- Tenho saudades suas. Saudades dos tempos que nós dois andávamos juntos, que aplicávamos nossos golpes juntos e depois comemorava lá no Cassino Atlântico lembra? E depois agente fazia nossa festa particular no meu apartamento...
- Que você me comia até a exaustão né? – respondeu como um garoto emburrado ao lembrar de algo que lhe desagradava. – Porra. Se queria ter algo era só ir pro teu apartamento.
- To sem dinheiro, to pobre “my baby” e o quarto onde moro ali pela Lapa, a mulher é uma hiena, espia pelo buraco da fechadura. Não dá.
- Eu pagava. – respondeu Flavio – Tenho dinheiro.
- Com o dinheiro dele? Prefiro beber formicida. Escolhi este passeio porque é de graça e muito decente, não pode haver passeio mais decente, não concorda comigo? Até romântico.
- Não sei por que eu vim. Não sei onde estava com a cabeça para aceitar vir ter contigo Luccas.
Passaram pelo portão carcomido pelo tempo e seguiram uma imensa estrada feita de pedras, onde havia sepulturas e estatuas já coberta de ervas daninhas como se quisessem com toda sua fúria acabar com os últimos vestígios de restos mortais que estavam enterrados por lá. Luccas que antes havia passado as mãos pelos ombros do rapaz, agora descia com as mesmas e descaradamente passava pela bunda do rapaz, apertando-as. Sim, apesar do contato do tecido, sentia sob o mesmo aquelas nádegas maravilhosa de homem, que lhe dera muito prazer, que se fartara um dia de tanto come-las quando brincavam em qualquer beco escuro das ruas da cidade do Rio de Janeiro.
- Quer dizer que aquela maricona tem muito dinheiro? – perguntara Luccas.
- Sim e muito ciumento. Ta farto de saber que tive os meus rolos, sabe do meu passado, enfim...
- Da tua vida de “puta” – respondeu Luccas tipo garoto espicaçado por uns ciúmes de garoto de colégio.
- Vai ofender, é? A final, o que é que viemos fazer aqui? Esse lugar me é desagradável.
- Pôr do sol maravilhoso, quer lugar mais interessante do que este?
- E se chegar alguém ou algum enterro?
-Isto aqui está abandonado há séculos. Conheço isto aqui. Afinal minha família toda ta aqui. Ate um primo meu que era bonitinho, mas nunca tive nada com ele.
Flavio olhava para toda aquela extensão, o mato rasteiro se espalhava por toda a parte algumas arvores ao longe balançava e o sol brilhante dava um ar de quietude... De repente sentiu sobre si um olhar de Luccas como se fosse maluco, desvairado sobre si, mas logo desapareceu e um beijo voraz lhe invadia boca.
- Vem cá – disse Luccas com uma voz rouca e foram os dois para uma cripta onde os mármores há muito havia perdido o branco...
Entraram e Luccas fora arriando as calças de Flavio, roçando por trás o seu pau que estalava de tão duro, esfregava com fúria sua barba mal feita no pescoço do rapaz cujo chapéu caiu no chão sujo.
- Te desejo – balbuciou Luccas e ato continuo se agachou e abriu ambas banda da bunda branca e lisa e enfiou a língua, chupando,aspirando o cheiro daquele macho que mexia com seus brios.O mesmo Flavio se entregava,gostava daquele macho e sentiu aquela mostra,grande,grossa que sempre babava e sentiu a dor, uma dor lhe bater a cabeça e percebeu num sonho que o outro ia pra fora de pau duro e lhe trancava naquela cripta e lhe olhava como um cão raivoso e em seguida desmaiou. Luccas virou as costas e foi embora...ouviu um grito mas não olhou para trás.( continua)
É o segundo conto seu que leio, e de novo estou agradavelmente surpreso... Que bom que você descreve ambientes e personagens com vagar, para o meu gosto isso torna qualquer envolvimento deles mais excitante, ainda mais com passado conjunto... Esta estória me está dando vibes do filme Orfeu de Carnaval...
Então vou ler a continuação amanhã para descobrir, hein?
Não era para ser isso....😂😂😂😂
Buuuuu... Conto erótico com ares de conto de terror. De quem será o grito ouvido no cemitério depois do Flávio dar a bundinha gostoso para o Luccas??? Fica o mistério para o próximo capítulo