Conheci Fernando na faculdade de administração. Ele tem a minha altura e é cinco anos mais velho que eu. Já na primeira semana, por sentarmos perto um do outro, nos aproximamos naturalmente. A gente começou a conversar e rolava uma leve atração, que foi crescendo aos poucos.
Nando sempre foi muito malicioso para assuntos sexuais e adorava fazer piadas e comentários sobre o tema. Já eu fazia a linha mais discreto e recatado. O fato é que havia entre nós um desejo subentendido. Mas nunca tinha rolado nada porque ele era casado, e, depois, nos afastamos pelas agruras do dia a dia.
Quando o curso acabou pra mim, eu me mudei de cidade, mas a gente voltou a se encontrar algumas vezes e nos aproximamos mais (ele continuou, pois ainda devia matérias). Conversávamos por horas e horas nas redes sociais e ainda marcávamos umas reuniões com um dos poucos colegas com quem tínhamos contato.
A gente falava sobre tudo, até mesmo sobre nossas aventuras amorosas. Como a minha cidade ficava a poucos quilômetros de distância da dele, não era difícil ir até lá vez por outra.
Uma coisa que notei nesse período é que Nando estava ficando cada vez mais gostoso. Cinturinha fina, cabelos lisos e barba, uma delicinha. A gente até brincava sobre isso, mas nada acontecia. Era só amizade mesmo. Uma amizade com uma certa malícia. Mas tudo muito divertido, pois a gente tinha muito carinho um pelo outro. Quem visse dificilmente acreditaria que nunca tinha rolado nada entre nós.
Quando Nando estava terminando o curso, me pediu ajuda com o TCC, pois eu já tinha mais experiência no assunto. A gente trocava ideias via telefone, mas decidimos marcar um encontro presencial. Internet tem lá suas limitações e ruídos, todo mundo sabe. A comunicação olho no olho é sempre mais eficiente. E o TCC era algo decisivo, precisava ser bem feito. Por isso, eu viajei até o lugar onde ele mora num fim de tarde.
Cheguei lá por volta de umas 18 horas. A gente se encontrou numa praça e, no caminho até a casa dele, começou a chover. E a intensidade das gotas foi aumentando. A sorte é que a casa ficava ali perto. Mas, mesmo assim, nossa roupa ficou encharcada. Entramos sujando a casa. A sorte é que os pais dele não estavam em casa, pois tinham ido passar o fim de semana na casa de uma tia dele que morava num povoado ali perto.
Ele disse pra eu tomar um banho, me secar e me trocar para não pegar um resfriado. Como eu sempre andava com roupas extras na mochila, não hesitei. Fui para o banheiro e me despi. O som do chuveiro se confundia com o barulho da chuva, que, a essa altura, já estava bem forte. Aquele banho quente foi delicioso. Quando já estava de saída, ele veio me oferecer uma toalha. Falei que eu tinha uma toalha e perguntei se eu poderia me trocar no seu quarto e deixar minhas coisas lá.
Sou surpreendido, então, por um quarto muito arrumado, em meia-luz, cheio de incensos e velas artificiais (eu já tinha comentado com ele que adora velas). Olhei ao redor sem conseguir dizer nada, e ele apenas sorriu e disse:
- É tudo pra você. Eu sabia que ficaria sozinho em casa e resolvi preparar algo especial para te receber, independentemente do que aconteça entre nós.
Eu o abracei com muito carinho, ele estava muito perfumado, pois já tinha se trocado enquanto eu estava no banho. Não resisti e o beijei. Nunca imaginei que ele beijasse tão bem. Era quente, vagaroso e molhado na medida certa. Era tão bom que não durou menos que 10 minutos.
Eu já estava muito excitado e mordiscava seu pescoço e sua orelha. Ele, entregue, suspirava e ofegava. Deixei cair a toalha que envolvia minha cintura e fiquei completamente nu. Ele, então, vem e chupa meus mamilos segurando com delicadeza no meu peito.
Em seguida, acaricia todo o meu corpo com as mãos e começa a sugar lentamente o meu pênis. Eu fico maluco de prazer. Ele vai aumentando o ritmo até que para e me puxa pela mão. Damos a volta e vamos para o outro lado da cama. Ele me joga sobre o colchão e, só então percebo o motivo: ele pega uma calda de morango, que está em cima do criado mudo e derrama sobre meu peitoral. Na sequência lambe tudo lentamente. Ele ainda encharca meu pau com aquele líquido adocicado e começa a saborear tudo com muito prazer. Aquele cheiro de morango e o aroma dos incensos criavam um ambiente completamente sedutor e mágico.
Começo, então, a despi-lo. Tiro sua camiseta regata, passo a mão pelas suas tatuagens e pelo seu abdômen peludo, arranco seu short e tiro sua cueca com estampa de diamantes. E, realmente, o que estava guardado dentro dela era muito precioso: um pau levemente moreno e bonito. A cabeça levemente rubra era do mesmo tamanho do corpo do pinto. Comecei a lambê-lo para deixá-lo com vontade. Derramo um pouco da calda naquele pau, chupo-o e depois beijo a boca de Nando.
Depois ele começou a roçar uma glande na outra e fui à loucura com aquilo. Rolou um 69 sensacional e nos chupamos nas diversas posições – tudo sempre com muito carinho. Até que ele pediu pra que eu ficasse de pé, se ajoelhou e começou a me chupar e a me masturbar ao mesmo tempo. Não aguentei por muito tempo e gozei naquele peito peludo. Gozei muito. Tanto que até rimos.
Espalhei o esperma com a minha mão sobre o corpo dele e falei que agora era a vez dele. Fico de joelhos e começo a chupá-lo. Ele então ejacula na minha barba e nos beijamos. O corpo dele se aproxima do meu, e eu lambuzo o rosto dele com o próprio esperma. Vamos para o banho e nos lavamos com muito carinho, um roçando o bumbum do outro, mas, nessa noite, ainda não avançamos o sinal.
Apenas dormimos de conchinha naquele quarto com aquele cheiro maravilhoso. Só na manhã seguinte a gente conversa sobre o trabalho e combinamos uma data para eu voltar. Será daqui a três semanas. O que será que vai rolar dessa vez?
Muito bom seu conto. Você escreve bem. Parabéns ; )