Assim, certo dia, depois de uns amassos maravilhosos, nós estávamos nus de frente um para o outro e mais uma vez a gente se beijou e o beijo dele era tão doce... Eu cheirei o pescoço dele e nossa, era um cheiro único, o cheiro do meu amor...
Naquele momento eu tomei a decisão de dar mais um passo.
Não o passo que o Alex queria, talvez, mas um passo um pouco menor e que renderia muito prazer a nós dois.
Assim, eu olhei no fundo dos olhos claros dele e comecei a beijar o seu queixo; fui descendo para o pescoço, tórax; segui pelo abdômen até a base do pau dele, olhei pra cima e ele estava me olhando com um olhar enebriado.
Eu segurei com as duas mãos na bunda dele. Ele tremeu todo. Sabia o que eu ia fazer e tremeu só de imaginar.
Eu cheirei a base do pinto dele.
Era um cheiro de rapazinho...
Desci para as bolas lindas dele. Eu sempre vi isso em filmes e estava tentando fazer igual.
Passei a língua nas bolas dele e fui subindo com a língua até a base do seu pau. Subi a pica até cabeça. Aquela cabeçona rosada...
Eu lambi como um picolé.
Eu sentia o Alex tremer.
Quando eu botei na boca pra chupar aquela pica maravilhosa, ele começou a tremer de prazer...
Eu estava feliz porque ele estava se satisfazendo... Ele gemia como louco e me agradecia enquanto eu chupava:
- Isso amor... Ai brigado... Assim, assim...
De repente ele segurou minha cabeça e eu parei de engolir.
Ele me puxou pra cima, me abraçou e disse no meu ouvido que não era justo que só eu me divertia...
- Eu quero que você sinta o que eu estou sentindo, meu amor!
Foi a vez dele deslizar pelo meu corpo até meu pau.
Eu tremia de tesão...
Quando ele botou na boca e eu senti aquele calorzinho molhado, a força da sucção... Nossa! Aquilo era bom demais...
Eu segurei a barra de uma mesa pra me manter em pé. Eu tremia todinho e delirava de prazer. Sentia que podia explodir a qualquer momento. Eu, com muito esforço, pedi pra ele parar.
Nós fomos pra cama e dessa vez eu sugeriNossa, eu vi estrelas!
Nós fazíamos carinho um no outro enquanto nos chupávamos.
Eu ia gozar e tirei da boca dele. E mais uma vez melequei todo o chão.
Caí de boca de novo no Alex. Ele fazia cafuné na minha cabeça e me chamava de “encantado”.
Tirou da minha boca e gozou no lençol. Por pouco não gozou dentro.
Mais uma vez deitamos nus na cama bem abraçadinhos e trocando beijos até adormecermos.
Quando eu acordei já estava anoitecendo e o Alex não estava ao meu lado na cama.
Eu me agasalhei um pouquinho nas cobertas, preguiçosamente, pensando naquela tarde. Foi muito bom dar um passo a mais na nossa relação, aquilo me encheu de coragem e naquele momento eu decidi que muito em breve eu ia me entregar completamente ao meu amor.
E se ele se entregasse a mim seria perfeito.
Eu tomei um banho, enxuguei bem meu cabelo - kkk - e quando estava saindo do quarto comecei a ouvir um melodia linda que vinha da sala.
A reconheci rapidamente; era uma música da Dido chamada “This Land is Mine”.
Eu adorava aquela canção! O Alex tinha uma voz linda e tocava muito bem.
Eu me encostei na parede e comecei a ouvir essa música que falava justamente de uma melodia que vinha do outro lado da parede.
Vou colocar aqui a letra e um link para vc ouvirem e sentirem o quão perfeito foi aquele momento:
https://www.youtube.com/watch?v=ZhZs6XlGOZo
Aquela música com certeza falava da gente.
Ele entrou na minha vida e iluminou meu mundo com suas palavras doces e o seu amor por mim.
Eu tinha muita sorte dele ter me deixado entrar no mundo dele também.
Enquanto ele tocava andei até a sala e ele sorriu quando me viu sair do corredor e parou de tocar.
- Não para, por favor, eu amo essa música!
Ele sorriu e continuou a dedilhar o refrão da música no violão.
Quando a música acabou ele abaixou o violão e disse:
- Você me inspirou hoje.
- Se você vai tocar musicas como essa, eu vou fazer questão de te inspirar.
- Então você só gosta do resultado. Pensei que tivesse gostado do processo de inspiração... kkk... Ele disse isso com um sorriso safado que eu amava.
- Digamos que o processo é tão bom quanto o resultado, só que de formas diferentes.
Ele me olhou de um jeito um pouco mais sério e disse:
- Você está me ensinando a amar, sabia?
- Eu acho que estamos aprendendo juntos. E dizendo isso eu fui até ele e o beijeiMais tarde naquele dia, o Carlos me ligou.
- Ei cara, tentei te ligar a tarde toda pra gente bater uma bola no campinho da ruaAh cara, desculpa. É que eu fui estudar violão com o Alex.
- Ah, vocês têm aula juntos de violão?
- Na verdade ele me ensina.
- Legal, ele toca bem mesmo.
- É, toca sim, não é à toa que ele foi selecionado naquele teste de talentos pra tocar na feira da cultura.
- Ei bicho, então era isso... Tem outra coisa que eu queria falar com você; é sobre o grupo de estudos de física que o professor quer formar. Ele pediu pra eu dar uma força em física pra você e o Alex e eu queria marcar um dia essa semana.
- Ah cara, obrigado por ajudar a gente! Olha, a gente pode decidir isso amanhã porquê não sei quando é melhor para o Alex, então fica ruim decidir isso só a gente.
- Está bom então, era isso...Abraço cara!
- Falou!
Desliguei o telefone e entrei na net pra procurar o novo capítulo de Tsubasa.
“Em Tsubasa, a Sakura e o Syoran estavam passando por um momento difícil. Para recuperar a memória dela, os dois viajavam por vários mundos e agora estavam em um mundo onde ela quase lembrou dele. Ela sabia que toda a dedicação que ele tinha por ela não podia vir de um simples desconhecido.
O amor dela por ele era maior do que a falta de memórias e ela sabia que o amava...”
Pobre Sayoran, eu pensei. Não sei o que eu faria se o meu amor esquecesse de mim.
Esse pensamento fez subir um frio na minha espinha e eu decidi não pensar mais sobre esse assunto, afinal o Alex sempre me amaria...
No dia seguinte, quando saí de casa, levei um susto ao ver a mureta do vizinho vazia.
Onde estava o Alex?
Corri para dentro de casa e liguei para o celular dele várias vezes e ele não me atendia. Liguei para a casa dele e o pai dele atendeu.
- Alô, aqui é o Renato. Eu gostaria de falar com o Alex.
- Ele saiu.
- O Senhor pode me dizer pra onde?
- Mas era só o que me faltava. Dar satisfação do meu filho para o “bofe” dele...
- Desculpa, eu não sou o “bofe” do seu filho. - eu respondi rindo, já acostumado com as loucuras do pai dele.
- Tá bom norinha... Ele foi fazer uma prova de inglês no consulado americano.
Eu ignorei a “norinha” e me concentrei no fato do Alex não ter me contado nada sobre essa prova.
- Tá bom então, obrigado!
- Nada. - e desligou o telefone.
Fui andando para o colégio e pensando porque ele não me falou sobre essa prova, afinal uma prova no consulado americano deve ser importante...
Bom, eu sabia que ele passava a maior parte do tempo, quando não estava comigo, estudando inglês, mas sempre acreditei que fosse por causa das músicas que ele toca e canta. A maioria delas é em inglês.
Fiquei com a pulga atrás da orelha. Alguém ia ter que me dar satisfações quando chegasse em casa.
Ao entrar na escola encontrei com o Carlos e com o Matheus.
O Matheus foi logo dizendo:
- Cadê o Alex?
Me fiz de desentendido e respondi:
- Sei lá cara; porque você perguntou pra mim?
- Ué! Vocês só andam juntos; parecem até irmãos.
- Ou namorados - disse o Calos.
- Você é fresco, é? - eu disse, tentando disfarçar.
- Sacanagem cara, eu sei que vocês são só amigos, na verdade eu até admiro a amizade de vocês. Nunca fiquei tão amigo de alguém tão depressa.
E o Matheus fez um comentário que chamou a atenção do Carlos:
- Engraçado, parecia que vocês já se conheciam no primeiro dia de aula
- É mesmo! - Carlos exclamou .
- Na verdade a gente não se conhecia. A gente esbarrou um no outro em uma loja de mangás na véspera da volta às aulas. Aí quando vi ele aqui no dia seguinte a gente logo se falou.
- Mas chega de falar do Alex; ele provavelmente não vem mais.
Aquele foi um dia diferente para mim na escola.
Desde que o destino colocou o Alex na minha vida, minhas relações sociais na escola mudaram totalmente, mas aquele era o meu primeiro dia sem ele na escola.
E para minha grande surpresa foi um dia bem legal.
É claro que eu senti falta da mão boba do Alex, dos beijos escondidos e da sensação de segurança que ele me passava.
Nesse dia eu percebi o quanto a minha vida poderia ter sido diferente nos últimos anos se eu tivesse permitido. Até porque o meu mundo não era tão distante do mundo dos outros. Por exemplo, nesse dia descobri que o Carlos adora livros clássicos e já leu várias vezes “O Senhor dos Anéis” e o Matheus desenhava muito bem e era fã de mangás da Clamp. Ele já tinha lido Sakura CC, Chobts, Tókio Babylon... E pasmem, acompanhava Tsubasa
E vocês lembram da menina bonitinha, mas Nerd, chamada Larissa?
Pois é... Ela já tinha lido mais livros do que eu!
E Acreditem, isso é muito mesmo.
Mas não foram só as semelhanças entre nós que me proporcionou um dia tão interessante. Foi a variedade de diferenças que tornava as conversas bem interessantes.
Por exemplo, o Matheus era todo pegador e enquanto a gente conversava já estava passando um papo na Larissa. O moleque era um filhotinho de Zé Maia; já tinha passado o rodo em meio colégio.
A Larissa tinha uma dedicação aos estudos e aos problemas dos outros que me causou admiração.
Ela me contou sobre vários trabalhos voluntários que fazia e tals...
Já o Carlos, bom... O moleque era um palhaço. Me fez rir o dia todo imitando os professores, contando piada e encarnando nos outros.
Aquele ali animava qualquer um; não era à toa que todo mundo gostava deleQuando cheguei em casa na hora do almoço a primeira coisa que fiz foi ligar para o Alex.
Ele atendeu e pediu desculpa por não ter me avisado. Disse que era uma prova que ele estava enrolando pra fazer já fazia algum tempo, mas que agora ele teve que fazer.
Eu achei esse papo meio estranho e eu percebi que tinha alguma coisa que ele não queria que eu soubesse.
Resolvi, mudar de assunto e me convidei para ir à casa dele e ele disse que naquele dia em especifico não podia porque no outro dia seria a prova oral de inglês lá no consulado. Resumindo... Me deixou na mão.
Fiquei preocupado quando ele desligou o telefone, mas logo me tranquilizei, afinal ele me amava e fosse o que fosse que ele estivesse aprontando não poderia por em risco nossa relação.
Logo depois do almoço o Carlos ligou e me convidou para jogar videogame com ele e com o Matheus.
Pensei... “hum, acho que o Alex não vai gostar dessa história, mas que se dane; ele merece sentir um pouco de ciúme depois de ter sumido de manhã e me dispensado pela tarde”.
Aceitei o convite.
A casa do Carlos era na rua atrás da minha e a casa dele ficava quase de fundo com minha casa.
Quando cheguei o Matheus já estava lá.
Passamos a tarde jogando videogame, rindo, falando bobagem e rindo do Carlos.
Eu nunca tinha passado uma tarde com amigos, meu primeiro amigo se tornou meu namorado e nossa relação era perfeita, mas passar um tempo com outras pessoas era muito bom também.
Quando deu umas 17:30 h a Larissa ligou para o Matheus dizendo que estava na sorveteria da pracinha, lá na rua Cinco.
Ele desligou e disse:
- Ei galera, vamos lá com ela na sorveteria?
- Ela está sozinha? - Carlos perguntou.
- Não; está com outras garotas lá da sala.
- Então vamos; de repente a gente se dá bem também, né Renato?
- De repente. - eu disse sem graça.
E Matheus exclamou:
- Ah moleque! É hoje que eu pego a Lari.
A praça não ficava longe e embora eu morasse ali perto por tanto tempo já não ia lá há vários anos.
No centro da praça tinha uma grande árvore, grande mesmo, do tipo que só se vê na região norte. Era uma árvore típica da Amazônia e para ser sincero, não sei como ela se adaptou ao clima da minha cidade.
Debaixo dessa árvore havia um quiosque em estilo colonial onde funcionava a sorveteria e havia várias mesas redondas prateadas espalhadas pelo gramado.
Embora estivesse anoitecendo, o lugar era super iluminado porque penduradas nos galhos da árvore, em alturas diferentes, havia várias luminárias ovais que irradiavam uma luz fluorescente. Somado a isso, três refletores iluminavam o comprido tronco.
De fato o lugar era bem bonito e legal. Não era à toa que ficava cheio de jovens toda tarde e naquele dia não era diferente; o lugar estava lotado.
Encontramos a Larissa em uma mesa com outras meninas da nossa turma: a Marília e a Alessandra.
Elas ficaram bem felizes ao nos ver.
Conversamos sobre várias coisas.
A Marília era uma menina muito legal e tocava violão, inclusive estava com ele
A Alessandra era uma menina muito bonita e um pouquinho burra, mas era super divertida. Rimos muito das coisas malucas que ela dizia.
O Calos se aproximou logo dela e o Matheus estava investindo pesado na Larissa.
E eu me concentrei em conversar com a Marília.
- Eu estou aprendendo a tocar violão também.
- Ah que legal, quem está te ensinando?
- O Alex.
- Nossa, ele toca muito bem mesmo. Eu fiquei admirada no dia do teste de calouros. “More Than Words” é uma música linda, mas depende muito do violão e o Alex tocou como um profissional.
- É verdade, acho que eu não podia ter professor melhor.
- Será? Acho que eu preciso te ver tocando pra saber se o Alex ensina tão bem quanto toca.
E dizendo isso ela me ofereceu o violão.
- Vou logo avisando que posso errar algumas notas.
- Toca logo, vai!
- Tá bom. Deixa eu ver... Você conhece “Vinte e Nove” do Legião Urbana?
- É claro!
Eu comecei a tocar as primeiras notas... E quando comecei a cantar a Marília me acompanhou.
Foi muito legal. A gente fez meio que um dueto e serviu de trilha sonora para o Matheus e pra Larissa... Eles deram um beijo de tirar o fôlego.
Enquanto isso o palhaço do Carlos dava tapinhas nas costas do Matheus e a louca da Alessandra disse que “sempre gostou do Cazuza, mas nunca tinha ouvido essa música”.
Tive que parar de cantar pra rir dessa.
- Realmente eu tenho que admitir, o Alex é um ótimo professor, mas além disso tem uma coisa que a gente não pode esquecer: você tem talento... E muito!
- É verdade - Carlos concordou. - Você canta; não só toca como canta muito bem.
- Que isso galera, obrigado!
Passei o violão pra Marília e ela tocou outras músicas do Legião e todo mundo acompanhou cantando, menos o Matheus e a Larissa que ainda estavam “desentupindo a pia um do outro” e não podiam falar, muito menos cantar.
Aquele dia foi muito bom; foi o primeiro dia de muitos que eu passei com meus amigos, mas faltou uma pessoa pra ele ser perfeito... Faltou meu Alexander, faltou minha bebida inebriante na qual eu estava viciado e eu prometi a mim mesmo que voltaria ali com todo mundo e com ele, o meu amor!
Na volta pra casa a gente acompanhou as meninas até às casas delas.
Todo mundo morava perto, na verdade. E a Marília morava na mesma rua que eu e o Alex.
A casa dela ficava uma quadra depois da do Alex, e quando a gente ia passando pela frente da casa dele ele eu fiquei olhando pra lá.
As luzes estavam acesas.
Será que na volta eu deveria entrar e falar com ele?
Melhor não, o Carlos provavelmente iria voltar comigo e ia achar estranho eu entrar na casa do Alex àquela hora.
Não... Eu iria esperar até o dia seguinte pra falar com ele.
Ao chegarmos à casa da Marília eu reparei que o Carlos parou de nos acompanhar a umas duas casas atrás e seguimos só eu e ela até a porta da sua casa.
E lá ela se virou pra mim e disse:
- Foi muito bom você ter ido pra sorveteria hoje. Eu já não estava mais aguentando as abobrinhas da Alê e a Lari só falava no Matheus. Você salvou minha noite, sabia?
- Foi um prazer salvar sua noite, senhorita - eu disse brincando.
E isso causou um reação nela que eu não esperava: ela ficou toda vermelha. Tão vermelha quanto eu normalmente fico. E pra minha surpresa ela me deu um beijo no rosto.
E para o meu assombro eu fiquei vermelho e meu coração palpitou um pouquinho... Acho que pelo susto!
- Até amanhã, Renato... Durma bem.
E dizendo isso ela entrou em casa.
Quando eu me virei pra rua, ainda assustado, o Carlos estava fazendo um gesto de triunfo e disse:
- Ah moleque!
Eu comecei a rir dele.
- Você fez ela ficar caidinha com aquela música... Você tem que me ensinar esse estilo de cantada. Foi muito bom você ter dito aquilo de “foi um prazer salvar você, senhorita”.
Ele disse a última frase com uma voz engraçada e forçadamente grossa.
- Não foi uma cantada...
- Foi sim. - ele disse balançando a cabeça pra cima e pra baixo.
- Não foi não.
- Foi sim! E digo mais... Você é bom nisso!
Meu Deus... Meu mundo estava distorcido de uma forma bizarra.
Originalmente eu era um exilado social sem talentos que era incapaz de falar com garotas.
Agora eu era super pop, contava com vários amigos, tinha talento pra música e era bom em cantar garotas...
Meu Deus, alguma coisa estava errada! - medo!
Quando cheguei em casa, mamãe já estava jantando e quando me viu disse:
- Filho, você chegou tarde hoje da casa do Alex! Você tem que começar a ter limites com esse namoro... Você vive colado nesse menino.
- Mãe... Mãe... Eu não estava na casa do Alex, na verdade eu nem estava com o Alex.
- Não estava com o Alex... Então onde você estava?
E eu contei pra minha mãe sobre meu dia diferente com os amigos.
Ela ouviu tudo com calma e me disse:
- Ai filho, parece que você encontrou sozinho o que eu queria que você encontrasse.
- Encontrei o quê, mãe?
- Equilíbrio... Equilíbrio é a chave para o sucesso nas relações... Namorar é muito bom, é ótimo, mas ter outras relações é essencial. Desde que você conheceu esse garoto, vocês se colaram de um jeito... No começo eu gostei muito, afinal você sempre se sentiu tão sozinho... Mas depois que vocês começaram a namorar eu comecei a me preocupar que o seu mundo passasse a girar em torno do Alex.
- Meu mudo gira em torno dele, mãe.
- Não, não gira não... E hoje você viu isso... E pelo visto, com essa prova que você nem sabia que ele ia fazer, parece que o mundo dele não se restringe também a você. E ele está certo... Agora você precisava perceber que ter outros amigos, se envolver mais com as pessoas, faz parte da vida. Pelo o que você me contou o seu dia foi muito bom...
- Foi ótimo!
- É disso que eu estou falando, meu filho... Se você continuasse a restringir seu mundo ao Alex, quando um dia vocês terminassem...
- Não fala isso, mãe...
Ela me ignorou e continuou.
- Se um dia vocês terminassem e o seu mundo fosse exclusivamente o Alex, você poderia cometer uma besteira.
Eu fiquei pensando nisso.
Talvez ela estivesse certaNo dia seguinte quando saí de casa meu coração tremeu um pouco ao ver a mureta vazia.
O Alex teria que dar muitas explicações quando a gente se reencontrasse mais tarde naquele dia.
Na escola encontrei o pessoal, falei com o Calos e dei um abraço na Alê que estava conversando com ele.
Eu teria falado com o Matheus e a Lari, mas a pia continuava entupida... Enfim... Me deu vontade de ganhar um beijo, mas o Alex não estava ali.
Meu coração apertou um pouquinho. Eu sabia que era só uma prova, mas eu tinha um mal pressentimento sobre isso!
A Marília vinha chegando nessa hora e eu nunca tinha reparado muito nela, mas agora eu via o quão bonita ela era. Tinha olhos e cabelos castanhos claros, cacheados, era branquinha como eu e acho que por isso ela corava tanto quanto eu.
E por falar em corar, assim que ela me viu o rosto dela se tingiu de vermelho.
Agora eu sabia como essa vermelhidão entregava o jogo. Ela chegou e cumprimentou todo mundo e sorriu para mim. Eu retribuí o sorriso.
Aquele foi outro dia legal, porém outro dia legal sem meu sol...
Quando cheguei em casa corri para o telefone e liguei para o Alex.
Ele atendeu
- Oi amor! Estou morrendo de saudade de você!
Eu não disse nem tchau. Bati o telefone, fui ao meu quarto, troquei de roupa como uma bala e saí correndo pra casa dele.
Chegando lá, ele abriu a porta eu entrei.
Ele fechou a porta atrás de mim, nos viramos um para o outro e trocamos um abraço apertado.
Ai como era bom sentir de novo o cheiro delicioso do pescoço dele... Eu estava ébrio mais uma vez... Ele me hipnotizava de um jeito...
Naquele momento eu esqueci prova, esqueci pressentimento... Só existíamos eu e ele
Eu deslizei meu nariz do pescoço até o queixo dele lentamente. Ele baixou o rosto e os nossos olhos se encontraram.
A minha respiração acelerada embaçou os óculos dele e com um único movimento ele os retirou e eu me vi mergulhado na piscina verde musgo que eram os olhos dele...
A gente se beijou doce e lentamente, ainda de olhos abertos, um devorando o outro.
Ainda não sei como nós chegamos no sofá...
E os carinhos continuaram.
Naquele momento só existia eu e ele no mundo.
Pelo visto, naquela tarde eu não ia tocar violão com ele.
Do sofá, nós rolamos para o tapete peludo da sala, já sem camisas. Ele beijou meu queixo e foi descendo pelo meu pescoço até meus mamilos... Nossa eu estava nas nuvens...
Continuou a descida de beijos até meu umbigo e foi descendo minha pele lisinha até que ele abriu o zíper da minha bermuda e a tirou.
Meu paus já era uma rocha de tão duro e ele o beijava por cima da minha cuequinha...
Ele mordeu o cós da minha cueca e foi tirando-a com os dentes.
Quando passou do nível do meu pau, ele pulou pra fora e bateu na cara dele...
Ele terminou de tirar minha cueca com as mãos e deu alguns beijinhos na cabeça do meu cacete. Depois ele o segurou bem firme e o engoliu quase todo.
Nossa! Eu sentia o calor da boca dele, sua saliva doce...
Eu estava no céu.
Fazia carinho nos cabelos dele enquanto ele me pagava o melhor boquete do mundo.
Naquele momento eu tive certeza que eu seria dele e ele seria meu!
Depois foi minha vez de retribuir.
Agora eu já tinha alguma habilidade com a língua e a passava por todo o corpo do pau dele. Lambi as bolas e ele delirava. Eu fui subido e o beijei.
Estávamos os dois nus no chão e eu sussurei no ouvido dele:
- Quero muito...
E ele disse:
- Eu tenho óleo de corpo no meu quarto...
A gente se levantou e sem perder a excitação ou o clima, fomos para o quarto dele e ele também estava com a vara apontando para o teto.
Aí ele me disse:
- Hoje eu quero sentir você dentro de mim...
- Eu também...
E dizendo isso, abri o creme e passei no pau dele.
Depois deitei de bundinha para cima na cama.
Ele pegou o óleo e passou na minha bunda; as afastou um pouquinho e jogou no meu cuzinho rosado.
Senti um negócio meio gelado entrando.
Ele passou o óleo em um dos dedos dele e forçou um pouquinho a entrada.
Doeu um pouquinho só, mas foi bom...
Ele ficou brincando um pouquinho com o dedo e botando cada vez mais óleo pra lubrificar.
Era diferente de tudo que eu já tinha sentido... Era muito bom.
Ele se deitou em cima de mim e eu senti o pau dele roçando na minha bunda... Sussurrou no meu ouvido:
- Você tem certeza?
- Sim - eu respondi... Eu desejava ele dentro de mim mais do que qualquer coisa!
- Se doer você me avisa que eu paro. A última coisa que eu quero é te machucar...
- Não se preocupa... Aconteça o que acontecer, vai ter volta.
Ele riu e eu me inclinei um pouco para poder beijá-lo.
Ele se ajeitou por trás de mim e forçou a cabeça...
Nossa como doeu pra entrar... Mas eu segurei os gritos; eu queria que fôssemos até o fim.
Ele colocou a cabeça dentro do meu cu e parou um pouquinho pra eu me acostumar.
Nossa, como algo pode ser tão paradoxal?
Doer tanto e ao mesmo tempo ser tão bom...
Eu me senti nas nuvens quando ele continuou a me penetrar. Eu respirava fundo e gemia e ele também estava com a respiração acelerada quando começou a bombar...
Eu vi estrelas...
Aquilo era maravilhoso... Ele tinha tanto carinho nas estocadas e dizia que me amava enquanto me comia e eu podia sentir aquele mastro latejando dentro de mim, rígido como rocha, enfiando e saindo do meu cu e me deixando maluco...
Logo, logo eu esqueci a dor e entrei em êxtase...
Eu não estava “dando a bunda”; eu estava fazendo amor... Fazendo amor com o menino mais lindo do mundo...
Ele tirou o pau de dentro de mim e eu me virei na cama; fiquei de peito pra cima...
Ele levantou minhas pernas e me penetrou de novo.
Agora nós podíamos ver o rosto um do outro... Eu estava todo vermelho e ébrio, louco de amor e paixão por aquele garoto que me penetrava e ele estava delirando de prazer e dizia que eu era a pessoa mais deliciosa do mundo... E ele acelerou os movimentos, eu comecei a me masturbar... Meu pau estava durão... Ele gemia cada vez mais rápido gritando meu nome:
- Hum... Hss... Renato... Amor... Eu vou... Ahh...
Ele contraiu o rosto em uma expressão de extremo prazer e ao mesmo tempo eu senti um jato forte dentro de mim.
Ele retirou o pau e o seu esperma escorreu de mim e melou todo o colchão.
Eu senti um vazio sem ele dentro de mim...
Ele veio até mim e me beijou loucamente... Mas ainda não tinha acabado...
Agora ele colocou creme no meu pau todo e na mesma posição que eu estava, de peito para cima, ele ficou...
Eu repeti o processo da lubrificação do cu dele e coloquei a cabeça da minha vara na porta do seu cu.
Era agora...
Eu pressionei e com um pouco de resistência ela foi entrando e eu senti o Alex se contrair.
Eu fui penetrando e ele gemia de dor e prazer... Mas dizia:
- Por favor coloca mais... Renato... Bota logo tudo!
Eu segui as recomendações dele e enfiei tudo que eu podia.
Ele berrou de dor e eu parei um pouquinho pra ele se acostumar.
Nossa... Como era quente o corpo dele por dentro.
Meu amor era um vulcão.
Eu comecei a bombar lentamente... Ele se masturbava enquanto eu o penetrava...
O paus dele estava tão duro que nem parecia que havia gozado há alguns minutos atrás...
Aquilo era o paraíso.
Eu via estrelas enquanto metia e bombava nele...
Ele gemia muito e se contraía. Eu sentia ele apertando meu pau.
Aquele foi um momento mágico... Não foi vulgar ou carnal... Foi mais completo do que qualquer outra coisa...
Os nossos corpos estavam completando o encaixe que já havia em nossas almas...
Aquele momento representava um prazer divino e foi imerso nesse prazer celestial que eu alcancei o orgasmo mais inesquecível de toda a minha vida...
O Alex gozou de novo, junto comigo.
Eu retirei meu pau ainda meia bomba de dentro e me deitei por cima dele...
Aquela tinha sido a nossa primeira vez...
Um dos momentos que eu sempre vou lembrar na minha vida!
Nós ficamos deitados e abraçados por um bom tempo, olhando um nos olhos do outro.
Mesmo anos depois eu lembraria daquele olhar sereno e apaixonado!
Hoje, lembrando de tudo que eu vivi depois desse dia, eu acho que foi a lembrança desse olhar que manteve esse amor vivo por tanto tempo em um cantinho escuro do meu coração.