Nasce um corno


O que você, homem, sentiria vendo sua mulher sendo fodida por seu chefe?
Antonio sentiu tesão. Sentiu tanto tesão que resolveu fazer disso uma máquina de sentir prazer.
Mas, a primeira vez é sempre a primeira vez. Difícil, pra um membro da família tradicional brasileira. Demorou pra chave virar. Demorou pra ele perceber que o medo de ser corno, a vergonha, o sentimento de inadequação, poderia se transformar em liberdade sexual plena, em tesão inexplicável.
Meses antes dele ver o seu chefe comer o cuzinho apertado de sua esposa, cuzinho que quase nunca lhe era ofertado, ele já tinha começado a reparar que sua esposa estava saindo de casa mais que o habitual.
Às vezes, só se dava conta que Magnólia ia sair, quando seu nariz farejava o cheiro do perfume da mulher deixando rastro no corredor, e, antes mesmo de conseguir se levantar do sofá pra ver o que sua mulher estava fazendo, ouvia o barulho das chaves e de um “to saindo, não me espera pro jantar”.
Antonio até ficava um pouco intrigado, mas, sinceramente, ele não acreditava que poderia ser traído, se achava o gostoso, o boa pinta, o pirocudo. Estava comendo a mulher normalmente, ela não negava sexo, se davam bem, enfim, tudo normal até ali.
A autoestima do homem hétero pegador, às vezes, lhe impede de ver o óbvio.
Um dia, porém, quando ele estava na área de serviço do seu apartamento, limpando um calçado qualquer, notou uma calcinha molhada fio dental branca de renda no varal.
Chacoalhou o cérebro e percebeu que não se lembrava da mulher ter usado essa calcinha quando estava dando pra ele.
Refletiu que esse não era o tipo de lingerie que sua mulher usava pra trabalhar (ela era professora infantil em uma escola da cidade).
Resolveu não falar nada, não brigar, não jogar indireta. Era o tipo de sujeito frio, machista, que preferia armar uma arapuca, descobrir tudo e, depois, bater no cara e humilhar a mulher até a última potência.
Mais algum tempo se passou, meses, na realidade.
E aí veio… veio aí o encontro bimestral da firma em que ele trabalhava no clube do tiro do qual ele e seu Boss eram sócios-administradores (aliás, era por esse motivo que os encontros eram sempre ali).
Como de praxe, ele e sua bem-vestida esposa foram.
O clube era um lugar imenso, com muito gramado, vários estandes de tiro, área da recepção, área do restaurante, salas de armazenamento de munição, cabines individuais, salas de equipamentos individuais, sala da administração, estacionamento, salão de festividades, jardins, em fim, um lugar muito bem estruturado e afastado do centro da cidade.
Normalmente, nesses encontros, os homens ficavam ou atirando ou no bar conversando, bebendo praticando, já as mulheres, com algumas exceções, quase nunca se interessavam em dar uns pipocos e ficavam correndo atrás de seus filhos ou conversando perto da piscina.
Neste dia, por razões já conhecidas, Antonio, inconscientemente, prestou bastante atenção na sua esposa.
Reparou que ela estava belíssima em um vestido azul celeste, curto e rodado, porém, não demasiadamente curto, um vestido elegante, bonito, digna de uma professora muito competente e elogiada por todos.
Usava seus cabelos castanhos soltos, escovados, batom rosa, rímel, sandália também azul, alegre, simpática, conversadeira.
Passadas as horas, com o álcool já fazendo efeito, Antônio relaxou e se distraiu, sem perceber que sua esposa sumiu, repentinamente.
Quando resolveu procurar por ela, não a encontrou e, automaticamente, uma red flag fincou sua mente, trazendo um enorme incômodo e, por isso, resolveu ir atrás dela.
Como o espaço era grande, ele gastou um tempo enorme em busca dela, passou em todos os lugares previsíveis, bateu na porta do banheiro feminino, gritou por ela. Entrou até no banheiro masculino.
Cansou, voltou a procurar, cansou novamente e nada de encontra-la.
Já impaciente e irritado, sentou ofegante em um banco e percorreu com os olhos todos os lugares em que já havia passado.
Foi, então, que, como um lampejo, veio-lhe a mente a sala de munições, uma sala pequena e distante que poucas pessoas tinham acesso. Ele era uma dessas pessoas. E seu chefe Marcelo também.
Quando pensou nisso, estremeceu e buscou com os olhos seu superior. Rapidamente, refletiu que por onde ele havia andando, também não vira seu chefe.
Foi até o seu carro e pegou o molho de chaves do clube. Atravessou o gramado já cansado, e vagarosamente, subiu a escada de pedra que levava à saleta.
Chegou até a porta, percebeu que já havia uma chave no trinco. Suspirou. Sentiu o sangue esfriar. Respirou fundo. Hesitou. Pensou em voltar. Parou. Fechou os olhos. Pqp. Era tarde demais.
Sem fazer barulho, deu a volta na sala, indo até a janela. Atrás dessa janela, só mato, era o fim do clube. Seus pés estavam pesados.
Parecia que ele já sabia. Respirou fundo de novo.
Colocou os olhos entre a fresta da cortina e viu.
Viu munições, muitas munições, poeira por todos os lados, caixas de papelão abertas, armários de metais, extintor de incêndio e, no meio disso tudo, viu sua esposa, sua delicada esposa, frequentadora da Primeira Igreja Batista, professora também da escolinha dominical, com o vestido azul celestial levantado, calcinha azul fio dental arregaçada e esticada pro lado, carinha angelical de puta, olhos sedentos de desejo, com o cu entalado de piroca grossa, piroca do seu brother, do seu amigão de tiro, do seu mano, do seu chefe.
Os dois estavam em pé, Magnólia tinha um lenço de seda na boca e apoiava suas duas mãos contra um armário de munições. Escorria suor de sua testa e pescoço, dava pra ver que ela fazia um esforço genuíno pra não gritar de tesão, e, quando tirava o lenço da boca, era pra pedir pro chefe do seu esposo meter com mais força, pra foder o cu dela, pra arrombar tudo, pra meter tudo com força. Ela não queria só a cabeça, queria tudo lá dentro, até o talo, até a piroca ocupar tudo. Até ela se sentir a mulher mais fodida do planeta terra.
O homem que lhe metia não poupava o cu da esposinha, metia com violência, segurando a calcinha dela com uma mão, e, com a outra, puxando sua cintura contra sua piroca. Os dois metiam muito, gemiam muito. Quando ele ameaçava diminuir o ritmo, ela empurrava seu cu guloso contra a piroca e gemia.
Mesmo do lado de fora, Antônio ouvia os estalos do quadril do chefe e amigo explodindo na bunda já vermelha da mulher.
Magnólia resolve abaixar a calcinha para que Marcelo consiga segurar seu quadril com as duas mãos e socar com mais pressão. A calcinha azul toda molhada fica no chão sujo de poeira. Agora sim.
-mete, caralho, mete nesse cu, porra.
- O Antônio mete no seu cu assim?
- Não, só dou o meu cu pra vc, fdp!
- hahah, que mentira. Você gosta de dar o cu?
- Adoro, gosto muito, eu gosto de verdade.
- Gosta mesmo?
- Sim, gosto quando fazem meu cu de buceta, de xereca…
- Você goza pelo cu?
- Só se socar com força…
- Assim?
- Mais forte, tem que socar forte, judiar do meu cuzinho. Soca mais, não para, joga leite nesse cu, me rega de leite, não deixa sair nem uma gota, pra não manchar meu vestido.
- Vai chegar em casa com cu cheio de porra?
- Vou, vai ter tanta porra que meu marido vai sentir o cheiro… mete com força, por favor…
- Implora…
- Marcelo, fode meu cu…
- Sua buceta tá molhada, já tá escorrendo?
- Ta, desde que chupei seu pau no banheiro…
- Sua safada, saiu da piscina pra chupar meu pau…
- Saí, eu vou até no inferno pra sentir sua piroca na minha garganta.
- Você é puta!! Só tem cara de santa!!!
- Sou puta, gosto de dar!
- Pra quem mais vc abre esse cu?
- Pro meu pastor… pro diretor do meu colégio, pro Flávio da Casa do Peixe.
- O Antônio sabe que tem uma piranha em casa??
- Não, não sabe, ainnnm, soca fdp, ele acha que vou pra igreja orar e participar da reunião das mulheres virtuosas.
- É pra onde você vai, puta?
- Vou pra sala pastoral sentar na piroca do meu pastor…
Magnólia coloca a mão no pau de Marcelo pedindo pra ele parar um pouco, puxa sua bolsinha branca e tira um vibrador grande de lá, liga e mete o vibrador na buceta.
- agora vem, mete gostoso, vou gozar com dois paus…
- da próxima vez posso te comer com seu pastor…
- simmmm, adoraria dar o cu e a buceta pra vcs…
- eu vou ficar com o cu ou com a buceta?
- com o cu, porque sua rola é mais grossa e eu gosto de piroca grossa no cu…
- Ain, vou gozar vadia… vou gozar em você putinha… abre bem esse cu… abre todo pra mim…
- Vem, vou gozar pelo cu… vou gozar, enche meu cu, Marcelo, enche meu cu de porra, caralho… to gozando, porraaaa…

Antonio fechou os olhos, imaginou tanta coisa ali, parado, quis pegar uma arma, quis matar os dois, quis se matar, pensou que seria preso, quis chorar de ódio, quis rezar, quis matar o pastor, pensou no diretor comendo o cu de sua esposa, foram minutos que pareceram uma eternidade, mas a única coisa que conseguiu fazer, a única coisa que fez ali foi colocar a piroca pra fora e tocar uma punheta.
Seus dentes estavam trincados de ódio, de ciúmes, seus olhos marejados de raiva, estava agoniado, mas seu pau estava duro como um cabo de vassoura, e, em pouco minutos ele gozou, gozou gostoso, gozou forte, sua porra saiu como um tiro, escorrendo pela parede com velocidade.
Ele, que já estava cansado, esmoreceu. Ficou um tempo parado, olhou pela janela, viu sua mulher limpando a piroca do amigo com a língua. Uma safada gostosa. O cuzinho todo arrombado. Todo cheio de leite. Sentou e esperou que eles saíssem.

E ele não fez nada, colocou a pica pra dentro da calça e desceu as escadas. Foi para o banheiro da piiscina, lavou o rosto, lavou as mãos que tremiam.
Chorou de ciúmes.
Se recompôs, voltou pro bar, sentou perto dos amigos e esperou.
Depois de um tempo, o seu chefe apareceu, risonho, brincalhão, satisfeito.
20 minutos após o chefe, foi a vez da mulher. Chegou perto de Antônio e acariciou sem ombro.
O encontro acabou.
Todos foram pra suas casas.
Antonio e Magnólia entraram no carro.
Não conversaram no caminho de volta pra casa.
Chegaram no apartamento.
Antonio não deixou a esposa entrar no banheiro, rasgou o seu vestido azul esvoaçante, meteu-lhe na buceta sem dó, depois a virou de costas e meteu-lhe um dedo no cu, percebeu que ela ficou nervosa, mas ela também estava com tesão, meteu mais um dedo no cu, dois dedos que entraram fácil.
Tirou os dedos do cu da esposa, colocou na boca, pensou sentir o gosto da porra do seu chefe-amigo, enfiou de novo, chupou de novo, lambeu o cu dela, lambeu muito seu cu, sugou o cu, queria beber leite, meteu no cu, esporrou lhe o cu também.
Assim que gozou, deixou sua mulher de lado e foi tomar banho. No chuveiro, ofegante, sorriu.
Nascia lhe naquele dia, a deliciosa sensação de ser corno, um corno manso, submisso, invejoso, ciumento, um corno que lambe a porra deixada por outro homem, que deseja matar, mas também lamber o cu de porra da mulher.
Que coisa louca era ser corno. Que aflição! Que tesão! Que loucura.
Era um caminho sem volta.



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Comentários


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recepcionista Comentou em 16/06/2024

ser corno manso é um dos prazeres mais insanos que já tive, é bom demais

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olavandre53 Comentou em 16/06/2024

A condição de corno manso é maravilhosa. Adorei o conto.

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ffsafadao Comentou em 15/06/2024

Cadelaaaaaaa

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daniros Comentou em 15/06/2024

Deixo sim! Caminho sem volta!!!

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maysoujun Comentou em 15/06/2024

Ual, delicia maravilhoso... adoro ler essas safadezas saudáveis...

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hottnts Comentou em 15/06/2024

kkk, putinha safada... tesao de aventura




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Ficha do conto

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morenasul

Nome do conto:
Nasce um corno

Codigo do conto:
214929

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
15/06/2024

Quant.de Votos:
11

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