guido naquele movimento de chupar e beijar, procurava o buraquinho do parceiro para enfiar mais a ponta da língua e vasculhar aquele buraquinho do machão aniversariante.
- Vou te meter a cenoura neste cu de macho. Putão safado! – dissera Guido no afã de ter aquela bunda de macho monumental e pegando algo tipo um pequeníssimo pedaço de sabão e passou no buraco rugoso de Nilson e introduziu a pica de supetão na bunda do seu cunhado que agachando-se um pouco, facilitava de uma forma indecente a penetração e Guido se comprazia em fazer o cunhado soltar um gritinho baixo. O homem grande sentia a pica do outro como se fosse um pedaço de ferro em brasa e lhe rasgar suas carnes no interior que apertava o órgão invasor.
-Aiii!...Isso arde!... – Nilson entre os dentes sussurrava de olhos fechados. E com os olhos cerrados, sentiu a pica de Guido lhe penetrar em um movimento dos quadris que estava por trás e ir em um vai e vem, primeiro lento para depois acelerar em uma pegada mais agressiva e era isto que ambos os cunhados gostavam. Uma certa violência, uma selvageria que existia em um sexo entre dois homens. Isso não encontravam em suas respectivas esposas.
- Tu gostas! -dizia Guido – Tu gostas que eu te pegue assim... meu macho!...Eu sei... - e a voz saia entrecortada com o movimento e o prazer que também cansava.
Nilson sentia a respiração, barulho do balançar das folhas ao movimento do vento, e, aquela água que jorrava do pinto daquela pequena estatua de cimento em forma de um menino, parecia completar aqueles dois homens se agarrando. Os sons, as mãos agarravam os flancos daquele homem grande que arrebitava a bunda, melhor visão, só os antigos atores de filme pornô gay dos anos noventa. E todos aqueles sons misturados com o prazer que fazia Nilson rebolar no pênis de Guido, fazia misturar todas as sensações...E os sons se misturavam com o barulho dos talheres e vozes e abriu os olhos que misturava as lembranças da realidade da mesa posta...”
Neide olhava fixo e quase bem perto do rosto daquele homem que até aquela hora pensava que o conhecia e em voz baixíssima, perguntou.
- Tinha alguma coisa para eu ter visto...Nilson?
- Não.
- Se não tinha – e deu uma pausa na voz – Coma!
Sentindo no ar algo que não acabaria bem, Nilson resolveu pegar uma taça de vinho e brindou a todos. Já não tinha vontade de comer, aquela comida ali na mesa dificilmente conseguiria engolir. Que merda fora fazer junto com Guido que do outro lado da mesa o olhava disfarçadamente. Uma idiotice transarem àquela hora e naquele local onde poderiam ser flagrados, como de fato fora e logo pela pessoa que mais temia; sua esposa. Esta por sua vez sorria, conversava com outros presentes à mesa. O que será que ela sabia? Tudo. respondeu para si mesmo, ela tinha visto algo, pois se concluía do comportamento fora do comum que a mulher estava se apresentando.
Guido, perto de sua esposa que parecia alheia ao que ocorria no seu íntimo, olhava para o prato servido diante de si e relembrava que era apaixonado por Nilson desde que eram jovens e que um dia tivera coragem de se declarar para o então colega após saída do vestuário do tempo que faziam faculdade. O nervosismo na ocasião fazia com que o batimento do seu coração pulsasse fora do habitual...
“...Foi na saída do vestuário e rumando para o estacionamento que até então o jovem Guido resolveu tomar uma atitude sobre algo que o sufocava dentro do peito; Nilson já era namorado de sua irmã que um dia fora apresentado por ele, só não esperava que aquilo fosse adiante, e este “adiante’ não lhe agradou, pois se tornou um inferno de despeita e ciúmes e ao mesmo tempo que sabia ser errado o tal procedimento que chamava de obsceno.
- Nilson! – gritara ele ao perceber que o colega se adiantava a pegar seu carro – Eu quero falar...Faz favor!
Chegando perto e todo atrapalhado do então futuro cunhado;
- Fale quase cunhado! – brincara. - Aconteceu alguma coisa?
E Guido lembrou que respirando pesado e com uma mão no peito, respondera para o então colega.
- Sim, aconteceu: Eu gosto de ti. Muito mesmo e que tu não podes nem imaginar...
- Ah, obrigado. – Respondera sorrindo, imaginando que o colega estaria bebendo alguma coisa dentro do vestuário e que não tivesse visto.
- Você não entendeu. – Dissera Guido – Você não entendeu – lembrou que meio desalentado virara-se para ir embora quando Nilson lhe agarrara por um dos braços e virara-o para lhe encarar.
- Tu pensas que vai à onde, meu camarada? Tu jogas a parada no ar e vai embora? Bora conversar...
- Me solta...Por favor!
- Solto nada! Vamos conversar – e segurando o amigo pelos ombros, sacudia-o levemente.
E mediante um confronto de olhares onde um levemente choroso e o outro divertido, Guido despejara tudo que vinha sentido e que se não quisesse mais falar com ele e nem olhar na sua cara, que o compreendia. Só queria que soubesse e que respeitasse e nunca dissesse para ninguém. No final, baixou os olhos. O estacionamento estava quase vazio. O sol, lembrava bem, jogava aquela luz dourada de um final de tarde e ao longe o barulho de outros carros.
Houve um silencio incomodo até Nilson se pronunciar e falou pausadamente:
- Presta atenção no que vou te dizer; que merda de homem que tu pensas que eu sou?
- Desculpe. Devia ter me segurado...
- Então me ouça: Sou um homem que gosta de seguir o que os meus sentimentos mandam dissera Nilson. – Não vou parar de falar contigo. Não sou pilantra de sacanear com alguém que gosta de mim e... Porra! Para de fazer drama e entra nesse carro, tem água...
E abrindo a porta traseira do carro fez com que Guido entrasse e se acomodasse – para passar o nervoso. Bebeu um pouco de água que Nilson lhe oferecia de uma garrafa...
- Então? Mais calmo?
- Sim. Obrigado – respondeu Guido – Desculpe.Tó com a maior vergonha...Deixa eu ir, obrigado por ser... Compreensivo.
- Compreensivo!...Quer dizer que tu jogas a bomba no meu peito e vai embora? Vamos conversar novamente. Olha!
Então sentiu a mão do amigo Nilson apertar seu queixo e suavemente aproximou-se a sua boca e beijou, primeiramente doce, mas depois foi se tornando saborosamente agressiva e onde ele perdeu a noção do medo, mas ganhou a coragem que o prazer lhe proporcionava com sua língua sendo chupada por Nilson, quis protestar alguma coisa mas foi impossível, a sensação fora indescritível que acabou tendo seu momento maior no dia da festa de despedida de solteiro do então futuro cunhado em quarto de hotel alugado para a ocasião. Naquela maldita festa, Nilson extrapolara em quantidade de álcool e no término quando todos foram embora, o então noivo pediu para que Guido o ficasse fazendo companhia...
- Posso providenciar algumas garotas para terminar a noite.
- Não - respondeu Nilson abrindo os botões da camisa – Quero outra coisa; você.
E foi quando abaixou a luz a meia claridade e se aproximou do espantado Guido que não reclamou, só suava entre uma ansiedade e um excitação que seu pau respondia ficando ereto e sentia ser levado para grande cama.
- Hoje eu tenho direito a ter vontade e eu sei que você quer e então vou me dar de presente,
- Tu és convencido cunhado. Com que cara vou te olhar amanhã no alta?
Com a mesma cara que temos, respondera o noivo e calou a boca de Guido com um beijo que parecia mais um chupão. Tirando todos os dois as vestes, se jogaram pela cama, se abraçavam, se apertavam, os dedos de Guido exploravam os músculos e principalmente os mamilos que apertava levemente. Nilson entregava-se a um homem a lhe cariciar, era diferente, era viril e algo contrastante da delicadeza do que era estar com uma mulher. Deixou o cunhado a desbravar seu corpo ao sentir o bico do seu mamilo ser chupado, sentir a língua e vestígio de barbar a eriçar toda as suas pernas a até chegar ao seu pau, arrepiava-se todo quando sentiu seus ouvidos serem invadidos por uma língua úmida que provocava gemidos roucos. Eram dois corpos masculinos extremamente sensuais, sentiam seus pênis rígidos a cada passada de mão e até culminarem em um meia nove. Guido sentia seu pau ser chupado desajeitadamente por Nilson, mas era uma sensação boa até que o próprio lhe surpreendeu virando seu corpo debruço. Com uma certa truculência, Nilson percorreu com boca e língua, as costas do seu parceiro e sua boca invadiu as nádegas até chegar ao seu buraquinho. Chupou com uma certa força, sugou e Guido retribuía arrebitando sua bunda levemente peluda, rebolava se todo, se era pra ser uma “putinha” que fosse naquele momento e não demorou muito a sentir o peso do corpanzil de Nilson a lhe abraçar e prender seus braços e ajeitar suas pélvis em direção a bundinha que rebolava e então obvio aconteceu; foi sentido pênis do rapaz a lhe invadir cautelosamente o seu anus, pelo menos tinha essa experiencia em comer bundinha masculina e foi assim, com um certo vagar que foi o pau de Nilson entrar lentamente até o talo. Não lembrava mais se doera, mas deve ter doído. Se fundiram, o grandalhão fodia a princípio lento para que desse tempo do passivo se acostumar e este arrebitado e louco de tesão empurrava o corpo para trás, e com a voz meio embargada pela pequeno ardor e desejo que sentia, via através de um grande espelho que havia no quarto, um homem de corpo claro e grande em cima do seu corpo a serpentear num movimento de subir e descer e puxando sua cabeça para trás, tentava beijá-lo...”
E aquele encontro fora a primeira de muitas e anos depois, ali estavam naquele almoço. Guido lembrou que estavam naquela mesa e que, estava acontecendo alguma coisa, pois o casal anfitrião parecia que não estavam muito à vontade.
E o almoço discorria cheios de vozes dos presentes, o barulho dos talheres, aqui e ali uma gargalhada atravessava o ar, todos pareciam contente, os pais do aniversariante confabulavam com outros.
Mas ninguém percebia que os anfitriões estavam distantes, pareciam que não estavam lá. Um dos convidados diria mais tarde, que o almoço tinha um clima estranho no ar o tempo todo e que os anfitriões agiam de modo mecânico quando interagiam entre si. Neide observava de soslaio o marido, e veio a sua memória que durante os preparativos do que seria aquele almoço, viu passarem para o fundo quintal, este mesmo aniversariante e seu irmão, todos os dois desnudos da cintura para cima. Foi então que lembrou que a mesa ficaria mais bonita se arranjasse algumas flores que existiam nas inúmeras plantas e arvores lá dos fundos, perto de um pequeno chafariz. Pediu para sua ajudante de cozinha olhar um pouco os preparativos que iriam pedir para os rapazes cortarem e trazerem as flores de uma espécie de orquidário.
Neide pegou a grande tesoura e saiu atras dos dois cunhados. O caminho era um pouco longo pois existia quase uma floresta que impedia de ver a casa e quem quer viesse até o chafariz, também não enxergaria, pois, grandes arbustos parecia um cercado verde de proteção. Continuou e ao se aproximar ouvia frases, gritinhos e palavrões e então mais um pouco...Parou estática com que estava vendo. Irmão e marido se atracavam desnudos em um beijo que nunca recebera na vida. Era estranhamente maravilhoso e assustador, nunca vira e nem jamais imaginara como seria dois homens se agarrando, pois sua mentalidade de mulher classe média e tola, limitava-a de qualquer ideia sexual o que não fosse aquele que seu marido lhe oferecia e, no entanto, ele, ali. Dois homens de picas em riste se digladiavam em pegações. Assustada, percebeu que nunca tinha reparado em seu marido nus, parecia um animal faminto que devorava a pica do seu irmão, gemiam como se fossem choro, só que de prazer, estavam tão entretidos entre si que não encontravam obstáculo quando Guido trocou o papel de ativo para ser passivo e seu marido movimentava a bunda numa dança de vai e vem com a sua enorme pica dentro de Guido.
“filhos da puta”, pensou extasiada e assustada e foi nesse momento que se percebeu traída, não em questão fidelidade no casamento, mas na sua vida de desejos de mulher. Se sentiu roubada. Percebeu que Guido, seu irmão, apoiava um dos pés na borda do tanque enquanto era sodomizado pelo grande caralho do então seu marido que em movimentos histérico, parecia mais um cão no cio, fincava no cu do seu irmão. Os gritinhos roucos, os palavrões pesados e uma força de tigres se engalfinhados, fazia com que um desejo dormente enquanto mulher, florescesse em orgasmos que umedeciam sua calcinha e enquanto espiava aqueles dois fudendo ou se trocando, eis que naquele bailados de corpos, aqueles dois gozavam quando Nilson retirou sua pica rígida e grossa e num átimo de movimento baixou o passivo e gozou na cara do mesmo, inundando de esperma, esfregando toda sua genitália na cara do outro que agachado em sua frente recebia aquilo de boca aberta enquanto também de sua pica esporrava-se todo onde o corpo de Guido estremecia-se por inteiro e ambos.
- Traidores - murmurou só pra si entre sentimento de raiva e êxtase, se sentia possuidora de um segredo, voltou para a cozinha sem ser vista.”
E o almoço discorria entre bebidas e conversas, mas para o casal e principalmente o aniversariante, aquilo era uma tortura e pedindo licença levantou-se para pegar mais bebidas...
- Vou buscar mais bebida – dissera ele em tom baixo e aos ouvidos da mulher – Quer vir comigo?
- Sim.
E naquela espaçosa cozinha, ambos se defrontaram com um silencio onde o medo, raiva e vergonha procurava uma busca das primeiras palavras para falarem. E ambos de braços cruzados um em frente do outro não sabiam que palavras proferirem e até que por fim, Nilson se pronunciou, inseguro e pela primeira vez na vida, envergonhado diante daquela mulher que silenciosa só sabia olhar fixamente e num fio de voz meio rouco perguntou;
- Me responda: o que você viu de fato...Hoje...Nos fundos do terreno?
E com uma voz que se traduziu em um tom de rancor.
- Dois homens vadios se atracando na maior canalhice que um marido pode fazer para uma mulher. Vi tudo. Você e aquele que se diz meu irmão, pior que duas cadelas no cio. Como pode fazer isso? Nojento vocês dois. Filhos da puta, vocês!
E se aproximando dele e com uma das mãos, tocou o seu rosto e apertou de tal modo seu maxilar que deixou arranhões...
- Perdão. – Dissera ele. - Eu não sou desses homens que ando de mãos dadas com outro homem na rua... Mas tenho desejos que você não compreende...Desejos que invade meu corpo...
- Não compreendo mesmo. Só compreendo que é humilhante para uma mulher e eu, odeio vocês dois.
Então ela viu um homem grande diante de si, com um rosto congestionado de apreensão. Voltaram a mesa. Os convidados já se perguntavam onde estavam os donos da casa e talvez pressentindo que algo não ia bem, Guido, o irmão da dona de casa que era Neide, olhava sério para casal que se sentava novamente a mesa. Nilson não sorria, a mulher que esboçava um arremedo de alegria. Depois quando o bolo de aniversário foi cortado e servido, Neide se pronunciou chamando a atenção de todos;
- Amigos e amigas quero dizer que eu e meu marido pensamos em nos separar...Mas, não vamos mais, vamos nos dar uma outra chance ao...Amor e sem sociedade aqui em casa.
Guido compreendeu entre os sustos e comentário dos outros o que se passara e, desgostoso soube depois através de Nilson que sua mulher na cama adotara um costume, introdução de um consolo de borracha em sua bunda.
SE CHEGOU ATÉ AQUI,DÊ UM "LIKE",UM COMENTÁRIO ,ISSO ESTIMULA A CRIAR O FICCIONAL DO CONTISTA AMADOR.