“Teu marido sabe que você tá dando para mim?” perguntou o mecânico que arrumava o nosso carro enquanto comia minha amada em nossa cama.
“Nem ideia!” ela respondeu sorrindo maliciosamente.
Ele apertou de leve o pescoço dela enquanto metia e falou com o rosto quase colado ao dela:
“Vagabunda!”
Ela, sorrindo ainda mais, confirmou:
“Muito. Muito Vagabunda. E da pior espécie, sabe por quê? Porque gosto de dar para homens que conhecem meu marido… tipo você!”
Minha amada não dirigia nem se interessava por carros. embora houvesse prometido que aprenderia a dirigir quando tivéssemos filhos:
“Faço questão de levar e buscar nossas crianças na escola, amor!”
Naquela tarde em que eu a levaria até a casa de uma amiga, ela topou passar comigo no mecânico embora não gostasse do ambiente.
Ele subitamente se encantou pelas coxas grossas e bunda bem desenhada da minha amada, e ela notou os olhares dele.
Tomou um dos cartões que ele tinha na mesa na entrada da oficina e escreveu no verso:
“Gostou de mim?”
Colocou seu telefone embaixo e, na hora de irmos embora, deslizou o cartão para dentro do macacão sujo de óleo daquele homem rústico.
Na mesma noite, ele escreveu e ela respondeu curta e direta:
“Gostei de você. É o tipo de homem que eu gosto: bonito, forte, barba por fazer… quer transar comigo?”
Na tarde seguinte, enquanto eu contava as horas no trabalho para voltar para os braços dela, o homem que consertava meu carro, profissional sério e meu conhecido de anos, gozava dentro da buceta da minha mulher.
Somente três anos depois, no meu primeiro aniversário depois de ser pai, ela me entregou em um envelope uma lista com pouco mais de trinta nomes de homens, com data e local:
“Mecânico, 12 de junto de 2018, na nossa cama, Maridinho no trabalho.”
Eu reconhecia todos os nomes daquela lista, uns mais próximos ou menos, mas conhecia todos.
Levantei o olhar daquele papel que tinha nas mãos e meus olhos olharam para aquela mulher lindo com nosso filho nos braços com a paixão renovada.
“Feliz aniversário, amor da minha vida!”
Disse ela vindo se aninhar no meu peito.
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