Quando bati na porta, ele demorou para abrir. Estava meio sem graça. Estava sozinho. Estava atarefado. Sabia da minha ida. Havia combinado que passaria lá para pegar o livro sobre a Renascença. Um longo artigo científico me fazia fremir com as dores de um parto vindouro. Aquele achado, descoberto por acaso, numa conversa corriqueira, seria o grande sustentáculo teórico do trabalho. Não era mais que seis da tarde quando fui convidado a entrar em sua casa. Fiquei com medo de estar atrapalhando. Fitei a xícara em cima da mesa de centro. Ele acompanhou o movimento dos meus olhos, tocou a barba e ofereceu: - Quer café? Recusei. Havia tomado café há pouco. Tentei não olhar demais o recinto. Não queria bancar a visita curiosa. - O livro tá lá no quarto. Vamos lá. Ele tá numa caixa. Você mesmo procura. Tô corrigindo umas provas. Aqueles papéis espalhados eram a manifestação visível e concreta de um ano letivo trabalhoso. Me dirigi à cadeira da escrivaninha. Mas ele me deteve: - Sente aqui na cama. Disse isso e puxou a pasta com as pesquisas dos alunos sobre a Idade dos Metais. Ao lado da cama, no criado mudo, uma garrafa de vinho. - Pelo menos o vinho você aceita, né? Sorri. Assenti com a cabeça. Aceitei. Ele saiu rapidamente. Foi à cozinha. Voltou com uma taça, pois a outra já estava sobre o criado-mudo. Encheu quase até a borda. - Vai com calma - eu disse. Ele parou e me entregou. Levantei. Olhei as lombadas dos livros nas estantes. Elogiei o baú entalhado à mão e trancado à chave. Era um objeto que representava bem a sua conexão com o tempo, com o passado, com a História. Voltei ao espaço garimpado por ele em meio aos papéis. Sentei-me lá. - Que volume de trabalho acumulado, hein?! - eu comentei. - Quero mesmo é me entregar a outro volume - disse isso e encaixou ligeiramente a mão até o meu pênis. Meu impulso não foi outro: tirei a taça de sua mão e a coloquei no chão. Joguei-o na cama, em cima das provas, amassando tudo. Ele me devorava com os olhos. Enfiei minha língua por entre os seus dentes. O beijo foi profundo. Suas mãos logo desabotoaram minha camisa, enquanto as minhas percorriam a cinturas, as pernas e o bumbum dele. Nessa altura, nossa respiração já ofegava sobremaneira. Abri o zíper da calça. Fiquei em pé diante dele. Ele continuava sentado na cama. Falei: - Todo seu o volume. Ele abaixou a minha cueca e sugou o meu mastro como se estivesse faminto. Alternava entre chupar freneticamente e lamber toda a extensão: da base à cabeça. Vez por outra, dedicava-se ao frênulo, fazendo movimentos circulares com a língua. Derramou ainda umas doses de vinho sobre o meu pau e sorveu aquele líquido com prazer indescritível. Outro líquido veio em seguida: não era rubro e tão aquoso. Era branco e espesso, mas igualmente saboroso. O professor então se lembrou das aventuras sexuais dos imperadores e soberanos. Sabia o quão benéfico era o sêmen. Engoliu-o todo. Lambuzou-se completamente com o fruto orgasmo do seu macho, que tremelicava e revirava os olhos durante o orgasmo. E esse foi o começo da história que tive com o professor de História.
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Sou professor de História.Mas nunca ataquei meus alunos...kkk.Bem.Gostei bem escrito,a garrafa de vinho deu um toque erótico na cena.Parabéns.Adorei seu conto
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