Mirei na amiga, mas comi minha irmã albina - Parte 2 - Julinho Mão-Boba

Depois do meu episódio com Daisy, eu virei alvo de chacota dela e de minha irmã.
--- Passe o feijão pra mim, Julinho mão-boba!
--- Lavou as mãos antes de cortar os tomates, Julinho mão-boba?
Aparentemente meus pais não sabiam o que tinha acontecido, mas também riam das piadas.
Eu decidi encarar tudo aquilo com maturidade.
Talvez isso mostrasse para Daisy que eu não era a criança mimada e birrenta da família.
Além do mais, se Daisy fazia piadas com minha mão boba, certamente não se sentia ofendida ou violada.
Naquela tarde ela não me pediu para ajudá-la com o bronzeador, mas eu acho que isso era uma forma de me provocar.
Ela queria que EU pedisse para fazê-lo novamente.
Ela queria se sentir desejada, mesmo que fosse pelo irmãozinho da melhor amiga.
Pelo menos era isso que eu imaginava.
Enfim, no final da tarde as duas foram para a praia.
Quando retornaram, minha irmã foi tomar banho novamente na suíte dos meus pais e Daisy na outra suíte --- das meninas.
Era apenas a nossa segunda noite na praia, mas eu percebi um padrão nisso.
Esse detalhe dos banheiros é primordial para vocês entenderam como eu acabei comendo minha irmã albina e não a amiga dela.
Mas eu vou falar sobre isso mais tarde.
No dia seguinte, depois do pedal matinal, percebi que Daisy estava novamente pegando sol no quintal.
Quando ela me viu, me chamou:
--- Julinho mão-boba, vem aqui me ajudar!
Não sabia bem o que fazer.
Por um lado, não queria ser o seu cãozinho de estimação, ou seja, estar a sua disposição sempre que ela me chamasse, como se eu não tivesse vontade própria.
Por outro lado, por que ser orgulhoso e perder uma oportunidade de, no mínimo, bater um papo e trocar uma ideia com a Daisy?
Acho que ela percebeu minha hesitação:
--- Vem logo aqui!
--- O que você quer, Daisy?
--- Preciso que você passe o bronzeador em mim.
Apesar da experiência anterior ruim, é claro que eu estava a fim de colocar as minhas mãos de novo em seu corpo, mas tentei me fazer de difícil um pouco.
--- Peça pra Hannah...eu preciso tomar um banho e…
--- Hannah não pode vir aqui no sol, seu bobo!
Olhei pra dentro da casa para confirmar que minha irmã não estava nos espiando e que aquilo não era uma pegadinha para me sacanear de novo.
--- Tá bom, Daisy! Vamos lá!
Daisy se deitou novamente de bruços e eu comecei a passar o bronzeador em suas costas.
Aproveitei o momento para também massageá-la um pouco.
Daisy parecia gostar da massagem e chegou a suspirar fundo algumas vezes.
--- Terminei, Daisy!
Estava pronto para me levantar quando...
--- Hoje acordei muito excitada. Aproveite!
Era uma pegadinha ou ela estava falando sério?
Não perguntei.
Simplesmente deslizei minhas mãos para a sua bunda e passei a massageá-la.
Estava tão empolgado que apertava forte os seus glúteos.
Daisy parecia gostar, pois até gemia.
Porém, quando eu tentava colocar meus dedos em sua rachinha, ela se esquivava.
--- Não não não, Mão-Boba! Aí não bate sol. Passa o bronzeador nas minhas coxas!
Foi o que eu fiz.
Meu rosto se aproximava tanto de seu corpo que eu podia sentir o calor que emanava dele, bem como ver seus pelos se arrepiando.
--- Isso, Mão-boba! Aperta as minhas coxas...mas espalha bem o bronzeador.
Depois de anos e anos de punheta, finalmente eu estava realizando o meu sonho de bolinar a Daisy.
Nada podia me parar! Exceto minha mãe que chegava da praia e quase nos flagrou nesse momento tão delicado.
Tudo bem. Valeu a pena enquanto durou.
Mas fiquei com uma dúvida na cabeça: será que agora Daisy me enxergaria como um homem e não como o irmão pirralho da amiga?
Eu não queria esperar pra saber, então a abordei logo depois do almoço.
--- Hoje à tarde você vai pegar sol no quintal?
É claro que Daisy percebeu as minhas intenções.
--- Olha, Julinho...hoje de manhã quase fizemos besteira. Por pouco sua mãe não nos pegou no flagra e…
--- A gente não precisa ficar no quintal...
--- Você sabe que eu te amo...assim...você é meu ursinho preferido!
Se tivesse uma ponte, teria me jogado de cima dela ao ouvir isso.
--- Eu deixei você brincar um pouco porque me senti culpada. Ontem nós te sacaneamos demais.
--- E?
--- E eu achei que você merecia um...presentinho. Mas não pode passar disso porque...
--- Por quê?
--- Porque sua irmã é minha melhor amiga e eu adoro ela de paixão! Sua mãe é uma pessoa fenomenal e seu pai me trata melhor do que o meu próprio pai! Não quero arriscar perder tudo isso por causa de uma foda.
--- Então vai me deixar na mão, literalmente?
--- Você já está acostumado a fazer isso sozinho!
Fiz uma cara de quem não gostou da piada.
Ela percebeu isso e tentou consertar.
--- E logo você vai encontrar alguém especial pra te ajudar.
--- E você?
--- Eu tô aqui para me divertir com a sua família...inclusive com você. E não precisa ficar com ciúmes, pois não tenho outro boy aqui na praia. Seremos só nós cinco!
Fiquei decepcionado, mas não bravo.
Pelo menos ela não me deu falsas esperanças.
A partir daquele momento eu me concentraria em outras coisas. Ou melhor, em outras pessoas.
Até tinha visto uma garota interessante em uma casa perto da nossa.
Talvez fosse esse o caminho.
Porém, naquela tarde resolvi dormir para esquecer do fora que levei.
Quando acordei já era noite.
Hannah e Daisy já tinham voltado da praia e estavam tomando banho. Como sempre, minha irmã na suíte de meus pais e Daisy no próprio quarto.
Jantamos, jogamos um pouco de baralho e depois fomos nos deitar.
Estava quase dormindo quando ouvi um barulho no quarto das garotas.
Levantei-me e fui direto pra lá, mas em silêncio.
Abri a porta e vi minha irmã dormindo e Daisy pulando a janela.
Ela estava toda arrumada, como se estivesse indo para uma festa.
Lá fora um carro a esperava com um cara dentro.
Pensei comigo:
“Não tenho outro boy na praia”...”seremos só nós cinco”… vagabunda mentirosa.
Naquele momento me senti irritado e comecei a pensar em um plano para me vingar.
Tudo bem me dispensar, mas precisava mentir na cara dura?
Adormeci pensando nisso.
Quando acordei, ela já tomava café da manhã com minha família.
Não quis confrontá-la, então fui pedalar e tive uma ideia genial para chantageá-la.
Se quiser saber qual foi, não perca a próxima parte desta conto.
Eu sei que ele é longo, mas a próxima parte já sai na terça-feira.