Um cara difícil - 2

Naquele dia, a conversa parou aí... Inácio não me respondeu e eu fiquei encanado achando que tinha feito besteira, que no dia seguinte ele ia comentar com alguém na empresa e eu estaria ferrado!...

Mas passou e ele não fez nada disso. Só que também evitou pegar carona comigo de novo por um tempo... Fiquei sem saber o que fazer e respeitei a decisão dele. A gente se via na empresa, ele continuava me cumprimentando do mesmo jeito, mas não o via na hora da saída.

Umas semanas depois e acabei vendo ele no caminho e parei, oferecendo carona. Ele olhou sério e acabou aceitando. No carro, durante o trajeto, ficou aquele climão... Eu evitando o assunto e ele calado... Até que, para quebrar o gelo, perguntei:

- E aí, cara? Tá tudo bem com você?
- Sim, Ronald... Tô de boa... (ele sempre usava essa expressão)
- OK... Mas cara... Parece que aquele assunto do outro dia te deixou chateado comigo... Quero que você saiba que eu te respeito e não vou avançar o sinal. Desculpa se eu disse algo que te deixou desconfiado.
- Tudo bem, cara... Não foi nada! Mas eu realmente não tô afim de me envolver com homem, não. Isso é passado pra mim.
- Tudo bem, Inácio. Só não quero estragar nossa amizade. Para mim, se tiver que rolar algo, beleza... Se não, beleza também. Não vou mentir nem negar que sinto tesão em você, mas também não vou fazer nada para te chatear. Vamos esquecer isso, se é melhor pra você. E outra coisa: não falei nada de envolvimento! Sou casado, você tem seus filhos e sua namorada, nem eu quero envolvimento. Se rolasse algo, seria só tesão de machos mesmo, não quero te pedir em namoro, meu!

Ele acabou rindo do que eu falei e relaxou. Tanto, que acabou perguntando mais coisas sobre relação entre homens e eu fui respondendo... Até que falei:
- Para quem não quer, você está muito curioso sobre isso, cara!
- Ah, Ronald!... É que eu fiquei só com uns três caras e naquele esquema de programa... Não sei nada sobre isso, e você é mais experiente. Confio de falar com você sobre isso.
- Melhor que falar é fazer...rs – Tá... Desculpe. Te cantei sem querer (mentira).
Mudamos de assunto naturalmente e deixei rolar. Não ia pressionar o cara né? Aos poucos as caronas ficaram mais frequentes e passei a pegar ele na BR todo dia de manhã também, para vir para a empresa. À tarde, só rolava quando o via no caminho, então não era sempre.

Um dia, quando ele entrou no carro, estava usando uma camiseta que valorizava seus músculos e uma calça jeans justa também, que destacava a mala como nunca! Não deu para evitar o comentário...
- Caralho! Você está gostoso hoje cara! – Eu disse. Ele riu e concordou. Ia encontrar com a namorada no fim do dia e preferiu ir com uma roupa mais sexy mesmo. Só que eu não conseguia tirar o olho da mala do cara, não sou de ferro né?

Ele acabou percebendo e acho que isso o excitou, pois vi o volume aumentar e ele ajeitar... Aquele puto queria alguma coisa, eu sentia isso! Então, num ímpeto, levei a mão e disse:
- Tá precisando de ajuda aí?
Ele riu e disse que não, mas ficou me olhando nos olhos com um sorriso safado... E disse:
- Você é fogo, Ronald... Não perde uma chance né?
- Você é que é fogo! Sabe que eu quero e fica atiçando! – O pau dele estava estourando a calça e ele não tirou minha mão. Fui buscando o zíper e abri. Ele só olhava, com cara de safado. Eu estava dirigindo, então mantinha a atenção na estrada e ia tateando às cegas até conseguir abrir a calça do puto. Ele só ajeitou o corpo para facilitar, mas não ajudou me nenhum momento. Parecia se divertir com meu malabarismo entre o volante do carro e o conteúdo no meio das pernas dele. Acabei conseguindo alcançar o interior da calça e massageei aquela rola grossa e pulsante, quente, sobre a cueca. Continuei dirigindo com uma mão enquanto a outra procurava a barra da cueca dele e peguei seu pau por dentro da cueca, macio e rígido ao mesmo tempo.
- Você está gostando, né seu puto? Tá bom uma punheta na estrada logo cedo?
- E você, gostou? – ele retrucou
- Claro! Que pau gostoso cara!!!! Deixa eu ver?
- Não... Já estamos quase chegando na empresa. Para que eu não posso descer do carro assim...
Parei a contragosto mas ele tinha razão. Se alguém notasse o estado dele, ia pensar maldade e teríamos problemas... Ele se acalmou e tudo correu normal nesse dia. Mas a partir daí, tínhamos outra diversão na carona da manhã. Quase todo dia eu ia do ponto onde o pegava até quase chegar na empresa punhetando o safado no caminho. Aos poucos ele foi relaxando mais e deixava tirar para fora. Para os outros carros não perceberem nada, ele cobria com a blusa ou a mochila, mas eu melava a mão naquela rola com tesão.

Falei que queria mamar ele e ele disse que não... Aquela brincadeira só estava bom já... Ele dizia que curtia aquilo, mas não queria ir além. Eu percebia o tesão dele no carro, que quase gozava na minha mão, mas nem deixava eu ver direito a rola dele. Eu sentia os detalhes dela, a grossura, a forma, as veias, o tamanho, a textura do saco depilado... como um cego. Bati várias pensando em como seria o gosto dela na boca... Chegava na empresa, estacionava e corria ao banheiro para bater uma antes de começar o trabalho... Durante o dia, agíamos com a maior normalidade... Mas eu não estava satisfeito, lógico! Aquele puto me desafiava e eu tinha de conseguir meu objetivo!... Só que neste meio tempo outra coisa veio dificultar meus planos: Ele comprou uma moto e as caronas acabaram...

Ah, a gente continuava também com os papos sobre academia e foi isso que gerou a oportunidade que eu queria. Comprei um suplemento importado e comentei com ele, que demonstrou interesse. Então o convidei para passar na minha sala depois do expediente e eu mostrava o site onde comprei, e talvez até faríamos a compra para ele lá também... Ele topou!!!! Fiquei exultante. Na minha sala, depois que todo mundo fosse embora, eu poderia mamar ele finalmente! Naquela expectativa, o dia se arrastou e quase na hora de bater o sinal mandei uma mensagem para ele.
- E aí, vc vem? Ver o suplemento...
- Vou sim. – Ele respondeu. – Só passar no vestiário, me trocar, e subo aí...

Nem preciso dizer que eu tremia de tesão... Enrolei na sala enquanto todos saiam e aguardei.
Quando ele chegou, mostrei o site e conversamos sobre banalidades, mas fui me aproximando e peguei no seu pau. Diferente do que eu esperava, ele recuou sério e disse:
- Aqui não cara! É arriscado! – nem me deu tempo de argumentar e emendou – Vou embora, estou atrasado! – E saiu feito um raio da minha sala, pegou sua moto e foi embora! Fiquei frustrado mais uma vez e achei que tinha acabado qualquer chance de conseguir algo com ele.
Novamente voltou tudo ao normal, a gente se via na empresa, ele continuava me cumprimentando do mesmo jeito, mas não havia mais caronas e fui me afastando dele... Desencanei e dei graças a Deus por ele ser sério e não comentar nada com ninguém.

Continua...    Eu quero muito saber a opinião de vocês sobre meus contos, então não deixem de comentar, criticar, sugerir o que acharem aqui, ok?