ENTRE CAMINHOS E SEGREDOS [64] ~ Pai e filho ultrapassando os limites

Seria nossa última noite no rio, e eu e meu pai fomos jantar em um restaurante, meu pai era um tanto refinado e gostava de coisas boas e caras, eu nunca me importei, pra mim tanto faz comer uma simples pizza ou um banquete, mas meu pai tinha seus gosto, gostava de coisa boa, fomos a um restaurante em Ipanema. O restaurante era um espetáculo à parte. Localizado em Ipanema, em uma esquina bem movimentada, ele parecia exalar sofisticação desde a entrada. Uma fachada elegante, com janelas amplas e luzes âmbar suavemente projetadas, dava ao ambiente um charme acolhedor. Assim que entramos, fui tomado por um misto de admiração e encantamento.
O interior era impecável: um piso de mármore branco reluzente, mesas bem espaçadas com toalhas de linho impecavelmente dobradas e arranjos florais discretos. Lustres modernos pendiam do teto, conferindo ao espaço uma iluminação suave e intimista. Um piano de cauda tocava ao fundo, preenchendo o ambiente com uma melodia tranquila. As paredes eram adornadas com quadros abstratos, emoldurados com detalhes dourados, que refletiam o bom gosto do lugar.
Enquanto meu pai falava com o maître, me vi discretamente olhando ao redor, absorvendo cada detalhe. Foi quando reconheci alguns rostos familiares. Em uma mesa próxima, estavam dois atores de uma novela que minha mãe assistia religiosamente. Em outra, um casal famoso da música brasileira. Aquilo me deixou ligeiramente desconcertado.
— Pai, ali não é aquele ator que fez o vilão naquela novela? — sussurrei, tentando não parecer óbvio.
— Sim, e acho que o outro ali é um cantor famoso — ele respondeu com um sorriso discreto, sem se deixar impressionar. — Mas hoje eles são só nossos vizinhos de mesa. Vamos focar no nosso jantar, certo?
O maître nos conduziu até uma mesa próxima à janela, com vista para as luzes de Ipanema. Meu pai, como de costume, já sabia o que queria. Eu, por outro lado, demorei alguns minutos para absorver o menu. Era um daqueles cardápios que transformavam pratos simples em obras de arte, descritos com palavras que pareciam poesia.
Decidimos compartilhar uma entrada de tartare de salmão com toques de limão siciliano e um prato principal que meu pai recomendou: filé mignon ao molho de trufas, acompanhado de purê de batatas com manteiga de ervas. Tudo parecia tão refinado que até tive receio de errar no uso dos talheres.
Quando o vinho chegou — um tinto encorpado, escolhido pelo meu pai —, ele serviu as taças com calma.
— Esse é especial, filho. É um dos melhores que já provei. Quero que aproveite. — Ele me ofereceu a taça, e brindei timidamente.
— Ao Rio? — sugeri.
— Ao Rio e à nossa semana juntos — ele completou.
Enquanto degustávamos o vinho e esperávamos os pratos, começamos a conversar sobre a viagem.
— Pai, confesso que essa viagem foi incrível. Tudo no Rio é tão único... as praias, a comida, as pessoas. Foi como se eu realmente me conectasse com o lugar.
— Eu percebi isso. Você ficou diferente aqui. Mais leve, mais feliz. — Ele sorriu, pegando sua taça de vinho. — Mas a vida no Rio não é só glamour, Rafael. Há desafios, e você precisa estar preparado.
— Eu sei. Mas acho que essa conexão que senti não é algo que acontece em qualquer lugar. Talvez eu realmente deva pensar em vir pra cá no futuro, pai.
Meu pai assentiu, pensativo.
— Quando chegar a hora certa, você saberá. E, enquanto isso, eu estarei do seu lado, seja qual for sua escolha. Só quero que saiba que o importante pra mim é te ver feliz e realizado.
Os pratos chegaram logo em seguida, impecáveis, e por alguns momentos nos dedicamos a saborear cada detalhe daquela refeição. Entre um gole de vinho e uma garfada, rimos de algumas situações da viagem.
Foi uma noite que, apesar de simples, carregava um peso emocional que só percebi depois. Não era só um jantar. Era uma despedida do Rio, uma conexão mais profunda com meu pai e, talvez, o início de um novo sonho.
Chegamos no hotel já um pouco cansados, mas a atmosfera do jantar ainda pairava no ar. No quarto do meu pai, ele abriu o frigobar e tirou duas cervejas geladas.
— Vamos relaxar um pouco antes de dormir? — sugeriu ele, já abrindo as garrafas e me passando uma.
— Por que não? Hoje foi incrível, e amanhã é o nosso voo, vamos aproveitar até o fim. — Respondi, me jogando em uma das poltronas enquanto ele se acomodava na cama tirando os sapatos e a camisa.
O ambiente estava tranquilo, apenas o som baixo da televisão ligada em algum programa qualquer preenchia o espaço. Entre um gole e outro, começamos a conversar sobre a vida. Meu pai parecia mais descontraído, e eu sentia que aquela era uma oportunidade rara de vê-lo tão à vontade.
— Sabe, Rafa, essa viagem foi especial pra mim. — disse ele, olhando para a garrafa nas mãos. — Isso me fez perceber que, às vezes, a gente deixa a vida correr sem valorizar as coisas mais importantes.
Eu sorri, tentando absorver o peso das palavras.
— Pai, eu também sinto isso. Mas essa viagem me fez ver o quanto a gente é parecido e o quanto eu gosto de estar com você.
Ele riu de leve, balançando a cabeça.
— É... você puxou mais de mim do que eu pensava. Até esse seu jeito meio teimoso. — Ele deu um gole longo na cerveja e olhou para mim com um sorriso nostálgico. —
— E o jeito safado também conta? — perguntei, provocando com um sorriso.
— Ah, não sei a quem você puxou por seu tão safado... — Ele deu uma risada e completou: — Mas, deve ter sido ao seu tio.
A conversa fluiu entre risadas e confissões leves. Eu me sentia mais próximo dele do que nunca. Depois de algumas cervejas, ele ficou um pouco mais solto e disse:
– Você não se importa de dormir aqui com o paizão né?

— E quem disse que eu não vou dormir com o senhor. — Respondi dando um sorriso sacana.

– Você só pensa em putaria é filhão?
– Uai, não falei nada de putaria, você que já está levando a conversa pra outro caminho, só disse que já ia dormir com o meu paizão; – Falei isso me deitando na cama junto com o meu pai.


Ficamos em silêncio por alguns segundos. Nesse momento meu pai me puxou para deitar em seu peito, eu já estava sem camisa, e ele também, então ele ficou alisando meus cabelos e eu fiquei alisando seu peitoral, fechei meus olhos. Meu pai não era um homem peludo, de fato ele tinha poucos pelos pelo corpo apenas no fim da barriga. Seu corpo era definido devido a sua rotina de treino e corridas, meu pai tem mais ou menos 1 metro e 82 de altura, pele clara, pernas grossas e peludas, seu corpo é bem definido, ele tem olhos verde claro, e a sua barba era sempre bem feita a aparada, Aquela posição me deixou excitado. Meu pai era muito bonito e depois da punheta que tocamos mais cedo imaginei que não seria errado ficar excitado pelo meu pai. Estava de pau duro e me afastei um pouco para que meu pai não sentisse nada. Nós ficamos em silêncio por alguns segundos e então até pensei que meu pai tinha dormido, ele então bocejou e usou sua mão direita para alisar meu rosto. Ele manteve a mão e deixou no meu rosto me alisando com o dedão.

– Pai, só gosto de dormir pelado, e queria que o senhor ficasse pelado também. – Falei sem malícia.

– Eu estou de cueca filhão – Falou levantando o cobertor e me mostrando então pude ver que ele usava uma cueca box branca e ela estava muito bem preenchida,

– Vou tirar minha roupa tá bem? – Então tirei a calça e a cueca que eu estava, e joguei no chao do quarto, então meu pai acendeu a luz ao seu lado e usou a mão esquerda pra tirar a cueca e em seguida levou ao seu rosto e cheirou – Não está tão mal, ou está? – ele me fez essa pergunta levando a cueca pra eu cheirar. Não tive como pensar. Com a cueca no meu nariz eu respirei fundo sentindo aquele cheiro.
– Não está tão nada mal paizão – Falei agindo naturalmente olhando pro meu pai.
Meu pai então a cueca no chão, o pau dele já estava duríssimo apontando para cima. Meu pai segurou o pau e disse – É grande – Disse meu pai mostrando a cabeçona do seu pau e em seguida se punhetando de leve. Ele tocou seu membro três vezes e disse – Acha ele grande filão? – Perguntou meu pai.

– Claro né, tenho a quem puxar – Disse mostrando meu pau duro para o meu pai, e então reparei que meu pau e o do pai eram parecidos nos formatos, cor e grossura, só que o do meu pai era um pouco maior e um pouco mais grosso do que o meu.

– Eu posso te pedir uma coisa filhão? – Perguntou meu pai.
– Claro.
– Deixa ver sua bunda melhor, hoje de manhã não deu pra ver direito?

Não disse nada, apenas fiquei quatro em cima do meu pai. Minha bunda ficou na cara dele, então meu pai subiu um pouco e colocou o travesseiro na cabeceira onde apoiou a cabeça, e disse:

– Abaixa um pouco filhão - Disse meu pai me mandando eu abaixar a parte da frente do corpo empinando a bunda. Ele então abriu bem minha bunda e alisou minhas nádegas. Em seguida ele passou os dedos na minha bunda e cheirou – Seu rabo tem um cheirinho tão gostoso filhão, acho que quero te comer, e não estou nem aí se vamos ultrapassar os limites de pai e filho. – Disse meu pai, sem nenhum pudor.

– O pau do senhor também tem um cheiro tão gostoso paizão, queria mamar falei segurando seu pau.

– Chupa filhão!

Respondi baixando a cabeça bem devagar dando uma chupadinha na cabeça do pau do meu pai, ele tinha uma cabeça rosada e grande, passei a língua ao redor da cabeça do pau dele e em seguida comecei a mamar bem devagar.

– Issssooo filhão, engole tudo – Disse meu pai sussurrando
.
Comecei então a chupar bem gosotoso o pau do meu pai, eu ia enfiando seu pau todo na boca o máximo que conseguia. Eu subia e descia a cabeça chupando aquele pau que além de ter um cheiro bom tinha um gosto delicioso e se encaixa perfeitamente na minha boca. Meu pai dava gemidos e carinhosamente ele ia abrindo minha bunda, ele deu uma cuspida no meu cú e em seguida esfregou o cuspe com o dedão ao redor do meu cú. Então fui para cima do meu pai e estávamos agora em um meia nove. Eu chupava gulosamente o seu pau enquanto meu rabo estava aberto bem na cara dele. Enquanto eu subia e descia com a boca no seu pau, meu rabo esfregava na sua cara para frente e para trás.

– Que filhão guloso eu tenho – Disse meu pai cuspindo novamente no meu cuzinho.

Ele então afundou o rosto e deu uma sugada no meu cuzinho seu lingua se movimentava por todo meu cú, e eu gemia entre uma chupada e outra com seu pau socado bem fundo na minha garganta, como era gostoso levar linguada no cu enquanto chupava seu pau.
Meu pai então levantou minhas pernas e disse:

– Posso meter filhão?

– Sim, mete assim de frango, gosto de olhar pra cara dos machos quando estão me comendo, disse fazendo uma cara de safado.

– Que filhão putinha eu tenho –Disse meu pai batendo seu pau no meu pau

– Quer encher o cuzinho do filhão de porra? – Perguntei olhado de um jeito sacana pro meu pai.

– Paizão quer sim, leitar bem gostoso seu cuzinho filhão.

Meu pai então lubrificou bem seu pau com bastante cuspe e com cuidado foi metendo, senti uma pequena dor, meu pai parou de meter e esfregou a cabeça do pau no meu cuzinho até a dor passar. Em seguida ele começou novamente a meter, meu pai foi enfiando seu pau e aos poucos foi aumentando o ritmo das estocadas, senti uma pressão no cú e fui relaxando até que senti que meu pai tinha enfiado mais da metade, ele aumentou a velocidade e ia enfiando cada vez mais uma pica dentro de mim – Aaaaai paizão ... – Disse gemendo alto e me masturbando, sentindo meu pai arrombar meu cuzinho, ele seguia matendo o ritmos das estocas, e sempre me olhava, passava a mão no meu rosto, dizia que me amava, e ia aumentando cada vez mais as estocadas, eu já estava quase gozando com todo o tesão que eu estava sentindo,


– Eu vou gozar filhão.
– Goza, pai, também estou quase gozando.

Foi então que meu pai deu um gemido super alto, e gozou dentro de mim, e eu logo em seguida gozei também sentindo seu pau ficar mais grosso dentro do meu cú enquanto ele jorrava litros de porra dentro de mim. Puxei meu pai para um beijo, e finalmente nos beijamos, ele ficou um pouco timido, mais eu disse para ele relaxar, ele então disse:

– Porra filho, delicia de cúzinho, agora seu porque seu tio é viciado.
– O senhor também é muito gostoso pai, quero repetir.
– Aguenta outra rodada?
– Claro mas, agora é a minha vez de meter.
– Vai com calma, porque faz anos que não dou minha bunda.
– Pode deixar que vou cuidar dela direitinho.

Puxei meu pai novamente para um beijo, e minhas mãos ia percorrendo suas costas e sua bunda, enquanto trocavamos beijos, e chupadas no pescoço, meu pai chupava o meu peito, e o chupava o dele, e logo já estávamos ambos de pau duro, coloquei meu pau de quatro, dei uma cuspida no seu cú, e eu disse, agora é a minha vez de meter paizão, então dei uma cuspida no meu pau e em seu cú e fui metendo aos poucos, claro que meu pai sentiu muita dor, mas o tesão era maior, eu metia devagar esperava um pouco e depois ia metendo, quando meu pau entrou por completo fiquei parado e puxei meu pai para um beijo, ele então disse, mete com tudo filhão, ele empinou o rabo, e por instito dei um murro nas suas costas, e um tapa na sua bunda que ficou vermelha na hora, e fui aumentando o ritmo das estocadas, meu pai gemia alto sem nenhuma vergonha de ta dando a bunda pro seu filhão, e eu gemia alto também, chamava ele de paizão gostoso, paizão rabudo, e sempre aumentando o ritmo das estocadas, então coloquei meu pai de frango, seu pau estava tão duro como na primeira rodada, e então comecei a meter olhando em seus olhos, com uma mão ele tocava uma punheta e com a outra ele alisava meu corpo, e nossos gemidos saiam no mesmo ritomo, estava uma deicia, pai e filho entregues aos prazeres da carne, não demorou e gozei dentro do meu pai, onde dei um gemido muito alto, sem se importar de alguem iria ouvir ou não, meu pai por impulso, ficou de pé e me jogou de joelhos no chão, deu seu pau para eu chupar, e logo em seguida gozou na minha boca mais jatos e jatos de porra onde fiz questão de engolir tudo, e então me levantei e beijei meu pai, um beijo mais calmo e sem pressa, e por fim caimos exaustos na cama, ficamos nos olhando enquanto ele alisava minha cabeça e não falava nada, e eu só admirava o seu rosto, e então eu disse:

– Pai foi muito bom.
– Gostei muito filhão, mas você sabe que não vamos repetir, não sabe?
– Pai, qual o problema? – Questionei.
– Filho, não quero, não acho legal com a sua mãe, e também meio que já me “tratei” com isso, na época que eu transava com o seu tio, eu fiquei muito viciado em sexo com machos, mas depois consegui colocar minha cabeça no lugar.
– Tudo bem pai, não vou forçar você a nada, mas acho que você precisa para de pensar em certas coisas e deixar acontecer, por exemplo eu e o meu tio a gente transa e só sexo, e ele tem a vida dele, não afta em nada, com a gente poderia ser a mesma coisa.
– Filho, você namora, seus rolos, eu curti muito esse lance, acho que serviu para a gente se aproximar, mas não quero te olhar com desejo, quero te olhar como um filho, e quero que você me enxergue como um pai, não como um pedaço de carne, por isso relutei tanto em a gente transar, porque não queria culpa.
– Tudo bem!
– Mas não se preocupe, que vou realizar sua fantasia, vou comer o Bernardo junto com você e depois vamos fazer uma surubinha familiar com o seu tio. – Sorri satisfeito, e ele disse: – Não será agora, tudo no seu tempo, e não me faça cobranças tudo bem?
– Certo pai, não se preocupe.

Meu pai então me puxou para um beijo, e ele ficou alisando minha cabeça até que caímos no sono, no fim eu estava satisfeito e compreendia o que o meu pai havia dito, claro que se dependesse de mim a gente transaria toda semana, mas sabia que meu pai não era tão pra frente como meu tio, então não havia muito o que fazer, aquela viagem foi importante porque fortaleceu o laço com o meu pai, e agora tínhamos um segredo que somente eu e ele sabia, havia sido bom, e eu estava ansioso para repetir, mas entendia que tudo tinha que ser no tempo do meu pai.

No dia seguinte, acordei ao som do despertador do meu pai. O quarto ainda estava em penumbra, com a luz suave do amanhecer entrando pelas frestas da cortina. Ele se espreguiçou, levantando-se com um sorriso sonolento.
— Vamos, Rafa, hora de começar o dia. Ainda temos um voo pra pegar.
Após um banho compartilhado rápido e sem cerimônias, nos arrumamos e descemos para o café da manhã. O restaurante do hotel estava cheio de hóspedes com suas malas, prontos para encarar o último dia na cidade ou seguir viagem. Sentamos em uma mesa próxima à janela, e eu olhei pela última vez para a paisagem urbana do Rio com um misto de nostalgia e gratidão.
— Vai sentir falta daqui? — perguntou meu pai, servindo café.
— Muita, pai. Mas ao mesmo tempo, sinto que levo um pedaço daqui comigo. Essa viagem foi incrível, diferente de tudo.
Ele assentiu, dando um gole em seu café e observando meu rosto com um sorriso discreto.
— E eu levo uma nova versão do meu filho comigo. Mais maduro, mais aberto, e muito mais confiante.
Rimos juntos, e terminamos nosso café com leveza, falando sobre pequenos detalhes dos últimos dias. Voltamos ao quarto para arrumar as malas, cada um perdido em seus pensamentos enquanto recolhíamos os fragmentos daquela experiência.
No caminho para o aeroporto, o Rio parecia se despedir de nós. A paisagem, os prédios antigos misturados aos modernos, e o mar brilhando sob o sol pareciam sussurrar promessas de retorno.
O voo de volta foi tranquilo na maior parte do tempo, embora tenhamos passado por uma leve turbulência. Meu pai, como sempre, permaneceu calmo e sereno, segurando meu braço para me tranquilizar.
— Relaxa, Rafa, isso é normal. Os aviões são feitos pra aguentar coisas muito piores que isso.
— Normal pra você, né? Eu ainda acho que prefiro o chão firme.
Ele riu, e eu também, o que ajudou a dissipar meu nervosismo. Antes que percebêssemos, já estávamos pousando na capital.
Ao desembarcar, a sensação era de que eu estava trazendo algo novo comigo, algo que não existia antes dessa viagem. Entre os momentos incríveis que vivemos no Rio, as conversas profundas, e até os segredos que agora tinhamos, eu sabia que nossa relação nunca mais seria a mesma.
Ao chegar em casa, meu pai colocou as malas no chão e se virou para mim.
— Bem-vindo de volta, Rafa. Mas, sabe, mesmo estando em casa, acho que deixamos um pedaço de nós naquela cidade.
Eu sorri, concordando.
— E esse pedaço vai ser o motivo pra gente voltar. Juntos.
Ele apenas assentiu, me dando um tapinha no ombro antes de seguir para o quarto. E eu fiquei ali, por um momento, absorvendo tudo, sabendo que o Rio de Janeiro não era apenas uma viagem — era o início de uma nova etapa em nossas vidas.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
ENTRE CAMINHOS E SEGREDOS [64] ~ Pai e filho ultrapassando os limites

Codigo do conto:
223285

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
21/11/2024

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