Saí do banheiro vestindo um roupão de banho felpudo e perfumado. Em São Paulo embora seja outono as tardes estão quentes e abafadas como se não aceitassem a troca das estações. As vezes chove o dia todo, uma chuva fina e persistente que bate na janela e escorre pelos vidros numa imagem bonita e nostálgica de se ver. As vezes chuvas fininhas e persistentes que varam a noite trazendo um aconchego na hora de dormir.
Paro diante da porta do quarto e fico olhando a imagem dele na janela, em pé apenas de cueca com um olhar distante. A chuva cai forte e contínua, bate no vidro e deixa a imagem de um mundo embaçado que acontece lá fora.
Prendo a respiração pra não assustá-lo, acho a imagem daquele homem grande, musculoso e de cabelos cacheados, linda. Fico ali parado até que ele me nota e me dá um sorriso lindo me chamando pra perto.
Chego perto e já sinto o cheiro gostoso de seus cabelos. Abraço ele por trás colando meu corpo em seu corpo quente e viril. Só de encostar sinto um arrepio me tomar o corpo. Sou assim; me excito facilmente com a presença do ser amado.
Passo a mão por sua cintura e beijo seu pescoço. Ele se arrepia e se cola mais em mim como criança buscando aconchego. Abro meu roupão e envolvo ele em meus braços. Ainda abraçado sinto meu pau duro feito rocha encostado naquela bunda gostosa e convidativa. Ele geme gostoso e baixinho. Abaixo sua cueca e ele rapidamente se livra dela jogando-a longe. Empina o rabo e se cola no meu corpo em um encaixe perfeito.
Viro o rosto dele pra trás e beijo sua boca invadindo-a com minha língua quente. Desço lentamente com a língua por suas costas até encontrar sua bunda carnuda e empinada pedindo atenção. Abro com força suas bandas carnudas e meto a ponta de minha língua em seu buraquinho quente e faminto. Chupo e soco a língua naquele orifício como se quisesse penetrar profundamente.
Já não sou dono de razão nenhuma. Perco o controle e como lobo faminto me levanto e começo a pincelar a cabeça do meu caralho quente e duro em seu reguinho até encaixar no seu buraco que pisca com vontade de ser arrombado. Forço meu pau na entradinha e sinto a cabeça escorregar pra dentro alargando as pregas do seu cuzinho apertado. Ele solta um gritinho de dor e segura minhas coxas me pedindo pra ir com calma. Beijo sua nuca e vou empurrando o pau dentro de seu cu até sentir meu saco encostar em sua bunda. Dou uma bombada forte e começo a entrar e sair de seu cuzinho fortemente. Ele apoiado na janela, com seu rosto colado ao vidro enquanto a chuva caia lá fora, empurra o rabo pra trás e me pede com a voz rouca:
- Me fode meu amor! Arromba o cu de sua putinha! Fode gostoso meu cu! Eu te amo!
Bombei fortemente meu pau duro naquele rabinho gostoso e faminto que eu tanto adorava foder, ele enlouquecido me pedia mais e mais.
- Isso meu macho me arromba gostoso! Mete esse pauzão em mim!
- Empina o rabo meu putinho! Abre o rabo e sente meu pau bem no fundo do teu cu. – Ele empinou o rabo e com as duas mão para trás abriu as bandas deixando o cuzinho bem aberto. Soquei forte sentindo meu pau ir fundo dentro dele. Ele deu um gemido forte e começou a piscar o cuzinho mastigando meu pau. O puto estava gozando sem se tocar, só com minhas estocadas.
Dei uma metida forte e senti o gozo chegando.
- Vou gozar meu amor! Ah cacete!!! Vou encher teu cuzinho meu puto gostoso.
Tremendo depois do gozo e ainda dentro dele abracei-o com ternura e busquei sua boca para um beijo quente e apaixonado. Senti suas faces molhadas e assustado vi que ele estava chorando.
- O que foi meu amor eu te machuquei?
- Não. Claro que não! Eu estou emocionado. Nunca esqueça: eu te amo demais!
- Também te amo meu meninão bonito!
Dormimos abraçados e ao amanhecer despertei com uns barulhos estranhos no quarto. Abri os olhos direito e vi ele agitado abrindo a porta com umas bolsas de viagem na mão.
- Onde você vai meninão tão cedo com essas malas na mão?
- Desculpa! Eu tentei mas não estou segurando a onda. Muita cobrança. Não posso ir contra minha família e sinto falta de meu filho. Me perdoa. Eu não posso lutar contra todos.
Sem acreditar em tudo o que ouvia e via fiquei sem voz para argumentar. Ele saiu e eu fui para a janela de onde vi ele chorando dentro do carro.
Meu coração disparou e lá no fundo de mim ouvi uma voz insistente que repetia tentando me convencer:
- Ele vai voltar! Ele vai voltar!
Lá fora a chuva continuava a cair persistente escorrendo pela janela e ao correr pelo chão fazia leves ondas.
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OBRIGADO A TODOS PELO CARINHO DE SEMPRE.
que lindo! mesmo com toda a força do ato, há uma melancolia que perpassa o sexo aqui descrito, talvez por estar chovendo enquanto os amantes se amam e olham pela janela... o final faz a chuva sair de dentro do seu amante... você tem esse jogo com a paisagem e os sentimentos, na sua poesia e nos contos... acho lindo! venho aqui aprender.
Conto maravilhoso , adorei
Você é mestre em misturar tesão e romantismo. Perfeito.
Obra de arte Tito! Li ao som de um chuva fina que tá caindo aqui em Belém, e me senti ainda mais envolvido. Votado!
Surpreender-me com sua técnica literária e talento sensível, perspicaz e libidinoso tornou-se corriqueiro, mas não menos prazeroso... bem ao contrário! Outro espetáculo de conto!
Delicia. conto votado
Você sempre me surpreende pra melhor... Delícia de texto! Muito sensível sem deixar de lado esse vulcão sexual que é você... Adorei!! Beijos! Votado!!!
Sou nova no site e fiquei muito intrigada com o título... Ao conferir vi que o texto é tão belo quanto o título... Parabéns! Votado!
Coisa linda e sensível sem esquecer o erotismo que o ambiente requer!!! Adorei... Votado!
Parabéns pelo Conto, com muita sensibilidade, adorei
Muito bem escrito. Gostei muito do começo, dá para imaginar bem a cena. Nem parece um conto, parece capítulo de um livro. Parabéns.
Votado - Interessante, gostei !
Muito bom! votado
❤❤ perfeito!
Um conto de muita emoção.
Emocionante esse conto. Dá pra desejar que seja conosco até a parte onde se vai dormir. Daí pra frente fica triste. Conflitante.
Belo conto, muito amor nele, pena foi como terminou, mas uma paixão assim nunca acaba, ele vai voltar, (intuição feminina) vou votar.
Deliciosamente envolvente. É possivel sentir o turbilhão que mescla o tesão e a afetividade neste conto. As ondas vêm fortes, mas retornam em calmaria.
MUITO BEM NARRADO,NESSA PANDEMIA ESTOU CARENTE E LOUCO DE VONTADE DE ARRUMAR UM MACHO IGUAL A VC PRA EU CHUPAR E DEPOIS SER FODIDO,ESTOU SENTINDO UMA FALTA INCRÍVEL DE UMA PAU PARA MAMAR E SENTIR A PORRA NA BOCA E ENGOLIR TUDO.
Mais um conto maravilhoso. Votado.
Lindo conto! Quando vou aparecer por aqui? Kkk
Fiquei sem saber o que falar com esse final, uma delícia de se ler meu amigo. Um romance com todos os pontos picantes, mais sem exageros. Parabéns Tito, votado!
Tá chovendo muito agora AQUI em Guarapari no ES...preciso de um amigo comedor carinhoso AQUI comigo. Betto
Sexo debaixo d'água é uma delícia
Erótico.Sensível e emocionante. O contraponto da estação do outono representa bem o clima erótico do conto e do personagem narrador: do ardor a melancolia de uma situação.Texto limpo,onde as ideias são claras e envolvente.Bom,muito bom.
Como todos o os demais contos seus, fiquei sem palavras e dessa vez emocionado com o final. Votado