César é baterista de uma banda, um rapaz estudioso, carinhoso, tem muito fogo (sinto que boa parte dos bateristas são assim, fogosos), e isso sempre nos uniu. Mas infelizmente, um dia tentávamos descrever porque o amor entre nós dois era algo muito forte, nada quebrava nossa ligação.
Por whats nossas conversas eram intensas e agradáveis, nos uníamos muito de fato, de forma que fogia da nossa compreensão. Por um instante chegamos a cogitar que éramos almas gêmeas, pois não teria outra explicação.
Nossos toques um no outro, nossos olhares, as nossas conversas, nada existia igual com nenhuma outra pessoa. Ele se sente mal quando passa muito tempo sem falar comigo, eu piro se durar muitos dias sem contato com ele. Até aí, nada sabíamos.
Um dia estávamos em um encontro, era apenas nós dois, decidimos ir ao cinema, porém no carro, os olhares era algo difícil de disfarçar, nossos corações acelerou ali mesmo no estacionamento, rolou uns leves beijos.
O deixei em casa e fui aos meus compromissos, mas daquele dia em dianta, avançamos uma etapa do nosso relacionamento que talvez estaria saindo da amizade.
Em um final de semana o qual eu estava sozinho, o chamei para dormir na minha casa. Fazia uma chuva, ele chegou molhado, trocamos sua roupa, e juntos curtimos um cineminha em casa, mas naquele dia recebi uma visita do meu pai.
E naquele dia ele descobriu que não tinha como atrasar mais, pois seria incontrolável até onde íamos, era como se ele sentisse que algo entre nós já havia nascido.
Chamou nós pra sentarmos com ele na varanda e avisou, que éramos irmãos. A sensação foi de palhaçada, trolagem, brincadeira.
Nós dois negamos a recusar, fizemos de tudo pra que ele saísse ou assumisse que estava nos zoando. Resumindo, não acreditamos.
E naquela noite, ainda juntinhos, eu e César paramos pra dormir já era madrugada. Nossos beijos continuaram, ele estava animadíssimo pra transar, passou a mão suavemente em minha bunda me beijando.
Enfio o dedo em meu cuzinho enquanto me beijava, levou minha mão até seu pau, inclusive de bom tamanho e grosso, já estava babando de tesão.
Aquele pau enorme estava duro e pronto pra meter em mim, ele estava super excitado. Eu virei-me de costas enquanto ele esfregava a cabeça rosa enorme daquele cacete em mim.
Mas quando estava quase entrando, eu não aguentei, eu virei de frente pra ele e comecei a questionar: "mas e se for verdade" "e se formos mesmo irmãos"
Ele respondeu: "aí que fica mais gostosinho" "vc estará sendo fodido pelo seu irmão" "unidos de corpo e alma"
Eu não aceitei. Disse que não ia rolar, até passarmos tudo a limpo. Ele achou péssima minha decisão, ficou de mau humor. Resumindo, ainda não confirmado como irmão mas já estávamos tendo nossa primeira discussão.
No domingo fomos na casa da mãe dele, exigimos toda verdade, e eu falei que quase tinhamos transados. Quando falei isso, ela não pessou duas vezes, acabou assumindo sim que éramos irmãos.
Não era pra ter acontecido, pois ele foi fruto de uma troca de casal.
Ainda somos muito próximos, temos sim, ainda uma boa conexão. Mesmo ele ainda não conseguir controlar os desejos, ainda é obrigado a guardar dentro de si os desejos sexuais que tem por mim. Se está aumentando a cada dia? Não sei. Se vai diminuir? também não sei.
Eu e ele vamos transar? Já senti tesão por ele demais, mas agora não sei definir se isso ainda existe mas não vejo mais a possibilidade de rolar. Mas de verdade nós nos amamos, hoje como irmãos.
É ficção ou verdadeiro? Caramba, quase vocês transaram sem saber que são irmãos? Mesmo assim...