Deu uma resposta sobre o motor do carro ou algo assim. Antonio riu e Agenor tremeu de raiva. Mas algo dizia que teriam um outro encontro e tiraria daquele rosto bonito de Antonio, aquele sorriso debochado e pegou a mulher e saíram para o meio do salão do bar para dançarem.
Seguidos de Delzhuite e Antônio, os dois casais se entremearam pelos diversos pares que estavam na pista do bar e musica soava pelo ar. Se as duas mulheres pudessem ver as trocas de olhares fuzilante que os dois homens trocavam entre si, elas certamente ficariam horrorizadas com certa desfaçatez que cada um expelia. O mais jovem olhava com zombaria, deboche e quanto que o outro; Agenor expelia ódio, revolta e vontade de esganar por ter se entregado tão facilmente aos caprichos do desejo. Fosse como se apresentasse aquela situação, disfarçavam em nome da moral que os bons costumes exigiam. Em um dado momento o casal quis retirar-se. Já estavam cansados e Agenor muito internamente agitado. Pois algum tempo, como um bom homem casado, não experimentava a sentir prazer com outro homem. As mulheres foram ao banheiro retocar a maquiagem.
- Quero lhe ver de novo – disse Antônio ao pé do ouvido de Agenor. – Gosto de macho assim. Todo caladinho. Todo macho.
- Pare com isso. Por quê eu? Não tinha outro pra você encarnar. Minha mulher ta aqui.
- Dá mais excitação. – entre um trago e uma baforada de cigarro. - Uma vez você foi lá à loja de tinta. Falou com a amiga. Vi-lhe, mas você não me viu. Bem...e por coincidência,eis você aqui...tesão
- Fala baixo – sussurrou irritado Agenor.
- Ok. Lhe espero.
- Se eu não for?
- Vai. –disse Antonio confiante – Sei que vai.
No dia seguinte entre um ir ou não ir. No local marcado e com uma desculpa qualquer a esposa. Agenor foi ao encontro. Logo depois em uma moto vermelha, Antônio chegou enfiado em uma jaqueta preta e um capacete da mesma cor.
- Sabia que você viria. – dissera ao retirar o capacete e sorrir
- Só vim para esclarecer de uma vez por toda o que aconteceu ontem.
- Você ficou atraído por mim – sorriu Antonio – Vamos. Vem comigo.
- Meu carro...
- Te trago de volta.
E Agenor montou naquela moto e em poucos instantes corriam pelas ruas até chegar ao kitnete de Antônio. Tudo o que havia era uma garrafa de vinho. Uma cama arrumada.
Não houve troca de palavras. Ambos sabiam o que queriam. E num cálido beijo, o jovem se aproximara do outro que tremia. O Beijo se tornou vasculhador, chupões de línguas, afagos pelo pescoço de ambos e aquele cheiro maldito de essência de “musk” a invadir o olfato, o homem maduro se viu lentamente despido. Primeiramente as calças junto com as cuecas. Depois a camisa. Mamilos mordidos e ambos os corpos se estendiam na cama já nus. Antonio tinha um corpo musculoso onde o torso alvo e delicado, fazia os ossos um pouco a mostra, mas que acompanha uma bunda lisa,grande e sem nenhum pêlo. A nudez refletia algo solitário e as coxas grossas e trabalhadas davam um ar quase de uma nudez masculina impossível de apalpar. Agenor apertava-o, sem resistência. O membro do jovem era, claro, grosso e uma cabeça como se fosse um cogumelo bem grosso. De repente empinara-se todo e oferecendo-se.
- Me fode.Me come todo.
Agenor atendeu-o, deslizando a língua em toda sua extensão, chegou naquele anelzinho vermelho, piscava a pedir algo. Não, não era e nem parecia uma fêmea no cio. Era um machãozinho que se oferecia,se era gay ou não,pouco importava e assim foi. Não sem antes de ser chupado. Antonio olhou aquele membro comprido e pouco fino que parecia medir uns dezoito cm... Mas isso não importava. Encapou com a camisinha e untou com gel, sentou-se vagarosamente na pica do outro e excitado e começara a rebolar deliciado.Sentia seu cu arder de prazer e uma vontade insana de dar, de se sentir ultrajado Com os olhos desafiadores rebolavam espalmando as mãos no tórax de Agenor.
- Foi isso que você gosta?... Seu safado. – e repentinamente deu uma tapa no rosto do outro provocando um susto e mais outro tabefão enquanto acelerava o movimento das nádegas para cima e para baixo
Aquilo ardia no rosto, mas aquilo lhe provocou uma ira de penetrá-lo e um movimento mais rápido atirou o rapaz debruço e todo o seu lado animal veio para fora.
- Então é pica que você quer?É? – bufava Agenor. Então toma vadio. Toma pica, - acelerava o movimento de vai e vem. Isso fazia com que a bundinha de Agenor rebolassem, calcando e cobrindo todo o corpo do jovem. Respirações aceleradas, Agenor urrou em uma fincada, como se um fogo lhe queimasse todo. Ambos se perderam de si, o jovem pegava nas pernas do maduro para entrar todo dentro si. Antonio em uma virada possuiu Agenor.
- Agora você vai ser comido.
Enfiou os quatro dedos no cu do homem mais velho. Arrancando protestos.
-Assim sim. Foi assim que te vi. Levando dedadas. Cala boca e tapou com um beijo agressivo. Enfiou de uma tacada só a pica, sentindo que arrebentava as pregas do cu de Agenor que gemia, se dava ao direito de gemer como se fosse um vadiozinho que a tempos ansiava por isto. Ser dominado, ultrajado em sua masculinidade e gozaram ambos um segurando os cabelos do outro como também quisessem arrancar as próprias cabeças.
Depois. Serviram-se da bebida previamente posta. Não perguntaram e nem trocaram impressões. Agenor extasiado murmurou:
- Coisa louca. Lhe odiei ontem e agora...
- Normal.
Espanto de Agenor.
- Como assim?
- Normal. Amanha posso passar por você e fingir que não te conheço. – Puxou um cigarro, acendeu e expeliu a fumaça pela janela.
- Vai-te pra porra – Agenor levantou-se e vestiu-se e saiu.
- Vou te levar, sorriu Antonio.
- Vai pro inferno.
- Também gosto. – Trocou um beijo de querer tirar a língua – Não se preocupe. Não vou atrás de você. Mas se quiser...Sabe onde me achar.
ousado. Desfecho caliente, ações com certo quê de violência como se amor e dor rimassem. ainda uam dificuldade de auto aceitação, mas a natureza grita e pede
voltei para ler o desfecho, que não decepciona! amor com muito tesão e historia, esse deles. quero mais!
"Então é pica que você quer, é?", que frase deliciosa para um passivinho ouvir na cama. O Antônio é confiante mesmo e sabe atiçar a vontade do machão, hein? Gostei do estilo dele
Desde que comecei a ler seus contos me senti atraído por esse título do conto " Belo Antonio". Agora depois de ler me senti atraído pela narrativa também!!! Parabéns querido . Belo Conto. Votado!
Muito boa a continuação. Gostei do conto.
Lefmgal a continuação. Vc tem uma narrativa muito inteligente, envolvente, nada previsível. Isto dá vontade de ler. Manda mais conto.
No embate das reservadas e conflitantes emoções encontram-se poderosos gatilhos de prazer. Fantástica esta saga!
Mto lindo o seu conto. Deixou no ar uma possibilidade de continuação. Ameiiii. Bjs